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Desenho tecnico 02

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DET1
Desenho Técnico
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� FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 6ª ed. São Paulo:
Globo, 2005.
� MANFÉ, Giovanni et al. Desenho TécnicoMecânico: curso completo. São Paulo: Hemus, 2004.v.1-3.
� PROVENZA, Francisco. Desenhista de Máquinas. São Paulo: Protec, 1978.
� SILVA, Arlindo et al. Desenho TécnicoModerno. 4.ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
� DORFLES, Gillo. Introdução ao Desenho Industrial. Lisboa: Edições 70, 2002.
� LEAKE J., BORGERSON J. Manual de Desenho Técnico para Engenharia - Desenho Modelagem e
Visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
� LOBACH, Bernard. Design Industrial. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
� MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho Técnico. São Paulo: Hemus, 1982.
� D. Maguire e C. Simmons. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo:
Hemus, 2004.
Bibliografia
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INTRODUÇÃO
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Desenho técnico é a linguagem técnica e gráfica empregada para
expressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância,
montagem, materiais e demais características de peças e produtos.
É a única linguagem gráfica formal para representação de produtos de
Engenharia.
Como linguagem técnica deve obedecer a regras e normas internacionais
e regionais. Para isto utiliza de um conjunto constituído por linhas,
números, símbolos e representações.
O que é Desenho Técnico?
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O Desenho Técnico.
O desenho pode ser entendido como uma ferramenta de criação e um
processo de transferência de informação, através dele registram-se ideias,
propostas de projetos, planos e então se compartilha e transfere-se para
outras pessoas.
No sistema de desenho gráfico informatizado, o CAD (Computer Aided
Design), este desenho pode ser impresso em diversas vistas, em um
ambiente específico, em movimento e também serve de interface para o
CAE e o CAM.
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O DESENHO TÉCNICO pode ser desenvolvido:
MANUALMENTE
Através de equipamentos e 
instrumentos manuais adequados
INFORMATICAMENTE
Através do computador e 
programas específicos 
O Desenho Técnico.
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Tipos de Desenho
1. Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções do
objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas
ortográficas e às perspectivas.
2. Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde a
desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os
desenhos de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas,
organogramas etc.
Tipos de Desenho Técnico.
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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.
Desenho projetivo
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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.
Desenho não-projetivo
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Tipos de Desenho Técnico.
Tipos de Desenho Técnico Projetivo
� Perspectivas – são figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica 
sobre um único plano, com a finalidade de permitir a percepção da 
forma global de um objeto. 
� Vistas ortográficas – são figuras resultantes de projeções cilíndricas 
ortogonais de modo a representar com exatidão a forma do objeto com 
seus detalhes. 
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Apresentações/Tipos de Desenho Técnico.
Perspectiva Vistas ortográficas 
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Exemplo de Desenho Técnico.
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Exemplo de Desenho Técnico.
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Exemplo de Desenho Técnico.
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Exemplo de Desenho Técnico.
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FERRAMENTAS PARA DESENHO TÉCNICO
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Lápis ou lapiseira (grafites 0,3 
mm; 0,5 mm; 0,7 mm – HB)
Apontador
Compasso
Borracha
Plástica
Régua 0 – 30 cm
Ferramentas para Desenho Técnico.
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Esquadro (60º), 
sem escala 
Transferidor (180º)
Ferramentas para Desenho Técnico.
Esquadro 
Geométrico (45º)
Esquadro (45º), 
sem escala
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Régua “T”
Estirador
Estirador com 
Máquina de Desenho
Ferramentas para Desenho Técnico.
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Gabarito de 
Circunferências
Curvas 
Francesas
Ferramentas para Desenho Técnico.
Fita Adesiva
Mata-borrãoMata-gato
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Compassos de 
agregação
Borrachas 
arenosas ou 
nitrílicas
Materiais não permitidos...
Compassos de 
plasticos
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OBRIGATÓRIO
1. Esquadro em acrílico, tipo escaleno (60°– 30°– 90°), tamanho médio, sem escalas;
2. Esquadro em acrílico, tipo isósceles (45°), tamanho médio, sem escalas;
3. Régua em acrílico, escala de 0 – 30 cm, rígida;
4. Compasso técnico pequeno;
5. Lapiseira, grafite 0,5 mm, HB;
6. Lapiseira, grafite 0,3 mm, HB;
7. Lapiseira, grafite 0,7 mm, HB;
8. Borracha plástica branca, para desenho técnico;
9. Bloco de folhas (sulfite ou manteiga) A4, com margem técnicas, e sem carimbo/legenda;
10. Rolo de fita adesiva (durex) acrilica.
Material para Desenho – DET1.
NÃO OBRIGATORIO (A CRITÉRIO DO ALUNO).
1. Escova de limpeza de desenho (bigode);
2. Gabarito de circunferências (bolômetro);
3. Mata-borrão;
4. Transferidor;
5. Prancheta rígida, A4, com fixação lateral;
6. Escalímetro.
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NORMALIZAÇÃO
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Normalização
Normalização pode ser entendido como a atividade que estabelece, em
relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à
utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de
ordem, em um dado contexto. Na prática, a normalização está presente
na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia e na melhoria
da qualidade de vida por meio de normas relativas à saúde, à segurança
e à preservação do meio ambiente.
No Brasil, o sistema de normas adotado, tanto para desenho técnico
quanto aos demais assuntos pertinentes aos mais diversos ramos da
indústria e serviços, é a série de normas NBR, da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
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Normalização
A normalização, de uma forma geral, ajuda a:
� Organização do mercado;
� Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;
� Qualidade de produtos e serviços melhorar;
� Orientar as concorrências públicas;
� Aumentar a produtividade, com consequente redução dos custos de
produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do
país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.
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Objetivos da Normalização
1. Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca
adequada de informações entre clientes e fornecedores, com vista
a assegurar a confiança e um entendimento comum nas relações
comerciais;
2. Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de
procedimentos, de modo a simplificar o relacionamento entre
produtor e consumidor;
3. Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam
aferir a qualidade dos produtos e serviços;
4. Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar
a proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente;
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Objetivos da Normalização
5. Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a
sistematização, racionalização e ordenação dos processos e das
atividades produtivas, com a consequente economia para
fornecedores e clientes;
6. Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos
conflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, de
forma a facilitar o intermédio comercial.
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Principais Normas de Desenho Técnico.
ABNT NBR 10647:1989 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL
(04/1989), cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho
técnico. Tal norma, tem como objetivo a regência dos seguintes critérios e
itens:
� Tipos de desenhoquanto ao seu aspecto geométrico (Desenho Projetivo e
Não-Projetivo);
� Quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo);
� Quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Componente, desenhos
de Conjunto e Detalhe);
� Quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).
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Principais Normas de Desenho Técnico.
ABNT NBR ISO 10209-2 (08/2005) – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DE PRODUTO —
VOCABULÁRIO. Seu objetivo é definir os termos relativos ao método de projeção
empregados em desenho técnico. Revisa e Substitui a parte relativa da NBR 10647
(1989).
ABNT NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO
TÉCNICO (05/1995); Diedros, vistas, representações, corte.
ABNT NBR 14699 – DESENHO TÉCNICO – REPRESENTAÇÃO DE SÍMBOLOS
APLICADOS A TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA - PROPORÇÕES E DIMENSÕES
(05/2001).
ABNT NBR 8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIES EM DESENHO
TÉCNICO (03/1984);
ABNT NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –
LARGURAS DAS LINHAS (03/1984).
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Principais Normas de Desenho Técnico.
ABNT NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES (10/1987).
Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas
aplicadas a todos os desenhos técnicos.
ABNT NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS (12/1999);
ABNT NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO (04/1995);
ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO;
ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA EM DESENHO
TÉCNICO;
ABNT NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM
DESENHO TÉCNICO.
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Principais Normas de Desenho Técnico.
ABNT NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIA (12/1999). Fixa a
forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho:
ABNT NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO (12/1988).
Normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o
espaço para desenho etc.
ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO (11/1987);
ABNT NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES;
ABNT NBR 6409 – TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS – TOLERÂNCIAS DE FORMA,
ORIENTAÇÃO, POSIÇÃO E BATIMENTO – GENERALIDADES, SÍMBOLOS, DEFINIÇÕES
E INDICAÇÕES EM DESENHOS (05/1997).
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Principais Normas de Desenho Técnico.
