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Relatório Aula prática 1 (MATERIAIS E TÉCNICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA) Introdução Como todo laboratório, algumas normas devem ser observadas para garantir a segurança e o bom desenvolvimento do trabalho. Conforme discutido em sala de aula, a maioria dos micro‐organismos é considerada não patogênica para o homem. Entretanto, a título de manter a segurança, deve-se considerar que qualquer micro-organismo isolado do ambiente (ou suspensão microbiana oferecida pelo professor) como um potencial micro-organismo patogênico. Tal procedimento visa primariamente à segurança. Objetivos Familiarizar‐se com os materiais e métodos de rotina utilizados no laboratório de microbiologia. Apresentar os principais conceitos de biossegurança para o bom andamento do curso. Noções de Biossegurança O laboratório de microbiologia é classificado como nível 2 na escala de risco biológico, o que sugere que devemos observar os seguintes cuidados: - Uso obrigatório do jaleco durante as aulas práticas. - Lavar as mãos quando chegar ao laboratório e, principalmente, ao término da aula prática. Seguida da lavagem, desinfete as mãos com álcool (etanol) 70%. - Desinfete o local de trabalho (bancada) com álcool 70% antes de iniciar a prática e após conclui‐la. - Não traga alimentos ou bebidas para o laboratório. - Não colocar as mãos nos olhos. - Cuidados com a chama do Bico de Bunsen (sempre cheque se as torneiras de gás da bancada estão fechadas após terminar o trabalho). - Prender o cabelo para evitar acidentes, especialmente com o Bico de Bunsen! - Evite andar com tubos de suspensões microbianas no laboratório. - Usar calçados fechados. Materiais Utilizados no Laboratório Cultivo: Meios de cultura sólido – Agar (nutriente ou Sabouraud) Meios de cultura líquido – Caldo nutriente Meios de cultura “prontos” – Fórmulas de meios de cultivos com dosagens de nutrientes prontas para uso Alça de inoculação – Transferência de bactérias Agulha de inoculação – Transferência de fungos Cabo de Kolle – Cabo termo isolante para agulha ou alça de transferência Swab ou zaragatoa – “Cotonete”, coletor de amostras pela técnica de esfregaço Vidrarias: Placas de Petri; Tubos de cultivo; Tampas; Tubos de Durham; Erlenmeyers; Frascos Schott (com tampa de rosca); Pipeta sorológica graduada; Pipeta Pasteur; Alça de Drigalsky; Provetas; Lâminas e Lamínulas; Lâmina escavada; Câmara de Neubauer. Equipamentos: Bico de Bunsen; Microscópio óptico; Lupa; Balanças; Câmara de fluxo laminar; ponteiras e racks; Banho-maria; Agitador (vortex); Agitador orbital (shaker); Contador de colônias; Jarra de anaerobiose; Estufa bacteriológica; Sala de inoculação. Esterilização: Autoclave; “Fita de autoclave”; Forno Pasteur; Membrana filtrante; Conjunto de filtração e bomba a vácuo; Unidade filtrante. Técnicas Utilizadas no Laboratório - Flambagem e incineração - Inoculação de micro-organismos. - Transferência de micro-organismos (de placas de Petri para tubos de cultivo). Soluções Desinfetantes Utilize uma das soluções abaixo para cobrir qualquer respingo de suspensão microbiana que porventura caiu sobre a bancada: - Etanol 70% - Água sanitária (ou hipoclorito de sódio) - Solução aquosa de formol a 3 – 8% é considerado um agente desinfetante. Solução aquosa a 37% (formalina) é esterilizante. O uso do formal como agente controlador do crescimento microbiano foi proibido pela ANVISA em virtude de existirem outros princípios ativos mais seguros e com a mesma eficiência, como é caso do hipoclorito de sódio. REFERÊNCIAS Lacaz-Ruiz, R. 2000. Manual Prático de Microbiologia Básica. Edusp: São Paulo. 129p. Neder, R.N. 2000. Microbiologia: Manual de Laboratório. Editora Nobel: São Paulo 144p. Ribeiro, M.C.; Soares, M.M.S.R. 2000. Microbiologia Prática: Roteiro e Manual. Editora Atheneu: São Paulo. 112p.
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