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Sistema Clássico de Drenagem Microdrenagem Condutos pluviais a nível de loteamento ou de rede primária urbana Microdrenagem Etapas do dimensionamento: Subdivisão da área e traçado Determinação das vazões Dimensionamento da rede Microdrenagem TERMINOLOGIA Galeria - condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento. Poço de visita – Permitem mudança de direção, declividade, diâmetro, inspeção e limpeza das canalizações. Trecho – porção de galeria situada entre dois poços de visita Galeria Poço de visita Microdrenagem TERMINILOGIA Sarjetas - Transporte de águas Superficiais nas ruas Bocas de lobo - Captação quando a capacidade de vazão é superada Microdrenagem TERMINOLOGIA Tubos de ligação – Conduz a água da boca-de- lobo para as galerias Sarjetões - calhas nos cruzamentos de vias públicas, destinadas a orientar o fluxo das águas pelas sarjetas Etapas do planejamento subdivisão da área e traçado; determinação das vazões que afluem à rede de condutos; dimensionamento da rede de condutos. a) Plantas - Planta de situação e localização da bacia dentro do Estado; - Planta geral da Bacia Contribuinte: Escalas 1:5.000 ou 1:10.000. - Planta plani-altimétrica da bacia: Escalas 1: 1.000 ou 1: 2.000, constando as - cotas das esquinas ou outros pontos importantes. c) Cadastro - De redes de esgotos pluviais ou de outros serviços que possam interferir na área de projeto; Urbanização - Deve-se selecionar elementos relativos à urbanização da bacia contribuinte, nas situações atual e previstas no plano diretor, tais como: tipo de ocupação das áreas( residências, comércios, praças, etc); porcentagem de ocupação dos lotes; ocupação e recobrimento do solo nas áreas não urbanizadas pertencentes a bacia. Traçado da rede pluvial As áreas contribuintes de cada trecho das galerias, entre 2 poços de visita consecutivos e os divisores das bacias devem ser assinalados de maneira adequada e conveniente nas plantas. Os trecho nos quais o escoamento ocorre exclusivamente pelas sarjetas devem ser identificados por meio de setas. Sempre que for possível, as galerias devem ser situadas sob os passeios. O sistema coletor em uma determinada via poderá constar de uma rede única, recebendo ligações de bocas-de-lobo de ambos os passeios. A solução mais adequada em cada rua é estabelecida economicamente em função da sua largura e condições de pavimentação. Bocas de Lobo Devem ser localizadas de maneira a conduzirem adequadamente as vazões superficiais para as galerias. Nos pontos mais baixos do sistema viário deverão ser necessariamente colocadas bocas-de-lobo a fim de se evitar a criação de zonas mortas com alagamento e águas paradas. Poços de Visita Os poços de visita devem atender às mudanças de direção, de diâmetro e de declividade, à ligação das bocas-de-lobo, ao entroncamento dos diversos trechos. O afastamento entre poços de visita consecutivos, por critérios econômicos, deve ser o máximo possível. Galerias O diâmetro mínimo das galerias de seção circular deve ser de 0,30 m. Os diâmetros correntes são: 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 1,00; 1,20; 1,50 m. As galerias pluviais devem ser projetadas para funcionarem a seção plena com a vazão de projeto. A velocidade máxima admissível determina-se em função do material a ser empregado na rede. Para tubo de concreto a velocidade máxima admissível é de 5,0 m/s e a velocidade mínima 0,60 m/s; O recobrimento mínimo da rede deve ser de 1,0 m, quando forem empregados tubulações sem estruturas especiais. Quando, por condições topográficas, forem utilizados recobrimentos menores, as canalizações deverão ser projetadas do ponto de vista estrutural; Galerias Nas mudanças de diâmetro os tubos deverão ser alinhados pela geratriz superior, como indicado na Figura abaixo. Alinhamento dos condutos DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES Bocas de lobo A locação das bocas de lobo deve considerar as seguintes recomendações: Quando for ultrapassada sua capacidade de engolimento, ou houver saturação da sarjeta, deve haver bocas-de-lobo em ambos os lados da via; Não se recomenda colocar bocas-de-lobo nas esquinas, pois os pedestres teriam de saltar a torrente em um trecho de descarga superficial máxima para atravessar a rua, além de ser um ponto onde duas torrentes convergentes se encontram. Na falta de dados sobre a capacidade de escoamento das sarjetas, recomenda-se um espaçamento máximo de 60 