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ACARI: 
BIOLOGIA E IMPORTÂNCIA
(DISC. IV- 403 - ZOOLOGIA APLICADA II)
Profa. Kátia M. Famadas 
Taxonomia
 Filo Arthropoda
 Subfilo Chelicerata
 Classe Arachnida
 Subclasse Acari
Gnatossoma
Idiossoma
Subclasse Acari
Ordem Acaridida (Astigmata) 
Ordem Gamasida (Mesostigmata) 
Ordem Actinedida (Prostigmata) 
Ordem Oribatida (Criptostigmata) 
Ordem Ixodida (Metastigmata)
Ácaros com estigmas respiratórios na parte 
posterior do idiossoma
Carrapatos moles e duros
Ixodida
Ordem Ixodida
Rhipicephalus
Família Ixodidae Amblyomma
Dermacentor
Argas
Família Argasidae Ornithodorus
Otobius
Aspectos Biológicos
Ixodidae Argasidae
 Carrapatos duros;
 Hábitos não- nidícolas;
 Alimentação lenta;
 Um estágio ninfal;
 Uma única grande postura no 
ciclo;
 Fêmea morre após a postura;
 Acasalamento no hospedeiro;
 Dimorfismo sexual (adultos).
 Carrapatos moles;
 Hábitos nidícolas;
 Alimentação rápida;
 No mínimo dois estágios ninfais;
 Várias pequenas posturas após
curtas alimentações;
 Podem viver até anos;
 Acasalamento fora do 
hospedeiro;
 Difícil diferenciação sexual.
Ovo Larva  Ninfa Adulto
Ciclo Ixodidae
Ovo Larva  N1 (protoninfa)  N2 (deutoninfa)  Adulto
Ciclo Argasidae
Larvas, ninfas e adultos das duas famílias
se alimentam de SANGUE.
Ciclo Ixodidae
Larvas se alimentam
(5-7 dias)
NINHO
Larvas  ninfas ( 4-7 dias)
Ninfas se alimentam
( 30-40 min)
N
I
N
H
O
Ninfas
mudam o 
estágio
ninfal
(7 dias)
NINHO
Ninfas se alimentam
( 30-40 min)
Ninfas Adultos
Adultos copulam
( 7 dias)
Fêmea se alimenta
( 30-40 min)
N
I
N
H
OPostura
(centenas)
Larvas
(7 dias)
Ciclo Argasidae
Rhipicephalus (Rhipicephalus) sanguineus
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Boophilus microplus
Gênero Rhipicephalus
Rhipicephalus sanguineus
Distribuição geográfica
Cosmopolita;
Espécie de maior distribuição geográfica no 
mundo.
Rhipicephalus sanguineus
Hospedeiros
GATOS
Ciclo Biológico
Trioxeno
Pré- postura 3
Incubação 17-60
Alimentação da larva 2-7
Muda da larva 5-23
Alimentação da ninfa 4-9
Muda da ninfa 11-73
Alimentação da fêmea 6-30
Número de ovos 2000-3000
Rhipicephalus sanguineus
Importância
► Ação espoliadora anemia;
► Mais freqüente nos membros anteriores e 
nas orelhas; 
► No homem pode causar dermatites 
► Transmissão de patógenos:
► Babesiose canina
► Vírus e bactérias
► Rickettsia para animais e homem ?????
Nos animais
- Banhos carrapaticidas periódicos nos cães, 
(intervalos de 14 dias);
No ambiente
- Limpeza dos canis;
- Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das 
instalações;
- Higiene e isolamento dos cães.
Controle
Rhipicephalus microplus
Distribuição
Presente em todos os continentes, exceto na
Europa.
Rhipicephalus microplus
Hospedeiros
Ciclo Biológico
►R. microplus é um carrapato monoxeno; 
►A oviposição pode durar vários dias;
►As teleóginas realizam a postura de 3000 a 4000 
ovos que permanecem aglutinados;
►A duração do ciclo não parasitário varia muito 
dependendo das condições climáticas.
