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ACARI: BIOLOGIA E IMPORTÂNCIA (DISC. IV- 403 - ZOOLOGIA APLICADA II) Profa. Kátia M. Famadas Taxonomia Filo Arthropoda Subfilo Chelicerata Classe Arachnida Subclasse Acari Gnatossoma Idiossoma Subclasse Acari Ordem Acaridida (Astigmata) Ordem Gamasida (Mesostigmata) Ordem Actinedida (Prostigmata) Ordem Oribatida (Criptostigmata) Ordem Ixodida (Metastigmata) Ácaros com estigmas respiratórios na parte posterior do idiossoma Carrapatos moles e duros Ixodida Ordem Ixodida Rhipicephalus Família Ixodidae Amblyomma Dermacentor Argas Família Argasidae Ornithodorus Otobius Aspectos Biológicos Ixodidae Argasidae Carrapatos duros; Hábitos não- nidícolas; Alimentação lenta; Um estágio ninfal; Uma única grande postura no ciclo; Fêmea morre após a postura; Acasalamento no hospedeiro; Dimorfismo sexual (adultos). Carrapatos moles; Hábitos nidícolas; Alimentação rápida; No mínimo dois estágios ninfais; Várias pequenas posturas após curtas alimentações; Podem viver até anos; Acasalamento fora do hospedeiro; Difícil diferenciação sexual. Ovo Larva Ninfa Adulto Ciclo Ixodidae Ovo Larva N1 (protoninfa) N2 (deutoninfa) Adulto Ciclo Argasidae Larvas, ninfas e adultos das duas famílias se alimentam de SANGUE. Ciclo Ixodidae Larvas se alimentam (5-7 dias) NINHO Larvas ninfas ( 4-7 dias) Ninfas se alimentam ( 30-40 min) N I N H O Ninfas mudam o estágio ninfal (7 dias) NINHO Ninfas se alimentam ( 30-40 min) Ninfas Adultos Adultos copulam ( 7 dias) Fêmea se alimenta ( 30-40 min) N I N H OPostura (centenas) Larvas (7 dias) Ciclo Argasidae Rhipicephalus (Rhipicephalus) sanguineus Rhipicephalus (Boophilus) microplus Boophilus microplus Gênero Rhipicephalus Rhipicephalus sanguineus Distribuição geográfica Cosmopolita; Espécie de maior distribuição geográfica no mundo. Rhipicephalus sanguineus Hospedeiros GATOS Ciclo Biológico Trioxeno Pré- postura 3 Incubação 17-60 Alimentação da larva 2-7 Muda da larva 5-23 Alimentação da ninfa 4-9 Muda da ninfa 11-73 Alimentação da fêmea 6-30 Número de ovos 2000-3000 Rhipicephalus sanguineus Importância ► Ação espoliadora anemia; ► Mais freqüente nos membros anteriores e nas orelhas; ► No homem pode causar dermatites ► Transmissão de patógenos: ► Babesiose canina ► Vírus e bactérias ► Rickettsia para animais e homem ????? Nos animais - Banhos carrapaticidas periódicos nos cães, (intervalos de 14 dias); No ambiente - Limpeza dos canis; - Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações; - Higiene e isolamento dos cães. Controle Rhipicephalus microplus Distribuição Presente em todos os continentes, exceto na Europa. Rhipicephalus microplus Hospedeiros Ciclo Biológico ►R. microplus é um carrapato monoxeno; ►A oviposição pode durar vários dias; ►As teleóginas realizam a postura de 3000 a 4000 ovos que permanecem aglutinados; ►A duração do ciclo não parasitário varia muito dependendo das condições climáticas. Rhipicephalus microplus Rhipicephalus microplus Danos diretos • Irritação e sangramento miíases; • Infecções secundárias; • Anemia (1,5 ml de sangue/fêmea); • Perda na produtividade de carne e leite; • Desvalorização dos couros; Importância PREJUÍZOS ANUAIS DE 2 BILHÕES DE DÓLARES Inoculação de toxinas: Durante a sucção eles injetam substâncias tóxicas prejudiciais a saúde dos bovinos. As picadas podem produzir uma paralisia que se inicia nos membros anteriores e em poucos dias atinge todos os órgãos. Não se tem notícia disso no Brasil. Transmissão de doenças: Problema sério, pois transmite Babesia e Anaplasma, agentes causadores da tristeza parasitária bovina. Também pode transmitir viroses e bactérias. Importância