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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE 
NATURA COSMÉTICOS S.A
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
LEONARDO DOMINGUES DA SILVA – 1762600
FERNANDO NUNES SERAFIM – 1751193
SÃO PAULO
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE 
NATURA COSMÉTICOS S.A
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV
LEONARDO DOMINGUES DA SILVA – 1762600
FERNANDO NUNES SERAFIM – 1751193
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade.
Orientador: Luiz Felix
SÃO PAULO
2017
RESUMO
A Natura Cosméticos é uma empresa de capital aberto que foi utilizada nesse trabalho para desenvolver as disciplinas de Ferramentas da qualidade, Gestão de processos e Dinâmica das relações interpessoais. As ferramentas da qualidade será a disciplina tida como base do projeto, visando aplicar as principais ferramentas nos processos de produção dessa empresa e trazendo também um pouco de seus conceitos. Assim, o objetivo desse trabalho é conhecer essas ferramentas, aplica-las e utilizar a disciplina de gestão de processos para analisar como se dá os processos de produção da Natura e como é possível melhorar esse processo. Por fim, a disciplina de Dinâmica das relações interpessoais irá tratar da gestão de pessoas dentro da Natura, uma breve análise conceitual, técnicas de recursos humanos e as formas de contratação utilizadas por essa organização. As disciplinas serão desenvolvidas com base na pesquisa bibliográfica e conteúdo das aulas do curso de Gestão da qualidade.
Palavras-chave: Natura Cosméticos; Gestão de processos; Ferramentas da qualidade.
INTRODUÇÃO
A empresa escolhida para a elaboração deste projeto é a Natura Cosméticos. Esta empresa está situada na cidade de Cajamar no Estado de São Paulo, em uma área muito bem localizada. É uma empresa de grande porte com cerca de 300 funcionários apenas nessa unidade uma vez que se trata de uma rede de lojas no âmbito nacional e internacional, que atua desde 1998 no segmento de cosméticos.
A presente pesquisa irá abordar as disciplinas de Ferramentas da qualidade, Gestão de processos e Dinâmica das relações interpessoais. Inicialmente será feita uma breve descrição da empresa escolhida para o desenvolvimento do trabalho, apontando suas principais características, um pouco de sua história e seus principais produtos lançados no mercado recentemente. 
Após essa breve descrição, serão abordadas as disciplinas aplicando cada uma delas à um determinado aspecto da empresa, mostrando que todas, a seu modo, são essenciais para o sucesso de qualquer empreendimento e por isso serão analisadas em conjunto.
Na disciplina de Ferramentas da qualidade o principal objetivo é apresentar as principais ferramentas como 5W2H, 5S e fluxograma, utilizando-os ainda na realidade da empresa e nos seus processos. Na sequência, será abordada a Gestão de processos, analisando um processo da linha de produção da empresa e formas de melhorar seus procedimentos.
Por fim, mas não menos importante, encontra-se a gestão de recursos humanos da empresa e suas formas de contratação, assim como técnicas motivacionais e análise do líder presente no chão de fábrica da Natura.
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1.1 Denominação e forma de constituição.
Natura Cosméticos S.A.
Natureza comercial: Empresa privada de bens de consumo.
1.2 Missão, visão e valores
Missão: Nós somos a Natura. Inspirados por Nossa Essência e com a proximidade que temos com a natureza, com a ciência e com a tecnologia, nós nos propomos a ampliar e mobilizar nossa Rede de Relações, em busca de soluções criativas que promovam uma vida com beleza, prazer e sustentabilidade, ao mesmo tempo.
Visão: A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo.
Valores: A vida é um encadeamento de relações. Nada no universo existe por si só. Tudo é interdependente. Acreditamos que a percepção da importância das relações é o fundamento da grande revolução humana na valorização da paz, da solidariedade e da vida em todas as suas manifestações.
1.3 Dados e fatos relevantes da origem da organização.
A história da Natura começa em 1969, com a abertura de um laboratório e uma pequena loja na Rua Oscar Freire, em Cerqueira César região nobre de São Paulo, por Luiz Seabra. Desde o início, as ações têm sido movidas por duas paixões: pela cosmética, como instrumento de promoção do bem-estar e do autoconhecimento, e pelas relações humanas. Em 1974, adotaram o modelo da venda direta para a distribuição de seus produtos. Essa decisão se baseou em sua crença na importância das relações e foi determinante para o crescimento da empresa.
Nos anos de 1979 e 1983, entraram dois novos diretores e sócios para trabalhar ao lado de Seabra: Guilherme Peirão Leal e Pedro Luiz Barreiros Passos, que ingressaram na Natura ajudando a consolidar os processos de gestão e de produção da empresa.
Durante a década de 1980, a receita bruta da empresa cresceu mais de 30 vezes. Em 1983, foram um dos primeiros fabricantes brasileiros de cosméticos a introduzir o uso de produtos com refil, permitindo economia de custo para o consumidor, redução do desperdício e ampliação da consciência ecológica.
Entre 1990 e 1992, surgiu a necessidade de expressar de maneira mais clara o jeito natural de fazer negócios, o que foi sintetizado por meio de sua missão, sua razão de ser e suas crenças. Os conceitos que as expressam se refletiu na criação de novos produtos, como o Chronos Gel, lançado em 1992, tratamento anti- sinais com fórmulas específicas para cada fase da vida, que expressa o conceito que a beleza da mulher não depende da idade nem deve estar sujeita a padrões. Outro exemplo é a linha Mamãe & Bebê, desenvolvida para fortalecer o vínculo mãe-filho, que vem acompanhada de um método de massagem para a gestante e o bebê.
Em 1994, iniciaram sua expansão pela América Latina. Também nessa época, começaram a participar ativamente do movimento de ampliação da responsabilidade social corporativa no Brasil. Em 1995, lançou, em parceria com a Fundação Abrinq (pelos Direitos da Criança e do Adolescente), o Programa Crer para Ver, com o objetivo de apoiar a melhoria da qualidade de ensino nas escolas públicas de todo o país. Em 1998, ano em que foram reconhecidos como a Empresa do Ano pela Revista Exame, ajudaram a fundar o Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social.
Em 1999, mais uma vez inovaram ao adotar o uso sustentável da biodiversidade brasileira como plataforma tecnológica de sua pesquisa e desenvolvimento, o que os auxiliou a lançar, em 2000, a linha Natura Ekos, com fragrâncias e produtos desenvolvidos a partir de ativos obtidos de plantas da flora brasileira.