Rhipicephalus microplus
Rhipicephalus microplus
Danos diretos
• Irritação e sangramento  miíases;
• Infecções secundárias;
• Anemia (1,5 ml de sangue/fêmea);
• Perda na produtividade de carne e leite;
• Desvalorização dos couros; 
Importância
PREJUÍZOS ANUAIS DE 2 BILHÕES DE 
DÓLARES
Inoculação de toxinas: 
Durante a sucção eles injetam substâncias tóxicas 
prejudiciais a saúde dos bovinos. 
As picadas podem produzir uma paralisia que se inicia 
nos membros anteriores e em poucos dias atinge 
todos os órgãos. 
Não se tem notícia disso no Brasil. 
Transmissão de doenças: 
Problema sério, pois transmite Babesia e Anaplasma, 
agentes causadores da tristeza parasitária bovina. 
Também pode transmitir viroses e bactérias. 
Importância
NAS PASTAGENS: 
Limpeza das pastagens: A drenagem, calagem, e gradagem do solo 
pode contribuir para baixar consideravelmente a quantidade de 
larvas na pastagem. A simples limpeza com corte de pastos, de 
arbustos (abrigos naturais das larvas) contribui para diminuição da 
infestação dos rebanhos.
Rotação das pastagens: A pastagem deve permanecer em descanso 
por determinado tempo até que as larvas morram por falta de 
alimentação. 
Queima das pastagens: É um método bastante utilizado no Brasil, o 
fogo destrói as hastes sacas e as camadas de folhas secas, de 
modo que as primeiras chuvas favorecem o brotamento das 
gramíneas. Algumas larvas não morrem porque podem penetrar no 
terreno ou nas partes mais profundas da vegetação. 
Prevenção e Controle
NO HOSPEDEIRO:
Banho de Imersão: É o método preferido. Utilizado para 
propriedades com grande número de animais pois o 
custo das instalações e gasto com produto químicos é 
alto. 
Aspersão ou spray: Econômico e prático. Os resultados 
dependem muito da habilidade e do cuidado do 
operador .O jato deve molhar o animal no sentido oposto 
a implantação do pelos , é mais seguro que o de 
imersão para animais novos e vacas gestantes. Deve-se 
seguir a risca as instruções dos fabricantes dos 
carrapaticidas. 
Prevenção e Controle
Gênero Amblyomma
► Extensa distribuição geográfica, Abrangendo
todos os continentes (exceto Antártida);
► 106 sp descritas  57 na região neotropical;
► Destaque para espécie A. cajennense por ser 
a principal vetora de microorganismos do 
grupo da Febre Maculosa no neotrópico.
Sul dos EUA, América Latina e Caribe.
Distribuição
Amblyomma cajennense
Hospedeiros
Amblyomma cajennense
Transmissão de agentes patogênicos para 
humanos 
Importância
Febre maculosa e 
Sua picada pode originar ferimentos na pele de 
cura demorada.;
Febre Maculosa
 É uma doença infecciosa causada por uma 
pequena bactéria chamada Rickettsia rickettsii;
 Transmitida através da picada de carrapatos;
 Transmissão transovariana nos carrapatos;
SINAIS E SINTOMAS
FEBRE
DOR DE CABEÇA
MANCHAS NO CORPO
HISTÓRIA DE PICADA DE CARRAPATO
FIXAÇÃO DE > 04 (QUATRO) HORAS
Diagnóstico diferencial: meningite meningocócica
dengue
sarampo
gripe
pneumonia
leptospirose
Tratamento: antibióticos de baixo custo
diagnóstico e tratamento precoce
Diagnóstico e Tratamento
 Evitar o contato com carrapatos;
 Evite entrar em áreas infestadas por 
carrapatos;
 Roupas adequadas para entrar em áreas
infestadas;
 Ficar em observação caso seja picado por
carrapato;
 Controle dos carrapatos.
Prevenção
► Banhos acaricidas periódicos nos animais;
► Produtos específicos e dose adequada;
► Período mais adequado;
► Carrapatos mais susceptíveis;
Controle
Gênero Dermacentor
Brasil: 
Região Neoártica até Argentina 
(exceto Chile e Venezuela)
Oito espécies na região Neotropical
Hospedeiros 
Eqüídeos - pavilhão auricular
Ciclo
Monoxeno;
As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo; 
As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar 
quando as condições são favoráveis. 