NAS PASTAGENS: Limpeza das pastagens: A drenagem, calagem, e gradagem do solo pode contribuir para baixar consideravelmente a quantidade de larvas na pastagem. A simples limpeza com corte de pastos, de arbustos (abrigos naturais das larvas) contribui para diminuição da infestação dos rebanhos. Rotação das pastagens: A pastagem deve permanecer em descanso por determinado tempo até que as larvas morram por falta de alimentação. Queima das pastagens: É um método bastante utilizado no Brasil, o fogo destrói as hastes sacas e as camadas de folhas secas, de modo que as primeiras chuvas favorecem o brotamento das gramíneas. Algumas larvas não morrem porque podem penetrar no terreno ou nas partes mais profundas da vegetação. Prevenção e Controle NO HOSPEDEIRO: Banho de Imersão: É o método preferido. Utilizado para propriedades com grande número de animais pois o custo das instalações e gasto com produto químicos é alto. Aspersão ou spray: Econômico e prático. Os resultados dependem muito da habilidade e do cuidado do operador .O jato deve molhar o animal no sentido oposto a implantação do pelos , é mais seguro que o de imersão para animais novos e vacas gestantes. Deve-se seguir a risca as instruções dos fabricantes dos carrapaticidas. Prevenção e Controle Gênero Amblyomma ► Extensa distribuição geográfica, Abrangendo todos os continentes (exceto Antártida); ► 106 sp descritas 57 na região neotropical; ► Destaque para espécie A. cajennense por ser a principal vetora de microorganismos do grupo da Febre Maculosa no neotrópico. Sul dos EUA, América Latina e Caribe. Distribuição Amblyomma cajennense Hospedeiros Amblyomma cajennense Transmissão de agentes patogênicos para humanos Importância Febre maculosa e Sua picada pode originar ferimentos na pele de cura demorada.; Febre Maculosa É uma doença infecciosa causada por uma pequena bactéria chamada Rickettsia rickettsii; Transmitida através da picada de carrapatos; Transmissão transovariana nos carrapatos; SINAIS E SINTOMAS FEBRE DOR DE CABEÇA MANCHAS NO CORPO HISTÓRIA DE PICADA DE CARRAPATO FIXAÇÃO DE > 04 (QUATRO) HORAS Diagnóstico diferencial: meningite meningocócica dengue sarampo gripe pneumonia leptospirose Tratamento: antibióticos de baixo custo diagnóstico e tratamento precoce Diagnóstico e Tratamento Evitar o contato com carrapatos; Evite entrar em áreas infestadas por carrapatos; Roupas adequadas para entrar em áreas infestadas; Ficar em observação caso seja picado por carrapato; Controle dos carrapatos. Prevenção ► Banhos acaricidas periódicos nos animais; ► Produtos específicos e dose adequada; ► Período mais adequado; ► Carrapatos mais susceptíveis; Controle Gênero Dermacentor Brasil: Região Neoártica até Argentina (exceto Chile e Venezuela) Oito espécies na região Neotropical Hospedeiros Eqüídeos - pavilhão auricular Ciclo Monoxeno; As fêmeas põem em média 3000 ovos no solo; As larvas podem resistir até 71 dias sem se alimentar quando as condições são favoráveis. Importância ► Transmissão de agentes patogênicos (Babesia equi); ► Ferimentos na pele com até perda doa orelha; ► Favorece miíases. Família Argasidae CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS ►Hábitos nidícolas; ►Ninhos relacionados ao homem e animais domésticos: pocilgas, galinheiros, pombais, ou cabanas rústicas; ►Reproduzem-se continuamente ao longo do ano; ►Os adultos acasalam-se fora do hospedeiro; ►Fêmea realiza postura apóscada repasto sanguíneo; ►Mais abundante nas regiões áridas que apresentam longas estações secas. Gênero Argas Hospedeiros: Galinha, peru, pombo, etc; Importância: -Tem importância pela sua ação espoliadora, anemia, mortalidade; -Os