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Aula 2 Protozooses intestinais

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Protozooses intestinais
Giardíase e Amebíase
Caroline Medeiros
Giardíase
Introdução
 1° protozoário intestinal humano a ser conhecido;
 Anton van Leeuwenhoek - 1681
Giardia duodenalis
Giardia muris
Giardia agilis
Giardia psittaci
Giardia ardea
Giardia lamblia
 Epidemiologia
 Distribuição mundial;
 OMS: 500 mil novos casos/ano;
 1981 – Lista de protozoários patogênicos
Atinge principalmente crianças;
 Infecção de ambientes coletivos;
 Animais domésticos
 Surtos epidêmicos veiculados por água.
 Prevalência
 5 a 43% em países em desenvolvimento
 3 a 7% em países desenvolvidos
 Agente etiológico
 Giardia lamblia
 Morfologia
 Formas evolutivas do parasito
• Cistos -forma infectante
• Trofozoítos – forma patogênica
lúmen do duodeno e do jejuno (Hábitat)
 Forma evolutiva - Cisto
núcleo
axonema
 ovóides com parede cística (quitina)
 12µm comprimento x 8µm de largura
 2 ou 4 núcleos
 eliminados com as fezes formadas
 formas de resistência
 viabilidade: 2 a 3 meses
 Forma evolutiva-Trofozoíto
Face ventral Face dorsal
 Forma evolutiva-Trofozoíto
 Piriforme (20mm de 
comprimento X 10mm )
 simetria bilateral
 superfície ventral - disco 
adesivo (disco suctorial)
 2 núcleos 
 4 pares de flagelos
 Reproduz-se por divisão binária 
Núcleo
Crista 
Lateral
Flagelo 
anterolateral
Flagelo 
posterolateral
Flagelo 
ventral
Flagelo caudal
Corpos 
medianos
Disco
ventral
Corpos basais
Axonemas
 Forma evolutiva-Trofozoíto
 Forma evolutiva-Trofozoíto
Disco suctorial
Ingestão de 
cistos maduros
 Mecanismos de transmissão
Contato
 Mecanismos de transmissão
Relações sexuais
Fecal -oral
 Ciclo de Vida
 Monoxênico
Desencistamento
Passagem pelo estômago e 
duodeno
Eclosão no intestino delgado 
Proliferação dos trofozoítos 
no intestino delgado
Encistamento (ocorre no ceco)
Excreção 
dos 
cistos
 Ciclo de Vida
Ingestão de cistos provenientes 
de água e alimentos contaminados
Encistamento do 
parasito
(Ceco)
Eliminação dos 
cistos nas fezes
Microvilosidades 
destruídas
Microvilosidades 
normais
Colonização do 
intestino delgado 
por trofozoitos
Eclosão 
 Diarréia do tipo aquosa, explosiva e de odor fétido;
 Gases, distensão e dores abdominais;
 Naúseas com ou sem vômitos;
 30 a 50% - Diarréia crônica, esteatorréia, perda de peso e
problemas de má-absorção.
 Déficit de crescimento
 Sintomatologia 
 Espectro clínico diverso – adultos geralmente
assintomáticos
 Mecanismo de patogenicidade
Processo “principalmente” mecânico
 Parasitas em grande quantidade 
aderem e recobrem a parede do 
duodeno - “tapete”
 Ruptura e distorção das 
microvilosidades
Redução da 
atividade de 
enzimas 
Produção e liberação 
de substâncias 
citopáticas
 Diagnóstico
 Clínico
• Diarréia com esteatorréia
• Irritabilidade
• Insônia
• Náuseas
• Vômito
• Perda do apetite
• Dor abdominal
• Parasitológico de fezes – identificação
Fezes diarréicas: trofozoítosFezes formadas: cistos
15 a 20min
Eliminação intermitente
Período negativo 
10 a 20 dias
 Diagnóstico
 Laboratorial
 Diagnóstico
 Fluido duodenal e biópsia jejunal - endoscopia digestiva alta
• Parasitológico
Biópsia do intestino delgado 
 Entero-Test
 Diagnóstico
Imunofluorescência indireta 
 ELISA
• Imunológico
 Profilaxia
Tratamento dos dejetos – esgotos sanitários
 Profilaxia
Educação sanitária 
Higiene pessoal
Proteção dos alimentos 
Tratamento da água – fervura e filtração
 Exame de rotina em manipuladores de 
alimentos;
Tratamento dos doentes
Giardíse humana – fase de testes
Giardíase canina e felina foi lançada em 2002 a
Giardia Vax (vacina inativada), muito segura e
eficaz.
