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Sinhas pretas (site)
Nesse texto o autor conta a historia dos escravos em que narra a sua vida que foi deixada de lado a suas origens e tradições das sinhas pretas.
Um exemplo foi Ana ,uma escrava de outra mulher, preta forra, da Costa da Mina ,como sua ex-senhora, provavelmente ensinada por ela, conseguiu se alforriar pagando pela liberdade com recursos de sua "própria indústria e trabalho".
A documentação relativa ao período escravista do Brasil permitica pouca observação sobre a vida material e as escolhas dos escravos em seu cotidiano. Uma das formas era inventáriose testamentos.Esses documentos eram ditados pelos doentes desenganados. Tudo era descrito, até mesmo objetos sem valor.O conjunto de dezenas dos inventários entrever padrões de certos grupos sociais, como o das pretas forras, mulheres que conseguiram libertar-se da escravidão e acumular bens.Ana conseguiu o inventario porque tinha bens e bens significativos.Ana era dona de casas e tinha 5 escravos(4 mulheres e 1 escravos).Uma das escravas chamada Juliana era herdeira dos bens de Ana.Alem dos bens significativos Ana tinha varias joias e diamantes que tinha um valor que dava para comprar 2 escravas. Também era dona de outros bens requintados e restritos a poucos afortunados,era mercadorias importadas e provavelmente destinadas ao comércio, não sendo necessariamente para seu próprio uso.
A maioria das escravas eram quase mulheres nascidas na África. Na casa era comum que só houvesse mulheres: as ''sinhás pretas'' viviam com suas escravas. A maioria não tinha filhos. Deixavam seus bens em herança para ex-escravas ou para as “crias”, ou crianças nascidas em suas casas, filhas de suas escravas.Nisso eram deixadas varias duvidas como:Essas escolhas eram delas ou imposições da sociedade? Não tinham filhos porque foi impossível ou porque não quiseram? Eram proprietárias de mulheres em vez de homens porque eram mais baratas? Por que investiam seus recursos em joias, roupas caras e louças importadas? Cada vez tenho mais certeza de que eram escolhas próprias e pautadas por suas culturas de origem.
E as respostas foram surgindo entao:Na parte da escolhas das escravas, e não de escravos, por que as pretas forras no Brasil: eas atuariam no comércio ao lado ou a mando delas.
 Elas não tinham filhos porque não queriam procriar na diáspora,para mim acho que elas nao tinham fihos para que os fihos não sofressem.
A entrada de novas mercadorias nesse comércio não assustava as comerciantes: incorporavam as novidades às suas transações. Ate hoje o s objetos nos quais decidiram investir seus recursos são luxuoso no Brasil( joias, tecidos e louças importados do Oriente). Eram parte de um comércio de longuíssima distância. 
Na opinião da autora é impressionantes a capacidade de adaptação e o desempenho de mulheres como Ana . Chegaram ao Brasil à força, nas condições mais adversas e no pior lugar social possível. Essas “Anas” conseguiram resultados que fariam inveja à maioria dos homens que nunca foram escravos, que se mudaram para a América por iniciativa própria, em busca de enriquecimento, e tiveram as expectativas frustradas.

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