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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE PEDAGOGIA APRENDER TABUADA COM PRAZER E NÃO SOB PRESSÃO AUTORES Danieli Baby Dala CortRA1646574 Amine El Tugoz RA1653683 Sheila Cristina Malker RA 1639875 POLO Toledo 2017 2 AUTORES Danieli Baby Dala CortRA1646574 Amine El Tugoz RA1653683 Sheila Cristina Malker RA 1639875 APRENDER TABUADA COM PRAZER E NÃO SOB PRESSÃO Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do curso de Pedagogia, da UNIP sob a orientação do professora: Eliana Chiavone Delchiaro. POLO Toledo 2017 3 SUMÁRIO TEMA.........................................................................................................................04 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................04 PÚBLICO ALVO........................................................................................................05 TEMPO ESTIMADO...................................................................................................05 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM....................................................................06 MATERIAL ESCOLHIDO...........................................................................................06 ETAPAS PREVISTAS................................................................................................07 PRODUTO FINAL......................................................................................................09 AVALIAÇÃO..............................................................................................................09 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................09 4 1. Tema APRENDER TABUADA COM PRAZER E NÃO SOB PRESSÃO. 2. Justificativa A escolha desse tema se deu pela observação de uma turma do 4º ano, a qual cada vez que tinha avaliações ou torradinhas surpresas se apavoravam, esqueciam e começavam a chorar. Ocasionando em notas baixas. É importante que a criança aprenda e não decore a tabuada, para que não se sinta pressionada durante as avaliações, ocorrendo o famoso “deu branco”. Alguns anos atrás saber a tabuada "na ponta da língua" era ponto de honra para alunos e professores. Poucos educadores ousavam pôr em dúvida a necessidade desta mecanização. Na década de 60, porém, veio a Matemática Moderna e com ela algumas tentativas de mudanças aconteceram. O argumento usado, contrário à memorização, era basicamente que não se deve obrigar o aluno a decorar a tabuada, mas sim, criar condições para que ele a compreenda. Os defensores dessa nova tendência alegavam que, se o aluno entendesse o significado de multiplicações como 2 x 2, 3 x 8, 5 x 7, etc., quando precisasse, saberia chegar ao resultado. Compreender é fundamental. É inconcebível exigir que os alunos recitem: "duas vezes um, dois; duas vezes dois, quatro;...", sem que tenham entendido o significado do que estão dizendo. Na multiplicação, bem como em todas as outras operações, a noção de número e o sistema de numeração decimal, precisam ser construídos e compreendidos. Os alunos precisam entender que a multiplicação agiliza o processo de adição e que se eles souberem a tabuada “de cor”, poderão ser mais ágeis ao resolver as operações. Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, eles devem ser, aos poucos, memorizados. Para isso, devem-se utilizar jogos variados. Como por exemplo, bingo de tabuada, cálculos mentais e todo tipo de jogos que contribuam para a memorização da tabuada. A tabuada se constitui em pré-requisito para o desenvolvimento de praticamente todos os conteúdos. A dificuldade de efetuar as operações que usam multiplicação e divisão aliadas à falta de interpretação do que se lê são um dos maiores problemas que os professores da disciplina de matemática enfrentam. 5 Segundo GUEDES (2005), jogar é uma atividade extremamente prazerosa. Por que não popularizar os jogos matemáticos? Se assim o fizermos, a própria Matemática será mais popular. Piaget (1969) dá ênfase, para a importância das trocas de experiência entre as crianças durante os jogos, confrontando o ponto de vista na construção das operações, considerando seu efeito sobre a formação indispensável para a elaboração do pensamento lógico e sobre o desenvolvimento intelectual. Tapia (2000) reafirma a importância de que a aprendizagem seja um processo de mobilização cognitiva, mas desencadeado por aspectos afetivo–relacionais como a motivação e o prazer. Esse é o ponto de merecida atenção. A partir da necessidade de elaborar uma didática que permitisse a superação ou minimização das dificuldades de aprendizagem da tabuada, estudou-se os diversos mecanismos que permitissem tal resultado. Através do ensino lúdico, foi possível criar um ambiente agradável, divertido, que serviu de estímulo para o desenvolvimento integral do aluno. A utilização de atividades e jogos lúdicos, como mais um recurso didático, foi uma forma de unir teoria à prática. À medida que oportunizou ao aluno o interesse pelo conhecimento matemático no contexto social em que ele vive; construindo os conceitos básicos da matemática, em relação à resolução de problemas, a partir das situações vivenciadas por ele, oportunizando assimilação e compreensão do processo de construção da tabuada. Após observações realizadas em sala de aula, durante a já relatada experiência, percebeu-se que os alunos não conseguem contextualizar e interpretar a matemática, e com isso surgem às dificuldades, na resolução das atividades envolvendo cálculos de multiplicação. 