Em 2001, inauguraram um moderno complexo industrial, de pesquisa e desenvolvimento e de treinamento e logística em Cajamar. Neste mesmo ano, realizaram a seguinte reorganização societária:
** 1- transferiram o controle da sua subsidiária Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., ou Natura Indústria, até então controlada pela Natura Empreendimentos, para a Natura Cosméticos;
** 2- criaram Natura Logística e Serviços Ltda., para prestar serviços de logística e administração para todas as empresas do grupo Natura;
**3- constituíram a Natura Inovação, para prestar serviços de pesquisa e desenvolvimentode produtos para a companhia.
Em março de 2004, completaram outra reorganização societária na qual a Natura Cosméticos incorporou a Natura Empreendimentos e a Natura Participações. Esta reorganização teve como objetivo simplificar sua estrutura societária para a realização da oferta pública de ações.
Como parte da estratégia de inserção internacional, a Natura inaugurou em 22 de abril de 2005 uma loja em Paris, em ponto privilegiado da capital francesa. A Casa Natura Brasil é um espaço em que o consumidor encontra produtos elaborados com ativos da biodiversidade brasileira e tem contato com aspectos da cultura e dos costumes do país. Neste mesmo ano, a Natura também iniciou operações no México.
O ano de 2006 foi um marco importante para a marca Natura, pois deu mais um passo para concretizar seus princípios, passando a realizar testes com material sintético e encerrando as pesquisas com animais. Já em 2007, a Natura lançou o Programa Carbono Neutro e se comprometeu com metas ousadas de redução das emissões de CO2 em toda a cadeia produtiva.
E foi no ano de 2012 que a empresa adquiriu a marca australiana Aesop, presente nos Estados Unidos e em países da Europa e Ásia. A união dessas duas marcas tinha como finalidade de ampliar globalmente a marca Natura e suas afinidades, aproximou as duas empresas. Em 2013 foi criada a linha SOU, para inovar e promover a reflexão sobre o consumo consciente desde a concepção do produto, do processo de produção e da comunicação com os consumidores finais. Em 2014, a Natura inaugurou o Ecoparque em Benevides (PA), um complexo industrial que pretende gerar negócios sustentáveis e desse ano em diante, a empresa apesar de não dar passos largos visíveis, continuou a fazer lançamentos de novos produtos e inovar cada vez mais na sua sistêmica ambientalista para ajudar o planeta.
1.4 Natureza e ramo de atuação
A empresa Natura é uma empresa privada de bens de consumo que atua no ramo varejista, com venda direta através de seus consultores que são pessoas que trabalham para a Natura de maneira autônoma, ou seja, se habilitam a vender os produtos da Natura porta a porta e também de forma digital através do site da Natura a fim de receber uma comissão sobre o valor vendido ao final de cada ciclo de catálogos. Existem ainda premiações que estimulam esses vendedores.
1.5 Informações sobre o porte da empresa.
Rodovia Anhanguera, s/n Km 30,5 – Polvilho 07750 Freguesia Do O, São Paulo, Brazil.
Telefone: 11 4446-2000
Figura 1: Empresa Natura de Cajamar
Fonte:http://nuneslog.blogspot.com.br/2011/04/natura-cajamar.html
A estrutura da empresa Natura de Cajamar (SP) é maravilhosa, uma organização de grande porte que tem uma fábrica toda construída em placas modulares, o que permite expandir a empresa, sistemas de placas solares no estacionamento e nos bondes que fazem o transporte interno.
Sistemas RFID para entrada da matéria – prima, estoque vertical (trans- elevadores), bondes elétricos abastece estoque e linha de produção, pinking my light na separação dos pedidos, conferência na expedição feita por balanças de precisão, sistema SAP, unidade de produção separada em células e com rodízio de operação a cada duas horas.
1.6 Principais equipamentos.
Os principais equipamentos utilizados na fábrica de Cajamar / SP são, as caixas reutilizáveis, fita adesiva na cor marrom, tesoura, palha decorativa e saco bolha para o armazenamento dos produtos nas caixas, caneta e blocos para os funcionários anotarem possíveis problemas com a carga, faltas entre outros procedimentos e todos fazem o devido uso de EPI’s, sendo essa uma exigência da alta administração.
1.7 Composição da força de trabalho
Por se tratar de uma extensa rede de cosméticos que abrange tanto o âmbito nacional quanto o internacional, o foco será na fábrica de Cajamar / SP que conta com cerca de 300 funcionários na linha de produção para separar mercadorias e coloca-las em caixa a fim de distribuir para os consultores que realizaram seus pedidos dentro do respectivo ciclo de catálogo. 80% desses funcionários possuem ensino médio completo, pois um dos requisitos para a contratação da empresa seria a escolaridade mínima com exceção dos altos dirigentes que precisam obrigatoriamente possuir o certificado de conclusão do ensino superior com ênfase em diversas áreas, no entanto, as mais contratadas pela empresa são Administração, Marketing e Logística. Os contratados também falam inglês fluente com exceção da linha de produção, onde 67% não possuem nem mesmo o inglês básico, desconhecendo por completo a língua.
1.8 Principais produtos
O produto significa a combinação de bens e serviços que a empresa oferece ao mercado-alvo, com o objetivo de satisfazer as necessidades destes. A Natura estabelece como produtos, todos aqueles que sejam inovadores e proporcionem o bem-estar ao seu consumidor final, no entanto, para realização deste trabalho, podemos mencionar alguns dos inúmeros produtos produzidos e vendidos pela Natura, como por exemplo perfumes, cremes, bolsas, linha de cosméticos para bebês entre outros, mas sempre atendendo à demanda de cosméticos.
1.9 Denominação dos principais tipos de fornecedores
Para a produção e a distribuição dos produtos, a Natura compra insumos, serviços e materiais indiretos de uma variada gama de fornecedores localizados em diversas regiões do País e também no exterior. A estratégia adotada pela empresa está em linha com todo o movimento de ganho de eficiência, qualidade e melhoria da relação, que permeia toda a organização. Eles querem estabelecer cada vez mais parcerias de longo prazo, pois entendem que os fornecedores são elos fundamentais da cadeia de valor. Eles procuram diagnosticar as demandas dos fornecedores por meio da pesquisa anual de satisfação.
1.10 Principais mercados e, nos ramos de atuação
Os clientes alvo da empresa estão principalmente nas classes A e B, com ênfase na região sudeste onde há o maior crescimento de vendas nos últimos 5 anos. A faixa etária é variável, iniciando-se aos 15 anos através da linha de presentes e maquiagens e segue até os 60 anos com a linha de cremes para rejuvenescimento. Por possuírem uma alta margem de lucro, o diferencial de seus produtos está na qualidade e no reconhecimento de um programa sustentável e portanto, seus valores não são acessíveis à todas as classes sociais.
1.11 O segmento de mercado do grupo no âmbito internacional.
A Natura possui oito centros de distribuição no Brasil, fábrica em Cajamar (SP) e em Benevides (PA), além de produção de terceiros no Brasil, Argentina, no México e na Colômbia que desenvolvem as seguintes atividades:
•	Indústria e Comércios de Cosméticos Natura Ltda: suas atividades concentram-se preponderantemente na industrialização e comercialização dos produtos da marca Natura para a Companhia, bem como para nossas subsidiárias no exterior.