ABNT NBR 11534 – REPRESENTAÇÃO DE ENGRENAGENS EM DESENHO TÉCNICO
(04/1991);
ABNT NBR 11145 – REPRESENTAÇÃO DE MOLAS EM DESENHO TÉCNICO
(06/1990);
ABNT NBR 13043 – SOLDAGEM, NÚMEROS E NOMES DE PROCESSOS (09/1993);
ABNT NBR 13104 – REPRESENTAÇÃO DE ENTALHADO EM DESENHO TÉCNICO
(03/1994);
ABNT NBR 14700 – DESENHO TÉCNICO - REPRESENTAÇÃO DO LOCAL DE
MEDIÇÃO DE DUREZA (03/2001);
ABNT NBR14611 – REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA EM ESTRUTURAS METÁLICAS
(10/2000)
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TIPOS DE FOLHAS, DOBRAS, MARGEM E 
LEGENDA
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Tipos e Formatos de Folhas
Segundo a norma ABNT NBR 10068 – 10/1987 – FOLHA DE DESENHO -
LEIAUTE E DIMENSÕES, cada tamanho de folha possui determinadas
dimensões para suas margens.
Os formatos da série “A” seguem as seguintes dimensões em milímetros,
conforme tabela abaixo:
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Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujas dimensões
guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um
quadrado e sua diagonal (841√2 =1189), e que corresponde a um
retângulo de área igual a 1 m².
Tipos e Formatos de Folhas
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Padrão SENAI A4 (Retrato)
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Padrão SENAI A4 (Paisagem)
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Padrão SENAI A3 (Paisagem)
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A folha de desenho pode ser dividida em 3 (três) regiões:
1) Legenda/carimbo;
2) Espaço para textos;
3) Espaço para desenho.
As margens são linha horizontais e verticais, quais tem a função de delimitar a área do
desenho, e os elementos (espaços)
Margens
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A dobra de uma folha, de um desenho técnico, é de
fundamental importância. A mesma visa conferir critério ao
aspecto técnico (arquivamento e proteção do desenho), ao
aspecto estético (apresentação e organização dos trabalhos).
Mesmo existindo diversos recursos gráficos informáticos, se
faz em muitos casos, a necessidade de arquivamento de um
ou mais trabalhos no formato físico, isto é, a folha de desenho
impressa.
Dobra
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Segundo a ABNT (NBR13142 – 12/1999 – DOBRAMENTO DE CÓPIA,
após dobrada a folha deve ter as dimensões de uma folha A4, de modo a
comportar-se em uma pasta de desenho padrão.
Dobra de Folhas
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Dobra – A0
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Dobra – A1
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Dobra – A2
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Dobra – A3
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A legenda/carimbo é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para
identificação do desenho. A mesma deve respeitar os requisitos das normas:
ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA EM DESENHO
TÉCNICO; e ABNT NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO - LEIAUTE E
DIMENSÕES).
A legenda/carimbo deve conter:
� Designação e emblema da empresa;
� Nome do responsável técnico pelo conteúdo do desenho (identificação, n° CREA e
assinatura);
� Local e Data;
� Nome ou conteúdo do projeto;
� Conteúdo do desenho;
� Escalas adotadas no desenho;
� Número da prancha (desenho).
Legenda/Carimbo
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Legenda/Carimbo
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A posição dos itens apresentados acima pode ser definida pelo
projetista, porém o número de prancha e o nome da empresa possuem
locais usuais.
� Número de prancha deve ser posicionado no extremo inferior
direito da legenda:
Ex: 2/9 (prancha nº2 de um total de 9).
� Nome da empresa região superior esquerdo.
Legenda/Carimbo
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Legenda/Carimbo
Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP
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Legenda/Carimbo
Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP
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Legenda/Carimbo
Legenda/Carimbo Padrão SENAI-SP
(com lista de materiais)
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A norma ABNT NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA
DESENHO TÉCNICO (12/1988), visa registrar as correções, alterações
e/ou acréscimos feitos no desenho.
A mesma tem como meta a clareza na informação entre as versões:
� Designação da revisão;
� Informação do assunto da revisão;
� Assinatura do responsável pela revisão;
� Data da revisão.
Marcas de Revisão
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As marcas de revisão devem:
� Ser posicionadas sobre a legenda;
� Preenchida de baixo para cima;
� Ser devidamente assinada em cada uma revisão.
Marcas de Revisão
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ESCRITA PARA DESENHO TÉCNICO
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A norma ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA
ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO, visa proporcionar normalização a
escrita técnica, adotadas em desenhos.
Uma escrita técnica de boa qualidade, necessita proporcionar:
� Legibilidade;
� Uniformidade;
� Adequação plena a qualquer método de reprodução.
Escrita Técnica
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Ainda, segundo a norma ABNT NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER
PARA ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO, o estilo das letras e números
adotados em Desenho Técnico é o Gótico Comercial, constituído de
traços simples com espessura uniforme.
Pode-se utilizar tanto letras verticais como também inclinadas:
D E S E N H O T É C N I C O - E M - 3 1 2 
D E S E N H O T É C N I C O - E M - 3 1 2 
d e s e n h o t é c n i c o - e m - 3 1 2 
d e s e n h o t é c n i c o - e m - 3 1 2 
Escrita Técnica
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Escrita Técnica
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Escrita Técnica
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G
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� Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha
para letras maiúsculas e minúsculas.
� Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem
ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto.
� A altura h possui razão 2, correspondente à razão dos formatos de
papel para desenho técnico.
� Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha
para letras maiúsculas e minúsculas.
Recomendações
� Recomenda-se os sentidos, mostrados na figura
ao lado, para traçar com firmeza as letras, sendo
que para os canhotos o sentido pode ser o
inverso.
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TIPOS DE LINHAS
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Tipos de Linhas 
De modo a representar diversas arestas, visíveis ou não, ou
ainda linhas de auxilio a projeção, se faz necessário que os
diversos traços dos desenhos técnicos, sejam distinguidos
dos demais caso necessários, de modo a representar
corretamente cada contorno.
As linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a
lápis (ou lapiseira) ou a nanquim, uniformemente negras,
densas e nítidas.
Todos os requisitos do desenho de engenharia podem ser
obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas.”.
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Tipos de Linhas 
Segundo a norma ABNT NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM
DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS
(03/1984), em desenho técnico a cada linha tem um significado próprio,
utiliza-se de apenas “2” espessuras de linha: larga e estreita, sendo que
a relação entre elas não deve ser inferior a “2”.
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Largura das Linhas 
Corresponde ao escalonamento, conforme os formatos de papel para
desenhos técnicos. Isto permite que na redução e reampliação por
microfilmagem ou outro processo de reprodução, para formato de papel
dentro do escalonamento , se obtenham novamente as larguras de
linhas originais, desde que executadas com canetas técnicas e
instrumentos normalizados”.
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Largura das Linhas 
� A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser
inferior a 2.
� As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo,
dimensão, escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com
o seguinte escalonamento: 0,13, 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00;
1,40 e 2,00 mm.
� Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala,
as larguras das linhas devem ser conservadas.
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Espaçamento das Linhas 
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a
representação de hachuras) não deve ser menor do que 2
(duas) vezes a largura da linha mais larga, entretanto
recomenda-se que esta distância não seja menor do que
0,70 mm.
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Código de Cores para Linhas 
As canetas para desenhos, assim como representação em
sistemas CAD, devem ser identificadas com cores de acordo
com as larguras das linhas, conforme segue abaixo:
a) 0,13 mm - lilás;
b) 0,18 mm - vermelha;
c) 0,25 mm - branca;
d) 0,35 mm - amarela;
e) 0,50 mm - marrom;
f) 0,70 mm - azul;
g) 1,00 mm - laranja;
h) 1,40 mm - verde;
i) 2,00 mm - cinza.
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Tipos de Linhas 
Os lápis médios (B, HB, F, H, 2H, 3H) são os recomendados para uso
em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.
No caso do uso de lapiseiras, a dureza dos inserts (grafites), segue a
mesma regra dos lápis, contudo há inda o recurso extra da espessura
da linha, indo de acordo com cada diâmetro de insert.
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
Exemplo de uso de linhas
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
Exemplo de uso de linhas
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
Exemplo do uso de linhas, para 
representar partes internas, 
invisíveis no plano atual.
Exemplo do uso de hachuras, 
para representar partes internas, 
ora visíveis no plano atual.
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
Exemplo do uso de linhas.