Importância
► Transmissão de agentes patogênicos
(Babesia equi);
► Ferimentos na pele com até perda doa orelha; 
► Favorece miíases.
Família Argasidae
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
►Hábitos nidícolas;
►Ninhos relacionados ao homem e animais domésticos: 
pocilgas, galinheiros, pombais, ou cabanas rústicas; 
►Reproduzem-se continuamente ao longo do ano;
►Os adultos acasalam-se fora do hospedeiro;
►Fêmea realiza postura apóscada repasto sanguíneo; 
►Mais abundante nas regiões áridas que apresentam 
longas estações secas. 
Gênero Argas
Hospedeiros: Galinha, peru, pombo, etc;
Importância:
-Tem importância pela sua ação espoliadora, anemia, 
mortalidade;
-Os carrapatos irritam as aves, conseqüentemente há 
uma diminuição da postura;
-Desenvolvimento retardado das aves novas;
-Transmissor de Borreliose. 
Distribuição: Cosmopolita – 12 de 60 sp na região
neotropical ;
Argas sp
► Durante o dia os adultos permanecem nos ninhos (buracos, 
frestas, cascas de árvores);
► Sucção noturna que dura em média 30 minutos; 
► Cada sucção corresponde a uma postura de 120 a 180 
ovos a fêmea põem ao todo uns 600 ovos; 
► O período de incubação dos ovos é de três semanas; 
► A larva hexápoda ataca as aves, onde suga durante 5 a 10 
dias;
► Larva alimentada N1 (ninfa 1 ou protoninfa)
► N1  N2 (deutoninfa)
► N2  Adultos
► Duração do ciclo  2 meses. 
Ciclo
Distribuição: Cosmopolita – 37/47/100 
sp.;
Hospedeiros: Homem e animais 
domésticos 
Ciclo: Muito parecido com o anterior, só 
muda os hospedeiros e tem mais 
fases de ninfa.
Importância : Transmissor de agente 
da febre maculosa. 
Controle: Destruição dos esconderijos, 
aplicação de carrapaticidas.
Gênero Ornithodorus
Espécie: Otobius megnini
Distribuição: América do Norte e do Sul, Índia e sul da África;
Localização: Larvas e ninfas nas orelhas de eqüídeos, bovinos, ovinos 
e outras espécies;
Hospedeiros: Eqüinos, Ruminantes, Suínos, caninos e até o homem.
Ciclo: Adultos não se alimentam;
As larvas eclodem, vão até o hospedeiro (orelha), em 15 a 56 dias 
passam a N1 – N2 (podem ficar até 6 meses na orelha).
Deixam o hospedeiro e vão para lugares altos e secos onde 
transformam-se em adultos.
Gên.Otobius (não foi visto mais no BR, registro duvidoso)
Astigmata (=Acaridida)
Ácaros desprovidos de estigmas
respiratórios
Ácaros das penas
Tipos de penas das aves
 Penas de contorno, incluindo as penas típicas do 
corpo e as penas de vôo (rêmiges , das asas e 
retrizes, da cauda).
 Semiplumas
 Plúmulas
Cerdas
 Filoplumas
Família: Analgidae
Penas das aves
Distribuição das penas das aves
 Hospedeiros: aves domésticas 
(galinha, peru, pombo e periquito)
 Distribuição:
 M. ginglymura, cosmopolita. Brasil: 
São Paulo (1939), Ceará (1974), e 
Rio (1987)
 M. cubitalis, comum em galinhas, 
cosmopolita. Brasil: Salvador 
(1963), Porto Alegre (1973), São 
Paulo (1974), Ceará (1975)
Gênero: Megninia
Ciclo Biológico
 Os Analgidae são ovíparos ou 
ovovivíparos 
 Ovos fixados as barbas das penas
 Larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. 