•	Natura Logística e Serviços Ltda.: suas atividades concentram-se na prestação de serviços administrativos e logísticos para as empresas do nosso conglomerado sediado no Brasil.
•	Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda: suas atividades concentram-se no desenvolvimento de produtos e tecnologias e na realização de pesquisas de mercado. É controladora integral da Natura
•	Innovation et Technologie de Produits SAS – França, centro satélite de pesquisa inaugurado em 2007, em Paris.
•	Ybios: as atividades da Ybios consistem na pesquisa, gestão, desenvolvimento de projetos, produtos e serviços no campo da biotecnologia, inclusive por meio de parcerias e acordos com universidades, fundações, empresas, cooperativas e associações, dentre outras entidades públicas e privadas.
•	Natura Cosméticos C.A. – Venezuela, Natura Cosméticos Ltda. – Colômbia, e Natura Distribuidora de México, S.A. de C.V.: suas atividades são semelhantes às desenvolvidas pela Companhia no Brasil.
•	Natura Europa SAS e Natura Brasil SAS: suas atividades concentram-se na compra, venda, importação, exportação e distribuição de cosméticos, fragrâncias emgeral e produtos de higiene.
A empresa ainda conta com uma marca australiana Aesop, com produtos em 11 países na Oceania, na Ásia, na Europa e na América do Norte.
1.12 Principais concorrentes
No Brasil, os principais concorrentes da Natura são a Avon, que também trabalha pelo sistema de venda direta, e o Boticário, que distribui seus produtos às lojas de cosméticos, inclusive com rede de varejo com sua marca.
A Avon é a única que pratica o mesmo modelo de venda da Natura, as vendas diretas através de consultoras/consultores. Além disso, as duas empresas são rivais e competem pela liderança neste setor.
A Natura tem um grande compromisso com a responsabilidade ambiental e social e isso se reflete nos seus produtos. Além de serem produzidas com matérias primas brasileiras sem grande impacto na natureza, as embalagens são produzidas com o mesmo cuidado e a Natura foi a primeira a desenvolver o uso de refis de seus produtos, em 1983.
O contínuo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e acréscimos significativos a linhas já existentes são características da estratégia usada por esta empresa. Assim, comparando os produtos da Natura com a sua principal rival, é possível perceber que a empresa detém uma elevada vantagem competitiva por oferecer desde 1983 produtos feitos com matérias-primas brasileiras, sem a degradação do meio ambiente, o que reflete no posicionamento da empresa em relação à responsabilidade social; diferente da Avon, que não possui esse mesmo posicionamento em relação ao meio ambiente. Isso faz com que os consumidores deem um valor maior para as marcas socialmente responsáveis, por ser um problema de todos e ser um assunto discutido todos os dias no mundo inteiro.
Utilizam da estratégia de preço de valor percebido; o valor percebido pelo cliente em diversos aspectos como: imagem, desempenho, canais de distribuição, garantias, atributos, reputação, confiabilidade e consideração. Apesar de a Avon ter sido pioneira no lançamento de produtos para pele a preços mais baixos, para atender mulheres de classes mais baixas, a linha de tratamentos anti-idade apresenta valores médios e altos em comparação ao mercado.
Os fatores determinantes na definição dos preços da empresa Natura são muitos. A empresa consegue explorar muito bem sua fortalecida imagem de marca e o reconhecimento da qualidade de seus produtos, com isso, pratica a estratégia de preço alto em função do valor agregado nos mesmos, para o seu portfólio de maneira geral.
Diferente da Avon, quando olhamos para os preços da Natura é possível perceber que a estratégia de preço da empresa reflete em seu posicionamento de querer atingir um público localizado nas classes A e B. Assim, enquanto a Avon possui forte impacto em classes mais baixas, a Natura consegue grande penetração nas classes alta devido a sua estratégia de preço e qualidade de seus produtos.
Assim, a Natura acaba se destacando diante do seu principal concorrente através da qualidade de seus produtos e por ser uma empresa inovadora, pioneira no aspecto de responsabilidade social, pregando a preservação do meio ambiente juntamente com a qualidade de seus produtos e relação entre as pessoas.
Também como concorrentes internacionais há os estrangeiros como L’oréal, Lâncome, ElidaGibbs, Johnson e Johnson.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE – CONTROLE E MELHORIA
A Gestão da Qualidade é uma gerência focada na qualidade da produção e dos serviços de determinada empresa e quando falamos em qualidade, normalmente se pensa em produto, algo tangível que seja de qualidade ou ainda um serviço de qualidade, ou seja, aquela necessidade que seja satisfeita com qualidade, muito bem atendida, assim como diz Campos (1999, p. 2)"...um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente."
Segundo Deming (1990, p.125): 
A qualidade só pode ser definida em termos de quem a avalia, na opinião do operário, ele produz qualidade se puder se orgulhar de seu trabalho, uma vez que baixa qualidade significa perda de negócios e talvez de seu emprego. Alta qualidade pensa ele, manterá a empresa no ramo. Qualidade para o administrador de fábrica significa produzir a quantidade planejada e atender às especificações. Uma das frases mais famosas de Deming para conceituar qualidade é “atender continuamente às necessidades e expectativas dos clientes a um preço que eles estejam dispostos a pagar”.
Segundo Paladini (1995, p. 35): 
“Com o crescimento Industrial acelerado nessa época e "a utilização de mão-de-obra pouco preparada, pela urgência do incremento da produção, afetou os níveis da qualidade de produtos e serviços. Estes aspectos ampliaram, num momento, os procedimentos de controle e inspeção; a seguir, geraram a necessidade da estruturação de programas formais de qualificação de pessoal."
Para verificar a qualidade de um produto da Natura, foi selecionado a nova colônia masculina K, conforme apresentado na figura abaixo:
Figura 2: Colônia K
FONTE: http://www.natura.com.br/p/k-deo-parfum-masculino-100ml-funcao-57525
2.1 Atributos da qualidade
Para que uma organização se mantenha viva dentro do mercado competitivo em que se encontra, necessitam muito mais do que apenas fabricar produtos em grande quantidade e vender, é preciso conquistar o cliente, deixa-lo satisfeito com o produto ou serviço e garantir sua fidelização. Todo esse processo tem como base a análise do produto, a gestão da qualidade e a qualidade em si.
