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Paciente de 50 anos, 65 Kg ventilado no modo PCV há mais ou menos 24 horas com uma PEEP titulada em 8 cmH2O e uma P. Inspiratória gerando um VC de 600 ml. A gasometria é normal e o paciente em fase de boa evolução clínica. Entretanto, sabe-se que o mesmo é portador de um quadro de enfisema pulmonar bolhoso, está desnutrido e que ainda necessitará de mais algum tempo do suporte ventilatório invasivo. A estratégia terapêutica recomendada para prevenir a ocorrência de barotrauma neste caso clínico deve ser de Aumentar a titulação da PEEP para 10 cmH2O Manter os mesmos parâmetros do ventilador e intensificar o suporte nutricional Diminuir a P. Inspiratória, titular a PEEP em 5 cmH2O e solicitar gasometria arterial Mudar o modo ventilatório para VCV Limitar a pressão de pico em 45 cmH2O O fisioterapeuta recebe um paciente de 85 anos de idade na UTI intubado em ventilação mecânica controlada. A primeira gasometria arterial apresenta os seguintes valores: pH: 7,29; PaO2: 75 mmHg; PaCO2: 50 mmHg; Bicarbonato: 26,5mEq/l; B.E: 1. Como o fisioterapeuta deve interpretar os resultados da gasometria? A hipoxemia será a alteração mais importante Acidose Respiratória sem mecanismo de compensação Hipoxemia mais acidose metabólica Acidose metabólica sem compensação. Acidose respiratória com compensação metabólica. O Ministério da Saúde através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA estabeleceu na resolução RDC nº 07, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências, o quantitativo mínimo de Fisioterapeutas em 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação. Para este profissional é necessário o domínio de diversas grandes áreas de competência. Dentre as áreas apresentadas abaixo qual não configura sua competência: Avaliar a instituição do suporte de ventilação não invasiva; Realizar o desmame e extubação do paciente em ventilação mecânica Solicitar, realizar e interpretar exames complementares como espirometria e outras provas de função pulmonar, eletromiografia de superfície, entre outros Prescrever, avaliar e titular a oxigenoterapia e inaloterapia Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar Avaliar e monitorar os parâmetros cardiorrespiratórios, inclusive em situações de deslocamento do paciente crítico ou potencialmente crítico; Uma preocupação contínua dentro da UTI é com o risco de infecções. A realização de procedimentos invasivos favorece a ocorrência de infecções. O suporte ventilatório e a intubação do paciente favorecem a pneumonia hospitalar. Neste sentido, podemos afirmar que : A presença do tubo torna a tosse mais eficaz. O procedimento da aspiração traqueal não oferece risco ao paciente Realizar aspiração de secreções de forma estéril e manter cabeceira do paciente elevada reduzem risco de infecção pulmonar Manter o cuff (balonete do tubo) despressurizado reduz o risco de broncoaspiração O suporte ventilatório invasivo com presença de via aérea artificial não aumenta o risco de infecção pulmonar Assinale a alternativa CORRETA O aumento abrupto da pressão positiva dado pela aplicação de um fluxo é necessário para vencer o componente resistivo da via aérea A presença de auto-peep otimiza o trabalho respiratório, diminuindo a frequência respiratória e melhorando a oxigenação A pressão positiva imposta pelo ventilador mecânico representa um valor de pressão subatmosférica Na mecânica respiratória normal, durante a contração dos músculos respiratórios, há aumento da pressão pleural tornando-se positiva para ocorrer a inspiração Durante utilização da pressão positiva, o componente elástico do sistema respiratório é desprezado devido ao aumento da pressão transpulmonar
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