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Tipos de Linhas – NBR8403/1984
Prioridades
Caso ocorra coincidências entre duas ou mais linhas de diferentes tipos,
a seguinte ordem de prioridade deve ser seguida:
1. Contornos visíveis (linhas do tipo A);
2. Contornos não visíveis (linhas do tipo E ou F);
3. Superfícies de corte e seções (linhas tipo H);
4. Linhas de centro (linhas tipo G);
5. Linhas de centro de gravidade (linhas tipo K);
6. Linhas de cota e auxiliar (linhas tipo B);
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Linhas de Centro, Simetria e Invisiveis
1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha tracejada
tenham o mesmo comprimento por toda ela. Um traço de cerca de 3
mm seguido por um espaço de 2 mm produzirão um linha tracejada de
boa proporção.
2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão
cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços.
CORRETO INCORRETO
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3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre as
vistas e também não devem terminar em outra linha do desenho.
4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços longos
Levem-se interceptar e definir o ângulo.
CORRETO INCORRETO
CORRETO INCORRETO
Linhas de Centro, Simetria e Invisíveis
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40
24/05/2015 79
5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um detalhe não-
visível devem tocar uma linha externa sem interrupção, como
mostrado abaixo. As tracejadas também se encontram e se cruzam,
e a junção deve ser arranjada como um “T” ou um “X”.
CORRETO INCORRETO
Linhas de Centro, Simetria e Invisíveis
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Representações Comuns
24/05/2015
41
24/05/2015 81
Representações Comuns
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TÉCNICAS DE DESENHO
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24/05/2015 83
Desenhando
Ao desenhar com a lapiseira ou lápis, é importante que o instrumento seja
gradualmente rotacionado. Isto mantém uma espessura uniforme nos traçados.
� O traçado deve ser feito sempre no sentido de puxar a lapiseira ou o lápis e
não empurrar, desta forma você terá um maior controle no traçado.
� No desenho com instrumentos, mantenha a lapiseira inclinada, ligeiramente
para o lado do instrumento, régua ou esquadro. desta forma evita-se que o
grafite suje o instrumento de apoio e provoque borrões.
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Desenhando a mão livre
Recomendações para o desenho a mão livre:
� Traçar primeiro as linhas finas e leves, depois reforçá-las corrigindo distorções
da primeira.
� O lápis deve ser segurado com desembaraço e não muito próximo a ponta.
� Traçar linhas verticais de baixo para cima.
� As linha horizontais devem ser traçadas da esquerda para direita.
� As linhas inclinadas que se deslocam da vertical para a direita são traçadas de
baixo para cima.
� As linhas inclinadas que se deslocam da vertical para a esquerda são
traçadas de cima para baixo.
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43
24/05/2015 85
Desenhando a mão livre
� Não se preocupe com a ondulação no traço, pois a direção é mais importante
que a regularidade da linha.
� As circunferências são desenhadas marcando-se o raio para cada lado das
linhas de centro, ou para maior precisão, acrescentando duas ou mais
diagonais, passando pelo centro da circunferência e marcando assim pontos
equidistantes do centro igual ao raio figura .
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� Método para desenhar circunferências 
� Método para desenhar arcos 
� Método para desenhar arcosvinculados a pontos de tangência 
Desenhando a mão livre
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O Par de Esquadros
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O Par de Esquadros
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45
24/05/2015 89
O Par de Esquadros
Traçado de linhas paralelas horizontais, com auxílio do par de
esquadros
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O Par de Esquadros
Traçado de linhas paralelas verticais, com auxílio do par de
esquadros
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46
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O Par de Esquadros
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O Par de Esquadros
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47
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Compassos
Compasso é um instrumento usado para o traçado de circunferências ou arcos,
assim como o transporte de medidas.
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Recomendações de Uso de Compassos
Uso de Compassos
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48
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Recomendações de Uso de Compassos
Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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50
24/05/2015 99
Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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Uso de Compassos
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ESCALAS
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Emprego de Escalas
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das
medidas lineares do objeto representado. Em desenho técnico, a escala
indica a relação do tamanho do desenho da peça com o tamanho real da
peça.
A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real.
Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real, ora são
mantidas, ora aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.
As dimensões angulares do dimensões angulares objeto permanecem
inalteradas, já que a geometria nunca é afetada pela regra escalar. Nas
representações em escala, seguindo o mesmo rigor geométrico, as
formas dos objetos reais são mantidas.
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Emprego de Escalas
A norma ABNT NBR 8196 DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE
ESCALAS, determina e rege o uso correto de escalas em desenhos
técnicos.
Segundo a norma ABNT NBR 8196, a designação completa de uma
escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da
relação:
a) ESCALA 1:1, para escala natural;
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1) 1
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Emprego de Escalas
Ainda segundo a norma ABNT NBR 8196 DESENHO TÉCNICO –
Emprego de Escalas em Desenhos Técnicos:
� O valor de “X” deve ser conforme 5.1.
� A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.”
� A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.
� Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de
desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à
identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve
constar a escala geral.
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Escala
� Relação entre a distância gráfica (D) e a distância natural
(N).
� Aplicada quando se tem peça muito grandes ou muito
pequenas.
Ex:
� Esboçar um terreno de 12 x 30 metros (N) numa folha A4, pode-se usar
um retângulo de 12 x 30 cm (D);
� No exemplo, 1 cm do papel vale 1 m na realidade, portanto a escala é
de 1:100.
Emprego de Escalas
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Emprego de Escalas
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Emprego de Escalas
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Emprego de Escalas
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� Distância gráfica (D) – Distância no desenho;
� Distância natural (N) – Distância real.
Apresentação de Escala
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� Fator de escala 
� Razão entre a distância gráfica (D) e a distância natural (N).
� Escalas recomendadas NBR 8196:1983.
� Preferencialmente 1:1.
Fator de Escalar e Escalas Recomendadas
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Fator de Escalar e Escalas Recomendadas
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� No desenho deve-se cotar o valor real do objeto e não o valor do
desenho, portanto a cota fica fora de escala.
� Dimensões angulares (ângulos), permanecem inalteradas.
� A escala deve ser indicada na legenda mesmo quando for 1:1, em
desenho com mais de uma escala deve-se apresentar a escala do
desenho base.
� Quando esboço, ou qualquer desenho que não se pretende
representar com fidelidade, pode ser usado a condição - ESC: N/A.
Cotas x Escala 
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� Escala de Redução
� Objeto é maior que o desenho
� O numeral à esquerda dos dois pontos é sempre 1;
� O numeral da direita é sempre maior que 1
Exemplos de Aplicação de Escalas
24/05/2015 118
� Escala de Ampliação
� Objeto menor que o desenho
� O numeral da esquerda é sempre maior que 1. 
� O numeral da direita é sempre 1.
Exemplos de Aplicação de Escalas
24/05/2015
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São escalas não recomendadas, porém muitas vezes podem ser
utilizadas em sistemas CAD.
� Ex. 1:0,5.
� ESC 1:0,1 é igual a ????
1:2
1
2
5,0
15,0:1 →=→
Escalas Decimais
24/05/2015 120
Escala gráfica é uma linha dividida, ou uma régua graduada que serve para
determinar sem cálculos, imediatamente e indiretamente, a distância natural,
conhecendo a distância gráfica e vice-versa.
Assim se um desenho está na escala 1 : 50, podemos ler diretamente todas as
suas medidas sem cálculos, apenas medindo o desenho com uma escala
gráfica.
Existem escalas gráficas de plástico (escalímetro), que possuem em uma só
peça, seis escalas diferentes graças a sua forma triangular.
Exemplo: 1:20; 1:25; 1;50; 1;75; 1:100 e 1;125. Podemos descobrir a escala de
um desenho, medindo uma distância gráfica e comparando com o valor escrito
na cota.
Escalas Decimais
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Escalímetro
Escalas Decimais
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PERSPECTIVA
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24/05/2015 123
Desenho em perspectiva é um tipo de desenho projetivo que mostram em um
plano objeto que ocupam lugar no espaço, ou seja, possuem 3 (três)
dimensões (largura, altura e profundidade).
Sabemos que um plano possui 2 (duas) dimensões: largura e altura. Para que
possamos representar a terceira dimensão, passamos para o plano de
maneira aproximada a percepção visual, ou seja, desenhamos os objetos
como visualizamos de uma posição que permita enxergar as três dimensões.
Baseando-se no fenômeno ótico a perspectiva de um objeto é a interseção dos
raios visuais com a superfície, denominado quadro, onde se pretende
desenhar a imagem. Assim os princípios da visão aplicam-se exatamente à
operação geométrica de projeção, cujo centro é o olho do observador; os raios
projetantes correspondem aos raios visuais e a projeção no quadro entre
observador e objeto é a perspectiva do objeto.
