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DIREITO PENAL IV CC 10 AO 13

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DIREITO PENAL IV 
CASO CONCRETO 10 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
No dia 25 de julho de 2014, por volta de 20h30min, em via pública localizada na Estrada Velha 
de Búzios, bairro Tangará, NORBERTO, de forma livre e consciente, conduziu o veículo 
automotor caminhão VW, placa KXX-0000, cor branca, com capacidade psicomotora alterada 
em razão da influência de álcool, conforme laudo de fl. 09. Nas mesmas condições de tempo e 
lugar, o denunciado praticou lesão corporal na direção de veículo automotor, obrando com 
imperícia e causando lesões em FERDINANDO, descritas no Boletim de Atendimento Médico e 
no Auto de Exame de Corpo de Delito. Momentos após, no mesmo local, NORBERTO, também 
de forma livre e consciente, desacatou funcionários públicos no exercício das suas funções. Na 
ocasião dos fatos, a vítima FERDINANDO estava trafegando na mesma Estrada quando, ao 
reduzir a velocidade para passar por quebra-molas, sentiu um forte impacto na traseira do seu 
veículo, qual seja, um FIAT UNO, cor vermelha, placa KYY- 1111, sendo arrastado por cerca de 
200m, vindo a parar na outra pista, quase colidindo com uma motocicleta que trafegava no 
sentido contrário. A colisão, que gerou lesões corporais na vítima, foi provocada pelo 
denunciado, que dirigia embriagado e de maneira imprudente. Pouco depois, os policiais 
militares ora arrolados como testemunhas chegaram ao local dos fatos, momento em que foram 
desacatados pelo denunciado que os chamou de "viados", "policiais de merda", "ladrões", 
incitando-os a "cair na porrada". Em sede policial, o denunciado assumiu a prática do fato 
delituoso afirmando, para tanto, que, no dia dos fatos, estava embriagado e, conduzindo um 
caminhão, colidiu na traseira de um veículo e que não lembrava de ter ofendido os policiais." 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a Teoria Geral do Delito e nos delitos 
previstos na Lei.9503/1997, indaga-se: qual a correta tipificação da conduta de NORBERTO? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
R- TRATA-SE DE DELITO RELACIONADO A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. 
A DISCUSSÃO GIRA EM TORNO DO DOLO EVENTUAL OU CULPA CONSCIENTE. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Ao manobrar veículo automotor no interior de uma garagem particular, Felisberto, 
descuidadamente, atropela a amiga Marinalva, que orientava a manobra, a qual sofre lesões 
corporais de natureza leve. Durante a investigação do fato, descobre-se que Felisberto não 
possuía permissão ou habilitação para dirigir veículos automotores. Contudo, logo depois, a 
vítima comparece à Delegacia de Polícia e se retrata da representação anteriormente oferecida. 
Passados seis meses, é correto afirmar que Felisberto: 
a) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo 
automotor (art. 303 da Lei n° 9.503). 
B) NÃO PODERÁ SER CRIMINALMENTE RESPONSABILIZADO. 
c) poderá ser criminalmente responsabilizado por contravenção penal de dirigir veículo sem 
habilitação (art. 32 do Decreto-Lei n° 3.688). 
d) poderá ser criminalmente responsabilizado por dirigir veículo automotor sem permissão ou 
habilitação, ou quando cassado o direito de dirigir (art. 309 da Lei n° 9.503). 
e) poderá ser criminalmente responsabilizado por lesão corporal culposa na direção de veículo 
automotor majorada (art. 303, parágrafo único, da Lei n° 9.503). 
CASO CONCRETO 11 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
 
Foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Fazendária SR/DPF/RJ, em face de 
FERNANDO ALBERTO CHIQUE, com o fim de investigar suposto delito de sonegação fiscal, 
relativo à declaração do IRPF, entre os anos 2002 a 2005. Sendo certo que ainda tramitava 
procedimento administrativo-fiscal quando da instauração do inquérito policial, FERNANDO 
ALBERTO CHIQUE impetrou Habeas Corpus com vistas ao trancamento da ação penal. Ante o 
exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a ordem econômica, indaga-
se: 
a) Identifique, sob o aspecto jurídico-penal, as condutas de sonegação fiscal na Legislação Penal 
Especial? 
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada para fins de trancamento da ação penal? 
R- SOMENTE HAVERÁ A CARACTERIZAÇÃO DO CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA COM O 
DENOMINADO LANÇAMENTO. 
LANÇAMENTO É QUANDO SE TORNA AUTOR DO CRIME TRIBUTÁRIO. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Relativamente aos crimes contra a Ordem Tributária, a pena de multa será fixada 
A) ENTRE DEZ E TREZENTOS E SESSENTA DIAS -MULTA, CONFORME SEJA NECESSÁRIO E 
SUFICIENTE PARA REPROVAÇÃO E PREVENÇÃO DO CRIME. 
b) entre dez e trezentos e sessenta e seis dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para 
reprovação e prevenção do crime. 
c) entre dez e trezentos e setenta dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para 
reprovação e prevenção do crime. 
d) entre dez e trezentos e setenta e seis dias -multa, conforme seja necessário e suficiente para 
reprovação e prevenção do crime. 
e) na proporção do trintídio subsequente ao benefício obtido em decorrência do ilícito 
tributário. 
 