carrapatos irritam as aves, conseqüentemente há uma diminuição da postura; -Desenvolvimento retardado das aves novas; -Transmissor de Borreliose. Distribuição: Cosmopolita – 12 de 60 sp na região neotropical ; Argas sp ► Durante o dia os adultos permanecem nos ninhos (buracos, frestas, cascas de árvores); ► Sucção noturna que dura em média 30 minutos; ► Cada sucção corresponde a uma postura de 120 a 180 ovos a fêmea põem ao todo uns 600 ovos; ► O período de incubação dos ovos é de três semanas; ► A larva hexápoda ataca as aves, onde suga durante 5 a 10 dias; ► Larva alimentada N1 (ninfa 1 ou protoninfa) ► N1 N2 (deutoninfa) ► N2 Adultos ► Duração do ciclo 2 meses. Ciclo Distribuição: Cosmopolita – 37/47/100 sp.; Hospedeiros: Homem e animais domésticos Ciclo: Muito parecido com o anterior, só muda os hospedeiros e tem mais fases de ninfa. Importância : Transmissor de agente da febre maculosa. Controle: Destruição dos esconderijos, aplicação de carrapaticidas. Gênero Ornithodorus Espécie: Otobius megnini Distribuição: América do Norte e do Sul, Índia e sul da África; Localização: Larvas e ninfas nas orelhas de eqüídeos, bovinos, ovinos e outras espécies; Hospedeiros: Eqüinos, Ruminantes, Suínos, caninos e até o homem. Ciclo: Adultos não se alimentam; As larvas eclodem, vão até o hospedeiro (orelha), em 15 a 56 dias passam a N1 – N2 (podem ficar até 6 meses na orelha). Deixam o hospedeiro e vão para lugares altos e secos onde transformam-se em adultos. Gên.Otobius (não foi visto mais no BR, registro duvidoso) Astigmata (=Acaridida) Ácaros desprovidos de estigmas respiratórios Ácaros das penas Tipos de penas das aves Penas de contorno, incluindo as penas típicas do corpo e as penas de vôo (rêmiges , das asas e retrizes, da cauda). Semiplumas Plúmulas Cerdas Filoplumas Família: Analgidae Penas das aves Distribuição das penas das aves Hospedeiros: aves domésticas (galinha, peru, pombo e periquito) Distribuição: M. ginglymura, cosmopolita. Brasil: São Paulo (1939), Ceará (1974), e Rio (1987) M. cubitalis, comum em galinhas, cosmopolita. Brasil: Salvador (1963), Porto Alegre (1973), São Paulo (1974), Ceará (1975) Gênero: Megninia Ciclo Biológico Os Analgidae são ovíparos ou ovovivíparos Ovos fixados as barbas das penas Larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. Hipopus pode ocorrer Ciclo Biológico Importância Família: Listrophoridae Gênero: Lynxacarus L. radovskyi Hospedeiros: gatos (fixados ao na base do pelo) Determinam prurido, urticária e descamação da pele. Distribuição: Estados Unidos (Havaí e Florida), Austrália, Fiji e Porto Rico. No Brasil (1996) Família: Acaridae Maioria de vida livre e alguns associados a insetos. Quase todos os habitat. Hábitos: saprófagos, graminívoras, micófagos, fitófagos. Infestam: carnes preservadas, peles, sementes, grãos, e produtos farináceos e colônias de insetos. Astigmata : Famílias Sarcoptidae, Psoroptidae, Knemidocoptidae Actinedidae: Família Demodicidae Ácaros causadores de sarnas nos animais domésticos 14:48 CLASSIFICAÇÃO DAS SARNAS SARNAS PROFUNDAS – cavam galerias na pele (Sarcoptes) SARNAS SUPERFICIAIS – nas camadas superficiais da pele, não cavam galerias (Psoroptidae) SARNAS FOLICULARES- no folículo piloso e glândulas sebáceas (Demodicidae) 14:48 SARNA PROFUNDA 14:48 SARCOPTIDAE Sarcoptes scabiei Notoedres cati Notoedres cuniculi 14:48 Sarcoptes scabiei Variedades: hominis: específica. canis: focinho, olhos e orelhas capri: cabeça e orelhas ovis: partes sem lã (cabeça e pernas) equi: cernelha, peito e flancos. Raro. cuniculli: focinho, lábios e unhas suis: orelhas e redor dos olhos. Transmissão mãe- filhote bovis: face interna da coxa, pescoço e base da cauda 14:48 CICLO BIOLÓGICO LARVA FÊMEAS OVÍGERAS OVO PROTO NINFA DEUTO NINFA MACHOS E FÊMEAS PPP 10 - 14 DIAS 14:48 Ciclo evolutivo do Sarcoptes scabiei 14:48 IMPORTÂNCIA PRURIDO REAÇÕES INFLAMATÓRIAS DESCAMAÇÃO EPITELIAL CROSTAS ALOPÉCIA INFECÇÕES BACTERIANAS 14:48 Cães início por um prurido ou coceira que pontos vermelhos na pele, semelhantes a picadas de pulgas, que se localizam inicialmente na cabeça, focinho, ao redor dos olhos e principalmente na margem da orelha, mais tarde as máculas são substituídas por vesículas (pequenas bolsas cheias de líquido). Alopecia com o ato de coçar há exsudação de soro que, secando, origina crostas salientes que se iniciam, sobretudo no bordo posterior da orelha. 14:48 CÃES 14:48 CÃES 14:48 CÃES 14:48 Gatos 14:48 Suínos 14:48 Suíno 14:48 Ovelhas Nas partes não recobertas de lã, portanto, na cabeça do animal. Provoca coceira intensa, determinando o ato de coçar ocasionando lesões cutâneas; freqüentemente há infecção nos olhos que podem conduzir à perda da visão 14:48 Na cabra inicia pela cabeça e orelhas, podendo generalizar-se e invadir o corpo e membros. Caracteriza-se pela formação de crostas acompanhada de coceira, perda de pêlos e espessamento da pele. 14:48 Ovinos 14:48 Bovinos 14:48 Camelos 14:48 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS muito pruriginosa e contaminativa contágio direto Mãe x filhote - amamentação Animal x animal Contágio indireto por fômites 14:48 Importância Médica Sarna homologa (primária) Sarna heterologa (secundária) -zoodermatoses Sarna Norueguesa 14:48 Importância Médica “Sabemos que os problemas de saúde de nossa população apresentam maior intensidade nos grupos social, econômica e culturalmente mais desassistidos.” “Quando esses problemas são associados às doenças infecciosas freqüentes e enfermidades parasitárias, eles agravam o quadro de saúde desfavorável da população brasileira.” (Mendes, 1990). “ 14:48 A distribuição é muito característica, afetando principalmente os espaços interdigitais, axilas, cintura, nádegas, mamas, prepúcio, escroto, face e pés. 14:48 SINTOMAS Sua principal manifestação é o prurido, em geral bastante severo, que ocorre com maior intensidade à noite, não sendo determinado somente pelo deslocamento da fêmea, mas também devido a uma sensibilização do hospedeiro às substâncias excretadas pelo parasito Devido ao prurido, costumam ocorrer lesões secundárias com escoriações e piodermite como impetigo, foliculite e furúnculo. 14:48 CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA Alguns autores afirmam que a escabiose tem natureza cíclica, sendo quinze anos epidêmicos, seguidos de outros quinze de intervalo, considerando o final de uma e início de outra (Ñiguez et al., 1988; Rickey et al., 1986). O conceito de variação cíclica sugere alterações periódicas no estado imunológico da população, no entanto essa característica regular é discutível e o período arbitrado em trinta anos pode representar uma simplificação da compreensão da epidemiologia da escabiose.(Orkin, 1971) 14:48Mão 14:48 Imunideficiência 14:48 Pápulas 14:48 Notoedres cati Biologia: semelhante a Sarcoptes fêmeas aglomeradas em ninhos larvas, ninfas e adultos na superfície • N.cati var. cuniculli: inicio orelha • N. muris ? 