Perspectiva
24/05/2015 124
O esboço em perspectiva deve fazer parte também da habilidade do
técnico, pois será útil quando estiver criando soluções para instalações
ou mentalizando as primeiras ideias de um projeto. Além disto será
muito mais fácil explicar para alguém, cliente por exemplo, uma idéia
proposta quando este alguém não dominar a linguagem de projeção
ortogonal (vistas).
Perspectiva
Representação gráfica de objetos reais:
� Tenta reproduzir sensação de profundidade e relevo.
� Todas as 3 dimensões (comprimento, largura e profundidade)
estão no mesmo plano.
� Permite a compreensão volumétrica da peça.
� Existem inúmeras formas de fazer.
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Perspectiva
24/05/2015 126
Leis da Perspectiva
1. Linhas que representam linhas que
“entram” para o fundo tendem a
ficar na diagonal.
2. Linhas que estão no plano da folha
mantém a sua perpendicularidade.
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Existem inúmeras formas de desenhar em perspectiva:
� Visando padronizarforam criados alguns tipos;
� Mais comuns: Cônico, Cavaleira e Isométrica
Tipos de Perspectivas
24/05/2015 128
I. Perspectiva Cônica – Aplicada em projetos
arquitetônicos e de interiores;
II. Perspectiva Obliqua – Aplicada em projetos
mecânicos, e apresentação de produto;
III. Perspectiva Cavaleira – Aplicada em projetos de
caldeirados e apresentação de produto;
IV. Perspectiva Isométrica – menor distorção e por isso
mais utilizada em quase todos projetos.
Tipos de Perspectivas
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Trabalha com o conceito de pontos de fuga.
� Pontos em que o observador se posiciona.
Perspectiva Cônica
24/05/2015 130
Perspectiva Cônica
A perspectiva cônica, também chamada de perspectiva realística, é
a técnica que representa o objeto de maneira mais real. Uma
perspectiva desta bem feita se assemelha a uma foto.
Este tipo de perspectiva é mais usado pelos Arquitetos e decoradores,
existindo uma metodologia para construção, pontos de fuga, etc.
Por observação ela pode ser construída de maneira fácil. As
proporções do objeto: largura, altura e profundidade são obtidas
utilizando-se o método da pinça e o quadro transparente, muito
semelhante ao modo que o pintor/desenhista artístico nota o
dimensional de objetos, pessoas e paisagens.
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Perspectiva Cônica
Perspectiva com 1 ponto de fuga
Perspectiva com 2 pontos de fuga
Perspectiva com 3 pontos de fuga
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Perspectiva Oblíqua
� Utiliza-se mais a perspectiva oblíqua de 45º.
� Face com maior quantidade de detalhes fica paralelo ao
plano de trabalho (90º).
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Perspectiva Oblíqua
A perspectiva obliqua, também chamada de perspectiva
cilíndrica ou paralela. O observador está relegado ao infinito e
os raios visuais, consequentemente, são paralelos.
Na prática sabemos que o observador sempre estará a uma
distância finita do objeto e os raios visuais serão sempre
cônicos. Na área da mecânica como os desenhos são de objetos
pequenos a conexidade dos raios é menor. O que fica
perfeitamente aceitável o uso da perspectiva paralela.
Estudaremos os tipos de perspectivas cilíndricas ou paralelas:
cavaleiras e isométricas, pois são estas as perspectivas que o
técnico usará no dia a dias.
24/05/2015 134
� Cavaleira 45º - Tem um ângulo de vista alto, assim o
plano horizontal recebe maior destaque.
� Cavaleira 30º e 60º - Ângulo de vista alto e com um
plano com mais ênfase que o outro
Perspectiva Cavaleira
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24/05/2015 135
Na perspectiva cavaleira, os objetos são representados como seriam
vistos por um observador situado a uma distância infinita e de tal forma
que os raios visuais sejam paralelos entre si e oblíquas em relação ao
plano.
A face frontal do objeto fica paralela ao quadro o que garante a projeção
em tamanho real e sem deformação da face. Já as profundidades do
objeto sofrem certa deformação de acordo com a inclinação utilizada na
projeção.
Este tipo de perspectiva é recomendado para objetos cuja forma
geométrica em uma das faces seja mais complexa
Perspectiva Cavaleira
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Perspectiva Cavaleira
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Perspectiva Cavaleira
� Desenha-se uma das faces no mesmo plano de trabalho.
� Demais planos são oblíquos ao plano da folha em 30º, 45º ou
60º
� É necessário minimizar a distorção que a representação gera no
desenho, para isso é necessário reduzir a dimensão segundo a
tabela.
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Perspectiva Cavaleira
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Perspectiva isométrica é o processo de representação
tridimensional:
� Utiliza 3 eixos dispostos em ângulos de 120° entre
cada eixo.
� Não deforma a medida da peça, ou seja, a medida
real é aplicada em todos os eixos.
Perspectiva Isométrica
24/05/2015 140
As arestas OX, OY, OZ são chamadas Eixos Isométrico
fazendo entre si ângulos iguais de 120°. Qualquer linha
paralela aos três eixos isométricos é denominada linha
isométrica.
As projeções das três dimensões fundamentais do cubo,
sofrem a mesma redução e terão a mesma medida (81,6%
do valor real) , porque se trata de projeções ortogonais de
segmentos iguais e igualmente inclinados em relação ao
plano de projeção.
Perspectiva Isométrica
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24/05/2015 141
Como os coeficientes de redução são iguais para os 3 (três) eixos
isométricos, pode-se tomar como medidas das arestas do cubo sobre
estes eixos, a verdadeira grandeza das mesmas e o efeito serão
idênticos, ficando, apenas, com suas dimensões ampliadas de 1 para
1,23.
A representação assim obtida é denominada Perspectiva Isométrica
Simplificada ou Desenho Isométrico.
A aplicação correspondente pode ser perfeitamente tolerada, em face
das vantagens de se trabalhar diretamente com as dimensões do
objeto.
Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
Exemplo de Perspectiva Isométrica
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Exemplo de Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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Construção dos 3 eixos
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24/05/2015 145
1. Traçar os eixos isométricos (x, y, z), com auxilio do esquadro de
30º (escaleno);
2. Usando uma régua traçar a dimensão geral da peça (Começar a
montar o caixote);
3. Traçar as retas paralelas de forma a fechar o volume (fechar o
caixote);
4. Marcar as dimensões a serem recortadas ou somadas ao volume
total;
5. Traçar as paralelas;
6. Reforçar as linhas de contorno.
Processo de Construção da Perspectiva Isométrica
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Processo de Construção da Perspectiva Isométrica
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Processo de Construção da Perspectiva Isométrica
24/05/2015 148
Construção do Círculo Isométrico
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Construção do Círculo Isométrico
24/05/2015 150
Construção do Círculo Isométrico
24/05/2015
76
24/05/2015 151
Sombreamento de Perspectiva
Num desenho, normalmente as cores claras nos sugerem relevo ou realce,
enquanto as escuras dão idéia de profundidade.
A utilização de sombras em desenho técnico tem como objetivos principais:
� Auxiliar na descrição da forma do objeto;
� Separar faces;
� Identificar faces paralelas;
� Indicar curvatura de superfícies;
� Evidenciar o efeito tridimensional.
Assim sendo, pelos objetivos acima, podemos constatar que sua principal
aplicação é no desenho de perspectivas.
24/05/2015 152
Sombreamento de Perspectiva
Como veremos a seguir, existem 2 (dois) tipos de sombreado: por linhas
paralelas e por pigmentação. Em ambos os casos, a face superior da peça é
sempre considerada como plenamente iluminada. A face frontal com um
sombreado intermediário e lateral visível com um sombreado mais intenso.
Quando a perspectiva mostrar a face inferior do objeto, esta será mais
sombreada do que a lateral visível.
� Sombreado por linhas paralelas
Consiste em traçar linhas paralelas finas em cada uma das faces do objeto,
espaçando-as mais ou menos, de acordo com a luminosidade da face.
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Sombreamento de Perspectiva
� Peças com faces planas ao lado.
� Peças com faces curvas abaixo.
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Sombreamento de Perspectiva
� Sombreado por pigmentação
Neste tipo valem as mesmas recomendações do item anterior, apenas
substituímos os traços por pigmentação. Peças com faces planas ao lado.
24/05/2015
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PROJEÇÕES ORTOGONAIS 
(Representação em vistas).