 Hipopus pode ocorrer
Ciclo Biológico
Importância
Família: Listrophoridae
 Gênero: Lynxacarus
 L. radovskyi
 Hospedeiros: gatos (fixados 
ao na base do pelo) 
Determinam prurido, urticária 
e descamação da pele. 
 Distribuição:
 Estados Unidos (Havaí e 
Florida), Austrália, Fiji e Porto 
Rico. 
 No Brasil (1996)
Família: Acaridae
 Maioria de vida livre e 
alguns associados a insetos.
 Quase todos os habitat.
 Hábitos: saprófagos, 
graminívoras, micófagos, 
fitófagos.
 Infestam: carnes 
preservadas, peles, 
sementes, grãos, e produtos 
farináceos e colônias de 
insetos.
Astigmata : Famílias Sarcoptidae, 
Psoroptidae, Knemidocoptidae
Actinedidae: Família Demodicidae
Ácaros causadores de sarnas nos 
animais domésticos
14:48
CLASSIFICAÇÃO DAS SARNAS
 SARNAS PROFUNDAS – cavam galerias na 
pele (Sarcoptes)
 SARNAS SUPERFICIAIS – nas camadas 
superficiais da pele, não cavam galerias 
(Psoroptidae)
 SARNAS FOLICULARES- no folículo piloso e 
glândulas sebáceas (Demodicidae)
14:48
SARNA PROFUNDA
14:48
SARCOPTIDAE
 Sarcoptes scabiei
 Notoedres cati
 Notoedres cuniculi
14:48
Sarcoptes scabiei
 Variedades:
 hominis: específica.
 canis: focinho, olhos e orelhas
 capri: cabeça e orelhas
 ovis: partes sem lã (cabeça e pernas)
 equi: cernelha, peito e flancos. Raro.
 cuniculli: focinho, lábios e unhas
 suis: orelhas e redor dos olhos. Transmissão mãe-
filhote
 bovis: face interna da coxa, pescoço e base da 
cauda 
14:48
CICLO BIOLÓGICO
LARVA
FÊMEAS 
OVÍGERAS
OVO
PROTO
NINFA
DEUTO
NINFA
MACHOS
E 
FÊMEAS
PPP 10 - 14 DIAS 
14:48
Ciclo evolutivo do Sarcoptes scabiei
14:48
IMPORTÂNCIA
 PRURIDO
 REAÇÕES INFLAMATÓRIAS
 DESCAMAÇÃO EPITELIAL
 CROSTAS
 ALOPÉCIA
 INFECÇÕES BACTERIANAS
14:48
Cães
 início por um prurido ou coceira que pontos 
vermelhos na pele, semelhantes a picadas de 
pulgas, que se localizam inicialmente na 
cabeça, focinho, ao redor dos olhos e 
principalmente na margem da orelha, 
 mais tarde as máculas são substituídas por 
vesículas (pequenas bolsas cheias de líquido). 
 Alopecia com o ato de coçar há exsudação de 
soro que, secando, origina crostas salientes que 
se iniciam, sobretudo no bordo posterior da 
orelha. 14:48
CÃES
14:48
CÃES
14:48
CÃES
14:48
Gatos 
14:48
Suínos 
14:48
Suíno 
14:48
Ovelhas 
 Nas partes não recobertas de lã, portanto, na 
cabeça do animal. 
 Provoca coceira intensa, determinando o ato 
de coçar ocasionando lesões cutâneas; 
freqüentemente há infecção nos olhos que 
podem conduzir à perda da visão
14:48
Na cabra 
 inicia pela cabeça e orelhas, podendo 
generalizar-se e invadir o corpo e membros.
 Caracteriza-se pela formação de crostas 
acompanhada de coceira, perda de pêlos e 
espessamento da pele.
14:48
Ovinos
14:48
Bovinos
14:48
Camelos 
14:48
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
 muito pruriginosa e contaminativa
 contágio direto 
Mãe x filhote - amamentação
 Animal x animal
 Contágio indireto por fômites
14:48
Importância Médica
 Sarna homologa (primária)
 Sarna heterologa 
(secundária) -zoodermatoses 
 Sarna Norueguesa
14:48
Importância Médica
 “Sabemos que os problemas de saúde de 
nossa população apresentam maior 
intensidade nos grupos social, econômica e 
culturalmente mais desassistidos.” “Quando 
esses problemas são associados às doenças 
infecciosas freqüentes e enfermidades 
parasitárias, eles agravam o quadro de saúde 
desfavorável da população brasileira.” 