Marques (1995, p. 22) afirma que:
Quem quiser ser realmente competitivo nos próximos anos deve estar atento
às seguintes condições:
Não adianta produzir mais e melhores produtos se estes não são aqueles que as comunidades realmente almejam;
Somente ganha espaço no mercado globalizado quem consegue fascinar o consumidor;
Bens e serviços devem ser medidos pelos valores que representam e não pelos custos de produção;
A integração com as comunidades internas e externas às organizações deixou de ser mais uma alternativa para se tornar uma necessidade de sobrevivência;
O ser humano não mais pode ser considerado apenas como mão de obra ou consumidor, ele precisa ser encarado como cidadão completo;
Prioridade para os programas de educação e treinamento, pois em última instância, o domínio do conhecimento é que cria e desenvolve a produtividade.
O primeiro atributo a ser analisado é a moral:
Ao se tratar do moral, que denota o estado de espírito do trabalhador, consideramos que o colaborador deve estar inserido em um clima de motivação e boa vontade, o qual é atributo mais importante de uma organização, já que se configura como o alicerce para que os outros quatro atributos possam existir. Por ser a base de sustentação dos pilares, ele deve ser considerado antes dos outros, de modo a preparar o trabalhador para o desenvolvimento de suas tarefas dentro dos critérios de qualidade intrínseca, entrega, custo e segurança. (SELEME, 2012, p. 22).
O autor enfatiza a importância da moral dos trabalhadores dentro de uma organização, concluindo que a motivação e boa vontade são essenciais para que todo o processo operacional seja realizado de acordo com os devidos critérios para a obtenção de um produto de qualidade. Se o trabalhador estiver descontente com seu emprego, então ele irá trabalhar de qualquer jeito ou ainda prejudicar a produção como forma de ser dispensado daquele serviço.
A qualidade, como meio de sobrevivência de qualquer organização, necessita de atributos para se desenvolver como a segurança, o custo, a entrega e a qualidade intrínseca:
A qualidade intrínseca refere-se à qualidade dos produtos ou dos serviços da organização. O cliente deseja receber um produto ou serviço de acordo com as especificações e dentro dos parâmetros prometidos. Exemplos de qualidade intrínseca são os manuais de veículos novos, as bulas de medicamentos, os manuais de produtos eletrônicos e os cardápios de restaurantes,pois o que neles está registrado corresponde à função que o produto ou serviço deve cumprir. Em suma, qualidade intrínseca diz respeito às características inerentes aos produtos e/ou aos serviços prometidas para os clientes que os adquirem (SELEME, 2012, p. 21).
Entende-se, portanto, por qualidade intrínseca, aquilo que é esperado pelo cliente ou consumidor diante de uma promessa ou expectativa que lhe é apresentada. Por exemplo, se a Natura coloca em seu site que o perfume deixará a pessoa com a pele perfumada por 48 horas numa fragrância floral, induzindo a pessoa a comprar, logo, se espera que o perfume realmente cumpra com aquilo que foi projetado.
Com relação à entrega:
Os clientes esperam que as organizações cumpram três outras exigências: o produto deve ser entregue no local certo, na hora certa e com a quantidade certa. A não observância e o não cumprimento desse atributo, em todos os seus estágios, têm “matado” dezenas de organizações em todo o mundo. Algumas delas, hoje, embora cumpram os prazos, sofrem em decorrência do rótulo deixado pelos seus antecessores, o que podemos constatar pela observação de alguns ramos de atividade com os quais já tivemos contato. Por exemplo o ramo da construção civil, que no passado atrasou a entrega de seus projetos, hoje ainda carrega a fama de não cumprir esses prazos. Entretanto, atualmente, o setor reavaliou o seu modo de execução e a maioria dos projetos são entregues dentro do prazo acordado com o cliente (SELEME, 2012, p. 22).
Nesse atributo, avalia-se na realidade não o produto em si, mas sim a gestão da qualidade de um modo geral, afinal, não adianta a empresa ter um produto de excelente qualidade e preço justo, se não consegue cumprir prazos, faz entregas atrasadas causando transtorno e aborrecimento com os clientes. Quando a empresa não opera com uma logística eficiente e eficaz, acaba por perder muitos clientes, pois eles desistem de comprar qualquer produto que seja nessa organização a partir do momento em que se deparam com uma situação como essa.
Em relação ao custo:
Fazemos referência tanto ao custo de produção quanto ao custo que incide sobre os consumidores, os quais, por sua vez, analisam se o preço de venda do produto que estão adquirindo representa o custo de aquisição. Poderíamos dizer que, do ponto de vista do produtor, trata-se do custo de produção e, do ponto de vista do cliente, trata-se do custo-benefício. Os custos devem possibilitar a sobrevivência da empresa no mercado, garantir o retorno aos investidores e fazer com que os produtos ou serviços sejam percebidos pelos clientes como algo com custo justo (SELEME, 2012, p. 22).
Diante dessa posição delineada pelo autor, podemos entender que o custo possui duas percepções diferentes, sendo uma delas do produtor e a outra do consumidor final. No entanto, ambas refletem a mesma teoria de que determinada valor foi gasto para se obter algo, seja o produtor para adquirir um produto final e vende-lo, ou ainda o cliente que desembolsa determinada quantia para usufruir de um produto ou serviço.
Por fim, o último atributo é a segurança:
Esse atributo deve ser entendido tanto como segurança interna, no processo produtivo, quanto como segurança externa, traduzida como a garantia de segurança aos usuários dos produtos e serviços. A primeira diz respeito ao modo como os bens e os serviços são produzidos internamente na organização. Exemplos desse aspecto são a postura do trabalhador em seu posto de trabalho, bem como a adequação e a certificação de equipamentos e materiais. Já na segunda devem ser consideradas as indicações sobre potenciais e prováveis perigos do uso dos produtos (SELEME, 2012, p. 22).
O atributo de segurança está presente tanto no processo interno como externo da empresa, sendo que para fins de qualidade e conquista do cliente, a segurança externa ressalta-se. Nada mais constrangedor e humilhante do que um produto causar dano ou perigo ao cliente após passar por uma análise do setor de qualidade e verificar que tal situação não estava prevista no rótulo do produto.
Segundo Limeira, Lobo e Maques (2015), o Controle de Qualidade é um processo pelo qual as organizações analisam a qualidade de todos os fatores e etapas envolvidos no processo de produção. O Controle de Qualidade é realizado internamente por uma equipe, ou externamente, por consultores ou um órgão do governo, para se descobrir defeitos em produtos.
2.2 Ferramenta 5W2H 
De acordo com Seleme (2010), a ferramenta 5W2H traduz a utilização de perguntas que iniciam com as letras W e H (na língua inglesa), no qual também se encontra o significado de cada uma delas. As perguntas têm como objetivo gerar respostas que esclareçam o problema a ser resolvido ou que organizem as ideias na resolução de problemas. 
Seleme (2010) destaca, no quadro a seguir, o modelo conceitual dessa ferramenta: 
	Pergunta
	Significado
	Pergunta instigadora
	Direcionador
	What?