24/05/2015 156
As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica
apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em
verdadeira grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções
do comprimento, da largura e da altura do objeto.
Além disso, a representação em perspectiva isométricanem sempre
mostra claramente os detalhes internos da peça.
Na indústria, em geral, o profissional que vai produzir uma peça não
recebe o desenho em perspectiva, mas sim sua representação em
projeção ortográfica. A projeção ortográfica é uma forma de
representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas,
de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrar
sua verdadeira grandeza.
Projeções Ortogonais
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79
24/05/2015 157
Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto ou figura
é feita por sua projeção sobre um plano.
� Os raios projetantes tangenciam o retângulo e atingem o plano de
projeção formando a projeção resultante.
� Os raios projetantes, são paralelos e perpendiculares [Projeção
Ortogonal, do grego (ortho = reto) + (gonal = ângulo];
� A projeção resultante representa a forma e a verdadeira grandeza
do retângulo projetado.
Projeções Ortogonais
24/05/2015 158
Das projeções ortogonais surgem as seguintes conclusões:
� Toda superfície paralela a um plano de projeção se projeta neste plano exatamente na
sua forma e em sua verdadeira grandeza, conforme mostra a Figura 1.
1 2 3
� A Figura 2 mostra que quando a superfície é perpendicular ao plano de projeção, a
projeção resultante é uma linha.
� As arestas resultantes das interseções de superfícies são representadas por linhas,
conforme mostra a Figura 3.
Projeções Ortogonais
24/05/2015
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24/05/2015 159
Cilindro
Paralelepípedo
Prisma de base triangular
Como os sólidos são constituídos de várias superfícies, as projeções
ortogonais são utilizadas para representar as formas tridimensionais
através de figuras planas.
Projeções Ortogonais
24/05/2015 160
Projeções Ortogonais
24/05/2015
81
24/05/2015 161
Projeções Ortogonais
Dada a peça em perspectiva...
24/05/2015 162
Projeções Ortogonais
A mesma envolta numa caixa (esquematicamente)...
24/05/2015
82
24/05/2015 163
Projeções Ortogonais
...a caixa planificada.
24/05/2015 164
Representação dos Diedros
Método europeu
Método americano
24/05/2015
83
24/05/2015 165
Método Europeu
1º diedro
Representação do 1° Diedro
O Método Europeu (1 Diedro) é o 
método adotado pela norma ABNT NBR 
10067:1995 – Princípios Gerais de 
Representação em Desenho Técnico
24/05/2015 166
Representação do 1°Diedro
O símbolo ao lado indica que o desenho técnico está
representado no 1º diedro. Este símbolo aparece no canto
inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos,
dentro da legenda.
24/05/2015
84
24/05/2015 167
Método Americano
3º Diedro
Representação do 3° Diedro
24/05/2015 168
Representação do 3°Diedro
O símbolo ao lado indica que o desenho técnico está
representado no 1º diedro. Este símbolo aparece no canto
inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos,
dentro da legenda.
24/05/2015
85
24/05/2015 169
Representação em 6 Planos no 1°Diedro
24/05/2015 170
Representação em 6 Planos no 1°Diedro
24/05/2015
86
24/05/2015 171
1º Diedro 3º Diedro
Representação em 6 Planos (Comparativo)
24/05/2015 172
Os desenhos resultantes das projeções nos planos vertical e horizontal
resultam na representação do objeto visto por lados diferentes e as
projeções resultantes, desenhadas em um único plano.
1
Vistas das Projeções
24/05/2015
87
24/05/2015 173
Vistas das Projeções
3 Vistas
Supressão da vista Lateral
Esquerda, por motivo de
excesso de informações
omitidas por esta.
24/05/2015 174
Vistas das Projeções
3 Vistas
Supressão da vista Lateral
Esquerda, por motivo de
excesso de informações
omitidas por esta.
24/05/2015
88
24/05/2015 175
Os desenhos mostrados na Figura 1, anteriormente, também
correspondem às projeções do prisma triangular desenhado na Figura 2
2
Duas vistas, apesar de
representarem as três
dimensões, podem não ser
suficientes para representar a
forma do objeto desenhado.
Vistas das Projeções
24/05/2015 176
Vistas das Projeções
2 Vistas
Para peças de geometria simples,
como por exemplo cilindros, primas
e cubos, não se faz necessário a
utilização de uma 3ª vista.
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Rebatimento direto da peça no mesmo plano
Mais uma vez se conclui que 2
(duas) vistas, apesar de
representarem as 3 (três) dimensões
do objeto, não garantem a
representação da forma da peça.
Vistas das Projeções
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Vistas das Projeções
4 Vistas
24/05/2015
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24/05/2015 179
Exemplos de Projeção em 3 Vistas
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Exemplos de Projeção em 2 Vistas
24/05/2015
91
24/05/2015 181
Exemplos de Projeção em 3 Vistas
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COTAGEM
24/05/2015
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24/05/2015 183
Para execução de uma peça, torna-se necessário que se coloque no desenho,
além das projeções que nos dão idéia da forma da peça, também as suas
medidas e outras informações complementares. A isto chamamos
Dimensionamento ou Cotagem. A cotagem de peças e conjuntos é regida
pela norma ABNT NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO.
A cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o tamanho e
localizar exatamente os detalhes da peça. Por exemplo, para execução da
peça ao lado necessitamos saber as suas dimensões e a exata localização do
furo.
Na área industrial, no geral (salvo casos específicos), as cotas são indicadas
em milímetros, não necessitando indicar as unidades. Em outros casos, como
polegadas, ou outras unidades, as mesmas devem ser indicadas.
Cotas
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Exemplos de Cotagem de Peças
24/05/2015
93
24/05/2015 185
� Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara
e completamente, deve ser representada diretamente no desenho.
� A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais
claramente o elemento.
� Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo,
milímetro) para todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for
necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade
predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda.
Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação
do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o
símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor.
Considerações sobre Cotas
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� Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado.
Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por
mais de uma cota. Exceções podem ser feitas:
a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da
produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e
acabamento);
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
� Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção,
exceto quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento
ou intercambiabilidade.
� A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho.
Considerações sobre Cotas
24/05/2015
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24/05/2015 187
Elementos de Cota
24/05/2015 188
Como vemos nas figura anteriores, as Linhas de Cota são de
espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.
As linhas de extensão são de espessura fina, traço contínuo, não
devem tocar o contorno do desenho da peça e prolongam-se um
pouco além da última linha de cota que abrangem.
� O número que exprime o valor numérico da cota pode ser
escrito:
� Acima da linha de cota, equidistante dos extremos;
� Em intervalo aberto pela interrupção da linha de cota.
Elementos de Cota
24/05/2015
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24/05/2015 189
1. Linha auxiliar de chamada.
2. Linha de cota.
� As setas presentes nas linhas de cota servem para mostrar o 
limite da cota apresentada.3. As cotas devem apresentar a medida real do objeto e não do
desenho.
4. Ambas as linhas: a de cota e a auxiliar de chamada devem ser
feitas com traço contínuo fino.
Elementos de Cota
24/05/2015 190
Elementos de Cota
24/05/2015
96
24/05/2015 191
Tipos de Cotas
Existe basicamente 3 (três) tipos de cotagem de superfícies.
São elas:
I. Cotagem em Sequência.
II. Cotagem em Paralelo.
III. Cotagem de Referência.
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Tipos de Cotas
I. Cotagem em Sequência
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24/05/2015 193
Tipos de Cotas
II. Cotagem em Paralelo
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Tipos de Cotas
III. Cotagem de Referência
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Cotas
Os tipos de setas são:
E a cota deve ser escrita na parte superior, 
centralizada da linha de cota.
� Em linhas de cotas verticais a cota deve ficar a
esquerda da linha de cota.
24/05/2015 196
� Cotagem de ângulos pode ser feita como ilustra a figura
Cotagem de Ângulos
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24/05/2015 197
Cotagem de Furos
24/05/2015 198
Cotagem de Furos
24/05/2015
100
24/05/2015 199
Cotagem de Furos
24/05/2015 200
Cotas de Arranjos de Furos
� É permitido e, as vezes,
desejável se fazer algumas
simplificações de cotagem.
24/05/2015
101
24/05/2015 201
Cotas de Arranjos de Furos
24/05/2015 202
� Cotagem de chanfros
Cotas Especiais
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24/05/2015 203
Cotas Especiais
� Cotagem de espaços reduzidos (rasgos e canais)
24/05/2015 204
� Curvas irregulares
Cotas Especiais
� Raio fora do limite do 
desenho
24/05/2015
103
24/05/2015 205
� Arcos longos
Cotas Especiais
24/05/2015 206
� Chanfros e escareados
Cotas Especiais
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104
24/05/2015 207
� Deve-se priorizar as cotas que apresentam maior
clareza.
