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psicodiagnóstico e avaliação psicologica

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Avaliação psicológica
ALGUMAS DEFINIÇÕES Exame psicológico: É comumente associado a procedimentos de avaliação psicológica utilizados para fins de seleção de profissionais de empresas, concursos públicos e obtenção de carteira de motorista (psicotécnico)Avaliação psicológicaSe refere ao modo de conhecer fenômenos e processos psicológicos procedimentos por meio de procedimentos de diagnóstico e prognóstico e, ao mesmo tempo, aos de exame propriamente ditos para criar as condições de aferição ou dimensionamento dos fenômenos e processos psicológicos conhecidos.
 ALGUMAS DEFINIÇÕES Psicodiagnóstico:
Um termo intimamente associado ao trabalho de avaliação psicológica realizado em situações de atendimento clínico. Na maioria dos casos, como uma atividade com inicio e fim previstos a curto e médio prazo, que tem por finalidade realizar diagnóstico e encaminhamento específicos para processos terapêuticos. Ou seja, é uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais (Cunha, 2000).
 DEFINIÇÃO“Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja para atender problemas à luz de pressupostos teóricos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base dos quais são propostas soluções, se for o caso” (Cunha, 2000).
 O Psicodiagnóstico não é baseado apenas na aplicação de testes e sim na interpretação cuidadosa dos resultados somada a análise da situação pregressa do sujeito e o contexto atual em que ele vive. 
PROCESSO É preciso organizar conhecimentos a respeito da vida biológica (maturação, desenvolvimento), intrapsíquica (estrutura e dinâmica da personalidade) e social (relação psicólogo/paciente; papéis familiares, amigos)Conhecimentos teóricos necessários: teorias de personalidade, psicopatologia, técnicas de avaliação.
 CONTRATO DE TRABALHO
O Psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo.Esclarecidas as questões iniciais e definidas as hipóteses e os objetivos do processo, o psicólogo tem condições de saber qual o tipo de exame que é adequado para chegar a conclusões e, consequentemente, pode prever o tempo necessário para realiza-lo.A duração de um psicodiagnóstico constitui uma estimativa do tempo em que se pode operacionalizar as tarefas implícitas pelo plano de avaliação, bem como completar as tarefas subsequentes até a comunicação dos resultados e recomendações pertinentes.
 PLANO DE AVALIAÇÃO
Estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais em que se define:Quais os instrumentos necessários, como e quando utilizá-los para obtenção de:Dados que devem ser:Inter-relacionados com as informações da história clinica, pessoal ou com outras para selecionar e integrar estas informações baseadas nas hipóteses e objetivos do psicodiagnóstico que permitem:Comunicar os resultados a quem de direito oferecendo subsídios para:Decisões e encaminhamentos
OBJETIVOS
O processo do psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais que norteiam o elenco de hipóteses inicialmente formuladas, e delimitam o escopo da avaliação.
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
Configura uma situação com papéis bem definidos e com um contrato no qual uma pessoa (o paciente) pede que o ajudem, e outra (o psicólogo) aceita e se compromete com o pedido.É uma situação bi-pessoal (psicólogo-paciente ou psicólogo e grupo familiar) de duração limitada.Cujo objetivo é conseguir uma descrição e compreensão, a mais profunda e completa possível, da personalidade total do paciente.enfatiza também a investigação de algum aspecto em particular, segunto a sintomatologia e as características da indicação (se houver)Abrange os aspectos do passado, presente (diagnóstico) e futuro (prognóstico) da personalidade.Utilizando para alcançar tais objetivos certas técnicas (entrevista semidirigida, técnicas projetivas, entrevista de devolução)
 MOMENTOS DO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
1º) Primeiro contato e entrevista inicial com o paciente;2º) Aplicação de testes e técnicas projetivas;3º) Encerramento do processo: devolução oral ao paciente (e/ou seus pais);4º) Informe escrito para o remetente.
 A ENTREVISTA 
 TIPOS DE ENTREVISTAS
Com base nos critérios que objetivaram a entrevista em saúde mental, pode-se classificar a entrevista quanto aos seguintes objetivos:Diagnóstica;Psicoterápica;De encaminhamento;De seleção;De Desligamento;De pesquisa.
 ENTREVISTA PSICOLÓGICA
A entrevista psicológica é um processo bidirecional de interação, entre duas ou mais pessoas com o propósito previamente fixado no qual uma delas, o entrevistador, procura saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse conhecimento (WIENS apud NUNES, In: CUNHA, 1993). Enquanto técnica, a entrevista tem seus próprios procedimentos empíricos através dos quais não somente se amplia e se verifica, mas, também, simultaneamente, absorve os conhecimentos científicos disponíveis.
 ENTREVISTA PSICOLÓGICA
Nesse sentido, Bleger (1960) define a entrevista psicológica como sendo “um campo de trabalho no qual se investiga a conduta e a personalidade de seres humanos” (p.21). Uma outra definição caracteriza a entrevista psicológica como sendo “uma forma especial de conversão, um método sistemático para entrar na vida do outro, na sua intimidade” (RIBEIRO, 1988, p.154). Enfim, Gil (1999) compreende a entrevista como uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação (p.117).
