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Aula 5 Equipamentos TV (1)

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	Obviamente numa produção televisiva, são necessários inúmeros recursos para a sua concretização com qualidade. Estes recursos podem ser definidos basicamente por: recursos humanos, recursos materiais / equipamentos e recursos financeiros (custo do processo).
	Nessa aula ficaremos restrito aos recursos necessários de materiais e equipamentos, em especial, vamos conhecer melhor os seguintes equipamentos / materiais: 
	câmeras, acessórios, lentes, iluminação, filtros, microfones 
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	CÂMERA – captação de imagens (converter sinal luminosos em sinal elétrico)
	CÂMERA DE TUBO – características: 
	- Possui três tubos de raios catódicos (sinal luminosos para sinal elétrico);
 - Grandes dimensões, peso elevado, desgaste elevado dos tubos (manutenção a cada três anos);
 - Necessita de grande quantidade de iluminação para uma boa qualidade da imagem – luz direta marca a tela sensitiva da câmera;
	- Preço e custo de manutenção elevado;
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	CÂMERA DE CCD – características: 
	- Possui três CCDs em formato de chips;
 - Pequenas dimensões. Pode ser adicionado um videocassete (gravação externa) recebe o nome de camcorder ;
 - Praticamente não possui desgaste, dependendo do manuseio e o cuidado com o equipamento por parte do operador;
	- Necessita de pouca intensidade de luz (alta sensibilidade), luz direta também pode danificar a tela de cristal sensitiva;
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	CÂMERA DE CCD – características: 
	- Uma característica negativa do CCD que temos que evitar é a captação de fontes ou pontos de luz. Nesta condição acontecerão dois fenômenos desagradáveis, o smear vertical (linha vertical branca acima e abaixo do ponto luminoso) e blooming (borrão ou mancha em torno do ponto luminoso intenso);
SMEAR VERTICAL
PONTO LUMINOSO
BLOOMING
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	CÂMERA DE CCD – características 
	- Cuidado na utilização da câmera próxima a receptores de microfone sem fio, de rádio e televisão (interferência)
	- O peso reduziu, tornando a câmera mais compacta e com maior mobilidade;
	- Preço mais acessível;
	ALGUNS FORMATOS
	VHS / S-VHS / VÍDEO-8 / HI-8 / BETACAM / BETACAM DIGITAL / U-MATIC / DIGITAL
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	ACESSÓRIOS – características
	- Tripé: leves e dobráveis. Fixo ou móveis (estúdio);
	- Grua: um braço controlado por contrapeso ou hidráulica – pode levantar a câmera a uma altura superior a nove metros;
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	ACESSÓRIOS – características:
	- Bateria: Gerador de energia, alimenta a câmera;
	- Blimp: Capa de magnésio, que cobre a câmera por completo, com a finalidade de evitar ruído / barulho do equipamento;
	- Cabeça do tripé: Serve de apóio para a câmera, mecânico ou hidráulico;
	- Dolly: Carrinho com rodas que pode ser movimentado sobre trilhos;
	- Steadicam: É uma espécie de colete que apóia a câmera ao corpo do operador, permitindo movimentos e evitando trepidações na imagem filmada.
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	ACESSÓRIOS – características
	- Caixa Estanque: Permite o uso completo de uma câmera a uma profundidade de mais de cem metros embaixo d’água.
	- Microcâmeras: Usadas em jornalismo (matérias investigativas);
	- Viewfinder : Mostra o que está enquadrado na câmera;
	- Headset : Comunicação com o diretor de TV;
	
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	 LENTES – características
	As lentes são vendidas separadamente, podendo ser substituídas por outras de acordo com a necessidade da produção. A característica ótica das lentes é de reforçar ou atrapalhar a ilusão da terceira dimensão ou de movimento na tela da tevê. Embora sua função principal seja produzir uma imagem bem definida do sujeito, a lente na verdade faz muito mais do que isso. O tipo de lente selecionada e a maneira como ela é usada determinam a ampliação e o tamanho do sujeito e do campo de visão enquadrado.
			OLHO DE PEIXE – SURREAL (180°)
	
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	 LENTES – características
	- Sistema de Montagem: A maioria das câmeras tem uma grande flexibilidade, encaixando-se com várias lentes diferentes;
	- Adaptadores: São mais utilizados para lentes focais de grande alcance ou pequeno alcance, fica entre as lentes e o corpo da câmera;
	- Foco: É o primeiro anel de ajuste da imagem, função de adequar a distância da câmera e o objeto filmado (operação feita manualmente pelo operador)
	