Regras de Cotagem
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� As cotas devem ser colocadas na vista que melhor represente o
elemento cotado, dentro ou fora (preferencialmente) dos elementos.
� Deve-se cotar somente o necessário para a descrição completa do
objeto.
� Evitar a repetência de cotas.
� Quando possível, alinhe as linhas de cotas.
� Cotas maiores ficam por fora das menores para evitar cruzamentos das
linhas de extensão.
� Cota-se o diâmetro nas circunferências e o raio nos arcos.
Regras de Cotagem
24/05/2015
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24/05/2015 209
� A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o
seja.
� O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados,
porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no
ponto de cruzamento.
� A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas
como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar. A
linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar
como linha de centro até a linha de contorno do objeto
Regras de Cotagem
24/05/2015 210
Regras de Cotagem
� As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da
esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente à
dimensão cotada.
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24/05/2015 211
� A distância entre o elemento e a linha de cota é constante e no
mínimo de 7mm, e no máximo 11 mm. Como também entre linhas
de cotas paralelas.
� Evita-se cotar arestas tracejadas, preferindo sempre as partes
visíveis, continuas, de vistas.
� Evite cotar em áreas hachuradas. Caso aconteça, deve-se parar a
hachura no momento da cota (interrupção de área hachuradas).
Regras de Cotagem
24/05/2015 212
Regras de Cotagem
� Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente
representar a forma do elemento cotado. Deve-se evitar a repetição
de cotas..
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� O símbolo de diâmetro pode ser omitido quando a vista
indicar a circunferência.
� Seções quadradas podem usar o símbolo de um
quadrado antes da cota.
� Costuma-se desenhar um X nas faces retas de um
cilindro.
Uso de Símbolos
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Símbolos em Cotas
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SÍMBOLOS E CONVENÇÕES DE 
SUPERFICIE
24/05/2015 216
O desenho técnico além de mostrar as formas e as dimensões das
peças, conjuntos e subconjuntos. precisa conter outras informações para
representá-lo fielmente. Uma destas informações é a indicação dos
estados das superfícies das peças.
O leitor do desenho deve ter a nítida percepção do formato final da peça,
não apenas no que tange a sua forma, aspecto e geometria, mas
necessita conhecer seu estado e acabamento, de forma a representar
por completo suas características.
Há basicamente 5 (cinco) estados de superfície, encontrado em peças
mecânicas, e quais devem ser mencionados nos desenhos técnicos.
Convenções de Estado de Superfícies
24/05/2015
109
24/05/2015 217
1. Superfície em bruto: é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
2. Superfície desbastada: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.
3. Superfície alisada: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
4. Superfície polida: é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de rugosímetros.
5. Superfície lapidada: é aquela em que os sulcos de ferramentas de remoção por
usinagem não existem, devido o tratamento desta superfície ser feito por meio de
discos de lapidação especiais, A rugosidade é detectada somente por meio de
rugosimetros especiais e MEV.
Convenções de Estado de Superfícies
24/05/2015 218
Convenções de Estado de Superfícies
No Brasil, até 1984, a norma ABNT NBR6402 indicava o estado de
superfície de peças em desenho técnico, por meio de uma simbologia
que transmitia apenas informações qualitativas.
Esta simbologia, que hoje se encontra ultrapassada, foi substituída
pelas novas indicações da norma ISO 1302. Estas simbologias não
devem ser utilizadas em desenhos técnicos mecânicos. Entretanto, é
importante que você a conheça, pois pode vir a encontra-la em
desenhos mais antigos, e ainda oriundos de países que não adotam as
normas da série ISO.
Até então o estado da superfície de uma peça era definido e 
controlado apenas pelo aspecto e aparência, tomando como base 
modelos previamente definidos (empiricamente).
24/05/2015
110
24/05/2015 219
Convenções de Estado de Superfícies
Tabela de estado de superfície, 
regido pela norma ABNT NBR6402
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Convenções de Estado de Superfícies
Exemplo:
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Convenções de Estado de Superfícies
Exemplo:
24/05/2015 222
Convenções de Estado de Superfícies
Atualmente no Brasil, a avaliação da rugosidade é regida
pelas normas ABNT NBR6405/88 e NBR8404/84. Estas
normas são baseadas norma ISO 1302, que tratam a
rugosidade de forma quantitativa, permitindo que ela seja
medida.
O estado da superfície deixa de ser uma razão de 
aspecto e aparência, e passa a ser medida e 
controlada, como qualquer outro parâmetro 
dimensional.
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24/05/2015 223
Rugosidade
A norma ABNT atual, adota o sistema de linha média para avaliação da
rugosidade.
Perfil de uma superfície - Representação da linha média 
24/05/2015 224
Rugosidade
A1 e A2 representam as saliências da superfície real. A3 e A4
representam os sulcos ou reentrâncias da superfície real.
Não é possível a determinação dos erros de todos os pontos de uma
superfície. Então, a rugosidade é avaliada em relação a uma linha (p),
de comprimento (c), que representa uma amostra do perfil real da
superfície examinada.
A linha média acompanha a direção geral do perfil, determinando áreas
superiores e áreas inferiores, de tal forma que a soma das áreassuperiores (A1 e A2, no exemplo) seja igual à soma das áreas
inferiores (A3 e A4, no mesmo exemplo), no comprimento da amostra.
A medida da rugosidade é o desvio médio aritmético (Ra) calculado em
relação à linha média.
24/05/2015
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24/05/2015 225
Rugosidade
A norma ABNT NBR 8404/84 define 12 classes de rugosidade, que
correspondem a determinados desvios médios aritméticos (Ra),
expressos em mícrons (µm).
Veja, na tabela reproduzida a seguir, as 12 classes de rugosidade e os
desvios correspondentes.
Representação gráfica da rugosidade média 
24/05/2015 226
Rugosidade
Como exemplos:
• Um desvio de 3,2 µm corresponde a uma classe de rugosidade N 8;
• Uma classe de rugosidade N 6 corresponde um valor de rugosidade Ra = 0,8 µm.
24/05/2015
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24/05/2015 227
Tabela de Correlação de Rugosidade -
Ra (ABNT NBR 8404/84) X Indicação de 
Estado (ABNT NBR6402)
Rugosidade
24/05/2015 228
Indicação de Rugosidade nos Desenhos
O símbolo básico para a indicação da
rugosidade de superfícies é constituído
por duas linhas de comprimento desigual,
que formam ângulos de 60º entre si e em
relação à linha que representa a superfície
considerada.
Este símbolo, isoladamente, não tem qualquer
valor. Quando, no processo de fabricação, é
exigida remoção de material, para obter o estado
de superfície previsto, o símbolo básico é
representado com um traço adicional.
24/05/2015
115
24/05/2015 229
A remoção de material sempre ocorre em processos de
fabricação que envolvem corte, como por exemplo: o
torneamento, a fresagem, a perfuração entre outros.
Quando a remoção de material não é permitida, o símbolo
básico é representado com um círculo, como ao lado:
O símbolo básico com um círculo pode ser utilizado,
também, para indicar que o estado de superfície deve
permanecer inalterado mesmo que a superfície .
venha a sofrer novas operações.
Quando for necessário fornecer indicações
complementares, prolonga-se o traço maior do
símbolo básico com um traço horizontal e sobre este
traço escreve se a informação desejada.
No exemplo ao lado, trata-se de uma remoção de
material por fresagem.
Indicação de Rugosidade nos Desenhos
24/05/2015 230
Indicação de Rugosidade nos Desenhos
24/05/2015
116
24/05/2015 231
Indicação do Valor da Rugosidade
O valor da rugosidade vem indicado sobre o símbolo básico, com ou sem sinais
adicionais.
As duas formas de indicar a rugosidade são corretas. Quando for necessário
estabelecer os limites máximo e mínimo das classes de rugas idade, estes
valores devem ser indicados um sobre o outro. O limite máximo deve vir
escrito em cima, e o mínimo embaixo.
24/05/2015 232
Indicação do Valor da Rugosidade
Nesse exemplo, a superfície considerada deve ter uma
rugosidade Ra compreendida entre um valor máximo N9 e
um valor mínimo N7 que é o mesmo que entre 6,3 µm e 1,6
µm.
