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Formação Sócio-Histórica do Brasil

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Unidade I
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL
Prof. Daniel Mariani
Formação sócio-histórica do Brasil
 Disciplina esta que estudaremos a formação social, política 
e econômica do Brasil sob uma perspectiva histórica, com 
destaque para a construção da cultura e da identidade nacional.
 Analisaremos o processo histórico de formação do Estado 
e da sociedade brasileira.
 Realizaremos uma reflexão crítica sobre a cultura 
e a identidade nacional.
Formação sócio-histórica do Brasil
 Compreender a questão social brasileira nos remete a 
expressões da desigualdade social, econômica e cultural.
 Um problema da sociedade capitalista madura, uma 
divergência entre o capital e o trabalho. 
 Três momentos importantes aconteceram entre os anos de 
1930 a 1945, coincidindo com dois grandes fatos político-
sociais: a Segunda Guerra Mundial (Europa) e o período do 
Estado Novo (Brasil). 
Formação sócio-histórica do Brasil
 O Serviço Social era tido como assistencial, caritativo, 
missionário e beneficente.
 Entre os anos de 1945 a 1958, o desenvolvimento da 
tecnologia moderna, científica e cultural houve maior 
intercâmbio entre o Brasil e os Estados Unidos. 
 Os profissionais perceberam a necessidade de criar novas 
formas de atuação para realidade brasileira.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A formação do processo colonial brasileiro tem, desde os 
primeiros tempos, uma construção do culto às aparências em 
detrimento da essência e dos valores.
 Nessa estrutura social contraditória, os extremos da produção 
agroaçucareira eram capitaneados pela Casa Grande 
(residência do senhor “dono das terras e dos bens” e de sua 
família) e pela Senzala (acomodação dos diferentes povos 
explorados como mão de obra e violados com seus direitos
básicos).
Formação sócio-histórica do Brasil
 O pioneirismo português unificado com ótima estrutura 
econômica e esforços na busca por ampliação das áreas 
de influência, acreditando ser fundamental controlar postos 
comerciais no continente africano, iniciou os investimentos 
na cidade comercial no norte da África.
 Após a chegada dos portugueses, a documentação demonstra 
que neobrasileiros passam a existir tanto do lado europeu, 
quanto do indígena, pois já não se comportam como 
descendentes diretos, herdeiros de uma ou outra cultura.
Formação sócio-histórica do Brasil
 Ainda que embebidos na cultura predominantemente indígena 
e sem falar o português, a estrutura dessas feitorias 
era europeia.
 A colonização foi avançando, estabelecendo as diversas 
atividades econômicas como a pastoril e a mineração. 
Formação sócio-histórica do Brasil
 A identidade construída sobre a cultura indígena foi a que 
permitiu a adaptação do brasileiro a qualquer lugar do 
território nacional, processo de adaptação e diferenciação 
resultaria em cinco grandes blocos culturais: caboclo, crioulo, 
sertanejo, caipira e gaúcho.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A estrutura familiar foi se estendendo, com isso em função da 
economia, era pautada pela polaridade do senhor de engenho 
e do escravo.
 Os senhores brancos, responsáveis pelas atividades 
econômicas, construíam seu patrimônio.
 Com hábitos brasileiros, sua conduta destoava do português 
com renda similar.
 Ainda que opostos socialmente, senhores e escravos 
complementavam-se dentro das possibilidades da 
desigualdade que a sociedade colonial se apresentava.
 Negro capturado era introduzido ao trabalho pelos próprios 
negros mais experientes.
 A possibilidade de gerar famílias cabia apenas aos senhores e 
seus filhos, nesse modelo que a primeira sociedade mundial 
nasce, em solo americano com africanos trabalhando dentro 
de uma empreitada europeia. 
Formação sócio-histórica do Brasil
Formação sócio-histórica do Brasil
 A capacidade exclusiva dos portugueses em gerir o 
maquinário escravista, eles foram pioneiros nas navegações.
 A inovação do modelo brasileiro está na constituição das 
fazendas como estrutura produtora principal, caracterizando 
a colônia como um território útil.
 O sistema rural instaurado opõe-se ao das colônias 
espanholas, pautado em vilas camponesas e granjas. A 
estrutura centralizada no senhor de terras submetia toda a 
população ao seu poder absoluto e com a finalidade mercantil, 
tudo o que está abaixo do senhor torna-se insumo.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A autoridade do senhor de engenho nas terras brasileiras era 
superior à da nobreza em Portugal, mandava no reino, 
no clero e na população que o servia.
 Os negros encontravam mais espaço nos centros urbanos e 
na Igreja Católica que promovia sua aceitação ainda que não 
deixasse de relembrá-los de sua posição social. Quando os 
negros se desligaram da Igreja promoveram sua cultura de 
origem africana, já reformada pelo tempo e pelo espaço, mas 
ainda autônoma e exercida largamente até hoje. 