(Mendes, 1990). “ 
14:48
A distribuição é muito característica, afetando principalmente os espaços interdigitais, 
axilas, cintura, nádegas, mamas, prepúcio, escroto, face e pés. 
14:48
SINTOMAS
 Sua principal manifestação é o prurido, em 
geral bastante severo, que ocorre com maior 
intensidade à noite, não sendo determinado 
somente pelo deslocamento da fêmea, mas 
também devido a uma sensibilização do 
hospedeiro às substâncias excretadas pelo 
parasito
 Devido ao prurido, costumam ocorrer lesões 
secundárias com escoriações e piodermite 
como impetigo, foliculite e furúnculo. 
14:48
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
 Alguns autores afirmam que a escabiose tem 
natureza cíclica, sendo quinze anos epidêmicos, 
seguidos de outros quinze de intervalo, 
considerando o final de uma e início de outra 
(Ñiguez et al., 1988; Rickey et al., 1986).
 O conceito de variação cíclica sugere alterações 
periódicas no estado imunológico da população, 
no entanto essa característica regular é 
discutível e o período arbitrado em trinta anos 
pode representar uma simplificação da 
compreensão da epidemiologia da 
escabiose.(Orkin, 1971)
14:48Mão
14:48
Imunideficiência 
14:48
Pápulas 
14:48
Notoedres cati
 Biologia: 
 semelhante a Sarcoptes
 fêmeas aglomeradas em ninhos
 larvas, ninfas e adultos na superfície
• N.cati var. cuniculli: inicio orelha
• N. muris ?
14:48
14:48
Notoedres cati
14:48
Gatos 
14:48
Gatos
14:48
FAMÍLIA KNEMIDOCOPTIDAE
Knemidocoptes mutans – sarna podal
K. gallinae – sarna desplumante
K. pilae – sarna facial
K. jamaisensis -sarna podal e facial
14:48
Fêmea vivipara
garra
macho
14:48
CICLO BIOLÓGICO
 Fêmeas ovovíparas, não fazem galerias
LARVA
ADULTOS
OVO
PROTO
NINFA
TRITO
NINFA
14:48
Importância Médico Veterinária
 Proliferação epidérmica com formação de 
crostas
 Prurido moderado
 Extravasamento de linfa nas partes moles do 
pé, como zona plantar, tarsos e dedos. 
Normalmente as partes de couro das pernas 
não são envolvidas.
 Achados histopatologicos -Cornificação epitelial, 
congestão de vasos, inflamação. 
 Finalização com necrose focal.
14:48
Sarna Podal
14:48
14:48
Sarna facial
14:48
Facial
14:48
Facial
14:48
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
 Psoroptes ovis e variedades
 Otodectes cynotis
 Chorioptes spp
14:48
 Taxonomic priority in Psoroptes mange mites: 
