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Empreendedorismo Alexia Moscon

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Instituto Federal do Espírito Santo 
 
 
Engenharia Sanitária e Ambiental 
 
 
Alexia Moscon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Sobrevivência do Empreendedor 
Resumo Empreendedorismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória, ES 
2015 
 
 
Capítulo 1 - A diferença entre dar certo e dar errado. 
 
 
Quando se cria um negócio, é não raro, um teste de resistência, pontilhado por obstáculos, 
seja eles de mercado, concorrência, rejeição da clientela e a questão emocional de si mesmo. 
Na qual, o empreendedor tem picos de euforia no começo do dia e vales de depressão à noite. 
Já os que se julgam muito inteligentes, são os que desistem mais rápido diante de resultados 
pouco animadores. Por outro lado, os empreendedores que persistem, colocando o sonho 
acima da vaidade intelectual, continuam a tocar o seu negócio. A taxa de sucesso, na verdade, 
não tem nada a ver com a inteligência privilegiada e sim com a paciência e a persistência, que 
são fundamentais, mas não é tudo. Assim sendo, se caso a situação estiver muito crítica a hora 
de fechar fica evidente. Caso contrário, é necessário ir sempre pulando de alternativa. Contudo, 
deve-se gostar do que faz e acreditar no potencial do negócio e saber que a vaidade intelectual 
é a inimiga dos negócios. 
 
 
Capítulo 2 - Que tipo de sócio você quer: O porco ou a galinha? 
 
 
A metáfora do porco e da galinha retrata um modelo de sociedade destinada a fabricar 
desgastes em de um lado, a série, uma vez os sócios têm participações e riscos incompatíveis. 
De um lado, a galinha talentosa, com ideias originais e capacidade de trabalho, mas sem um 
tostão no bolso. Do outro, o investidor que, arriscando o próprio couro, dispõe-se a abrir a 
carteira para apostar na tal boa ideia. Do mesmo modo, quanto mais porcos a empresa tiver 
(mais dinheiro e comprometimento), mais chances de sucesso ela terá. Mas nem sempre isso 
é possível. O conselho é, comece pequeno, com o mínimo de investimento que espanta a 
acomodação e obriga os sócios a se desdobrar para colocar mais dinheiro na empresa. O 
negócio vai demorar mais tempo para crescer, mas será construído em bases mais sólidas e 
difíceis de serem abalados no futuro. A questão, é distinguir dois tipos de dinheiro curto, um 
é o tal que estimula a criatividade e o outro é aquele que aperta o pescoço da galinha, 
empobrece o produto, estrangula o negócio e asfixia a qualidade. 
Sociedades nas quais um sócio entra com o dinheiro e o outro com trabalho é raro dar certo, 
pois a maioria gera desgastes do que lucro. E os investimentos devem ser feitos para financiar 
o negócio e não os sócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 3 - Mais um pouco sobre sócios. 
 
Quando se começa um negócio, rezam-se todos os dias para encontrar um sócio, mas quando 
encontra, passa-se a pedir os céus para que ele suma, sem surrupiar o dinheiro da empresa. 
Na maioria dos casos, os sócios não são como esperávamos, pois não dá para saber antes se 
vai dar certo ou não, para descobrir quem é quem só testando na prática. Há coisas que você 
pode levar em conta antes de convidar alguém parar ser seu sócio: O relacionamento, para 
conhecer melhor a outra pessoa ou que já conheça, avaliar a afinidade nos negócios. O 
equilíbrio, saber dividir as tarefas, para não sobrecarregar somente um. Valores, no caso os 
dois devem ter o mesmo objetivo de ganho e achar suficiente. Diretoria para manter o mínimo 
de sócios possível, investimentos iguais para se comprometerem. Salvação, não procurar um 
sócio somente para salvar a empresa e sim aprender e correr atrás sozinho dos problemas. 
 
 
 
Capítulo 4 - Quando pouco dinheiro é melhor que muito dinheiro. 
 
 
O capital só é bom mesmo em duas situações. A primeira, é quando ele sai do negócio na 
forma de lucro e vai para o bolso dos sócios e a segunda, quando um investidor entra com um 
dinheiro para expandir a operação. O caminho mais sólido para crescer é quando a empresa 
sobrevive com seus próprios recursos, e não depende de injeção de capital dos sócios para 
pagar suas contas. O tempo e a experiência ensinam que o excesso de dinheiro 
(principalmente quando não é seu) deixam a empresa acomodada. Quando um investidor 
acenar a possibilidade de investir um milhão na sua empresa, deve-se pensar no que a empresa 
mais precisa que se baseia em ter mais clientes e mais faturamento e não começar a pensar 
em como utilizar isso em necessidades pessoais. Sendo assim, com muita paciência o negócio 
chegará muito mais longe do que aqueles que começam com muito dinheiro. 
 
 
 
Capítulo 5 - O problema de pensar muito nos problemas. 
 
 
Diante de um problema em seu negócio existe uma diferença de pessoas que se perdem no 
problema e aqueles que se concentram em encontrar a solução.Com o tempo, a experiência 
mostra que o caminho mais curto passa pela simplicidade e humildade. Da mesma forma, 
daquele grupo de funcionários que diante um erro do colega, gastam horas crucificando quem 
pisou na bola, ignore-os, alie-se a gente que quer mesmo resolver os problemas, não importa 
de quem foi o erro. Com isso, as soluções dos empreendedores de sucesso sempre simplificam 
os problemas com soluções rápidas e eficazes, é saber transformar o problema em uma 
oportunidade e além disso procurar saber de opiniões de funcionários para estimular soluções 
criativas. Como por exemplo, se caso o produto não ser de fato o que o cliente procura, saber 
aplicar outro de forma que substitua e tenha o mesmo objetivo para não perder a venda, tendo 
em vista, que os problemas serão resolvidos da maneira mais simples possível. 
 