Formação sócio-histórica do Brasil
 Somente com a Revolução Industrial, o senhor de engenho 
perdeu força, a transformação da produção limitou sua figura 
a de um fornecedor da Europa. 
 A concentração de terra foi redistribuída e, com a perda da 
importância da economia açucareira quando foi descoberto o 
ouro, o quadro político se inverteu, forçando os senhores de 
engenho a pedir subsídios. 
Interatividade
Compreender a questão social brasileira, remete-nos a que tipo 
de expressão?
a) Desigualdade social.
b) Familiar.
c) Caritativa.
d) Afetiva.
e) Política.
O Brasil na história 
 Após a chegada dos portugueses, relatos demonstram que 
neobrasileiros passam a existir tanto do lado europeu quanto 
do indígena, pois já não se comportavam como descendentes 
diretos herdeiros de uma ou outra cultura, mas sim de uma 
nova em processo de gestação.
 Na costa nordestina no século XVI, os índios desgarrados 
compunham comunidades com portugueses e mestiços, 
criando as primeiras comunidade – feitorias.
 Um lugar fortificado ou não. 
O Brasil na história 
 Comunidades estas que viriam a servir de suporte aos navios 
portugueses.
 Embebidos na cultura predominantemente indígena e sem 
falar o português, a estrutura dessas feitorias era europeia.
 Com isso, a colonização avançou, estabelecendo as diversas 
atividades econômicas como a pastoril e a mineração. 
O Brasil na história 
 A estrutura familiar e a cultura que se estendiam do Rio 
Grande do Norte à Bahia foram criadas em função da 
economia do engenho que era pautada pela polaridade do 
senhor de engenho e do escravo.
 O senhor branco, responsável pela atividade econômica, 
construía a figura do empresário que enriquecia seu 
patrimônio.
O Brasil na história 
 Ainda que opostas socialmente, as duas figuras senhor e 
escravo completavam-se dentro das possibilidades de 
desigualdades que a sociedade colonial apresentava.
 Eram expressões distintas de uma cultura resultante dos 
cânones europeus.
 Essa unidade brasileira encontrou novas formas de sustentar 
a dinâmica senhorial, mantendo o Brasil na posição de grande 
empresa rural.
O Brasil na história 
 Com isso, o negro capturado era introduzido ao trabalho e à 
terra pelos negros mais experientes.
 A possibilidade de gerar família cabia somente ao senhor e 
seus filhos.
 É nesse modelo que a primeira sociedade mundial nasce em 
solo americano, em que africanos trabalham dentro de uma 
empreitada europeia. 
O Brasil na história 
 Na capacidade exclusiva dos portugueses em gerir 
o maquinário escravista, não somente foram pioneiros nas 
navegações, mas também ensaiaram o modelo nas ilhas 
atlânticas, refinando o açúcar em maior escala.
 A inovação do modeloestá na constituição das fazendas 
como estrutura produtora principal, caracterizando a colônia 
como um território útil para além do extrativismo 
de recursos valiosos. 
O Brasil na história 
 O sistema rural instaurado opõe-se ao das colônias 
espanholas, pautado em vilas camponesas e granjas.
 A estrutura centralizada no senhor de terras submetia toda a 
população ao seu poder absoluto e, com a finalidade 
mercantil, tudo que está abaixo do senhor torna-se insumo.
 A autoridade do senhor de engenho nas terras brasileiras era 
superior a da nobreza em Portugal, pois mandava no reino, no 
clero e na população que o servia.
O Brasil na história 
 A estrutura apenas estimulava a obediência porque não havia 
espaço para a subversão ou reivindicação, o senhor de 
engenho era o amo e o pai do qual todos dependiam.
 Sua família católica resguardava um status inatingível que por 
ironia só era mantido pela liberdade que gozava o senhor de 
ter qualquer mulher que lhe servisse.
 A senzala não poderia deixar de reforçar esse processo, pois 
vivia em condições sub-humanas. 
O Brasil na história 
No entanto:
 Somente com a Revolução Industrial que o senhor de 
engenho perdeu força, a transformação da produção limitou 
sua figura a de um fornecedor da Europa. 
O Brasil na história 
 A Floresta Amazônica compõe praticamente a metade 
do território brasileiro.
 Apesar de sua extensão, a floresta era habitada por menos 
de 10% da população.
 A recente integração dessa região aconteceu a partir do 
século XX com a imigração de milhões de nordestinos e com a 
construção de rodovias que atualmente penetram a floresta. 
O Brasil na história 
 A maioria da sua população cabocla vive atualmente em 
grandes centros urbanos como Belém e Manaus.
 O processo impiedoso e a ditadura militar de 1964 apoiaram 
esse avanço com incentivos utilizando um conceito peculiar 
de progresso e integração nacional.
O Brasil na história 
 Contudo, as aldeias, por maiores que fossem, eram 
sociedades tribais e se organizavam como tal.
 Não havia cidade nem classes sociais ou divisão de tarefas, 
a preocupação em produzir alimentos pertencia a todos.
 Produziam artesanatos e ocupavam grandes extensões de 
terra e, ao longo do tempo, grandes mudanças aconteceram.
Interatividade
O Brasil nordestino e açucareiro se constitui como uma região de:
a) Negros e brancos.
b) Portugueses e indígenas.
c) Patronos e patrícios.
d) Italianos e portugueses.
e) Índios e italianos.
Formação sócio-histórica do Brasil
 As políticas públicas buscavam vencer ou penetrar a barreira 
geográfica que a floresta impunha.
 Garantir o Estado e sua soberania naquele território requeria 
uma grande logística, além de um investimento de alto custo 
para os cofres públicos.
 Os resultados desse preço é o esquizofrênico investimento 
feito pelo Estado, que construiu grandes empreitadas e 
permaneceu passivo por longos períodos.
Formação sócio-histórica do Brasil
 Para transformar o comércio em um empreendimento da 
Coroa portuguesa, os colonizadores aumentaram a escala do 
extrativismo e a quantidade de índios escravizados.
 Mas coletar especiarias na mata requeria uma liberdade que 
dificultava a escravidão.
 Os portugueses acabaram por escravizar aldeias, 
chantageando os homens com as mulheres e as crianças. 
Formação sócio-histórica do Brasil
 Assim, os índios passaram a fugir dos portugueses 
e da escravidão.
 O conhecimento do território deixou em desvantagem os 
colonizadores que, por esse motivo, organizavam custosas 
expedições de busca.
 Os resultados dessas jornadas eram guerras e mortes de 
muitos índios e portugueses, causando mais prejuízo que 
lucro. 
Formação sócio-histórica do Brasil
 Uma nova tentativa veio da Igreja.
 Missionários que procuravam catequizar para evitar a guerra.
 Os núcleos missionários eram melhores para os índios que 
conservavam suas famílias e alguma vida comunitária.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A expansão desse modelo percorreu o vale do rio Amazonas e 
dos demais rios, abrasileirando a região a partir do 
recrutamento de indígenas.
 Dessa maneira, Portugal supria especiarias como cacau, 
baunilha, açafrão e pimenta para toda a Europa.
Formação sócio-histórica do Brasil
 Com essa ocupação conturbada que não apresentava 
perspectiva de crescimento para os portugueses que ali 
residiam, nem uma solução para os índios que se misturavam 
e faleciam rapidamente, nasceu uma nova população.
 Ao longo dos quinhentos anos, a população aumentou, 
especialmente a destribalização, sofrendo um processo 
de deculturação e mestiçagem. 
Formação sócio-histórica do Brasil
A história da Amazônia revela três classes sociais:
 A primeira consistia nos índios que isolados defendiam-se de 
todas as tentativas de serem escravizados ou de atentados 
contra as mulheres e as crianças das tribos.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A segunda era a população urbanizada e diversa, que tinha 
como língua principal o português e sustentava a colônia.
 A terceira classe social era composta de índios oriundos das 
missões jesuítas, considerados um povo novo e original, 
capaz de sustentar a economia da Amazônia.
Formação sócio-histórica do Brasil
 Nas últimas décadas do século XIX, a prosperidade retornou 
por um breve tempo com a valorização da borracha.
 A produção desse insumo industrial desenvolveu a região 
enquanto pode ser monopólio do suprimento da 
demanda global. 
Formação sócio-histórica do Brasil
 O Brasil sertanejo se espalha entre a caatinga e o cerrado.
 A economia das fazendas de gado desenvolveu-se associada 
ao ciclo do açúcar, mas não gerou riqueza capaz de tirar a 
região da pobreza.
Formação sócio-histórica do Brasil
 As relações entre patrões e vaqueiros eram menos violentas e 
desiguais que a do senhor de engenho, mas a hierarquia era 
rígida e clara.
 Após a ocupação de quase todo o sertão, três séculos depois 
da chegada dos portugueses, cidades foram estabelecidas em 
encruzilhadas comerciais e feiras de gado.
Formação sócio-histórica do Brasil
 A relação do proprietário de terra com o vaqueiro se 
modificou quando este passou a ser assalariado, mesmo que 
sua condição material não tenha se alterado muito.
 O restante da população praticava o extrativismo e a produção 
de artesanato.
 Assim, o sertão se tornou um reservatório de trabalhadores 
organizados para a emigração para outras regiões.