	O quê?
	O que deve ser feito?
	O objeto
	Who?
	Quem?
	Quem é o responsável?
	O sujeito
	Where
	Onde
	Onde deve ser feito?
	O local
	When?
	Quando?
	Quando deve ser feito?
	O tempo
	Why?
	Por quê?
	Por que é necessário fazer?
	A razão / o motivo
	How?
	Como?
	Como será feito?
	O método
	How much?
	Quanto custa?
	Quanto vai custar?
	O valor
Tabela 1: Ferramenta 5W2H
Fonte: Seleme (2010, p. 42).
De acordo com Marshall Junior et al. (2012) essa ferramenta é utilizada principalmente no mapeamento e na padronização de processos na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Logo, o 5W2H é uma ferramenta de apoio gerencial, pois define responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados.
Com base nessa ferramenta será apresentado a seguir a simulação de um lançamento de produto na Natura:
	Pergunta instigadora
	Resultado
	Direcionador
	Resultado
	O que deve ser feito?
	Criar um novo produto
	O objeto
	Colônia infantil
	Quem é o responsável?
	Gerente de marketing
	O sujeito
	Gerente de marketing
	Onde deve ser feito?
	No departamento de marketing
	O local
	Na sala de produções
	Quando deve ser feito?
	No próximo mês
	O tempo
	30 dias
	Por que é necessário fazer?
	As vendas estão fracas
	A razão
	Precisamos de um novo produto para atrair clientes
	Como será feito?
	Processo de fabricação
	O método
	Teste em laboratório
	Quanto vai custar?
	R$ 57,00
	O valor
	R$ 82,00
Tabela 2: Simulação 5W2H
FONTE: Adaptado pelo autor
Conforme apresenta o quadro acima, o plano de ação escolhido para utilizar a ferramenta 5W2H é o lançamento de uma colônia infantil que deverá ser criada pelo gerente de marketing nos próximos 30 dias. O custo previsto para a fabricação desse item será de R$ 57,00 e será vendido por R$ 82,00, ou seja, o custo para o consumidor adquirir esse produto será de 82 reais, enquanto que o custo para a empresa o produzir será de 57 reais.
2.3 Ferramenta Fluxograma
De acordo com Marshall Junior et al. (2012), o fluxograma é uma representação gráfica que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresenta a sequência lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de modo a se obter uma visão integrada do fluxo de um processo, seja ele técnico, gerencial ou administrativo. 
Essa ferramenta permite a realização de análise crítica para identificar falhas e oportunidades de melhoria. Segundo Costa Neto e Canuto (2010), o fluxograma deveria ser a primeira das ferramentas básicas para a qualidade, pois a sua análise permite identificar a inter-relação de todas as atividades, o que possibilita uma melhor visualização e compreensão do processo. 
O fluxograma é uma Ferramenta da Qualidade que tem como finalidade identificar e representar a sequência do caminho real e ideal para um produto ou serviço, com o objetivo de identificar os desvios.
De acordo com Seleme (2010), os objetivos principais do fluxograma são a padronização na representação dos procedimentos,maior rapidez na descrição dos métodos, facilitação da leitura e do entendimento, facilitação da localização da informação e identificação dos aspectos mais importantes a serem observados, maior flexibilidade e melhoria do grau de análise realizada pelo gestor. Abaixo segue o fluxograma indicando os procedimentos utilizados pela Natura para a criação da nova colônia infantil:
Fluxograma 1: Fases da operação de lançamento
FONTE: Adaptado pelo autor
De acordo com as fases apresentadas no fluxograma, configura-se a sua principal função: ordenar etapas dentro de um processo, permitindo maior agilidade e compreensão do desenvolvimento do produto, servindo ainda como uma forma de direcionar a equipe de marketing.
2.4 Ferramenta 5S
A metodologia 5 Ss, conforme destaca Seleme (2010), é uma ferramenta de origem japonesa, os cinco sensos foram traduzidos para a língua portuguesa para que essa ferramenta fosse aplicada nas fábricas, nos escritórios e em outros sistemas produtivos. Além de implementar a ordem organizacional, essa metodologia eleva a capacidade de discernimento do indivíduo.
Figura 3: Modelo 5S
FONTE: http://nortegubisian.com.br/consultoria/gestao-de-operacoes-e-servicos/implantacao-do-programa-de-melhoria-5s/
SEIRI – Conhecido como senso de seleção, consiste em selecionar documentos, materiais, equipamentos necessários dos desnecessários visando a utilização racional.
Situação da empresa: O líder do chão de fábrica precisava separar a matéria prima que havia chegado para o laboratório testar a colônia infantil. Para essa ação procurou por três funcionários e passou as seguintes diretrizes: o primeiro ficaria responsável por retirar os produtos da embalagem e colocar na mesa para que o segundo e o terceiro fizessem a separação dos itens conforme a nota fiscal. 
SEITON – Conhecido como senso de ordenação, consiste em efetuar a arrumação dos objetos, materiais e informações úteis, de maneira funcional, possibilitando acesso rápido e fácil.
Situação da empresa: após a separação das matérias primas, outros dois funcionários ficaram encarregados de guarda-las nas prateleiras, organizando o estoque de forma que os especialistas do laboratório tivessem facilidade para encontrar esses itens.
SEISO – Conhecido como senso de limpeza, consiste em eliminar a sujeira inspecionando para descobrir e atacar as fontes de problemas.
Situação da empresa: Enquanto os funcionários organizam a matéria prima nas prateleiras, um deles deixou cair uma caixa com frascos de produto químico no chão, fazendo uma bagunça no setor. O líder então pediu para que todos parassem imediatamente o que estavam fazendo e fossem limpar o local. Cada um fez uma tarefa: recolheu os vidros do chão, pegou máscaras de proteção para os colegas, pegou a vassoura para varrer o local, etc.
SEIKETSU – Conhecido como senso de bem-estar, consiste em eliminar fatores que possam atuar negativamente sobre os indivíduos no ambiente de trabalho.
Situação da empresa: durante essa limpeza, dois funcionários se desentenderam e começaram a discutir sobre o culpado de ter derrubado a caixa. O clima ficou tenso e toda a equipe começou a se posicionar do lado de um funcionário, deixando o outro sozinho. O líder percebeu que o funcionário estava chateado por ser julgado por seus colegas e imediatamente se aproximou para conversar, sugerindo que fizessem uma pausa para um café e tentando reanimar seu funcionário e acalmar o restante da equipe.
SHITSUKE – Conhecido como senso de disciplina, consiste em conscientizar as pessoas da necessidade de buscar o autodesenvolvimento e consolidar as melhorias alcançadas com a prática dos 4S anteriores.
