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“OMBRO CONGELADO” Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsula Articular: A cápsula articular é um invólucro membranoso que encerra as superfícies articulares, possuindo duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A membrana externa é mais resistente e pode estar reforçada em alguns pontos por feixes também fibrosos que constituem os ligamentos capsulares para aumentar sua resistência. A membrana interna da cápsula é bastante vascularizada e inervada; este tecido produz o líquido sinovial, o qual é viscoso, nutritivo, lubrificante e deslizante. Capsula normal Vista anterior Capsula normal Vista posterior Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva É uma doença idiopática, relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, com duas características principais: dor e diminuição de mobilidade articular Contratura da cápsula, com diminuição do volume articular Volume diminuído do líquido sinovial 3 a 15 ml (normal 20- 25ml) A capsulite é considerada uma doença auto-limitada, ou seja, pode curar mesmo sem tratamento. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Fatores associados: Indivíduos do sexo feminino com mais de 40 anos Trauma Diabetes Imobilização prolongada Doenças da glândula tireoide AVE Doenças autoimunes Doenças cardíacas Condições psiquiátricas Capsulite Adesiva Primeira fase: chamada aguda (inflamatória), a dor no ombro cresce rapidamente e passa também a ser dor noturna, que perturba o sono e pode afetar o psiquismo do paciente. A mobilidade do ombro é muito dolorosa e os movimentos perdem sua amplitude. Esta fase dura de três a seis meses. Capsulite Adesiva Segunda fase: é chamada de fase de congelamento, a dor diminui de intensidade, mas persiste à noite e na tentativa de movimentação do ombro, que se apresenta rígido. Esta fase dura cerca de doze meses. O indivíduo sente o ombro mais curto, não alcança locais altos que alcançava previamente, dificuldade aos movimentos de rotação, não conseguindo colocar a mão nas costas, buscar o sinto de segurança ou prender o sutiã. Capsulite Adesiva Terceira fase: é chamada de descongelamento. Ela é caracterizada pela liberação progressiva dos movimentos, que podem demorar até 24 meses para retornar totalmente. Na maioria dos casos, pode ocorrer uma perda final de 15- 20% dos movimentos. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva O diagnóstico é feito tardio em muitos casos. É comum o paciente receber o diagnóstico de bursite, tendinite ou síndrome do impacto, mas na verdade estar em uma fase inicial da capsulite adesiva, pois o sintoma de dor é semelhante à essas doenças. Capsulite Adesiva Para o diagnóstico precoce é essencial o exame físico, que já pode demonstrar uma perda dos movimentos e uma história clínica detalhada, avaliando os principais fatores de risco. Radiografia ou ultrassonografia não vão demonstrar alterações na capsulite adesiva, mas podem ser úteis para diferenciar de outras causas de rigidez. A ressonância magnética pode ser indicada. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva
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