Buscar

Cirurgia bariátrica

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Cirurgia bariátrica
Aspectos Psicológicos e Nutricionais.
Equipe: Rodrigo de Lima Lopes.
 Symon Souza Correa da Silva.
 Tais Martins.
Orientador: Prof. Dr. Nelson F. Junior.
Aspectos centrais
1. Aspectos balizados pelo profissional de nutrição – Telma Souza e Silva Gebara CRN 8/4994
1-) Dar um depoimento pessoal sobre o que vem a ser a cirurgia bariátrica. É o tratamento cirúrgico utilizado no controle da obesidade. Pode ser realizado através das técnicas restritivas (diminuição do tamanho do estômago), Disabsortivas ( desvios ou enterectomias que diminuem a porção do intestino de maior absorção dos nutrientes) ou Mistas (restritiva/disabsortiva)
2-) Quais os testes que podem ser aplicados nas pessoas antes da cirurgia. Não existem testes" específicos. a pessoa deve atender ao protocolo criado pela sociedade brasileira de cirurgia bariátrica: possuir IMC=35 kg/m2 associado a presença de doenças relacionadas à obesidade (diabetes, hipertensão, apneia do sono, depressão, dislipidemias, entre outras) ou possuir IMC > 40 kg/m2, independente da associação de doenças. O candidato também deve haver sido submetido aos tratamentos convencionais (dietas e acompanhamento nutricional) e medicamentosos (uso de drogas anorexigenas), sem sucesso. Deve também ter indicação médica, nutricional, psicológica para o procedimento.
Em síntese:
3-) Quais as resoluções do CRN podem ser utilizadas. Não existem resoluções específicas do CFN ou dos CRNs. 
4-) Como interpretar os resultados da avaliação nutricional. Através da Avaliação Nutricional completa que envolve avaliação antropométrica, clínica, dietética e bioquímica.
5-) Quais as referências da avaliação psicológica nesse campo. As descritas acima: antropometria (peso, altura, medidas de circunferências e pregas cutâneas, aplicadas à equações específicas para diagnóstico; Clínica (exame físico que identifica sinais de deficiências ou excessos nutricionais expresso através da pele, cabelos, unhas, etc; Dietético: coleta e análise de informações dietéticas do paciente e sua interpretação e bioquímico: exames laboratoriais relacionados à saúde nutricional do indivíduo.
2. Aspectos balizados pelo profissional de Psicologia – Angélica Neris CRP 20866.
1-) Dar um depoimento pessoal sobre o que vem a ser a cirurgia bariátrica. É o tratamento cirúrgico utilizado no controle da obesidade. Pode ser realizado através das técnicas restritivas (diminuição do tamanho do estômago)
2-) Quais os testes que podem ser aplicados nas pessoas antes da cirurgia. Essa profissional não usa testes. Pois ela só atende pacientes que querem perder peso e que vem para o atendimento pós- cirurgia.
Ela só atende pacientes que buscam terapia e acompanhamento psico-terapêutico. Ela não se perfilia a avaliação. Ela destaca que é preciso escolher se trabalha com o laudo de cirurgia bariátrica ou trabalha com a psicoterapia não é possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo. A tarefa dela é verificar se a pessoa esta consciente do processo de bariátrica.
3. Designações do CRP sobre a cirurgia bariátrica
• Portaria SUS nº 390 de 06 de julho de 2005; 
• Resolução CFM nº 1.942/2010; 
• Manual de Avaliação Psicológica, CRP-08, 2007; 
• Resolução CFP nº 007/2003 – Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a Res. CFP 17/2002; 
• Código de Ética Profissional do Psicólogo – Res. CFP nº 010/2005.
Modelos e mudanças
Caso joão ricardo
https://www.youtube.com/watch?v=hKpmgZiAkDk
Redesignação sexual para pessoas transgênero
Início da cirurgia de afirmação de gênero no Brasil
Até 1997, cirurgias de mudança de sexo eram proibidas no Brasil. Pessoas que desejassem passar pela mesma eram obrigadas a recorrer a clínicas clandestinas ou, mais frequentemente, a médicos no exterior.