Situação da empresa: diante do ocorrido, o líder, durante o café com sua equipe, começou a conversar com todos sobre disciplina e a importância de cada um apoiar o outro, buscando sempre o melhor de si, enxergando o lado bom das situações em vez de criticar. Alertou também sobre o procedimento das demais tarefas e sua importância para o processo, colocando todos para trabalhar novamente.
2.5 Análise SWOT
Para Chiavenato:
O termo SWOT provém da conjunção das siglas das palavras em inglês strenghts, weakness, opportunities e threats. Poderia ser denominado FFOA (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Na verdade, trata-se de uma tabela de dupla entrada na qual nas linhas estão as forças e fraquezas organizacionais, e nas colunas as oportunidades e ameaças ambientais. (2011, p.156)
Os critérios a serem avaliados no ambiente interno são os recursos financeiros, liderança e imagem de mercado, condicionamento competitivo que gera barreiras à entrada de novos competidores, tecnologia, vantagens de custo, propaganda, competência e inovação de produtos.
A análise do ambiente interno é importante, pois é através dessa análise que a empresa consegue verificar quais são suas forças e fraquezas, assim podendo obter vantagem competitiva utilizando e potencializando suas forças para aumentar participação de mercado, elaborando estratégias para minimizar ou até mesmo eliminar suas fraquezas.
As forças ou pontos fortes da organização são as variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para a organização em relação ao seu ambiente. São características ou qualidades da organização, que podem influenciar positivamente o desempenho da organização, devendo ser amplamente explorados. Consideramos uma grande força da Natura a sua localização, a inovação nos produtos e o bom relacionamento com seu fornecedor, o que lhe garante bom preço e qualidade. 
As fraquezas são consideradas deficiências que inibem a capacidade de desempenho da Organização e devem ser superadas para evitar falência da organização. Conforme Martins (2007) são aspectos mais negativos da empresa em relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios. Devem ser fatores que podem ser controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico. A fraqueza da Natura encontra-se na singularidade de seu público alvo, ou seja, ela trabalha exclusivamente com a classe A e acaba por desvalorizar uma grande fatia da população brasileira.
As oportunidades para a organização são as variáveis externas e não controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização, desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las.
A análise ambiental é a maneira pela qual a empresa procura conhecer seu ambiente externo e diagnosticar o que nele ocorre. Para a empresa operar com eficiência e eficácia é fundamental que ela conheça o ambiente externo à sua volta: suas necessidades, oportunidades, recursos disponíveis, dificuldades e restrições, ameaças, coações e contingências dos quais ela não pode fugir ou escapar. (CHIAVENATO, 2011, p. 149)
Ainda de acordo esse autor:
Como o ambiente em que a empresa opera é extremamente mutável e dinâmico, a empresa também precisa adaptar-se continuamente a ele. Em outras palavras, a mudança organizacional passa a ser um imperativo para que a empresa possa ser bem-sucedida. Implementar e liderar um processo de mudança organizacional é tarefa fundamental do administrador, a começar pelo executivo principal da empresa. (CHIAVENATO, 2011, p.79)
Martins (2007) considera as oportunidades como chances que uma empresa tem para atender seus clientes, suprindo uma ou mais necessidades não satisfeitas pelo mercado, analisando as possibilidades de êxito do novo negócio. As oportunidades estão ligadas a lucratividade da empresa, pois podem ampliar sua receita.
As oportunidades refletem a realidade externa da empresa e devem ser observadas, pois elas influenciam tanto no ambiente externo quanto interno da organização. Oferecem para a empresa chances de lucratividade a partir da identificação de novos mercados e clientes, no entanto, é necessária a verificação das condições e viabilidade da organização para utilizar tais oportunidades como estratégia competitiva. A Natura tem uma infinidade de oportunidades devido o porte de sua empresa, mantendo continuamenteo seu volume de vendas, a empresa conta com uma cartela de investidores invejável e está sempre procurando melhorar e expandir seus negócios graças aos investimentos que lhes são feitos.
De acordo com Martins (2007), ameaças são atividades que podem levar a empresa para uma redução de receita ou até mesmo a seu desaparecimento. Estão ligadas aos concorrentes e novos cenários, desafiando a atual estratégia do empreendimento. Para evita-las devem ser analisados seus graus de possibilidade de ocorrerem e níveis de gravidade.
Ameaças são fatores do ambiente externo que impactam diretamente na empresa e não podem ser controlados, eles podem prejudicar seu desenvolvimento e acarretar em perca de posicionamento de mercado. A Natura tem como ameaça a sua concorrente direta que disputa as mesmas localidades, produtos e público alvo, sendo uma disputa contínua e acirrada com longas pesquisas de preço e de mercado, trata-se do Boticário.
GESTÃO DE PROCESSOS
A Natura é uma empresa com uma infinidade de processos dentro da organização, mas a maioria se encontra na linha de produção onde há uma série de etapas a serem realizadas até que o produto seja finalmente lacrado na embalagem final.
Um dos processos identificado na linha de produção dos milhares de produtos da Natura foi a produção de cremes de pele e seu empacotamento. O processo é muito importante e facilita demais toda a operação porque é composto principalmente por máquinas, contendo pessoas apenas na parte de empacotamento. O processo se inicia com as máquinas colocando o creme através de bisnagas dentro de cada pote e em seguida eles são empurrados para outra esteira, onde um a um é fechado por outra máquina muito parecida com um braço de ferro. 
Após colocar a tampa, o pote de creme continua a percorrer pela esteira e passa por dentro de uma caixa, saindo do outro lado já com o rótulo e é direcionado para uma última esteira que incrivelmente possui a mesma velocidade que as demais, fazendo com que alguns cremes caiam no chão as vezes porque a funcionária não dá conta de aloca-los nas caixas.
São cerca de vinte funcionários decorrer das esteiras e todos possuem caixas desmontadas ao seu lado. O objetivo desse processo é retirar o creme da esteira, verificar se está bem fechado e colocá-lo dentro de uma caixa já montada.
Fluxograma 2: Operação na linha de produção
FONTE: Adaptado pelo autor
Um problema que foi identificado nessa operação e que pode ser melhorado ou ao menos estudado, é o fato da esteira ser acelerada demais e os funcionários terem o trabalho de montar a caixa para depois retirar o produto da esteira.
Como sugestão, deveria haver uma esteira responsável apenas pela montagem de caixas, enquanto os demais guardavam e outros lacravam. Deixar as três funções para uma única pessoa é desgastante e perde muito tempo.
Para que isso seja feito, basta que a empresa instale mais uma esteira ou apenas coloque funcionários em um determinado local para montagem das caixas em um turno que anteceda este, assim, quando as linhas de produção começar a operar já terão caixas suficiente para manter o processo enquanto outras são montadas.