Para saber a equivalência das classes de rugosidade em
mícron (µm), basta consultar a tabela de correlação de
rugosidade.
24/05/2015
117
24/05/2015 233
Indicação do Valor da Rugosidade
� “2” é o número da peça.
� o acabamento geral não deve ser indicado
nas superfícies. O símbolo significa que a peça
deve manter-se sem a retirada de material.
� dentro dos parênteses devem ser
indicados nas respectivas superfícies.
� “N6” corresponde a um desvio aritmético
máximo de 0,8 μm (0,0008 mm)
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Indicação do Valor da Rugosidade
Exemplo:
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118
24/05/2015 235
Indicação do Sentido das Estrias da Rugosidade
24/05/2015 236
Símbolos com Indicações Complementares
24/05/2015
119
24/05/2015 237
Qualidade da 
Superfície de 
Acabamento
24/05/2015 238
CORTES
24/05/2015
120
24/05/2015 239
A execução do CORTE nos desenhos técnicos, tem basicamente 2 (dois)
objetivos principais:
1. Nos desenhos de conjunto – o objetivo é a visualização das peças no
interior da máquina. Uma máquina, representadas apenas por suas vistas
ortogonais e auxiliares, dependendo de sua complexidade se tornaria em
alguns casos de difícil interpretação.
2. Nos desenho de detalhes – o objetivo é visualizar detalhes no interior das
peças, de forma a permitir sua cotagem, uma vez que não é permitido cotar
arestas ocultas no desenho técnico mecânico.
Cortes
24/05/2015 240
Se fossemos representar o registro de gaveta
ao lado, em vista frontal, com os recursos
conhecidos até agora (uso de: a) linha
contínua larga para arestas e contornos
visíveis, b) linha ponto e traço para linhas de
centro e c) linha tracejada estreita para
arestas e contornos não visíveis), a
interpretação ficaria bastante prejudicada, de
difícil interpretação e entendimento.
Cortes
24/05/2015
121
24/05/2015 241
Cortes
Representação
em Vista
Representação
em Corte
24/05/2015 242
A representação em corte de um
desenho (conjunto ou detalhamento),
traz ao leitor-visualizador uma dimensão
de profundidade e de visualização mais
completa, inclusive com a possibilidade
de verificação de itens internos e
detalhes, pra omitidos em demais
vistas, além de possibilitar uma
visualização rápida, genérica, dos
materiais componentes (no caso de
conjuntos).
Cortes
24/05/2015
122
24/05/2015 243
Cortes
Representação em 
Vista
Representação em 
Corte
24/05/2015 244
Cortes
Representação
em Vista
Representação 
em Corte
24/05/2015
123
24/05/2015 245
Cortes
Lembre-se que em desenho técnico os cortes são apenas imaginários.
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar
elementos internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição
em que se encontra o observador, facilitando assim a interpretação da peça ou
conjunto.
Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte, também
imaginário.
24/05/2015 246
Tipos de Cortes
Nos desenhos técnicos, utilizamos vários tipos de cortes para representações
de partes e detalhes distintos. Existem várias técnicas de representação em
corte, onde 5 (cinco) os tipos mais utilizados, sendo:
I. Corte Total;
II. Corte Composto (ou Corte em Desvio);
IV. Meio Corte (ou Meia Vista);
V. Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento);
VI. Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente).
24/05/2015
124
24/05/2015 247
I – Corte Total
O plano de corte paralelo ao plano de projeção vertical é chamado plano longitudinal
vertical. Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo
todos os elementos da peça.
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos
atingidos pelo corte são representados pela linha para arestas e
contornos visíveis. A vista frontal do modelo analisado, com
corte, deve ser representada como segue.
24/05/2015 248
Corte Total
As partes maciças do modelo, atingidas pelo plano de corte, são representadas
hachuradas. Neste exemplo, as hachuras são formadas por linhas estreitas inclinadas e
paralelas entre si.
As hachuras são formas convencionais de representar as partes maciças atingidas pelo
corte. A norma ABNT NBR 12298, estabelece o tipo de hachura para cada material.
Os furos não recebem hachuras, pois são partes ocas que não foram atingidas pelo plano
de corte. Os centros dos furos são determinados pelas linhas de centro, que também
devem ser representadas nas vistas em corte.
24/05/2015
125
24/05/2015 249
Corte Total
Exemplo de indicação de corte total na vista superior.
24/05/2015 250
Corte Total
Exemplo de outra indicação de corte na vista superior, da mesma figura.
24/05/2015
126
24/05/2015 251
Corte Total (com Cortes Concomitantes)
O plano de corte pode atingir uma ou mais áreas, indicando em até duas vistas, a
indicação de corte hachuradas.
Corte E-E
Corte F-F
24/05/2015 252
II – CorteComposto (ou Corte em Desvio)
Corte Composto (ou Corte em Desvio): tem-se neste caso vários planos
paralelos secionando a peça, demonstrando um plano de corte complexo,
indicando (em determinada vista), a representação interna.
24/05/2015
127
24/05/2015 253
Corte Composto (ou Corte em Desvio)
24/05/2015 254
Corte Composto (ou Corte em Desvio)
Corte F-GCorte F-G
CORTE 
POSSÍVEL
CORTE 
IMPOSSÍVEL
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24/05/2015 255
III – Meio Corte (ou Meia Vista)
Meio Corte (ou Meia Vista): deve ser utilizado apenas em peças simétricas,
onde se representa, metade da peça em corte e a outra metade em vista. As
aresta invisíveis de ambos os lados devem ser evitadas a não ser que seja
essencial para o entendimento do desenho. Não é necessário indicar o traço do
plano.
24/05/2015 256
Meio Corte (ou Meia Vista)
Corte A-A
A
A
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24/05/2015 257
Meio Corte (ou Meia Vista)
Exemplos de peças cortadas pelo tipo meio corte (ou meia vista).
24/05/2015 258
Meio Corte (ou Meia Vista)
Corte B-B
B
B
Exemplos de peças cortadas pelo tipo meio corte (ou meia vista).
24/05/2015
130
24/05/2015 259
IV – Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)
Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento): é representado na própria vista
onde se encontra o detalhe que se quer mostrar. Geralmente não se indica o
traço do plano de corte. Se assemelha a uma peça quando quebrada e é
limitado por uma linha de ruptura curta e pelo contorno da peça. Geralmente é
realizado nas peças que não devem ser cortadas longitudinalmente.
24/05/2015 260
Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)
Detalhe B
Detalhe A
Exemplos de peças cortadas parcialmente (ou detalhamento).
24/05/2015
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24/05/2015 261
Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)
24/05/2015 262
Corte Parcial (ou Corte de Detalhamento)
Detalhe B
Detalhe A
Detalhe C
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24/05/2015 263
V - Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)
Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente): deve ser utilizado apenas
em peça que possuam centro de rotação, a forma de projetar é idêntica à forma
utilizada na projeção com rebatimento vista anteriormente.
Corte A-A
Corte A-A Corte A-A
A
A
A
24/05/2015 264
Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)
Corte A-A
A
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133
24/05/2015 265
Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)
24/05/2015 266
Corte com Rebatimento (ou Corte Concorrente)
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24/05/2015 267
Tipos de Hachuras
24/05/2015 268
Tipos de Hachuras
Hachura especifica para
representação de metais (todos),
genericamente.
24/05/2015
135
24/05/2015 269
Recomendações
Recomendação nos cortes e desenho de hachuras:
� Distância entre as linhas de hachuras: de 1,5 a 2 mm (podem ser
maiores, depende das dimensões gráficas do desenho).
� Angulo da hachura: de preferência 45°, em seguida 30°; 60°; 75°,
15°.
� Traçado das hachuras: deve ser a última operação realizada num
desenho (mesmo utilizando computação Gráfica – ACAD).
� Nos desenhos de conjunto as hachuras das peças em contato têm
inclinações diferentes mesmo que sejam de materiais diferentes.
� Outros detalhes que determinam a direção das hachuras são as
cotas e o contorno da peça.
24/05/2015 270
Recomendações para Hachuras
Alteração dos ângulos 
das Hachuras em 
conjuntos montados, 
quando sobrepostos
Representação de cota 
em parte hachurada
24/05/2015
136
24/05/2015 271
Recomendações para Hachuras
Em grandes 
componentes, como 
bases de maquinas ou 
elementos maciços de 
grande dimensão, não é 
necessário hachurar todo 
o corpo, apenas a 
periferia.