P. ovis or P. equi?
 Richard Wall Æ Karin Kolbe
 Exp Appl Acarol (2006) 39:159–162
14:48
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
 Psoroptes equi 
 variedades 
 ovis
 bovis
 caprae
 cuniculli
14:48
Psoroptes equi
 Variedades:
 bovis: inicia na cernelha e alastra
 ovis: partes lanosas.Notificação obrigatória
 caprae: orelhas
 cuniculli: conduto auditivo. Pode haver 
perturbações nervosas
14:48
CICLO BIOLÓGICO
LARVA
ADULTOS
OVO
PROTO
NINFA
TRITO
NINFA
PPP DE 12 DIAS
14:48
IMPORTÂNCIA MÉDICO 
VETERINÁRIA
 Ácaros perfurantes
 Causam irritação, descamação e exudação de 
linfa formando crostas
 inicio na cabeça, podendo se alastrar para 
dorso, flanco e o resto do corpo
* P. cuniculli var. equi: “balanço da cabeça”
14:48
Psoroptes equi
14:48
VAR. caprae
14:48
Var. cuniculi
14:48
FAMÍLIA PSOROPTIDAE
Otodectes cynotis
 Sarna otodécica de cães e gatos
 Transmissão mãe-filhote
 não cava galerias, são grandes e ciclo de vida dura 
3 semanas;
 alimenta-se de debris epidérmico e fluidos 
teciduais, formando cerúmen enegrecido em 
grande quantidade 
14:48
Otodectes cynotis
 Sintomas: irritação no conduto auditivo, cera 
alterada
 Mudança de comportamento do animal, coça 
orelha, balança cabeça (meneios cefálicos), 
stress, maioria dos casos é bilateral. Prurido 
intenso, otohematoma
 Pode levar à instalação de otite bacteriana
14:48
Otoacaríase
 Sarna otodécica, otite parasitária, sarna 
auricular, úlcera da orelha
 Incidência: Cão, gato, principalmente em 
animais bastante jovens, (24% causas de otite 
em cães)/ dermatopatia mais comum em 
felinos 
 pouca especificidade de hospedeiro;
14:48
Otodectes cynotis
14:48
Lesão causada por
Otodectes cynotis
14:48
Chorioptes
 C. bovis: se restringe a cauda e boleto
 C. ovis: atinge bolsa escrotal, úbere, face 
interna da coxa, pernas
 C. caprae: cabeça
 C. equi: patas
 C. cuniculli: conduto auditivo
 C. bovis e variedades
 C. texanus
14:48
Chorioptes spp
 Não perfurante – se alimenta de debris teciduais
 Quadro clínico: Forma processo inflamatório (dor, 
rubor e aumento de temperatura, o que pode 
baixar o índice de fertilidade do macho).
 Sarna pouco contagiosa
 Biologia e lesões semelhantes à Psoroptes
14:48
C. bovis
14:48
C. ovis
14:48
Ácaros com estigmas
respiratórios na porção
anterior do corpo
ACTINEDIDA causadores de sarna 
folicular
 FAMÍLIA DEMODICIDAE
GÊNERO Demodex
14:48
Sarna Folicular
Demodicidae
 Ácaro do folículo piloso e glândula sebácea
Glândula sebácea
Folículo piloso
Demodicidae
20 a 24 ovos 
Ciclo: 18 a 24 dias. 
Demodex Desenvolvimento e evolução
no folículo piloso
Importância Médico Veterinária 
14:48
Importância Médico Veterinária 
 SARNA SECA
 SARNA UMIDA
 ESTEATORRÉIA
 ALOPÉCIA
 ESPESSAMENTO DA PELE
 ENEGRECIMENTO
14:48
Importância Médico Veterinária 
UMIDA E SECA
14:48
14:48
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
 LINFÓCITOS T
 ALIMENTO
 HIGIENE
 GESTAÇÃO
 FILHOTES
14:48
IMPORTÂNCIA MÉDICA
14:48
Método de Diagnóstico 
ACTINEDIDA (outros)
Família: Trombiculidae
 Bicho colorado (larvas)
 Eutrombicola batatas
 Eutrombicola alfreddugesi
 Apolonia tigipioensis
 Importância:
 Dermatite irritativa
 Hipersensibilidade
 Infecções secundárias
 Altas infestações nas aves jovens sucumbem
Família: Trombiculidae
Ciclo Biológico
Larva no hospedeiro:
2 a 10 dias
Família: Trombiculidae
Eutrombicola batatas
 Espécie mais abundante na América Tropical que 
ataca os humanos. Vetora de patógenos para os 
animais e humanos.
 Nome vulgar: muqui ou micuim (PA)
 Habitat: áreas abertas, gramados, campos 
pastagens, particularmente ao redor dos abrigos dos 
animais.
 Hospedeiros: cervo, cotia, cão, cavalo, boi, galinha 
e peru, raramente em repteis.