14:48 14:48 Notoedres cati 14:48 Gatos 14:48 Gatos 14:48 FAMÍLIA KNEMIDOCOPTIDAE Knemidocoptes mutans – sarna podal K. gallinae – sarna desplumante K. pilae – sarna facial K. jamaisensis -sarna podal e facial 14:48 Fêmea vivipara garra macho 14:48 CICLO BIOLÓGICO Fêmeas ovovíparas, não fazem galerias LARVA ADULTOS OVO PROTO NINFA TRITO NINFA 14:48 Importância Médico Veterinária Proliferação epidérmica com formação de crostas Prurido moderado Extravasamento de linfa nas partes moles do pé, como zona plantar, tarsos e dedos. Normalmente as partes de couro das pernas não são envolvidas. Achados histopatologicos -Cornificação epitelial, congestão de vasos, inflamação. Finalização com necrose focal. 14:48 Sarna Podal 14:48 14:48 Sarna facial 14:48 Facial 14:48 Facial 14:48 FAMÍLIA PSOROPTIDAE Psoroptes ovis e variedades Otodectes cynotis Chorioptes spp 14:48 Taxonomic priority in Psoroptes mange mites: P. ovis or P. equi? Richard Wall Æ Karin Kolbe Exp Appl Acarol (2006) 39:159–162 14:48 FAMÍLIA PSOROPTIDAE Psoroptes equi variedades ovis bovis caprae cuniculli 14:48 Psoroptes equi Variedades: bovis: inicia na cernelha e alastra ovis: partes lanosas.Notificação obrigatória caprae: orelhas cuniculli: conduto auditivo. Pode haver perturbações nervosas 14:48 CICLO BIOLÓGICO LARVA ADULTOS OVO PROTO NINFA TRITO NINFA PPP DE 12 DIAS 14:48 IMPORTÂNCIA MÉDICO VETERINÁRIA Ácaros perfurantes Causam irritação, descamação e exudação de linfa formando crostas inicio na cabeça, podendo se alastrar para dorso, flanco e o resto do corpo * P. cuniculli var. equi: “balanço da cabeça” 14:48 Psoroptes equi 14:48 VAR. caprae 14:48 Var. cuniculi 14:48 FAMÍLIA PSOROPTIDAE Otodectes cynotis Sarna otodécica de cães e gatos Transmissão mãe-filhote não cava galerias, são grandes e ciclo de vida dura 3 semanas; alimenta-se de debris epidérmico e fluidos teciduais, formando cerúmen enegrecido em grande quantidade 14:48 Otodectes cynotis Sintomas: irritação no conduto auditivo, cera alterada Mudança de comportamento do animal, coça orelha, balança cabeça (meneios cefálicos), stress, maioria dos casos é bilateral. Prurido intenso, otohematoma Pode levar à instalação de otite bacteriana 14:48 Otoacaríase Sarna otodécica, otite parasitária, sarna auricular, úlcera da orelha Incidência: Cão, gato, principalmente em animais bastante jovens, (24% causas de otite em cães)/ dermatopatia mais comum em felinos pouca especificidade de hospedeiro; 14:48 Otodectes cynotis 14:48 Lesão causada por Otodectes cynotis 14:48 Chorioptes C. bovis: se restringe a cauda e boleto C. ovis: atinge bolsa escrotal, úbere, face interna da coxa, pernas C. caprae: cabeça C. equi: patas C. cuniculli: conduto auditivo C. bovis e variedades C. texanus 14:48 Chorioptes spp Não perfurante – se alimenta de debris teciduais Quadro clínico: Forma processo inflamatório (dor, rubor e aumento de temperatura, o que pode baixar o índice de fertilidade do macho). Sarna pouco contagiosa Biologia e lesões semelhantes à Psoroptes 14:48 C. bovis 14:48 C. ovis 14:48 Ácaros com estigmas respiratórios na porção anterior do corpo ACTINEDIDA causadores de sarna folicular FAMÍLIA DEMODICIDAE GÊNERO Demodex 14:48 Sarna Folicular Demodicidae Ácaro do folículo piloso e glândula sebácea Glândula sebácea Folículo piloso Demodicidae 20 a 24 ovos Ciclo: 18 a 24 dias. Demodex Desenvolvimento e evolução no folículo piloso Importância Médico Veterinária 14:48 Importância Médico Veterinária SARNA SECA SARNA UMIDA ESTEATORRÉIA ALOPÉCIA ESPESSAMENTO DA PELE ENEGRECIMENTO 14:48 Importância Médico Veterinária UMIDA E SECA 14:48 14:48 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS LINFÓCITOS T ALIMENTO HIGIENE GESTAÇÃO FILHOTES 14:48 IMPORTÂNCIA MÉDICA 14:48 Método de Diagnóstico ACTINEDIDA (outros) Família: Trombiculidae Bicho colorado (larvas) Eutrombicola batatas Eutrombicola alfreddugesi Apolonia tigipioensis Importância: Dermatite irritativa Hipersensibilidade Infecções secundárias Altas infestações nas aves jovens