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DIRETRIZES DE TRATAMENTO Reabilitação pós-operatória Comprometimentos estruturais e funcionais: • Dor pós-operatória devida à perturbação dos tecidos moles • Edema pós-operatório • Complicações pulmonares e circulatórias potenciais • Rigidez articular ou limitação da mobilidade decorrente da lesão dos tecidos moles e da imobilização pós-operatória necessária • Atrofia muscular devida à imobilização • Perda de força para atividades funcionais • Apoio de peso limitado • Perda potencial de força e de mobilidade nas articulações não operadas Fase de proteção máxima: Plano de tratamento e intervenção • Orientar o paciente no preparo para o autocuidado: Instrução sobre posicionamento e movimentos seguros dos membros e precauções ou contraindicações pós-operatórias especiais. • Diminuir a dor pós-operatória, a defesa muscular ou o espasmo: Exercícios de relaxamento. Uso de modalidades fisioterapêuticas como estimulação nervosa transcutânea (TENS), frio ou calor. Mobilização passiva contínua (MPC) durante o período pós-operatório inicial. • Prevenir infecção da ferida: Instrução ou revisão do tratamento apropriado da ferida (limpeza e troca do curativo da incisão). • Minimizar o edema pós-operatório: Elevação do membro operado. Exercícios ativos de bombeamento das articulações distais. Uso de faixas compressivas. Massagem suave de distal para proximal. Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia • Prevenir complicações circulatórias e pulmonares, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou pneumonia: Exercícios ativos para musculatura distal. Exercícios de respiração profunda e tosse. • Prevenir rigidez articular residual desnecessária ou contraturas de tecidos moles: Exercícios de MPC ou ADM passiva ou ativo assistida iniciados no período pós- operatório imediato. • Minimizar a atrofia muscular nas articulações imobilizadas: Exercícios isométricos intermitentes leves. • Manter a mobilidade e a força nas áreas acima e abaixo do local operado: Exercícios de ADM ativa e resistida para áreas não operadas. • Manter a mobilidade funcional, protegendo ao mesmo tempo o local operado: Equipamentos adaptativos e dispositivos auxiliares. Fase de proteção moderada e mobilidade controlada: Plano de tratamento e intervenções • Orientar o paciente: Ensinar o paciente a monitorar os efeitos do programa de exercícios e fazer ajustes caso o edema ou a dor aumentem. • Restaurar gradualmente a mobilidade dos tecidos moles e das articulações: Exercícios de ADM ativo assistida ou ativa dentro dos limites da dor. Procedimentos de mobilização articular. • Estabelecer uma cicatriz móvel: Massagem suave na e ao redor da cicatriz em maturação. • Fortalecer os músculos envolvidos e melhorar a estabilidade articular: Exercícios isométricos em múltiplos ângulos contra a resistência crescente. Exercícios isométricos alternantes e procedimentos de estabilização rítmica. Exercícios dinâmicos contra a resistência leve em posições de cadeia aberta e fechada. Atividades funcionais leves com o membro operado. Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia Fase de proteção mínima retorno à função: Plano de tratamento e intervenções • Continuar a orientação do paciente: Enfatizar a incorporação gradual, porém progressiva, do desempenho muscular, da mobilidade e do equilíbrio melhorados nas atividades funcionais. • Prevenir nova lesão ou complicações pós-operatórias: Reforçar o automonitoramento e examinar os sinais e os sintomas de uso excessivo; identificar atividades que não sejam seguras. • Restaurar a mobilidade completa das articulações e dos tecidos moles, se possível: técnicas de alongamento articular (mobilização) e autoalongamento. • Maximizar o desempenho muscular, a estabilidade dinâmica e o controle neuromuscular: Exercícios de fortalecimento progressivo com uso de cargas e velocidades maiores e padrões de movimento combinados. Integrar movimentos e posições em exercícios que simulem atividades funcionais. • Restaurar o equilíbrio e o movimento coordenado: Treinamento progressivo de equilíbrio e de coordenação. • Adquirir ou reaprender habilidades motoras específicas: Aplicar os princípios de aprendizado motor (prática apropriada e feedback durante o treinamento específico para cada tarefa). Professor: Rafael Barreto – Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
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