24/05/2015 272
Recomendações para Hachuras
24/05/2015
137
24/05/2015 273
OMISSÃO DE CORTE
24/05/2015 274
Omissão de corte
Omissão quer dizer falta, ausência. Nas representações com omissão de corte, as
hachuras são parcialmente omitidas. Analisando o próximo exemplo, você vai entender
as razões pelas quais certos elementos devem ser representados com omissão de corte.
Compare as duas escoras, a seguir.
A escora da esquerda é inteiramente sólida, maciça. Já a escora da direita, com nervura,
tem uma estrutura mais leve, com menos quantidade de partes maciças. Imagine as
duas peças secionadas no sentido
24/05/2015
138
24/05/2015 275
Omissão de corte
Como se vê, as áreas atingidas pelo corte são semelhantes. Para diferenciar as vistas
ortográficas das duas peças, de modo a mostrar qual das duas tem estrutura mais leve, a
peça com nervura deve ser representada com omissão de corte.
24/05/2015 276
Omissão de corte
Apenas alguns elementos devem ser representados com omissão de corte, quando
secionados longitudinalmente. Esses elementos são indicados pela ABNT NBR
10067/1987.
Dentre os elementos que devem ser representados com omissão de corte, podemos
citar:
24/05/2015
139
24/05/2015 277
Volante de 
Manipulação
Tambor
Omissão de corte
24/05/2015 278
Omissão de corte
24/05/2015
140
24/05/2015 279
Omissão de corte
24/05/2015 280
Dentes de Engrenagem Nervuras de Cubos
Orelhas e Elementos de Fixação
Omissão de corte
24/05/2015
141
24/05/2015 281
SECÇÕES e ENCURTAMENTO
24/05/2015 282
A diferença existente entre um corte e uma seção, é que em uma
representação em corte, são representados todas as arestas e
contornos que se encontram no plano de corte e todas as aresta e
detalhes visíveis que se encontram após este plano, enquanto que, em
uma seção são representados apenas as arestas e contornos visíveis
que se encontram no plano de corte.
Nota: Deve-se evitar a representação de arestas invisíveis em
corte e seção, a não ser que seja essencial para a compreensão
do desenho do elemento.
Secções
24/05/2015
142
24/05/2015 283
Secções
I. Secções sucessivas fora da
vista
24/05/2015 284
Secções
II. Secções dentro da vista
III. Secções interrompendo a vista
24/05/2015
143
24/05/2015 285
Secções
IV. Secções enegrecidas
24/05/2015 286
Secções
� Secção em eixo.
� Secção em volantes
V. Secções especificas de componentes
24/05/2015
144
24/05/2015 287
Secções
� Secção em nervuras.
V. Secções especificas de componentes
24/05/2015 288
Encurtamentos (Rupturas)
I. Encurtamento simples
24/05/2015
145
24/05/2015 289
Encurtamentos (Rupturas)
I. Encurtamento simples
Nas representações com encurtamento, as partes
imaginadas cortadas são limitadas por linhas de
ruptura, que são linhas contínuas estreitas,
desenhadas à mão-livre.
Nos desenhos técnicos confeccionados à
máquina (AutoCAD), pode-se optar pela linha
contínua estreita em zigue-zague para
representar os encurtamentos.
24/05/2015 290
Encurtamentos (Rupturas)
II. Encurtamento com representação de secção
24/05/2015
146
24/05/2015 291
VISTAS AUXILIARES
24/05/2015 292
Vistas Auxiliares
24/05/2015
147
24/05/2015 293
Vistas Auxiliares
24/05/2015 294
Para representar peças com partes e elementos oblíquos, recorre-se a um tipo
especial de projeção ortográfica que permite simplificar a representação e a
interpretação de desenhos desse tipo de peças. Este tipo de representação se
chama: Projeção ortográfica com vistas auxiliares.
Em desenho técnico, o modelo deve ser representado em posição que permita
analisar todas as suas faces com seus elementos, ou a maioria deles, em
verdadeira grandeza em pelo menos uma das vistas ortográficas. As peças
com faces e elementos oblíquos têm que ser representadas de maneira
especial.
Vistas Auxiliares
24/05/2015
148
24/05/2015 295
Vistas Auxiliares
Para que as partes e elementos oblíquos da peça possam ser representadossem
deformação temos que imaginar um plano de projeção paralelo à face oblíqua, como
mostra a ilustração a seguir.
Este plano de projeção inclinado recebe o nome de plano de projeção auxiliar. A
projeção da face oblíqua, no plano inclinado, aparece representada sem deformação, em
verdadeira grandeza..
24/05/2015 296
Vistas Auxiliares
Verifica-se no caso anterior que a projeção da vista lateral foi omitida. Isso
ocorre porque a face lateral da peça fica melhor representada em verdadeira
grandeza, no plano de projeção auxiliar.
A seguir, será apresentado como a representação das vistas ortográficas de é
possível em um desenho técnico. Para isso, é necessário imaginar o
rebatimento dos planos de projeção.
O modo de rebater os planos de projeção é semelhante ao rebatimento que
anteriormente estudado em Projeções Ortográficas: o plano de projeção
vertical fica fixo; o plano de projeção horizontal gira para baixo; e o plano de
projeção auxiliar, neste caso, gira para a direita.
24/05/2015
149
24/05/2015 297
Vistas Auxiliares
Assim, através do rebatimento dos planos de projeção, define-se a posição
das vistas no desenho técnico. Os nomes das vistas permanecem os mesmos.
A única diferença é que a face projetada no plano de projeção auxiliar dá
origem à vista auxiliar.
No exemplo a seguir, a vista auxiliar está representada no lugar da vista
lateral, que foi omitida. A vista frontal permanece intacta, contudo as vistas
superior e lateral foram substituídas por vistas auxiliares.
Lembre-se que em desenho técnico os contornos dos planos não são
representados. Na vista superior e na vista auxiliar aparece a linha de ruptura.
Esta linha é utilizada, para indicar que a parte deformada não precisou ser
representada nessas vistas.
24/05/2015 298
Vistas Auxiliares
Agora analise os planos de projeção rebatidos.
24/05/2015
150
24/05/2015 299
Vistas Auxiliares
A peça representada a seguir tem duas faces oblíquas, com elementos.
Numa projeção normal, tanto a vista superior como a vista lateral seriam
representadas deformadas. Para representar as duas faces oblíquas em
verdadeira grandeza, são necessários dois planos de projeção auxiliares,
paralelos a cada uma das faces oblíquas.
24/05/2015 300
Vistas Auxiliares
Agora, analise as projeções das faces oblíquas nos dois planos. Observe que o
plano a foi rebatido para cima de modo a mostrar a projeção da face oblíqua A·.
24/05/2015
151
24/05/2015 301
Vistas Auxiliares
24/05/2015 302
Vistas Auxiliares
Após o rebatimento, todas as vistas são mostradas numa mesma superfície
plana e suas posições no desenho técnico ficam definidas. Uma vez que os
contornos dos planos de projeção não são mostrados nos desenhos técnicos,
as vistas são representadas como segue:.
24/05/2015
152
24/05/2015 303
ELEMENTOS NORMALIZADOS
24/05/2015 304
� Compreender a representação de elementos
normalizados;
� Representar, cotar e referenciar elementos de
máquinas;
� Distinguir e compreender formas de ligação;
� Distinguir os elementos normalizados na representação
de conjunto num desenho.
Elementos Normalizados
24/05/2015
153
24/05/2015 305
Representação de Furos
24/05/2015 306
Representação de Roscas
24/05/2015
154
24/05/2015 307
Representação de Roscas
24/05/2015 308
Representação de Roscas
24/05/2015
155
24/05/2015 309
Cotas em Elementos Roscados
24/05/2015 310
Cotas em Elementos Roscados
24/05/2015
156
24/05/2015 311
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158
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24/05/2015
159
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24/05/2015 318
Aplicações de Parafusos
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160
24/05/2015 319
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24/05/2015 320
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24/05/2015
161
24/05/2015 321
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24/05/2015 322
Rebites
24/05/2015
162
24/05/2015 323
Rebites
24/05/2015 324
Rebites Especiais
24/05/2015
163
24/05/2015 325
Molas
24/05/2015 326
Engrenagens
24/05/2015
164
24/05/2015 327
Polias
24/05/2015 328
Rolamento
24/05/2015
165
24/05/2015 329
Representação de Rolamento
24/05/2015 330
Representação de Rolamento
24/05/2015
166
24/05/2015 331
Representação de Rolamento
24/05/2015 332
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24/05/2015 334
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168
24/05/2015 335
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169
24/05/2015 337
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