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Relatório Morfologia Celular Bacteriana

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Aula Prática 4 – Morfologia Celular Bacteriana
Introdução
A coloração de Gram é usada para classificar bactérias com base no tamanho, morfologia celular e comportamento diante dos corantes. As interpretações dos esfregaços corados pelo Gram envolvem considerações relacionadas com as características da coloração, tamanho, forma e agrupamento das células. Nas bactérias Gram-positivas a parede celular é formada principalmente por ácidos teicóicos e nas bactérias Gram-negativas, é formada principalmente por lipídeos. Por possuírem grande quantidade de ácidos teicóicos, após a coloração, as Gram-positivas formam um complexo corado azul intenso, que não é removido facilmente com álcool-acetona. As Gram-negativas não retêm a coloração após o tratamento com álcool-acetona e são reveladas posteriormente com solução de fucsina ou safranina, apresentando-se na coloração avermelhada. 
Objetivos
- Empregar a técnica de coloração de Gram em bactérias cultivadas em meio sólido.
- Caracterizar células bacterianas quanto à forma, arranjo e resposta à coloração de Gram.
Materiais Utilizados
- Lâminas de vidro esterilizadas
- Alça de transferência 
- Meio de cultura pré-selecionado
- Bico de Bunsen
- Pisseta com água destilada
- Suporte para coloração
- Corante cristal violeta
- Solução de lugol
- Solução de safranina (contra-corante)
- Álcool-acetona (1:1)
- Microscópio
- Óleo de imersão
Métodos
1) Preparação do esfregaço
Adicionou-se uma gota de água destilada em uma lâmina esterilizada. Com a alça de transferência, foi retirada uma pequena porção de um meio de cultura pré-selecionado. Em seguida, essa pequena amostra foi homogeneizada na gota d’água na lâmina, de modo a obter uma suspensão uniforme. Com o bico de Bunsen aceso e com o auxilio de uma pinça, esquentou-se a lâmina com a suspensão microbiana, a fim de evaporar o meio liquido para serem fixadas somente as células bacterianas na lâmina.
2) Coloração do esfregaço
Utilizando-se de um suporte para coloração, o esfregaço foi recoberto com a coloração cristal violeta, e cronometrou-se 1 minuto para a fixação do corante. Após o tempo, foi gotejado água destilada com a pisseta, com muito cuidado para que não fosse removido o material fixado, apenas para retirar o excesso do corante. Em seguida, recobriu-se a lâmina com solução de lugol, por mais 1 minuto, e novamente, com o mesmo cuidado, gotejou-se água destilada para retirar o excesso do corante. Com o álcool-acetona (1:1), descoloriu-se o esfregaço, porém com o mesmo cuidado para evitar a descoloração excessiva, em seguida gotejando água destilada para remover o excesso. Por fim, recobriu-se o esfregaço com solução de safranina (contra-corante), por 30 segundos, em seguida com o gotejamento de água destilada. Enxugou-se a parte inferior da lâmina com papel higiênico cuidadosamente. Examinou-se, então, a lâmina no microscópio.
Resultados
Como resultados, foram obtidos 4 lâminas de 4 diferentes meios de culturas, sendo eles tomate, queijo, manga e maracujá; apresentando formas, arranjos e colorações, respectivamente, bacilo em arranjo diplobacilo e estreptobacilo com coloração roxa, coco e bacilo em arranjo diplococo e diplobacilo com coloração rosa, bacilo em arranjo estreptobacilo com coloração rosa, e coco em arranjo estafilococo com coloração roxa.
Referências 
Alcântara, F.; Cunha, M. A.; Almeida, M. A. Microbiologia: práticas laboratoriais. 2ª ed. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2001. 297 p.
Neder, R. N. Microbiologia: Manual de Laboratório. Editora Nobel: São Paulo, 2000. 144p. 
Ribeiro, M. C.; Soares, M. M. S. R. Microbiologia Prática: Roteiro e Manual. Editora Atheneu: São Paulo, 2000. 112p.

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