 Distribuição: desde Estados Unidos ate norte do 
Brasil (Amazonas, Para): Mato Grosso (cavalos) e Rio, 
Mangaratiba (galinhas).
Família: Trombiculidae
Eutrombicola alfreddugesi
 Espécie mais comum nas Américas atacando os humanos 
e vários mamíferos. Em algumas regiões são pragas em 
perus e galinhas.
 Nome vulgar: chigger (EUA), micuim (BR), tlazahuatl
(ME), coloradillo (ME, PAN, HON), bicho colorado (PAN, 
AR, BR sul)
 Habitat: áreas de transição entre florestas e campos e 
ao longo das margens de pântanos 
 Hospedeiros: mamíferos, aves, repteis e 
anfíbios, acidentalmente os humanos.
 Distribuição: do Canadá ate América do Sul, 
incluindo Antilhas.
Eutrombicola alfreddugesi
Família: Trombiculidae
Família: Trombiculidae
Apolonia tigipioensis
 Espécie restrita a uma área limitada 
do nordeste do Brasil, atacando 
galinhas.
 Particularidades: larvas invadem o 
cálamo das penas ainda novas e 
não abertas, produzindo uma lesão 
nodular. O aparelho bucal fica 
dirigido para a base da pena e 
quando ingurgitadas fecham o lume 
da pena.
Família: Trombiculidae
ORDEM: ORIBATIDA
ORDEM: ORIBATIDA
Ciclo de vida de Moniezia expansa
O HD se infecta 
comendo HI infectado
O Cisticercóide se 
desenvolve no HI
Os ovos são ingeridos 
pelo Oribatideo
O verme adulto fica 
no intestino delgado 
do HD
Os ovos da tênia são 
eliminados nas fezes
ORDEM: ORIBATIDA
ORDEM: ORIBATIDA
 Coleta / Funil de Berlese
(=Mesostigmata, ácaro com estigmas na
região mediana do corpo e com peritrema
tubular voltado a porção anterior do corpo
Gamasida
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DERMANYSSIDAE
 Gênero: Dermanyssus
 Espécie: D. gallinae
 Nome Vulgar: “piolhinho”, “ácaro 
vermelho”, “ácaro roxo” e “pichilinga”
 Distribuição: Cosmopolita, no Brasil 
encontram-se disseminados por todo 
território, afetando principalmente aves 
poedeiras.
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Ovo
Larva
Protoninfa
Deutoninfa
Adulto
CICLO BIOLÓGICO
PPP= 7 dias
Dermanyssidae
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 Hospedeiros: aves domésticas e silvestres, 
eventualmente homem, ratos e coelhos
 Habitat: ficam em esconderijos duranteo dia,
só procuram o hospedeiro para o repasto 
sanguíneo
 Hábito: Noturno 
 Postura parcelada (± 7 ovos)
 Sobrevivência dos adultos em jejum= 4-5 
meses
DERMANYSSIDAE
14:48
Dermanyssidae14:48
 Gênero: Ornythonyssus
 Espécies 
O. brasiliensis
O. bursa - Encontra-se na criação de fundo de quintal
O. sylviarum- Ficam na região das penas úmidas
da cloaca
O. bacoti – roedores
 Nome Vulgar: “piolhinho”, “ácaro vermelho”
 Distribuição: Cosmopolitas, no Brasil encontram-
se disseminados por todo território, afetando 
principalmente aves poedeiras
 Hospedeiros: aves domésticas e silvestres
MACRONYSSIDAE
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 Localização: permanecem a maior parte do 
tempo no hospedeiro
 Fora do hospedeiro pode sobreviver até dois 
meses sem alimentação 
 Em grandes infestações é encontrado em 
todo o corpo da ave
MACRONYSSIDAE
MACRONYSSIDAE
14:48
OVOS
~ 32/ ♀
LARVA
PROTONINFA 
DEUTONINFA 
ADULTO
CICLO BIOLÓGICO (± 7 dias)
MACRONYSSIDAE
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17 horas
1 a 2 dias
1 dias ?
12 -24h 
IMPORTÂNCIA
 Espoliação sanguínea = 
anemia = queda de produção.