Em 2008, o governo brasileiro decide finalmente oficializar as cirurgias de redesignação sexual, implantando o "Processo Transexualizador" por meio do Sistema Único de Saúde.
 “Para a psicóloga e doutora em Psicologia Social pela Universidade de Brasília (UnB) Jaqueline Gomes de Jesus, a transexualidade é uma questão de identidade. “Não é uma doença mental, não é uma perversão sexual, nem é uma doença debilitante ou contagiosa. Não tem nada a ver com orientação sexual, como geralmente se pensa, não é uma escolha nem é um capricho”, diz Jaqueline no documento Orientações sobre Identidade de Gênero: Conceitos e Termos.”
Com relação à orientação sexual, Jaqueline explica que uma pessoa trans pode ser bissexual, heterossexual ou homossexual. 
Atendimento à travestis e transsexuais
Transsexuais
Transexuais têm a identidade de gênero oposta ao sexo biológico, e buscam harmonizar identidade, sexo e corpo, por meio de tratamentos hormonais, aplicações de silicone e/ou cirurgia de redesignação sexual (esta nem sempre é priorizada, pois muitas (os) transexuais, mesmo rejeitando seus órgãos genitais, não desejam submeter-se a um procedimento cirúrgico).
Travestis
Travestis também têm a identidade de gênero contrária ao sexo biológico, e assumem diferentes papéis perante a sociedade. A imagem corporal é modificada, mas não há interesse na cirurgia de redesignação sexual, sendo que o órgão genital é utilizado normalmente nas relações sexuais.
Atendimento à travestis e transsexuais
SEXO BIOLÓGICO O sexo biológico é o conjunto de características genotípicas e fenotípicas que distinguem machos e fêmeas. É dado a partir da concepção.
ORIENTAÇÃO SEXUAL Orientação sexual refere-se ao sexo/gênero por quem sentimos desejo e afeto. Há três tipos de orientação sexual predominantes: heterossexual (atração por pessoas do sexo oposto), homossexual (por pessoas do mesmo sexo) e bissexual (por ambos os sexos).
IDENTIDADE DE GÊNERO Identidade de gênero é a percepção que a pessoa tem de si como sendo do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, independente do sexo biológico. Pode ou não corresponder ao sexo atribuído ao nascimento e inclui o senso pessoal do corpo (que pode ser modificado através de procedimentos médicos, cirúrgicos e/ou estéticos) e outros aspectos, como vestimentas, modo de falar e de se comportar socialmente.
Cirurgias de mudança de sexo
O processo transexualizador ou cirurgia de mudança de sexo pode ser definido como um conjunto de estratégias assistenciais para transexuais que pretendem realizar modificações corporais do sexo, em função de um sentimento de desacordo entre seu sexo biológico e seu gênero - em atendimento às legislações e pareceres médicos. 
No Brasil, o Ministério da Saúde oferece atenção às pessoas nesse processo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a publicação da Portaria Nº 457, de agosto de 2000
Antes das cirurgias, é realizada uma avaliação e acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional, com assistência integral no processo transexualizador.
Idade mínima
Para ambos os gêneros, a portaria do Ministério da Saúde estabelece que a idade mínima para procedimentos ambulatoriais seja de 18 anos. Esses procedimentos incluem acompanhamento multiprofissional e hormonioterapia. Para procedimentos cirúrgicos, a idade mínima é de 21 anos. 
Qualquer cidadão que procurar o sistema de saúde público apresentando a queixa de incompatibilidade entre o sexo anatômico e o sentimento de pertencimento ao sexo oposto ao do nascimento tem o direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.
Requisitos e legislação
A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou, na Justiça, que é imprescindível atender às exigências do Sistema Único de Saúde (SUS) para realização de cirurgia de troca de sexo.
Os advogados da União entendem que, por ser um procedimento irreversível, é preciso que o paciente se enquadre em todos os requisitos: maioridade, acompanhamento psicoterápico por pelo menos dois anos, laudo psicológico/psiquiátrico favorável e diagnóstico de transexualidade.
