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aula 9 diretrizes de tratamento reabilitação pós operatoria

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DIRETRIZES DE TRATAMENTO 
Reabilitação pós-operatória 
 Comprometimentos estruturais e funcionais: 
• Dor pós-operatória devida à perturbação dos tecidos moles 
• Edema pós-operatório 
• Complicações pulmonares e circulatórias potenciais 
• Rigidez articular ou limitação da mobilidade decorrente da lesão dos tecidos 
moles e da imobilização pós-operatória necessária 
• Atrofia muscular devida à imobilização 
• Perda de força para atividades funcionais 
• Apoio de peso limitado 
• Perda potencial de força e de mobilidade nas articulações não operadas 
 
 Fase de proteção máxima: Plano de tratamento e intervenção 
• Orientar o paciente no preparo para o autocuidado: Instrução sobre 
posicionamento e movimentos seguros dos membros e precauções ou 
contraindicações pós-operatórias especiais. 
• Diminuir a dor pós-operatória, a defesa muscular ou o espasmo: Exercícios de 
relaxamento. Uso de modalidades fisioterapêuticas como estimulação nervosa 
transcutânea (TENS), frio ou calor. Mobilização passiva contínua (MPC) durante 
o período pós-operatório inicial. 
• Prevenir infecção da ferida: Instrução ou revisão do tratamento apropriado da 
ferida (limpeza e troca do curativo da incisão). 
• Minimizar o edema pós-operatório: Elevação do membro operado. Exercícios 
ativos de bombeamento das articulações distais. Uso de faixas compressivas. 
Massagem suave de distal para proximal. 
Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia 
 
 
• Prevenir complicações circulatórias e pulmonares, como trombose venosa 
profunda, embolia pulmonar ou pneumonia: Exercícios ativos para musculatura 
distal. Exercícios de respiração profunda e tosse. 
• Prevenir rigidez articular residual desnecessária ou contraturas de tecidos moles: 
Exercícios de MPC ou ADM passiva ou ativo assistida iniciados no período pós-
operatório imediato. 
• Minimizar a atrofia muscular nas articulações imobilizadas: Exercícios 
isométricos intermitentes leves. 
• Manter a mobilidade e a força nas áreas acima e abaixo do local operado: 
Exercícios de ADM ativa e resistida para áreas não operadas. 
• Manter a mobilidade funcional, protegendo ao mesmo tempo o local operado: 
Equipamentos adaptativos e dispositivos auxiliares. 
 
 Fase de proteção moderada e mobilidade controlada: Plano de tratamento e 
intervenções 
• Orientar o paciente: Ensinar o paciente a monitorar os efeitos do programa de 
exercícios e fazer ajustes caso o edema ou a dor aumentem. 
• Restaurar gradualmente a mobilidade dos tecidos moles e das articulações: 
Exercícios de ADM ativo assistida ou ativa dentro dos limites da dor. 
Procedimentos de mobilização articular. 
• Estabelecer uma cicatriz móvel: Massagem suave na e ao redor da cicatriz em 
maturação. 
• Fortalecer os músculos envolvidos e melhorar a estabilidade articular: Exercícios 
isométricos em múltiplos ângulos contra a resistência crescente. Exercícios 
isométricos alternantes e procedimentos de estabilização rítmica. Exercícios 
dinâmicos contra a resistência leve em posições de cadeia aberta e fechada. 
Atividades funcionais leves com o membro operado. 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia 
 
 
 
 Fase de proteção mínima retorno à função: Plano de tratamento e 
intervenções 
• Continuar a orientação do paciente: Enfatizar a incorporação gradual, porém 
progressiva, do desempenho muscular, da mobilidade e do equilíbrio 
melhorados nas atividades funcionais. 
• Prevenir nova lesão ou complicações pós-operatórias: Reforçar o 
automonitoramento e examinar os sinais e os sintomas de uso excessivo; 
identificar atividades que não sejam seguras. 
• Restaurar a mobilidade completa das articulações e dos tecidos moles, se 
possível: técnicas de alongamento articular (mobilização) e autoalongamento. 
• Maximizar o desempenho muscular, a estabilidade dinâmica e o controle 
neuromuscular: Exercícios de fortalecimento progressivo com uso de cargas e 
velocidades maiores e padrões de movimento combinados. Integrar 
movimentos e posições em exercícios que simulem atividades funcionais. 
• Restaurar o equilíbrio e o movimento coordenado: Treinamento progressivo de 
equilíbrio e de coordenação. 
• Adquirir ou reaprender habilidades motoras específicas: Aplicar os princípios de 
aprendizado motor (prática apropriada e feedback durante o treinamento 
específico para cada tarefa). 
Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia

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