 Vacina
 Tratamento
Mebendazol e albendazol : anti-helmínticos
Gestantes sintomáticas – Paromicina
Controle de cura – parasitológico de fezes
Medicamento Adulto Criança
Metronidazol (Flagil) 250 mg 2 vezes ao dia 15 a 20 mg/Kg por 7 a 
10 dias consecutivos VO
*Tinidazol (Fasigyn) Dose única de 2g VO Dose única 1g VO
Secnidazol 2g em dose única de 4 
comprimidos
Crianças < 5 anos: 125mg 
2 vezes em 24 horas por 
5 dias
Amebíase
 Epidemiologia
Importante problema de saúde pública;
 480 milhões de pessoas no mundo infectadas;
 50 milhões de casos invasivos/ano;
 100mil óbitos/ano;
 número de casos assintomáticos;
 frequente em adultos
 Profissão mais atingida – trabalhadores de esgotos
-2,5 a 11% : Sul e Sudeste
- 19% Região amazônica gravidade
- 10% Demais regiões
 Epidemiologia
 Brasil
 Agente etiológico
Entamoeba histolytica
1997 OMS assume a Entamoeba dispar infectando o homem –
infecções assintomáticas
 Entamoeba histolytica
 E. coli
 E. dispar
 E. Hartmanni
 E. Gengivalis
 Endolimax nana
 Iodamoeba bütschlii
 Diantamoeba fragilis
Patogênica
Comensais
 Classificação
 Morfologia
 Formas evolutivas do parasito
Cisto -forma infectante
 Metacisto
 Trofozoíto– forma patogênica 
(vegetativa) Hábitat: luz do intestino 
grosso.
 Pré-cisto
 Esféricos/ovais
 8µm a 20µm de diâmetro
1-4 núcleos
 Parede cística - quitina
 Forma de resistência
 Eliminados nas fezes
 Viabilidade: 20 dias
 Forma evolutiva - Cistos
 Forma evolutiva - Trofozoítos
 20 a 60 µm de diâmetro
1 núcleo
 Pleomórficos – emissão de pseudópodes
 ingestão pinocitose/fagocitose:
- Bactérias e grãos de amido (forma não inavasiva)
- hemáceas (forma invasiva) 
 multiplicação: divisão binária 
Ingestão de 
cistos maduros
 Mecanismos de transmissão
Contato indireto 
Contato direto – Relações sexual (oral-anal)
 Mecanismos de transmissão
Ingestão de cistos 
em água e alimentos 
contaminados
Trofozoítos invadem 
tecidos do cólon
Abscesso cerebralAbscesso hepático
Patologias
úlceras
Trofozoítos
Encistamento no 
Cólon
Eliminação dos cistos 
nas fezes
cistos
Desencistamento
intestino delgado
Metacistos
 Ciclo de vida  Monoxênico
Pré-cistos 
desidratação
extra-intestinal
1. Adesão – lectinas 
2. Destruição tecidual – enzimas proteolíticas
3. Dispersão amebóide – microulcerações em direção a
muscularis mucosae
 Patogenia
Mecanismos de invasão
 Patogenia
 Progressão em todas as direções;
 Ulceração – “Botão de camisa”
Mecanismos de invasão
3. Dispersão amebóide 
 Patogenia
 Manifestações Clínicas
Difíceis e arbitrárias
 1969 OMS propôs a seguinte classificação:
Forma 
assintomática
Forma 
sintomática
Amebíase 
intestinal
Amebíase extra-
intestinal
Colite não 
disentérica
Colite 
disentérica
 Formas clínicas e Sintomatologia - Resumo
 Forma assintomática 
 Forma intestinal (não invasiva) – colite não disentérica
 dores abdominais (cólicas)
 diarréias (pode ficar crônica)
 Forma intestinal invasiva – colite disentérica 
 colite amebiana aguda, disenteria grave (fezes líquidas)
 úlceras intestinais, abscessos
 Forma extra-intestinal
 fígado (+ comum): dor, febre, hepatomegalia
 pulmão (+ raro)
 cérebro (+ raro)
 pele (região perianal e órgãos genitais)
Segmento de ceco e cólon infectados com E. histolytica – úlcerações
múltiplas
 Patogenia
Abscesso amebiano hepático
 Patogenia
 Diagnóstico
Superposição de sintomas comuns a várias doenças.