3. Público-alvo Alunos do 4º ano 4. Tempo estimado Realização de jogos e competições com duração de 50 minutos 1x por semana, durante 6 meses. 6 5. Expectativas de Aprendizagem Ao término do projeto, espera-se que a criança tenha desenvolvido a habilidade de: Saber a tabuada Obter melhores resultados nas avaliações Compreender a tabuada e entender como utilizá-la no seu cotidiano de forma lúdica e prazerosa. 6. Material Escolhido Para Tabela de Pitágoras: Tabela pitagórica para completar, Cartaz com a mesma tabela (reproduzida em tamanho grande) para a análise coletiva posterior; Para Bingo da Tabuada: Duas caixas com cartões numerados de 2 a 9 em cada uma delas. Cartões de bingo. Feijões (pedras ou botões) para serem usados como marcadores. Para Dominó humano da tabuada: Fichas do dominó humano da tabuada. Filmadora. 7. Etapas Previstas Etapa 1 Proponha que os alunos completem a tabela pitagórica. Diga que analisem diferentes relações entre os números e de que maneira podem encontrar alguns resultados das multiplicações a partir de outros. Por exemplo, para saber quanto é 7 x 8, é possível pensar no dobro de 7 x 4, ou no quádruplo de 7 x 2, ou ainda, pensar em 5 x 8 + 2 x 8, ou em 7 x 10 - 7 x 2. Apresente uma tabela pitagórica para os alunos e explique como preenchê-la. Proponha que, individualmente, preencham os quadradinhos correspondentes àqueles produtos que se lembram de memória. 7 Reserve um tempo para que preencham os resultados que lembram de memória e em seguida proponha a discussão coletiva. O aspecto central dessa discussãoé que os alunos reflitam sobre como usar os resultados que se lembram para encontrar outros a partir das relações entre as diferentes fileiras e colunas desta tabela. Para a tabuada do 5, por exemplo, é interessante retomar o que os alunos sabem sobre a multiplicação por 10, chegando a formulações como: a tabuada do 5 é fácil porque todos os números terminam em 0 ou em 5; se olharmos a tabuada do 5 de dois em dois quadradinhos, a partir do 10 (5 x 2), encontramos a tabuada do 10, porque duas vezes cinco equivale a uma vez dez; se olharmos a tabuada do 5 de dois em dois quadradinhos, a partir de um número que termina em 5, chega-se em outro número que também termina em 5, que é o resultado de se somar 10 ao resultado anterior; multiplicar por 5 é a metade de multiplicar por 10. Do mesmo modo, é possível analisar a relação entre as fileiras ou colunas do 2 e do 4, onde os resultados da segunda são o dobro dos da primeira; ou entre o 4 e o 8; entre o 3 e o 6; o 5 e o 10. Ou as relações entre a fileira ou a coluna do 2 e do 8, onde os resultados da segunda são o quádruplo dos da primeira; ou do 9 e do 3, onde os resultados da primeira são o triplo dos da segunda. Também é possível estabelecer que os resultados da fileira ou da coluna do 7 podem ser constituídos somando os resultados das fileiras ou colunas do 3 e do 4; ou subtraindo, por exemplo, das multiplicações por 10 os resultados da multiplicação por 3 etc. Do mesmo modo, é possível conhecer os resultados de outras multiplicações, tais como as multiplicações por 9, a partir da soma dos resultados da multiplicação por 4 e por 5; por 7 e por 2, ou ao subtrair 9 do resultado das multiplicações por 10; etc. 8 Etapa 2 Imprime os cartões numerados e os cartões de bingo, e recorta-os, Coloca os cartões numerados de 2 a 9 em cada uma das 2 caixas. Junta os alunos. Pede para o professor para retirar ao acaso um cartão de cada caixa, ditar os números a todos os alunos, e em seguida colocar os cartões de volta nas respectivas caixas. Os alunos usando apenas cálculo mental devem fazer a multiplicação entre os números e marcar no seu cartão com o feijão. Sem usar qualquer cálculo escrito. Ganha o aluno que preencher primeiro o seu cartão. O professor que vos está a ajudar poderá dar pontos aos alunos que forem fechando as diagonais, os quatro cantos, as horizontais e as verticais como no bingo tradicional. Etapa 3 Distribuir as fichas aleatoriamente para cada aluno. Um dos alunos inicia o jogo indo à frente e lendo sua ficha, que termina com a pergunta,quem tem? E assim o próximo que tiver com a ficha resposta, vai à frente e fica ao lado, formando o dominó, até a última ficha. O jogo termina depois que todos os alunos completarem o Dominó humano da Tabuada. Exemplo do jogo: 9 8. Produto Final Realizar uma tarde recreativa com participação da família. Convidar os pais para participarem junto com os alunos dos jogos que fizeram parte do projeto. Neste evento será realizada uma mostra com fotos tiradas durante as aulas em que foram realizados os jogos. 9. Avaliação A avaliação será realizada durante as aulas com torradinhas e a prova, durante o período de provas estabelecidos pela escola. 10. Referências Bibliográficas GUEDES, Silva Marina. Matemática no cotidiano infantil. Campinas: Papirus, 2005 TAPIA, Jesùs A.; FITA, Enrique C. A motivação em sala de aula: o que é e como se faz. Tradução de Sandra Garcia. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2000 Disponível em:http://educacional.cpb.com.br/conteudos/universo-educacao/jogos- prazer-na-matematica/ Disponível em: http://vivendoapedagogiamatematica.blogspot.com.br/2012/11/domino-humano-da- tabuada.html Disponível em:https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2013/03/bingo-da- tabuada.pdf Disponível em:http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/tabela-pitagorica- para-aprender-multiplicacao
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