m entre as bocas-de- lobo; A melhor localização das bocas-de-lobo é em pontos um pouco à montante das esquinas; Esquema da disposição dos elementos de uma rede de águas pluviais Poços de Visita e de Queda Tem como função primordial permitir o acesso às canalizações para limpeza e inspeção, de modo que se possa mantê-las em bom estado de funcionamento. Sua locação é sugerida nos pontos de mudanças de direção, cruzamento de ruas (reunião de vários coletores), mudanças de declividade e mudanças de diâmetro. O espaçamento máximo recomendado para os poços de visita é apresentado na Tabela a seguir. * Quando a diferença de nível do tubo afluente e o efluente for superior a 0,70 m o poço de visita será denominado de queda. 1 - Prefeitura Municipal de Goiânia (PMG) (2005); 2 - DAEE/ CETESB (1980); 3 – Tucci (2004). Caixa de Ligação São utilizadas quando se faz necessária a locação de bocas-de-lobo intermediárias ou para se evitar a chegada em um mesmo poço de visita de mais de quatro tubulações. Sua função é similar à do poço de visita, dele diferenciando-se por não serem visitáveis. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DOS COMPONENTES Ruas e Sarjetas A capacidade de descarga das sarjetas depende de sua declividade, rugosidade e forma. Se não houver vazão excessiva, o abaulamento das vias públicas faz com que as águas provenientes da precipitação escoem pelas sarjetas. O excesso de vazão ocasiona inundação das calçadas, e as velocidades altas podem até erodir o pavimento. Pode-se calcular a capacidade de condução das ruas e sarjetas sob duas hipóteses: Água escoando por toda a calha da rua: Admite-se que a declividade transversal da via seja de 3% e que a altura da água na sarjeta seja de 15 cm. Água escoando somente pelas sarjetas: Admite-se que a declividade da via seja também de 3%, porém com 10 cm de altura da água na sarjeta. Ruas e Sarjetas A verificação da vazão máxima escoada pode ser calculada utilizando a equação de Manning: onde: Q - vazão escoada (m3/s); A - área da seção da sarjeta(m2); Rh - raio hidráulico (Am/Pm), em m; i - declividade longitudinal da rua (m/m); n - coeficiente de Manning que, para concreto liso pode-se adotar 0,018. Ruas e Sarjetas É importante que se atente para o fato de que quando Q for maior que a capacidade da sarjeta, é necessário que se utilizem as bocas-de-lobo para retirar o excesso de água. Seção de Escoamento de uma sarjeta Uma vez calculada a capacidade teórica, multiplica-se o seu valor por um fator de redução que leva em conta a possibilidade de obstrução da sarjeta de pequena declividade por sedimentos. Ruas e Sarjetas Tabela - Fatores de redução de escoamento das sarjetas ( DAEE/CETESB,1980 ) Capacidade da sarjeta Capacidade de escoamento da rua para a chuva inicial de projeto A determinação da capacidadede escoamento da rua, para a chuva inicial de projeto, deve ser baseada em duas considerações: Verificação da capacidade teórica de escoamento, baseada na inundação máxima do pavimento; Ajuste às condições reais, baseado na aplicação de um fator de redução na capacidade de escoamento por obtenção de descarga aduzível. a) Inundação do pavimento A inundação do pavimento, para a chuva inicial, deverá ser limitada de acordo com o tipo de arruamento (principal, secundária, arterial, etc.) O sistema de galerias deverá iniciar-se no ponto onde é atingida a capacidade admissível de escoamento na rua, e deverá ser projetado com base na chuva inicial de projeto. Uso permitido de ruas para escoamento de descargas da chuva inicial de projeto, em termos de inundação do pavimento b) Cálculo da capacidade teórica A capacidade teórica de descarga das sarjetas pode ser computada, usando-se a fórmula de Manning modificada por IZZARD, ou seja: onde: Q = é a descarga em m3/s; z = angulo da declividade transversal; i = é a declividade longitudinal (m/m); y = é a profundidade junto à linha de fundo, em m; n = é o coeficiente de rugosidade. SISTEMAS DE DRENAGEM Sistema Clássico de Drenagem Microdrenagem Microdrenagem Número do slide 5 Microdrenagem Microdrenagem Número do slide 8 Etapas do planejamento Número do slide 10 Número do slide 11 ��Traçado da rede pluvial� Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DOS COMPONENTES Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Capacidade de escoamento da rua para a chuva inicial de projeto� Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31
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