Interatividade
As relações entre os patrões e os vaqueiros eram menos 
violentas que a do senhor de:
a) Sertanejo.
b) Engenho.
c) Caipira.
d) Crioulo.
e) Caboclo.
O Brasil na história 
 No Sul do Brasil, seguindo a costa nas regiões, a população 
estava abandonada por Portugal.
 A miséria na qual o paulista se encontrava tornava-o um 
aventureiro em potencial.
 Sofreu também um processo deculturativo, perdendo a vida 
comunitária, a disciplina patriarcal e, até mesmo, alguns 
costumes na alimentação.
O Brasil na história 
 Com isso, os núcleos paulistas se vincularam à economia 
mercantil externa visando a enriquecer.
 As capacidades de organização militar fizeram com que a 
população de mamelucos fosse melhor que os 
próprios índios.
 Os paulistas tornaram-se referência nacional na captura de 
índios, chegando a vender cerca de 300 mil índios aos 
senhores de engenho do Nordeste.
O Brasil na história 
 São Paulo obtinha êxito econômico com a venda de índios.
 Embora fosse menos do que a dos escravos africanos, era 
fonte importante de reposição de mão de obra escrava sempre 
quando o tráfico africano estavaem baixa.
 O ouro transformou Minas Gerais.
 Em meio século, o estado tornou-se a mais populosa rica e 
urbanizada região da colônia.
O Brasil na história 
 A riqueza e a urbanidade constituíram também uma certa 
classe média composta por mulatos negros e brancos.
 Apesar da segregação racial, a música e a culinária se 
desenvolveram como cultura da região.
 Os que conseguiam trabalho, viravam vaqueiros, para outros 
sobrava como escolha a proletarização nos centros urbanos 
ou a vida dos invasores de terra.
O Brasil na história 
 Assim, a região viveu um paradoxo de sofrer os efeitos do 
capitalismo industrial e urbano, enquanto o poder ainda era 
exercido de modo a suprir a riqueza decadente dos cafezais. 
 As formas aparentemente antagônicas sustentaram a elite 
local e seu conservadorismo que buscou a manutenção da 
desigualdade de classes tanto no meio urbano, com a maior 
parte da população marginalizada como nas plantações. 
O Brasil na história 
 O Sul foi afetado pelo povoamento do Sudeste.
 Engolindo o território que antes era espanhol e o incorporou 
ao Brasil.
 A cultura espanhola não deixou de influenciar a região e sua 
composição ética e econômica não permite simplificá-la 
etnograficamente.
O Brasil na história 
 Desde o começo da colonização, os índios sofreram 
o processo de deculturação e uniformização cultural.
 O trabalho indígena e suas aglomerações incomodavam os 
mamelucos paulistas que viam naqueles índios uma 
riqueza potencial.
 Missões foram atacadas para a captura e a venda de escravos 
indígenas pelos paulistas.
O Brasil na história 
 No entanto, a Coroa precisou entrar em conflito diversas 
vezes para garantir seu domínio.
 Foram esses os conflitos que estabeleceram o Sul como a 
referência militar no país. 
O Brasil na história 
 A principal atividade econômica da região foi o gado.
 Exportado para Minas Gerais e para o Nordeste, 
acompanhando o crescimento e a decadência econômica 
dessas regiões.
 O couro era mais rentável, mas a carne foi 
ganhando importância. 
O Brasil na história 
 Os conflitos também eram intensos, pois a indefinição das 
fronteiras e a necessidade de ampliar a atividade econômica 
colocavam em choque os brasileiros.
 Disputa foram pacificadas somente com a delimitação das 
fronteiras, com isso, a atividade agropastoril se valorizou e 
perdeu seu caráter aventureiro, tornando-se uma indústria.
O Brasil na história 
 Essa nova forma de cuidar do gado e realizar o trabalho 
requeria habilidades e uma disciplina a qual o gaúcho não 
estava habituado.
 Os negros foram trazidos como mão de obra escrava.
 O antigo gaúcho campeiro do gado perdeu sua força em 
relação ao estancieiro que se tornou senhor de sua terra.
O Brasil na história 
 O resultado desse processo configurou uma nova 
paisagem no Sul.
 O que antes era terra sem dono, agora só podia ser cavalgada 
pela margem das propriedades rurais que dividiram o campo e 
implantaram o modelo de patrão e peão.
Interatividade
O Sul se urbanizou com um processo semelhante ao nordestino, 
as propriedades rurais ofereciam condições de vida _________ , 
mas tornaram-se extremamente populosas.
a) Lucrativas.
b) Miseráveis.
c) Urbanizadas.
d) Desorganizadas.
e) Sociais.
ATÉ A PRÓXIMA!

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