CASO CONCRETO 12 
Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
CELSO, conhecido como Professor Celso, foi denunciado por ter estabelecido e explorado 
atividade irregular de Educação Infantil e Ensino Fundamental, bem como por ter promovido 
publicidade e celebrado contratos, omitindo de seus contratantes que a referida instituição não 
estava credenciada e autorizada perante a Secretaria de Estado de Educação do Estado para 
funcionar. Tal denúncia teve por objeto a notícia crime apresentada por NAYARA, mãe de alunos 
da referida escola, sob a alegação de que a escola contratada não estava apta a oferecer os 
serviços relativos à educação fundamental e no momento que optou por rescindir o referido 
contrato descobriu a inexistência da referida autorização, tendo sido necessário o ajuizamento 
de Ação de Reparação de Danos perante o Primeiro Juizado Especial Cível da Comarca da Capital. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos contra as relações de 
consumo, responda de forma objetiva e fundamentada: qual a correta capitulação da conduta 
de CELSO? 
R- TRATA-SE DE CRIME DENOMINADO PROPAGANDA ENGANOSA. 
A PROPAGANDA ENGANOSA PODE SER ATIVA, QUANDO A OFERTA É OSTENSIVA, OU PASSIVA, 
QUANDO É OMISSIVA. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Ana contratou Cláudio, prestador de serviços, para consertar seu aparelho de televisão. Sem 
autorização de Ana e sem motivo justo, Cláudio utilizou, dolosamente, peças de reposição 
usadas na reparação do aparelho. 
Nessa situação hipotética, a conduta de Cláudio é considerada 
A) CRIME PREVISTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (CDC). 
b) crime previsto no CP. 
c) crime previsto na Lei n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômica 
e contra as relações de consumo, e dá outras providências. 
d) atípica, pois não há lei que preveja essa conduta como crime. 
e) contravenção penal. 
 
CASO CONCRETO 13 
Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 
Operação investiga empresa suspeita de lavagem de dinheiro em Jundiaí 
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (25). Operação está 
relacionada com as atividades da empresa RDA. 
(disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2016/11/operacao-
investigaempresa-suspeita-de-lavagem-de-dinheiro-em-jundiai.html;atualizado em: 
25/11/2016) 
A Polícia Civil de Jundiaí (SP), por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), cumpre 12 
mandados busca e apreensão nesta sexta-feira (25), em uma megaoperação que visa levantar 
informações e documentos de um esquema de captação e lavagemde dinheiro. A operação está 
relacionada com as atividades da empresa RDA de Jundiaí, que é investigada por fazer a 
captação de recursos de várias pessoas e pagar uma taxa de juros muito superior ao que é 
determinada pelo mercado. Desde 2014 os clientes desta empresa tentam recuperar o dinheiro 
que investiram, sem sucesso. Durante a manhã, foram apreendidos diversos computadores, 10 
laptops, muitos contratos, extratos bancários, documentos de veículos e até uma máquina para 
contar dinheiro. “O objetivo da operação é conseguir levantar ou pelo menos mensurar a 
quantidade de vítimas, o prejuízo que elas sofreram. Além disso, é feito também o levantamento 
de provas para saber o que era feito com esse dinheiro, se ficava no Brasil ou se era aplicado”, 
explica o delegado da DIG de Jundiaí, Carlos Eduardo Barbosa. Ainda segundo a polícia, a 
empresa fazia contratos de gaveta para a prestação do serviço financeiro e a estimativa é que 
pelo menos 10 mil pessoas tenham caído no golpe. “A gente sabe que existem várias empresas 
dos mesmos donos e já temos uma movimentação financeira apurada pelo setor em São Paulo 
onde foi descoberto que era tirado o dinheiro de algumas empresas e colocadas em outras, o 
que não é permitido. Estamos apurando para saber se tem mais locais que temos que levantar.” 
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais estranharam que os 
suspeitos, mesmo não tendo uma fonte de renda, ostentavam moradias e carros de alto padrão. 
“Das 12 residências que visitamos, algumas eram de alto padrão, condomínios de luxo. Alguns 
veículos caros e é isso que estranhamos, já que as pessoas que constam como suspeitas não 
teriam condições de manter um padrão tão elevado", acrescenta o delegado da DIG.A Polícia 
Civil já ouviu os envolvidos, inclusive o dono da empresa, e encaminhou os inquéritos à Polícia 
Federal. Se condenados, os suspeitos podem responder pelos crimes de estelionato, associação 
criminosa e lavagem de dinheiro. Nenhum representante da empresa foi encontrado para 
comentar a operação da DIG. 
A partir da situação narrada, identifique de forma objetiva e fundamentada a tipificação do 
Delito de Lavagem de Capitais, sua finalidade, fases e técnicas. 
R- TRATA-SE DE CRIME DE LAVAGEM DE CAPITAIS. 
 
QUESTÃO OBJETIVA. 
Sobre o delito de lavagem de capitais, assinale a opção correta: 
a) Em crimes de lavagem de dinheiro, dada a natureza do delito praticado, é incabível a 
tentativa. 
b) O reconhecimento do delito de lavagem de dinheiro opera a absorção do crime anterior por 
este, em virtude do concurso aparente de normas. 
c) Somente responde por lavagem de dinheiro quem também foi autor do crime antecedente. 
d) A Lei nº 9.613, de 1998, não prevê expressamente o sequestro de bens em nome do 
investigado, restando, para a medida assecuratória, a aplicação subsidiária das normas 
processuais. 
E) A FASE DE LAYERING, OU DISSIMULAÇÃO, NA LAVAGEM DE DINHEIRO, É AQUELA EM QUE 
SE BUSCA DAR AOS RECURSOS FINANCEIROS A APARÊNCIA DE LEGÍTIMOS, À QUAL SE SUCEDE 
A FASE DE INTEGRAÇÃO (INTEGRATION).

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