ENTREVISTA PSICOLÓGICA
A entrevista psicológica pode ser também um processo grupal, isto é, com um ou mais entrevistadores e/ou entrevistados. No entanto, esse instrumento é sempre em função da sua dinâmica, um fenômeno de grupo, mesmo que seja com a participação de um entrevistado e de um entrevistador.
 A ENTREVISTA INCIAL
É a primeira entrevista de um processo de psicodiagnóstico.Recomenda-se começar com uma técnica diretiva no primeiro momento da entrevista, seguida pela entrevista livre e/ou semidirigida, e no final da entrevista frequentemente precisamos adotar uma diretiva novamente para preencher lacunas e encerrar a entrevista.Na entrevista livre ou semidirigida, o sujeito fica livre para expor seus problemas.
 A ENTREVISTA INCIAL A primeira entrevista deve permitir conhecer:
O modo de chagada do paciente à consulta (por si mesmo, enviado por alguém ou a conselho de alguém, etc.);O tipo de relação que o paciente procura estabelecer com o seu terapeuta;As queixas iniciais verbalizadas pelo paciente, em particular a maneira pela qual ele formula seu pedido de ajuda (ou sua ausência de pedido).
A ENTREVISTA INCIAL
A partir dessas impressões e expectativas, entrevistador e entrevistado constroem mutuamente suas transferências, contratransferências, e resistências que foram ativadas bem antes de ocorrer o encontro propriamente dito.Um clima de confiança proporcionado pelo entrevistador facilita que o entrevistando revele seus pensamentos e sentimentos sem tanta defesa, portanto, com menos distorções.No final dessa entrevista devem ficar esclarecidos os seguintes pontos: horários, duração das sessões, honorários, formas de pagamento (quando particular), condições para administrar instrumentos de testagem e para as condições de consulta a terceiros.
 ENTREVISTAS SUBSEQUENTES
Após a entrevista inicial, em que é obtida uma primeira impressão sobre a pessoa do paciente, esclarecimentos sobre os motivos da procura, e realização do contrato de trabalho de psicodiagnóstico, via de regra são necessários mais alguns encontros.O objetivo das entrevistas subsequentes é a obtenção de mais dados com riqueza de detalhes sobre a história do entrevistado, tais como: fases do seu desenvolvimento, escolaridade, relações familiares, profissionais, sociais e outros.
 ENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO OU DEVOLUTIVA
No término do psicodiagnóstico,o técnico tem algo a dizer ao entrevistado em relação ao que fundamenta a indicação. Em 1991, Cunha, Freitas e Raymundo (apud NUNES, In: CUNHA, 1993), elaboraram algumas recomendações sobre a entrevista de devolução:Após a interpretação dos dados, o entrevistador vai comunicar-lhe em que consiste o psicodiagnóstico, e indicar a terapêutica que julga mais adequada;O entrevistador retoma os motivos da consulta, e a maneira como o processo de avaliação foi conduzido;A devolução inicia com os aspectos menos comprometidos do paciente, ou seja, menos mobilizadores de ansiedade;Deve-se evitar o uso de jargão técnico (expressões própria da ciência circulante entre os profissionais da área, em outras palavras “gíria profissional”), e iniciar por sintoma ligado diretamente à queixa principal;A entrevista de devolução deve encerrar com a indicação terapêutica.
DIFERENÇA ENTRE ENTREVISTA, CONSULTA E ANAMNESE
A técnica da entrevista procede do campo da medicina, e inclui procedimentos semelhantes que não devem ser confundidos e nem superpostos à entrevista psicológica. Consulta não é sinônimo de entrevista.A consulta consiste numa assistência técnica ou profissional que pode ser realizada ou satisfeita, entre as mais diversas modalidades, através da entrevista.A entrevista não é uma anamnese. Esta implica numa compilação de dados preestabelecidos, que permitem fazer uma síntese, seja da situação presente, ou da história de doença e de saúde do indivíduo.Embora, se faça a anamnese com base na utilização correta dos princípios que regem a entrevista, porém, são bem diferenciadas nas suas funções.
 DIFERENÇA ENTRE ENTREVISTA, CONSULTA E ANAMNESE
Na anamnese,  o paciente é o mediador entre sua vida, sua enfermidade, e o médico. Quando por razões estatísticas ou para cumprir obrigações regulamentares de uma instituição, muitas vezes, ela é feita pelo pessoal de apoio ou auxiliar. A anamnese trabalha com a suposição de que o paciente conhece sua vida e está, portanto, capacitado para fornecer dados sobre a mesma. Enquanto que, a hipótese da entrevista é de que cada ser humano tem organizado a história de sua vida, e um esquema de seu presente, e destes temos que deduzir o que ele não sabe. Ou seja, “o que nos guia numa entrevista, do mesmo modo que em um tratamento, não é a fenomenologia reconhecível, mas o ignorado, a surpresa”(GOLDER, 2000, p.45).

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