sucumbem Família: Trombiculidae Ciclo Biológico Larva no hospedeiro: 2 a 10 dias Família: Trombiculidae Eutrombicola batatas Espécie mais abundante na América Tropical que ataca os humanos. Vetora de patógenos para os animais e humanos. Nome vulgar: muqui ou micuim (PA) Habitat: áreas abertas, gramados, campos pastagens, particularmente ao redor dos abrigos dos animais. Hospedeiros: cervo, cotia, cão, cavalo, boi, galinha e peru, raramente em repteis. Distribuição: desde Estados Unidos ate norte do Brasil (Amazonas, Para): Mato Grosso (cavalos) e Rio, Mangaratiba (galinhas). Família: Trombiculidae Eutrombicola alfreddugesi Espécie mais comum nas Américas atacando os humanos e vários mamíferos. Em algumas regiões são pragas em perus e galinhas. Nome vulgar: chigger (EUA), micuim (BR), tlazahuatl (ME), coloradillo (ME, PAN, HON), bicho colorado (PAN, AR, BR sul) Habitat: áreas de transição entre florestas e campos e ao longo das margens de pântanos Hospedeiros: mamíferos, aves, repteis e anfíbios, acidentalmente os humanos. Distribuição: do Canadá ate América do Sul, incluindo Antilhas. Eutrombicola alfreddugesi Família: Trombiculidae Família: Trombiculidae Apolonia tigipioensis Espécie restrita a uma área limitada do nordeste do Brasil, atacando galinhas. Particularidades: larvas invadem o cálamo das penas ainda novas e não abertas, produzindo uma lesão nodular. O aparelho bucal fica dirigido para a base da pena e quando ingurgitadas fecham o lume da pena. Família: Trombiculidae ORDEM: ORIBATIDA ORDEM: ORIBATIDA Ciclo de vida de Moniezia expansa O HD se infecta comendo HI infectado O Cisticercóide se desenvolve no HI Os ovos são ingeridos pelo Oribatideo O verme adulto fica no intestino delgado do HD Os ovos da tênia são eliminados nas fezes ORDEM: ORIBATIDA ORDEM: ORIBATIDA Coleta / Funil de Berlese (=Mesostigmata, ácaro com estigmas na região mediana do corpo e com peritrema tubular voltado a porção anterior do corpo Gamasida 14:48 DERMANYSSIDAE Gênero: Dermanyssus Espécie: D. gallinae Nome Vulgar: “piolhinho”, “ácaro vermelho”, “ácaro roxo” e “pichilinga” Distribuição: Cosmopolita, no Brasil encontram-se disseminados por todo território, afetando principalmente aves poedeiras. 14:48 Ovo Larva Protoninfa Deutoninfa Adulto CICLO BIOLÓGICO PPP= 7 dias Dermanyssidae 14:48 Hospedeiros: aves domésticas e silvestres, eventualmente homem, ratos e coelhos Habitat: ficam em esconderijos duranteo dia, só procuram o hospedeiro para o repasto sanguíneo Hábito: Noturno Postura parcelada (± 7 ovos) Sobrevivência dos adultos em jejum= 4-5 meses DERMANYSSIDAE 14:48 Dermanyssidae14:48 Gênero: Ornythonyssus Espécies O. brasiliensis O. bursa - Encontra-se na criação de fundo de quintal O. sylviarum- Ficam na região das penas úmidas da cloaca O. bacoti – roedores Nome Vulgar: “piolhinho”, “ácaro vermelho” Distribuição: Cosmopolitas, no Brasil encontram- se disseminados por todo território, afetando principalmente aves poedeiras Hospedeiros: aves domésticas e silvestres MACRONYSSIDAE 14:48 Localização: permanecem a maior parte do tempo no hospedeiro Fora do hospedeiro pode sobreviver até dois meses sem alimentação Em grandes infestações é encontrado em todo o corpo da ave MACRONYSSIDAE MACRONYSSIDAE 14:48 OVOS ~ 32/ ♀ LARVA PROTONINFA DEUTONINFA ADULTO CICLO BIOLÓGICO (± 7 dias) MACRONYSSIDAE 14:48 17 horas 1 a 2 dias 1 dias ? 