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AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia FARMACOEPIDEMIOLOGIA Aula 09: Estudo transversal e ecológico AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Introdução Analisar o estudo epidemiológico caracterizado como Transversal 1 PRÓXIMOS PASSOS Explicar o estudo epidemiológico caracterizado como Ecológico 2 AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Resumo dos estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos Quase experimentais Experimentais Observacionais Descritivos Relato de Caso Série de casos Analíticos Transversal AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo transversal É um tipo de estudo onde a relação exposição-doença em uma população é investigada em um momento particular, fornecendo um retrato da situação naquele período. Os grupos serão formados apenas no momento da análise dos resultados, pois só nessa etapa saberemos quem são os doentes, não doentes, expostos e não expostos. Também é conhecido como seccional ou de prevalência. Doença e exposição: são medidas simultaneamente ou em curto período de tempo. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo transversal É necessário saber se a exposição precede ou é consequência do efeito. Mede Exposição Efeito (doença) Características: • Barato; • Fácil de conduzir; • Possibilita investigação das exposições que são características individuais. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo transversal População Amostra Doente e exposto Doente e não exposto Não doente e exposto Não doente e não exposto AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo transversal Estudo de Transversal Vantagens Desvantagens • Simples; • Baixo custo; • Rápido; • Não há necessidade de acompanhamento de pessoas; • Facilidade para conseguir amostra representativa da população; • Úteis para formulação de hipótese. • Não evidencia a relação temporal entre o fator de risco e a doença, prejudicando as inferências sobre a relação causa e efeito • Não permite a determinação de risco absoluto; • A presença de fatores de confundimento dificulta a interpretação; • Os pacientes curados e falecidos não aparecem na casuística (viés da prevalência); • Doença com baixa prevalência exige amostras de tamanho muito grande. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo transversal Planejamento • Protocolo; • Questionários; • Medidas objetivas e escala; • Adequação, validade e confiabilidade de medidas; • Amostragem; • Seleção e Treinamento de Pesquisadores de Campo. Execução • Estudo piloto; • Coleta de dados; • Controle de qualidade. Análise e divulgação de resultados • Análise univariadas; • Análises bivariadas; • Análises muitivariadas; • Divulgação de resultados. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Resumo dos estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos Quase experimentais Experimentais Observacionais Descritivos Relato de Caso Série de casos Analíticos Transversal Ecológico AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo ecológico Unidade de informação não é indivíduo, mas grupo (população); Informação sobre doença e exposição nos grupos populacionais; Pode utilizar dados colhidos rotineiramente como: sensos, serviços de saúde, fontes do governo; Ideais para exposições integrais (altitude, clima, relevo, poluição); Utilizado para levantar hipóteses; Pode ser feito comparando-se populações em diferentes lugares ao mesmo tempo ou, em uma série temporal, comparando-se a mesma população em diferentes momentos. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo ecológico Objetivos: Gerar hipóteses etiológicas; Testar hipóteses etiológicas; Avaliar a efetividade de intervenções na população. Viés: falácia ecológica O viés ocorre porque a associação observada não representa, necessariamente, a associação existente no nível individual. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo ecológico Variáveis utilizadas: Medidas agregadas (sintetizam características individuais dentro da cada grupo); Medidas ambientais (características físicas do lugar onde os membros vivem); Medidas globais (atributos de grupos, organizações ou lugares). AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Estudo ecológico Estudos de Ecológico Vantagens Desvantagens • Baixo custo e de execução rápida; • Forma prática para medir exposição. • Não é possível associar exposição e doença no nível individual; • Dificuldade de controlar os fatores de confundimento; • Representa níveis de exposição média em vez de valores individuais reais; • Dados provenientes de diferentes fontes, podendo variar na qualidade dos dados; • Falta de disponibilidade de informações relevantes. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Atividade Como exercício de fixação, sugere-se a leitura de artigos com os tipos de estudos epidemiológicos Transversal e Ecológico. Cada aluno lerá dois artigos com metodologias diferentes (Transversal e Ecológico), devendo identificar as características de cada estudo e montar uma tabela comparativa entre os estudos. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Resumo dos Estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos Quase experimentais Experimentais Ensaios Clínicos Randomizados Ensaio de campo Ensaio comunitário Observacionais Descritivos Relato de Caso Série de casos Analíticos Transversal Caso-controle Coorte Ecológico AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia Referências bibliográficas BONITA, R. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Editora Santos, 2010. MEDRONHO R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. ROUQUAYROL, M. Z. e ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. YANG YI. Compreendendo a Farmacoepidemiologia. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2013. AULA 09: ESTUDO TRANSVERSAL E ECOLÓGICO Farmacoepidemiologia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Estudo de Coorte. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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