Unidades Aptas a realizarem o processo no Brasil
De acordo com a portaria, os hospitais devem oferecer serviços de Atenção Especializada com médicos das áreas de endocrinologia, ginecologistas, urologistas, obstetras, cirurgiões plásticos, psicólogos e psiquiatras, além de enfermeiros e assistentes sociais.
Os hospitais habilitados junto ao SUS para a realização do Processo Transexualizador são: Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia (GO); Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (RS); Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (RJ); Fundação Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (USP); e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife (PE). 
Precisão dos termos
Outros termos utilizados para definir especificamente o processo de mudança de sexo são cirurgia de redesignação de gênero, cirurgia de reconstrução sexual, cirurgia de reconstrução genital, cirurgia de confirmação de gênero e, mais recentemente, cirurgia de afirmação de sexo.
Para as mulheres transexuais (MtF — Male to Female, de homem para mulher, em inglês), a cirurgia de redesignação sexual envolve essencialmente a reconstrução dos genitais (embora outros procedimentos possam ocorrer; em muitos casos, algumas mulheres transexuais decidem não se submeter à cirurgia de redesignação genital), enquanto que nos homens transexuais (FtM — Female to Male, de Mulher para Homem, em inglês) ela compreende um conjunto de cirurgias, incluindo remoção dos seios, reconstrução dos genitais e lipoaspiração.
A retirada dos seios é usualmente o único procedimento que eles se submetem, além da histerectomia, principalmente porque as técnicas atuais de reconstrução genital para homens transexuais ainda não criam genitais com uma qualidade estética e funcional satisfatória.
Muitos optam por fazer uma faloplastia com médicos renomados do exterior. Para mulheres transexuais, a cirurgia de feminilização facial e o aumento de seios são passos do processo de redesignação sexual
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=P_H62FcEFgU
Aspectos balizados pelo profissional de Psicologia – Graziele Tagliamento.
1-) Existe influencia genética para as pessoas trans? Da mesma forma que não há para a cisgeneridade não há para a transexualidade e travestilidade.
2-) Qual o período que geralmente as pessoas trans percebem que não pertencem ao sexo biológico? Depende de pessoa para pessoa. Mas normalmente é na infância e adolescência que as pessoas percebem corresponder ou não ao gênero que foi designado no seu nascimento. 
3-) Qual a importância do processo terapêutico no decorrer do processo transexualizador? No processo transexualizador, o acompanhamento por um profissional da psicologia é para tirar as dúvidas sobre o processo e reduzir a ansiedade das pessoas. Não é dever (como defendido pelo CFP e movimento pela despatologização) da psicóloga dizer se uma pessoa é trans ou não. Nosso dever é garantir a autonomia e bem-estar das pessoas conforme a sua identificação.
4-) O que é necessário no laudo psicológico desses pacientes? O parecer é necessário apenas para os casos de cirurgias e mudança do nome civil, para o restante do processo transexualizador não é necessário. Nos casos necessários, deve-se apontar os processos de estigmatização e discriminação e de sofrimento que essas pessoas passam ao longo da sua vida por não corresponderem aos padrões normatizadores de gênero da nossa sociedade.
5-) Como ocorre o processo para a mudança dos documentos? Depende de estado para estado. No Paraná, via parceria do Transgrupo Marcela Prado e da Justiça no Bairro, precisa de um parecer de uma psicóloga (da ONG), com 12 sessões em 6 meses, e um parecer de uma psiquiatra. Após esses pareceres, dá-se entrada na Justiça no Bairro e no mesmo dia tem-se a mudança do prenome e sexo nos documentos. Se não for via esta parceria, entra-se com um processo judicial e aguarda-se a decisão do juiz. 
6-) Existem medidas que garantam o respeito ao uso do nome social por entidades publicas e o uso de banheiros às pessoas transexuais? Quanto ao nome tem resolução dos diversos ministérios e secretarias estaduais e municipais. Quanto ao banheiro são menos. A resolução da UTP prevê o uso do banheiro e nome.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais