Resenha O homem que calculava

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O GRANDE CALCULISTA
Autor da obra: Malba Tahan
Título da obra: O Homem que calculava (Capítulo III)
Editora: Record
Data da publicação do livro: 1939
Local de publicação: Rio de Janeiro
Número de páginas: 304
Valor: de 20,90 até 34,90
	O Homem que Calculava foi escrito por Malba Tahan pseudônimo de Júlio César de Mello e Sousa (1895-1974), nascido no Rio de Janeiro e formado em engenharia pela Escola Nacional de Engenharia, além de se dedicar a escrever também era professor, profissão a qual amava, se dedicava a matemática com o objetivo de tornar a matéria mais interessante e fácil de assimilar pelos alunos.
	O Capítulo III deste livro, a história da repartição dos trinta e cinco camelos, é que se destina esta resenha. Descrevendo de forma sucinta a história, o personagem principal Beremiz ajuda três irmãos, os Namir, que discutem a partilha de sua herança sem chegar a um acordo, pois seu pai havia deixado claras as condições ao primeiro dos irmãos cabia a metade dos camelos, ao segundo ficaria a terça parte e ao terceiro apenas a nona parte, como os valores não eram exatos os irmãos Namir não chegavam a um consenso sobre a partilha, Beremiz, que tinha muitas habilidades matemáticas os ajuda, propondo o seguinte, que ele ofereceria o camelo em que ele e seu amigo viajavam a se juntar ao montante somando assim trinta e seis camelos, então a divisão ficaria: dezoito ao primeiro irmão, doze ao segundo e quatro ao terceiro e nessa divisão todos saindo lucrando inclusive Beremiz, pois a soma do que foi dado a cada irmão seria trinta e quatro então sobrariam dois camelos que serviram para ele e seu amigo seguir viagem.
	Malba Tahan traz nessa história a matemática de um jeito fluído e divertida, o que era comum a ele, foi um professor que revolucionou com sua metodologia fazendo um trabalho famoso por aulas movimentadas e divertidas na história da partilha dos camelos ele faz jus a sua fama, dificilmente alguém expõe a matemática de uma forma tão leve e prazerosa de ser lida, impressiona como a escrita combina tão bem com os números nessa obra, tornando fácil a compreensão, essa obra fascina amantes da matemática e chama atenção de como pode ser boa para os não amantes. O escritor mostra tanta simplicidade na matemática em algo que não é fácil de achar uma solução como na história dos camelos que torna a leitura do texto cativante.
	A história dos camelos inspira o treinamento das habilidades matemáticas e exemplifica bem como os dilemas podem ser facilmente resolvidos com o pensamento aliado ao treinamento da mente, Beremiz como dito na obra era um exímio calculista, o que não fala na obra, mas logo se percebe que ele também é um grande oportunista, pois aproveitou a situação para aliviar o camelo de seu companheiro no qual os dois viajavam, fez isso ganhando mais um camelo, o qual sobrou na partilha para que ele viajasse.
	Então, a história impressiona e o histórico do autor também, hábil professor e escritor, o que traz bastante expectativa que não é frustrada, com um estilo leve e envolvedor traz a matemática numa versão diferente do comum e curiosa, essa obra deveria ser sugerida a todos que fazem cursos que tem matemática envolvida e também pode ser usada para despertar a vontade de estudar essa matéria, muitas vezes considerada difícil, em adolescentes.
REFERÊNCIAS
SÃO PAULO, Prefeitura. Biografia do Patrona Malba Tahan. [S.I.] Disponível em:<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/malbatahan/index.php?p=5255>. Acesso em 06 jul. de 2013.
TAHAN, MALBA. O Homem que Calculava. [S.I]. Disponível em: <ftp://ftp.unilins.edu.br/formigoni/Utilitarios/O_Homem_que_Calculava.pdf>. Acesso em 06 jul. de 2013.
SITE OFICIAL DA FAMÍLIAE DOS ADMIRADORES DE MALBA TAHAN. Biografia. [S.I.]. Disponível em: <http://www.malbatahan.com.br/julio_cesar.php>. Acesso em 06 jul. de 2013.