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Quando se analisa o comportamento dos indivíduos dentro das organizações, nos deparamos com algumas teorias como a que foi desenvolvida Frederick Taylor. Para Taylor as indústrias possuíam falhas como o descaso da gerência com a rotina dos trabalhadores, a falta de compromisso por parte dos funcionários com suas atividades e as técnicas e métodos de produção que não possuíam uniformidade algumas, sendo sempre individualistas a ponto de afetar o processo produtivo.
Um dos seus primeiros períodos foi o estudo de tempos e movimentos, onde ele calculava a redução do trabalho e o aumento da produção sem afetar os custos das indústrias, ou melhor dizendo, sem aumenta-los. Para o segundo período, Taylor percebeu que para melhorar as atividades do operário, deveria antes de qualquer coisa, desenvolver métodos gerenciais que melhorassem a administração das indústrias. Foi assim que surgiu a administração científica, onde Taylor desenvolveu estudos com a finalidade de alterar os processos gerencias sobre os operários.
Os tempos e os métodos operacionais são a base da sua análise, onde o ser humano tem sua atuação descrita como uma peça de engrenagem de uma máquina (a empresa), e o único incentivo dado ao funcionário é o aumento de salário, de acordo com sua produtividade. 
Assim, o trabalhador passou a desempenhar tarefas repetidas e monótonas, completamente desvinculadas de uma visão sistêmica do processo. Em outras palavras, passou a fazer uma pequena parte desse processo e deixou de entender como e por que aquela parte se encaixava no produto final que ele estava fabricando. 
Essa superespecialização não permite uma qualificação real do trabalho e gera alienação do empregado, ou seja, o afastamento da compreensão do que ele faz em relação ao produto final que está sendo fabricado. Essa forma de controle da produção foi explorada em favor dos interesses patronais (FERREIRA, REIS e PEREIRA, 1997).
No ano de 1929, surgiu a Escola de Relações Humanas que se baseava nos estudos de Elton mayo:
Para Mayo, os problemas das empresas podiam ser resolvidos a partir da motivação dos indivíduos para atingir os objetivos organizacionais. Segundo suas ideias, os aspectos sociológicos, psicológicos e emocionais são os mais importantes para a produtividade dos indivíduos, pois suas performances dependem do “espírito de corpo”, do engajamento nas metas empresariais, assim como da participação no processo decisório da empresa, do seu bem-estar e da realização de tarefas estimulantes (FERREIRA, REIS e PEREIRA, 1997).
Max Weber era um sociólogo que se formou em direito e exerceu a função de professor por muitos anos. Seus estudos estavam fragmentados e a maioria não se encontrava na língua inglesa, por isso houve certa dificuldade em elaborar suas obras após seu falecimento. Um de seus textos burocráticos ficou conhecido após a expansão das organizações que buscavam teorias para fundamentar os meios organizacionais.
Descreveu as organizações em uma perspectiva social, com o conceito de burocracia, pretendendo compreender os efeitos sociais nos indivíduos. As pessoas são caracteristicamente inconstantes, o que não combinava com a racionalidade que imperava na Revolução Industrial. A solução descrita pela burocracia para as tensões entre o indivíduo e a empresa estava baseada em processos que limitavam a espontaneidade do indivíduo. Os relacionamentos interpessoais e intergrupais não eram desejados pela organização burocrática, por não serem racionais (FERREIRA, REIS e PEREIRA, 1997).
Segundo Chiavenato (2009) a comunicação é uma atividade administrativa, constituindo-se em dois propósitos: repassar as informações com clareza para que as pessoas possam realizar bem suas tarefas e promover a motivação, cooperação e satisfação das pessoas nos seus respectivos cargos.
	Repassar as informações com clareza para que as pessoas possam realizar bem suas tarefas.
	Promover a motivação, cooperação e satisfação das pessoas nos seus respectivos cargos.
	Boa comunicação gera um melhor desempenho nos cargos.
	Habilidade de trabalhar
	Vontade de trabalhar
	Trabalho em equipe.
Tabela 3 – Os principais propósitos da comunicação como atividade gerencial.
Fonte: Chiavenato (2009)
Diante da posição desses três pensadores, podemos colocar a Natura na teoria de Elton Mayo, pois assim como ele, a empresa acredita que ao deixar seu funcionário satisfeito e motivado, então ele será mais produtivo para a organização.
A Natura possui um método de recrutamento e seleção simples, porém eficaz. Não há cadastro reserva ou indicação pois isso limita a seleção, então todo o processo se inicia com a abertura de uma vaga. Assim que isso ocorre, o assistente de RH entra em contato para formalizar a entrevista. A divulgação da vagageralmente ocorre em jornais de classificados da região e no site CATHO.
Quando a vaga é divulgada através do jornal, o candidato entra em contato com a empresa por e-mail e já no caso do site CATHO, os próprios atendentes da CATHO é que entra em contato com a pessoa para agendar uma entrevista na empresa.
Em ambos os procedimentos, o assistente de RH sempre realizará entrevista com no mínimo o triplo do número de vagas, ou seja, se há 2 vagas, serão feitas 6 entrevistas. As entrevistas são sempre individuais e compostas de um teste de conhecimentos básicos seguido de um bate-papo para avaliar o perfil do candidato. Nenhum deles recebe o resultado da seleção no momento e somente aqueles que são aprovados é que recebem um retorno por telefone ou e-mail.
Após a contratação, o novo funcionário passará por uma integração para conhecer a empresa e sua atuação no mercado, proporcionando-lhe a oportunidade de interagir com toda a equipe. 
As técnicas de gestão de RH são usadas frequentemente para facilitar a administração de pessoal dentro das empresas. Para se ter uma boa gestão de recursos humanos é essencial que haja um planejamento em foco desde o surgimento da vaga até o momento da contratação, manutenção e dispensa do funcionário.
Dentro desse planejamento deve existir os meios para se atrair bons candidatos, formas de se reter os bons funcionários e garantir seu desenvolvimento dentro da empresa, meios motivacionais e modos para estimular e incentivar os contratados.
A Natura, como já foi citado, busca seus possíveis funcionários através de anúncios em jornais ou no site da CATHO e isso expande seu leque de opções, trazendo-lhe um grande número de candidatos para a possível vaga. Há um lado negativo nessa técnica usada pela empresa, ela simplesmente não filtra seus possíveis candidatos, deixa um canal aberto e todos os que tiverem interesse podem se candidatar à vaga. 
No entanto, essa expansão lhe possibilita chegar aos mais diversos tipos de pessoas e também divulgar o nome de sua empresa. Para fazer com que o candidato se interesse pela vaga, geralmente no anúncio vem exposto todos os benefícios oferecidos pela empresa, como por exemplo Vale-refeição, vale-transporte, cesta básica, assistência médica e odontológica.
