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Teoria do Crime

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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Sumário 
 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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AEPCON Concursos Públicos 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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TEORIA DO CRIME 
Quais são os elementos do crime, ou seja, o que o constitui? Qual o conceito de crime? Os 
elementos do crime compõem o conceito de crime. São dois os conceitos de crime: o bipartido e 
o tripartido 
Elementos do Crime 
De acordo com o conceito analítico de crime, existem duas correntes que definem o que é crime. 
O conceito bipartido (fato típico + antijuridicidade) e o conceito tripartido (fato típico + 
antijuridicidade + culpabilidade). Na doutrina nacional e estrangeira, prevalece o conceito 
tripartido, segundo o qual crime é fato típico, antijuridicidade e culpabilidade. No conceito 
bipartido, crime é fato típico e antijurídico, funcionando a culpabilidade como pressuposto de 
aplicação da pena. 
1) O primeiro elemento é o fato típico. Ocorre um fato típico quando: 
a) O agente criminoso desenvolve uma conduta, dolosa ou culposa, pode ser uma ação ou omissão. 
Quando se fala em conduta, ela deve ser dolosa, querer o resultado ou assumir o risco de produzi-
lo, ou culposa, o agente age com negligência, imprudência ou imperícia. 
b) há um resultado lesivo. Esse resultado pode ser naturalístico ou jurídico. 
É naturalístico quando ocorre uma alteração no campo dos fatos. 
Ex.: No crime de homicídio, no momento em que "A" executa a ação de matar, "A" destrói a vida 
de uma pessoa. Nessa situação, ocorreu uma alteração no campo dos acontecimentos, ou seja, um 
resultado naturalístico. 
Ex.: Quando uma mulher toma uma pílula abortiva, ela destrói o amontoado de células que carrega 
no seu ventre. Isso é uma alteração no campo dos fatos. 
Contudo, o resultado também pode ser jurídico. Alguns crimes não trazem resultado naturalístico 
(alteração no campo dos fatos). 
Ex.: Se "B" possui uma arma de fogo em casa, mas não tem permissão para isso, não está 
produzindo uma alteração no campo dos fatos. Entretanto, está produzindo um resultado jurídico, 
esse indivíduo está lesando o valor segurança jurídica. 
Atenção! Todo crime possui resultado! 
c) Há Nexo Causal. É o elemento de ligação entre a conduta e o resultado, a prova de que a conduta 
produziu o resultado. Em algumas situações, existe uma conduta e um resultado, mas a conduta 
não pode ser atribuída ao resultado, pois ela não contribuiu para a ocorrência deste. 
Ex.: "A" mata "C" com tiros. Se "B" emprestou a arma para "A", sabendo das suas intenções, há, 
aí, um nexo de causalidade. Porém, se, uma hora antes do fato morte, "B" chama "A" para a sua 
casa para assistir um programa de televisão, e "B" não sabia que "A" tinha intenções de matar "C", 
a conduta de "B" não possui liame causal com o resultado morte que ocorreu depois, pois nenhuma 
de suas ações influenciou o resultado (morte de "C"). 
d) Existe Tipicidade Formal e Material 
Formal: é a descrição da conduta na norma penal. A conduta encontra-se nos elementos descritivos 
da norma penal. 
Material: É a relevância da conduta que foi praticada, além de estar descrita em uma norma penal, 
deve existir uma mínima relevância. 
Ex.: Furtar uma maçã de um supermercado. Tal fato é típico e está descrito no art. 155 do CP., 
Todavia, a subtração de uma maçã não pode ser considerada uma conduta relevante, por isso, 
nessa conduta, não haverá tipicidade material. 
Ex.: Ação de matar. Está descrita no art. 121 do CP e possui altíssima relevância, ou seja, há 
tipicidade formal e material 
Todos esses elementos citados supra são os elementos do fato típico, o qual é um dos elementos 
do crime. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
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Públicos 
b) O segundo elemento é a antijuridicidade (anti: contra, juridicidade: direito). Aquilo que 
contraria o direito. Também é denominada antijuridicidade. Toda conduta que contraria o Direito, 
um dispositivo jurídico é antijurídico. 
Uma conduta pode ser antijurídica sem ser criminosa. Basta que o ato antijurídico praticado pelo 
agente não esteja descrito na norma penal como crime. 
Ex.: Estacionar em local proibido é uma conduta antijurídica, pois existe uma norma que a define 
como ato ilícito. Entretanto, não é crime, pois não possui o primeiro elemento, não é fato típico.

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