Buscar

aula 2 processo de consolidação de fratura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A duração de cada estágio varia, dependendo da localização e 
gravidade da fratura, lesões associadas e idade do paciente. 
A fase inflamatória - dura aproximadamente 1 a 2 semanas. Inicialmente, 
a fratura incita uma reação inflamatória. O aumento da vascularização que 
envolve a fratura permite a formação de um hematoma de fratura, que 
em breve será invadido por células inflamatórias, como neutrófilos, 
macrófagos, e fagócitos. Essas células, inclusive os osteoclastos, 
funcionam de modo a eliminar o tecido necrosado, preparando o terreno 
para a fase reparativa. Radiograficamente, a linha de fratura pode tornar-
se mais visível à medida que vai sendo removido o tecido necrosado. 
A fase reparativa - habitualmente dura de 4 a 8 semanas. Essa fase é 
caracterizada pela diferenciação de células mesenquimatosas 
pluripotenciais. O hematoma de fratura é então invadido por 
condroblastos e fibroblastos, que depositam a matriz para a formação do 
calo. Inicialmente, forma-se um calo mole, composto principalmente de 
tecido fibroso e cartilagem com pequena quantidade de osso. Então, os 
osteoblastos são responsáveis pela mineralização desse calo mole, 
convertendo-o num calo duro de osso reticulado e aumentando a 
estabilidade da fratura. 
OBS.: União retardada e pseudartrose são decorrentes de erros nessa fase 
da consolidação óssea. A conclusão da fase reparativa fica indicada pela 
estabilidade da fratura. Radiograficamente linha de fratura começa a 
desaparecer. 
Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia. 
 
 
A fase de remodelamento, que leva de meses a anos para se completar, 
consiste em atividades osteoblásticas e osteoclásticas que resultam na 
substituição do osso reticulado desorganizado e imaturo por osso lamelar, 
organizado e maturo, o que aumenta ainda mais a estabilidade do local 
fraturado. Com o passar do tempo, o canal medular vai gradualmente 
sendo reformado. Ocorre reabsorção do osso das superfícies convexas e 
formação nova de osso nas superfícies côncavas. O processo permite 
alguma correção das deformidades angulares, mas não das deformidades 
rotacionais. Radiograficamente, é habitual que a fratura não seja mais 
visualizada. 
 
OBS: (Material didático Fisioterapia Ortopédica pg. 139 capitulo 5) 
Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia.

Outros materiais