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	 LENTES – características
	- Zoom: É o segundo anel, permite mudar o plano de enquadramento, trazendo mais perto (TELE – T) ou mais longe (WIDE – W).
	- Íris: É o terceiro anel, permite mudar e controlar a quantidade de luz que passa através das lentes.
	ÍRIS FECHADO – MUITA LUZ
	ÍRIS ABERTO – POUCA LUZ	
	- Back focus (ou foco traseiro): É o penúltimo anel da lente, sua função é fazer o foco final, acertar o ponto focal da imagem;
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	 LENTES – características
	- Macro: Recurso que aumenta o zoom, dando ao objeto grandes dimensões, com todos os detalhes e características.
	
FOCO
ZOOM
ÍRIS
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	 ILUMINAÇÃO (BÁSICA – três luzes)
	- KEY LIGHT (luz-chave): É a luz principal que ilumina a cena filmada, em externa é a própria luz do Sol;
	- FILL LIGHT (luz residual): É a luz de compensação (completa a Key Light), suaviza as sombras fortes e possibilita a iluminação correta da imagem que está sendo filmada;
	- LUZ DE FUNDO (contraluz): É usada para evitar que um objeto fique “perdido” contra o fundo. É uma luz de modelagem
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	ALGUNS REFLETORES – TIPOS
	- Rebatedor: Equipamento de apóio utilizado para rebater a luz emitida pelo Sol ou pelos refletores (duas faces – metálica e branca);
	- Spot: É a fonte de luz mais usada em TV e Cinema, devido a facilidade de transporte e instalação. Pode abrir ou fechar as chapas metálicas laterais.
	- Fresnel: Normalmente utilizado para fazer a “luz-chave” ou o “contra-luz”, inúmeras variações de intensidade;
	- Soft light: Usado para atenuar sombras e relevos indesejáveis;
	
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	ALGUNS REFLETORES - TIPOS: 
	- Lâmpadas PAR: Suas principais características são a grande eficiência no direcionamento da luz emitida e sua forma não regular de distribuição do fluxo luminoso. Utilizada para iluminar grandes cenários ou provocar grandes contrastes, a lâmpada PAR, projetada para vencer grandes distâncias, é bastante usada em externas ou em programas de shows;
	- MAXI-BRUTE e MINI-BRUTE: Utilizam lâmpadas PAR, encontrados em vários diâmetros; 
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	FILTROS – características
	- Servem para modificar a natureza da luz antes que ela entre na câmera;
	- Geralmente são conectados diretamente na lente da câmera (gelatinas – cor – no refletor de luz);
	- Algumas câmeras são equipadas com vários filtros diferentes (roda), podendo ser mudado rapidamente quando necessário;
	- Filtros densidade neutra: Reduz a intensidade da luz sem afetar sua qualidade de cor;
	- Filtros de correção de cores: Modificam a temperatura da luz;
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	TEMPERATURA DA COR (FILTROS) – características
	- A cor da luz é sempre definida pela temperatura da sua própria fonte, expressada em graus Kelvin (K), portanto a escala Kelvin é a forma numérica empregada para medir a temperatura de uma fonte de luz (Kelvinômetro); 
	- Essa escala abrange desde o preto absoluto, ausência de cor (0°K), até a cor branca absoluta. O sol por exemplo, tem 5.600°K, e a sua luz é originalmente azulada. Um refletor comum tem 3.200°K, resultando em uma luz de tom alaranjado. 
	MAIS ALTA TEMPERATURA DE COR – AZULADA
	MAIS BAIXA TEMPERATURA DE COR – AVERMELHADA 
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	TEMPERATURA DA COR (FILTROS) – características
 
	- É importante observar que, para fazer uma tomada de cena iluminada com luzes procedentes de fontes com temperaturas diferentes, você precisa antes converter a temperatura de uma fonte para a mesma temperatura da outra.
	FILTROS DICRÓICOS (Gelatina AZUL): Usado em externas, converte a luz FILL LIGHT (compensação) originalmente de 3.200°K para a temperatura de 5.600°K;
	 FILTROS 85 (Gelatina ÂMBAR): Usado para converter a temperatura da fonte de luz natural (5.600°K), para a mesma temperatura da fonte
de luz artificial (refletores);
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	TEMPERATURA DA COR (FILTROS) – características
 
	- SOL (No nascer e por do sol): Elevado teor de VERMELHO;
	- SOL (Verticalmente acima do ponto da Terra): Elevado teor de AZUL;

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