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Resenha Habbah Arendt

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Resenha
“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele”, e ao mesmo tempo “é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos”.
O PAPEL DO EDUCADOR FRENTE À HISTÓRIA DE BANALIZAR O MAL, E OS DISCURSOS DA ESCOLA REPRODUZ A MASSIFICAÇÃO.
Tomando como ponto de partida os pensamentos da autora Hannah Arendt é assumir a responsabilidade na educação, é preparar para o jovem um mundo com oportunidades, sem abandoná-lo aos seus próprios recursos, pensando no futuro com oportunidades. 
E minha pesquisa iniciou assistindo o filme no link do Youtube https://www.youtube.com/watch?v=c2uDPYwaKsA . No filme Hannah Arendt mostrou como a comunidade judaica criaram julgamentos sobre seu livro porque não aceitaram o que estava escrito; não entenderam a real ideia contida no livro “Eichmann em Jerusalém”, que se aprofundou sobre a banalidade do mal, e nessa obra, mostrou o resultado de uma sociedade massificada, em que não conseguem questionar as ordens dos massacres dos judeus. 
 Sobre a autora Hannah Arendt era professora universitária e jornalista, nasceu na cidade alemã de Hannover em 1906, mas era origem judia, sofreu perseguição e teve que deixar a Alemanha, onde 1951 conseguiu nacionalidade americana. Suas pesquisas envolveram temas como a política, a autoridade, o totalitarismo, a educação, a condição laboral, a violência e a condição feminina.
Na educação pesquisei sobre a crise do nosso sistema escolar, e porque se transformou numa questão política, e ainda nos fazendo refletir porque os gestores da educação não foram capazes de resolver o problema a tempo. A escola se articulou com uma enorme lista de desculpas acreditando que cada lacuna de problema tem um motivo específico. 
De acordo com (CÉSAR; DUARTE, 2010) a educação no mundo contemporâneo passa por uma crise aguda e sem precedentes, então é preciso compreender tal fenômeno situando-o no contexto da crise política do próprio mundo moderno. Para Arendt (2005), vivemos numa "sociedade de massas" que prioriza as atividades do trabalho e do consumo; que deseja avidamente a novidade pela novidade, orientando-se apenas pelo futuro imediato; e que nada quer conservar do passado, consumando-se aí a perda da autoridade e da tradição. Para a autora, vivemos num mundo em que qualidades como distinção e excelência cederam lugar à homogeneização e à recusa de qualquer hierarquia, aspectos que se refletem imediatamente nos projetos educacionais contemporâneos. À primeira vista, estas considerações parecem assumir um caráter elitista, quando não reacionário. Mas não se trata disso. O aspecto para o qual Arendt chama a atenção em sua reflexão sobre a crise da educação contemporânea diz respeito ao fato de que as fronteiras entre adultos e crianças vêm se tornando cada vez mais tênues, problema que, por sua vez, põe em destaque a falta de responsabilidade e o despreparo dos adultos para introduzir os recém-chegados no mundo. Afinal, como proceder criteriosamente nessa introdução educacional ao mundo quando a velocidade das transformações desse mundo é de tal monta que ele permanece desconhecido e estranho mesmo para os adultos que nele habitam e que, portanto, deveriam conhecê-lo? É como se os pais dissessem todos os dias: - Nesse mundo, mesmo nós não estamos muito a salvo em casa; como se movimentar nele, o que saber, quais habilidades dominar, tudo isso também são mistérios para nós. Vocês devem tentar entender isso do jeito que puderem.
Dentro deste contexto filosófico, Arendt assumiu a probabilidade teórica do cuidado para com o mundo, em intenso confronto à atitude intelectual que ela julgava dominante na modernidade, isto é, a "alienação do homem" em analogia ao mundo existente, originando da filosofia e das tendências educacionais contemporânea.
De acordo com Johann (2009) a estratégia utilizada para desenvolver a reflexão que leva a uma problematização sobre o contexto em que poderá se realizar esta busca de aproximação entre educação e ética é, ou seja, as contradições e incoerências da condição humana e depois refletirem sobre os conceitos básicos como Hannah Arendt refletir sobre a condição da vida humana. 
Tendo como ponto de vista humano, a função social da escola deveria pensar na prática educativa de uma forma social que tem como finalidade a formação de seres humanos e, por consequência gerar uma sociedade que todos possam se realizar e ser feliz.
Referencias:
CÉSAR, Maria Rita de Assis; DUARTE, André. Hannah Arendt: pensar a crise da educação no mundo contemporâneo.2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022010000300012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 26 out. 2016.
JOHANN, Jorge Renato. EDUCAÇÃO E ÉTICA EM BUSCA DE UMA APROXIMAÇÃO. 2009. Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/educacaoeetica.pdf>. Acesso em: 26 out. 2016.

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