12 -24h IMPORTÂNCIA Espoliação sanguínea = anemia = queda de produção. Prurido = stress = diminuição da conversão alimentar = queda da produção ovo e carne Aves jovens = diminuição no desenvolvimento = casos mais graves = morte. Questão dos ovos sujos para Ornithonyssus Dermanyssidae 14:48 Pode atacar o homem causando dermatites Podem ser vetores de agentes patogênicos (vírus, bactérias) A anemia pode levar a morte dos animais IMPORTÂNCIA Macronyssidae Dermanyssidae CONTROLE E PROFILAXIA Aquisição de aves livres de ácaros Higiene e isolamento das aves infestadas Remoção dos ninhos das aves Limpeza dos galinheiros, gaiolas. Aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações 14:48 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE Dermanyssus e Ornithonyssus EM AVES COMERCIAIS Tipo de criação 14:48 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE Dermanyssus e Ornithonyssus EM AVES COMERCIAIS Manejo da propriedade Limpeza das instalações Desinfecção entre os lotes 14:48 14:48 VARROIDAE Gênero: Varroa V. jacobsoni (=V. destructor) Hospedeiros: Hymenopteros Distribuição: Cosmopolitas Importância: Alimentam-se das crias, larvas, pupas, zangões e adultos Diminuição do peso das operárias Diminuição da longevidade Deformação nas asas e patas Diminuição da produção de mel 14:48 CICLO BIOLÓGICO PPP = 7-8 DIAS Abelha adulta com Varroa se alimentando de hemolinfa Ácaro entra na célula das larvas de 5 a 5,5 dias Ácaro se alimenta na larva Ácaro fixado na pré-pupa Fêmea põem os primeiros ovos após a célula estar fechada. 30 hs após faz nova postura1-6 ovos desenvolvem-se para larva, protoninfa e deutoninfa7-8 dias fêmeas adultas 5-6 dias machos adultos Muda dentro da célula Adultos fêmeas deixam a célula com a emergência da abelha adulta. Macho e estágios imaturos ficam na célula Ácaros se transferem pelo contato entre as abelhas 14:48 Varroa 14:48 RHINONYSSIDAE Gênero: Sternostoma Espécie S. tracheacolum Hospedeiros: aves Importância Alterações respiratórias Ruídos Dispnéia Perda da voz 14:48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLECHTMANN, C.H.W. Ácaros de importância médico veterinária. 3a Ed. Ed. Nobel, São Paulo. 1990. GUIMARÃES et al. Ectoparasitos de importância veterinária. 1a Ed. Ed. Pleiade, São Paulo. 2001. MARCONDES, C.B. Entomologia Médica e Veterinária. 1a Ed. Ed. Atheneu, São Paulo. 2001. SOULSBY, E.J.L. Parasitologia y enfermedades parasitarias en los animales domésticos. 7a Ed. Ed. Interamericana, México.1987 TUCCI, E.C. & GUIMARÃES, J.H. Biologia de Dermanyssus gallinae (DE GEER, 1778) (ACARI, DERMANYSSIDAE). Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.7, n. 1, p. 27-30. 1998. TUCCI, E.C.; GUIMARÃES, J.H.; BRUNO, T.V.; GAMA, N.M.S.Q. & SANTOS, A.M.M. Ocorrência de ácaros hematófagos em aviários de postura no estado de São Paulo. Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.5, n. 2, p. 95- 102. 1996. ARAÚJO Fo , R.S.; VIANNA, S.S.S. & PEREIRA, J.R. Aspectos epidemiológicos de Raillietia auris (LEIDY, 1872) TROUESSART, 1902 (MESOSTIGMATA: RAILLIETIDAE), no vale do Paraíba e região serrana, SP, Brasil. Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.5, n. 1, p. 33-38. 1996. INADA, T.; SANTOS, R.S.; FONSECA, A.H. & FACCINI, J.L.H. Comportamento reprodutivo de fêmeas dos ácaros do gênero Raillietia TROUESSART, 1902. (ACARI – GAMASIDA). Rev. Bras. Parasitol. Vet. Vol.2, n. 1, p. 33-36. 1993. Doenças e Inimigos Naturais das Abelhas, disponível em http://www.cpamn.embrapa.br/pesquisa/apicultura/mel/doencas.htm, acessado em 18/05/2004. Duarte, E. R. & Hamdan J. S. MinireviewOtitis in Cattle, an Aetiological Review. Disponível em http://www.blackwell-synergy.com/links/doi/10.1046/j.1439-0450.2003.00719.x/full/, acessado em 18/05/2004 VARROA MITES, disponível em http: www.ces.ncsu.edu/.../Bees/ notes/varroanote.html, acessado em 18/05/2004 14:48
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