 Prurido = stress = diminuição 
da conversão alimentar = 
queda da produção ovo e 
carne 
 Aves jovens = diminuição no 
desenvolvimento = casos 
mais graves = morte.
 Questão dos ovos sujos 
para Ornithonyssus
Dermanyssidae 14:48
 Pode atacar o homem causando 
dermatites
 Podem ser vetores de agentes 
patogênicos (vírus, bactérias)
 A anemia pode levar a morte dos 
animais
IMPORTÂNCIA
Macronyssidae
Dermanyssidae
CONTROLE E PROFILAXIA
 Aquisição de aves livres de ácaros 
 Higiene e isolamento das aves 
infestadas
 Remoção dos ninhos das aves
 Limpeza dos galinheiros, gaiolas.
 Aplicação de acaricidas nas paredes e 
pisos das instalações
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE Dermanyssus e 
Ornithonyssus EM AVES COMERCIAIS
 Tipo de criação
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE Dermanyssus e 
Ornithonyssus EM AVES COMERCIAIS
 Manejo da 
propriedade
 Limpeza das 
instalações
 Desinfecção 
entre os lotes
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VARROIDAE
 Gênero: Varroa
V. jacobsoni (=V. destructor)
 Hospedeiros: Hymenopteros
 Distribuição: Cosmopolitas
 Importância:
Alimentam-se das crias, larvas, pupas, zangões e 
adultos
Diminuição do peso das operárias
Diminuição da longevidade 
Deformação nas asas e patas
Diminuição da produção de mel 14:48
CICLO BIOLÓGICO
PPP = 7-8 DIAS
Abelha adulta 
com Varroa se 
alimentando de 
hemolinfa
Ácaro entra na célula das 
larvas de 5 a 5,5 dias
Ácaro se alimenta na 
larva
Ácaro fixado na pré-pupa
Fêmea põem os 
primeiros ovos após a 
célula estar fechada. 30 
hs após faz nova postura1-6 ovos desenvolvem-se 
para larva, protoninfa e 
deutoninfa7-8 dias
fêmeas adultas
5-6 dias 
machos 
adultos
Muda dentro 
da célula
Adultos fêmeas deixam a célula 
com a emergência da abelha 
adulta. Macho e estágios 
imaturos ficam na célula
Ácaros se transferem pelo contato 
entre as abelhas
14:48
Varroa
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RHINONYSSIDAE
 Gênero: Sternostoma
 Espécie
S. tracheacolum
 Hospedeiros: aves 
 Importância
Alterações respiratórias
Ruídos 
Dispnéia 
Perda da voz
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLECHTMANN, C.H.W. Ácaros de importância médico veterinária. 3a Ed. Ed. Nobel, São Paulo. 1990.
GUIMARÃES et al. Ectoparasitos de importância veterinária. 1a Ed. Ed. Pleiade, São Paulo. 2001.
MARCONDES, C.B. Entomologia Médica e Veterinária. 1a Ed. Ed. Atheneu, São Paulo. 2001. 
SOULSBY, E.J.L. Parasitologia y enfermedades parasitarias en los animales domésticos. 7a Ed. Ed. 
Interamericana, México.1987
TUCCI, E.C. & GUIMARÃES, J.H. Biologia de Dermanyssus gallinae (DE GEER, 1778) (ACARI, 
DERMANYSSIDAE). Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.7, n. 1, p. 27-30. 1998.
TUCCI, E.C.; GUIMARÃES, J.H.; BRUNO, T.V.; GAMA, N.M.S.Q. & SANTOS, A.M.M. Ocorrência de ácaros 
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ARAÚJO Fo , R.S.; VIANNA, S.S.S. & PEREIRA, J.R. Aspectos epidemiológicos de Raillietia auris (LEIDY, 
1872) TROUESSART, 1902 (MESOSTIGMATA: RAILLIETIDAE), no vale do Paraíba e região serrana, 
SP, Brasil. Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.5, n. 1, p. 33-38. 1996.
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VARROA MITES, disponível em http: www.ces.ncsu.edu/.../Bees/ notes/varroanote.html, acessado em 
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