Há uma definição de cargos e funções dentro da empresa, e Chiavenato (2009) conceitua cargo como uma unidade da organização que incidir em grupo de deveres e responsabilidade que o distingui dos demais cargos. Os deveres e responsabilidades de um cargo compete a pessoa que o executa, além de permitirem os mecanismos para que estes colaboram para atingir os objetivos organizacionais.
O conceito de cargo – como o conceito de departamento - é um subproduto de modelo burocrático de organização. Ele é uma decorrência do método cartesiano e da divisão do trabalho organizacional que imperou durante quase toda a Era Industrial. Conceitos como cargo ou departamento são definitivos, imutáveis e permanecentes dentro da concepção burocrática, porque não levam em conta as mudanças ambientais e a necessidade de adaptação da organização ao mutável mundo dos negócios. (CHIAVENATO, 2009, p. 230).
A descrição de cargos é extremamente necessária para o conhecimento de seu conteúdo, descrever um cargo significa arrolar as tarefas que serão desempenhadas desde o que o ocupante faz, até o motivo por que faz, em síntese a descrição de cargo é um processo que visa listar o conjunto de tarefas, atribuições e funções exercidas pelo funcionário em um cargo especifico, ou seja, a representação escrita das atividades que se realiza no cotidiano dentro de uma organização.
A descrição de cargos representa o detalhamento das atribuições ou tarefas do cargo (o que o ocupante faz), a periodicidade da execução (quando faz), os métodos empregados para a execução dessas atribuições ou tarefas (como faz) e os objetivos do cargo (por que faz). É basicamente um levantamento escrito dos principais aspectos significativos do cargo e dos deveres e responsabilidades que envolve. (CHIAVENATO, 2009, p. 230).
Diferente da descrição de cargos, cuja ênfase está nos fatores relacionados ao conteúdo do cargo, a análise de cargos está voltada para os requisitos qualitativos essências para o desempenho da função, em outras palavras, as responsabilidades envolvidas, a capacidade de desenvolvimento e o grau de instrução do ocupante da função. Analisar cargos trata-se de um processo sistemático, em que são obtidos e avaliados dados sobre a natureza de m cargo especifico.
Milkovich e Boudreau (2000) realçam a importância da análise de cargos ao longo da história para a administração de pessoas, pois a considera como peça fundamental deste processo, servindo de apoio as principais funções de Recursos Humanos. A compatibilidade entre os candidatos e as tarefas peculiares de um cargo é descoberta a partir das informações colhidas da análise de função, que auxilia também a documentação das deliberações de RH em termos trabalhistas, evitando a discriminação do ocupante por parte da organização. 
A análise de cargo funciona como uma análise comparativa de quais as exigências (requisitos) que o cargo impõe à pessoa que o ocupa sob o ponto de vista mental, físico, responsabilidades e condições de trabalho. Para que a análise de cargo tenha uma base concreta de comparação, ela precisa fundamentar-se em fatores de especificações. (CHIAVENATO, 2009, p. 209). 
Basicamente a análise de cargos é o passo seguinte após a descrição dos cargos, isto é, identificando os aspectos intrínsecos do cargo, a próxima tarefa será fazer uma análise dos aspectos extrínsecos em relação aos requisitos que ele estabelece ao seu ocupante. Apesar de descrição e análise de cargos estarem fortemente arrolados em seus objetivos e no processo de aquisição de informações, ambas são distintas entre si.
A empresa conta centenas de funcionário na central de distribuição, mesmo assim, é possível considerar o líder como democrático, que sempre procura ouvir seu funcionário e acatar suas opiniões como forma de melhorar e agregar valores ao seu negócio. Os funcionários recebem um bom salário e tem algumas regalias além da liberdade e autonomia que lhe são dadas, como por exemplo a autorização para uso do carro da empresa quando houver necessidade, desde que com expressa autorização de seu superior.
A empresa permite essa situação porque os funcionários são o bem mais valioso da organização e além disso, contam com uma excelente disposição para trabalho em equipe. Essas relações costumam acontecer dentro de um ambiente onde são compartilhadas crenças, hábitos, normas, valores e atitudes, denominando a cultura organizacional, que de acordo com o autor Idalberto Chiavenato (2010) é o “conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização".
A Natura realiza anualmente uma pesquisa de clima organizacional para identificar determinados aspectos:
A avaliação do clima organizacional é necessária a fim de que a organização tenha parâmetros para buscar melhorias no ambiente interno corrigindo problemas que possam estar causando insatisfação dos colaboradores prejudicando a produtividade dos mesmos e os resultados da organização. O clima organizacional reflete, também, a capacidade da empresa para atrair e reter colaboradores competentes que contribuam com os resultados desejados (CAMPELLO & OLIVEIRA, 2004).
Através dessa pesquisa de clima organizacional, a empresa pode identificar o grau de satisfação e motivação dos colaboradores, permitindo a realização de ações que contribuam para o crescimento e desenvolvimento das pessoas e principalmente para a máxima produtividade e qualidade da empresa.
CONCLUSÃO
Com base nas disciplinas elencadas nesse trabalho, pode-se considerar que qualquer empresa é capaz de obter sucesso em suas operações e aplicar a bela teoria na prática sem muito transtorno. Ao reunir essas três disciplinas em um único projeto, notou-se que denada adianta a empresa ter bons processos operacionais se a sua equipe estiver desmotivada e vice-versa. Esse projeto tinha como propósito analisar uma empresa e aplicar as teorias adotadas durante o curso na prática, o que permitiu que se vivenciasse a realidade do mundo organizacional e alguns macetes para superar obstáculos nessa área. 
Ficou evidente a importância de um líder nas operações da empresa pois é ele que, a priori, deixa tudo unido e funcionando com perfeição. Também tem a capacidade de solucionar problemas logo no começo sem permitir que se espalhem por toda a organização. A importância de saber gerenciar processos seja ele financeiro, estratégico ou de marketing, enfim, ressalta o quanto o conhecimento e a integração dessas áreas é eficaz quando aplicadas na vida real.
Fazer uma boa gestão de processos e de pessoas é essencial para que se mantenha tudo nos eixos ou modifique caso necessário, mas sempre com antecipação e acompanhando o que foi planejado. Por fim, fica evidente que muito mais do que processos, a empresa precisa de uma equipe motivada e empenhada em melhorar processos, pois querendo ou não, o fato de um funcionário não se sentir contente ou não querer cooperar pode estragar todo um processo e prejudicar resultados finais de forma irreversível.
Com relação as ferramentas da qualidade, a empresa as utiliza com eficiência e transmite isso em seus processos ao adquirir excelentes resultado ao final de cada operação. Aplica-se a ferramenta de 5S de forma constante no chão de fábrica, sendo inclusive uma política da empresa e isso deixa a equipe mais unida e disposta a manter um ambiente limpo, organizado e com boas vibrações.
REFERÊNCIAS
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