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AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia FARMACOEPIDEMIOLOGIA Aula 11: Estudo de caso-controle AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Introdução Analisar o estudo epidemiológico de Caso-controle, suas características e aplicações 1 PRÓXIMOS PASSOS Descrever as medidas de associação calculadas para o Estudo de Caso-controle 2 AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Resumo dos estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos Quase experimentais Experimentais Observacionais Descritivos Relato de Caso Série de casos Analíticos Transversal Ecológico Coorte Caso-controle AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Introdução É estudo observacional que se inicia com a seleção de um grupo de pessoas portadoras de uma doença ou condição específica (são os casos), e em outro grupo de pessoas que não sofrem com essa condição (que são os controles). O objetivo do estudo é encontrar características (que podem ser exposições ou fatores de risco) que aconteçam em maior ou menor frequência entre casos do que entre controles. A proporção de expostos a um fator de risco é medida nos dois grupos (casos e controle) e comparada: • Se a proporção de expostos ao fator é maior entre casos do que entre controles, então é possível que esta exposição esteja relacionada a um aumento do rico para a doença em questão; • Se essa proporção de expostos ao fator é menor entre casos, então a exposição sob estudo pode ser considerada um fator protetor. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Introdução Os estudos de casos-controles também são chamados de retrospectivos, uma vez que o investigador busca, no passado, uma determinada causa (exposição) para a doença ocorrida. Entretanto, isso pode causar confusão, porque os termos retrospectivos e prospectivos também são utilizados para descrever o tempo da coleta dos dados em relação ao momento atual. Nesse caso, um estudo de casos e controles pode ser tanto retrospectivo, quando os dados fazem referência ao passado, quanto prospectivo, quando os dados são continuamente coletados no decorrer do tempo. No estudo, os controles são selecionados para estimar a frequência da exposição nessa população. Com isso, nos estudos caso-controle, os controles podem ser vistos com uma amostra da população que produziu os casos. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica População Casos (doença) Exposto Sem exposição Controles (sem doença) Exposto Sem exposição AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica População Casos (doença) Exposto Sem exposição Controles (sem doença) Exposto Sem exposição Direção do estudo AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica População Casos (doença) Exposto Sem exposição Controles (sem doença) Exposto Sem exposição Direção do estudo Tempo AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica População Casos (doença) Exposto Sem exposição Controles (sem doença) Exposto Sem exposição Direção do estudo Tempo O investigador busca, no passado, uma determinada causa (exposição) para a doença ocorrida Doença em um determinado momento no tempo Exposições em algum momento no passado AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica O estudo de caso-controle tem a característica de ser retrospectivo, porém pode ser realizados como: • Retrospectivo; • Prospectivo. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica Caso-controle Retrospectivo Os dados fazem referência ao passado Prospectivo Os dados são continuamente coletados no decorrer do tempo AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica Raridade da Doença Os estudos de caso-controle proveem estimativas válidas do risco relativo somente quando a doença sob estudo é rara, refere-se, assim, a uma situação bem específica. A aplicação desse princípio se dá em um tipo especial de caso-controle no qual casos e controles são selecionados após o término do período de risco. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica Seleção de casos e controles Um estudo de casos e controles tem início com a seleção de casos; Os casos devem representar todos os casos de uma determinada população. Normalmente são selecionados com base na doença, mas não na exposição; Os controles são pessoas sem a doença. Os controles devem representar a prevalência de exposição na população de onde os casos foram originados; O nível de exposição não deve influenciar a escolha de casos e controles, que deve ser determinada da mesma maneira para ambos; Não é necessário que casos e controles incluam toda a população, podendo ser restritos a qualquer subgrupo específico como, por exemplo, pessoas idosas, homens ou mulheres; O investigador busca, no passado, uma determinada causa (exposição) para a doença ocorrida. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica Grupo interno (Coorte única) • É importante ter critérios claros para definir a doença, a sua gravidade, e se serão incluídos casos incidentes (casos novos) ou casos prevalentes. Definição de Controles e Viés de Seleção • Devem preencher os mesmos critérios utilizados para a definição de caso, exceção feita aos critérios relacionados à definição da doença a ser estudada. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica A medida de ocorrência no estudo de caso-controle é a medida da prevalência da exposição; A medida de efeito é a Razão de Odds (RO) ou razão de produtos cruzados, não se pode estimar riscos relativos em estudos de casos e controles. DOENÇA SIM NÃO TOTAL Ex p o si çã o SIM a b a + b NÃO c d c + d TOTAL a+ c b + d db ca OR / / bc ad OR AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Característica Estudos de Caso-controle Vantagens Desvantagens • Relativamente barato • Permite a investigação simultânea de uma maior variedade de possíveis fatores de risco • Útil para o estudo de doenças raras • Relativamente rápido (não é necessário esperar pelo desenvolvimento da doença, na medida em que os indivíduos são selecionados com base no status da doença) • É fácil controlar a consistência das técnicas de mensuração • Mais suscetível a vieses de seleção (pois, os controles precisam ser representativos da população que deu origem aos casos) • Vieses de informação (pois a exposição será determinada após o diagnóstico da doença) • Difícil ter a correta sequência de eventos • Não pode ser utilizado para investigar exposições raras (a não ser que o risco atribuído à exposição na população de estudo seja muito alto) • Não tem como obter estimativas de incidência da doença (a não ser que o tamanho da população que produz os casos seja conhecido) AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Atividade Como exercício de fixação, sugere-se a leitura de artigos com os tipos de estudos epidemiológicos Transversal, Ecológico, Coorte e Caso-controle. Você deverá ler um artigo de cada estudo e conseguir visualizar as diferenças e realizar apontamentos das características de cada um. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE FarmacoepidemiologiaResumo dos estudos epidemiológicos Estudos epidemiológicos Quase experimentais Experimentais Ensaios Clínicos Randomizados Ensaio de campo Ensaio comunitário Observacionais Descritivos Relato de Caso Série de casos Analíticos Transversal Caso controle Coorte Ecológico AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia Referências bibliográficas BONITA, R. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Editora Santos, 2010. MEDRONHO R. A. et al. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. ROUQUAYROL, M. Z. e ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. YANG YI. Compreendendo a Farmacoepidemiologia. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2013. AULA 11: ESTUDO DE CASO-CONTROLE Farmacoepidemiologia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Estudo de Intervenção. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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