 Disenteria bacilar, salmonelose,síndrome do cólon irritado
e esquistossomose.
 Clínico
???
• Parasitológico de fezes – identificação
Fezes diarréicas: trofozoítosFezes formadas: cistos
Diferenciar amebas não 
patogênicas
Eliminação intermitente
 Diagnóstico
 Laboratorial
 Diagnóstico
• Imunológico
Método de escolha nos casos de amebíase extra-intestinal
- ELISA para detecção Anticorpos IgG no soro - amebíase 
invasiva 
 Outros Exames:
• Retossigmoidoscopia
• Raio-X
• Cintilografia
• Ultra – sonografia
• Ressonância magnética
•Tomografia computadorizada
 Diagnóstico
Identificar a localização
Número 
Tamanho
Abscessos
Distingui-los
 Profilaxia e Controle
 Saneamento básico
 Educação sanitária
 Higiene pessoal (lavar as mãos)
 Tratamento de água
 Controle de alimentos (lavar frutas e verduras)
 Exame frequente dos manipuladores de alimentos
 Tratamento das fontes de infecção
 Combate as moscas
 Profilaxia e Controle
Vacinas (experimentais)
Alvos
 trofozoítos (via oral)
 cistos (impedir encistamento – bloqueio da transmissão)
 Tratamento
 Formas intestinais
Medicamento Adulto Criança
SECNIDAZOL
(inibe a síntese de DNA)
2g, VO, dose única 30mg/kg/dia, VO
METRONIDAZOL
(inibe a síntese de DNA)
500mg, VO, 3x/dia, 5
dias
35mg/kg/dia, VO, 5 
dias
TINIDAZOL 2g, VO
2 dias
TECLOZAM 
(somente formas leves ou
assintomáticas)
1,5g, VO, dose única 15mg/kg/dia, VO, 5 
dias
Medicamento Adulto Criança
METRONIDAZOL 750mg, VO, 
3x/dia, 10 dias
50mg/kg/dia, 
VO, 10 dias
TINIDAZOL 50mg/kg/dia, VO, 
2-3 dias
50mg/kg/dia, 
 Tratamento
 Formas graves
GIARDÍASE
1) Explique porque é alta a incidência de infecção por Giardia lamblia
em crianças.
2) Qual a relação entre a presença de moscas e baratas na
transmissão da giardíase ?
3) Como a carência nutricional poderá influir na prevalência da
giardíase?
4) Qual a influência da água e alimentos crus na transmissão da
giardíase?
5) Relacione os principais meios profiláticos para a giardíase.
ESTUDO DIRIGIDO 2
AMEBÍASE
1) Descreva o ciclo biológico da Entamoeba histolytica.
2) Cite as formas evolutivas da E. histolytica identificando a forma
vegetativa e a forma infectante.
3) Esquematize as manifestações clínicas da amebíase segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS, 1969).
4) Identifique quais os métodos de diagnóstico mais indicados para os
casos de amebíase intestinal e extra-intestinal.
5) Cite alguns exames complementares utilizados para o diagnóstico de
amebíase.
6) Aponte medidas profiláticas recomendadas na prevenção da amebíase.
ESTUDO DIRIGIDO 2
Protozooses intestinais
Giardíase e Amebíase
Caroline Medeiros

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