 
 
 
Capítulo 6 - Os três tipos de vendedores: Águia, andorinha e peru. 
 
 
O vendedor tipo águia tem uma visão muito aguçada, dificilmente se engana, trabalha muito 
bem sozinho, dá pouco trabalho, faz serviço bem feito e traz bons resultados é o vendedor que 
todos sonham ter. O vendedor tipo andorinha fica reunido em pequenos bandos, voa um pouco 
e volta logo para o fio do poste onde estão as outras andorinhas e logo conversam sem parar 
onde a maior parte da equipe de vendas é formada por esse tipo de profissional e só funcionam 
se alguém estiver sempre cobrando resultados. E o vendedor tipo peru é o pior de todos, faz 
um barulho danado e não sai do lugar, nunca da resposta precisas às perguntas, sempre fala 
no gerúndio e leva o triplo do tempo para fazer qualquer coisa. 
Todavia, o maior desafio para as empresas iniciantes é formar equipes de vendas. No entanto, 
associando os tipos de vendedor com seu modo, quanto mais vergonha a liderança da empresa 
tem em vender seus produtos e serviços, mas chance tem de contratar o vendedor tipo peru. 
Quanto mais expressiva for essa liderança mais chances ser o tipo águia, já o tipo andorinha, 
encontrará seu lugar em qualquer que seja o tipo de empresa. Ou seja, abra as portas da sua 
empresa àqueles fora do figurino, saem como loucos atrás de vendas, e no final, como águias 
que voam mais alto do que todos, da mesma forma, esqueçam o tipo peru, altivo, com 
aparência de lorde inglês e que não saem do lugar. 
 
 
Capítulo 7 - A salada de dezoito frutas, ou a lição do garçom que salvou o dia. 
 
 
Através da experiência de um amigo, após frequentar um restaurante, foi que mesmo o lugar 
sendo não agradável e a comida não satisfatória, estava admirado pelo atendimento do 
garçom que trabalhava lá que apresentou para o amigo cliente uma sobremesa chama salada 
de dezoito frutas, na qual ele argumentava ser a melhor sobremesa do mundo, era feitaapenas 
de dezessete bananas e um mamão, de fato simples e pobre em vista de sua expectativa, mas 
pela sua simpatia tão grande com relação a isso, o cliente ficou admirado. Por pior que fosse 
todo o resto, havia a possibilidade de o cliente voltar à casa só para se divertir mais uma vez 
com o tal garçom. Este tipo de relação com o cliente e o prestador de serviços é a coisa mais 
valiosa que uma empresa pode desejar. No entanto, essa é uma tarefa bastante difícil tratar 
todos os clientes da melhor forma possível, devido ao cansaço, o estresse do dia-a-dia, porém 
não há outro jeito, para quem quer ser prestigiado. Aliás, custa muito mais caro conquistar 
um novo cliente do que manter os atuais e este é um grande diferencial se comparado aos 
concorrentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 8 - Erro bom é erro original. 
 
 
Errar é humano, mas persistir no erro é burrice. Uns insistem o erro por vaidade, para mostrar 
a todos superioridade e se caso não funcionar o sujeito fica derrotado e se sentindo 
incompetente. Outros reincidem por teimosia, põem na cabeça o jeito que eles querem e tocam 
adiante de qualquer jeito e aqueles que persistem no erro por falta de opção. O empreendedor 
competente não gasta tempo com o que não presta, ele tenta novos caminhos e estratégias, 
aprende com erros novos. Diante de uma concorrência devido ao mercado fraco para reerguer 
o seu negócio, basta ter sangue frio e mente aberta para buscar alternativas. E que se for para 
errar que ao menos os erros sejam originais. 
 
 
Capítulo 9 - Técnica, suor e cuidado para conquistar clientes. 
 
Para ter sucesso, nada irá cair do céu. Primeiro passo é entreter e encantar o cliente não fazer 
perguntas óbvias de atendente de loja mal treinado. Segundo passo, entender que cliente não 
compra o que vendedor quer vender e sim o que ele deseja comprar, pergunte sem ser chato 
e responda sem ser técnico, o cliente apenas quer saber o que irá resolver o seu problema. 
Terceiro passo, conhecer bem os pontos fortes e fracos do seu produto e de seus concorrentes 
e sempre ter um argumento para o objetivo do cliente. Quarto passo, não ter medo de fechar 
a venda, não forçar o cliente a comprar e fazer perguntas do tipo de qual forma irá pagar, 
porque pode irritar o cliente. Quinto passo, se você não sabe sorrir, nunca chegue perto da 
área de vendas da sua empresa. Essas cinco dicas servem como um alerta, o fato é que todo 
empreendedor tem que ter um certo tino comercial, se não tiver é bom ter um sócio com 
desenvoltura nas vendas. Afinal, abrir as portas de uma empresa implica a condição de estar 
sempre vendendo algo para seus clientes, todos os dias, se não vender acabará fechando as 
portas. 
 
 
Capítulo 10 - O foco do pato, que anda, voa e nada, mas não faz nada direito. 
 
 
Existe uma lição muito importante para o sucesso de qualquer negócio: foco, ou seja, não 
querer fazer tudo de uma vez e sim focar muito naquilo que você realmente faz bem e gera 
dinheiro para sua empresa, para não virar um pato, que voa que anda, que nada, mas não faz 
nenhum dos três direitos. No caso da Microsoft, líder disparada no mercado de software uma 
das maiores e mais lucrativas do mundo, mas o foco principal é o Office e Windows, foram 
mais de 25 anos de empresa e toda sua trajetória foi feita num ritmo de trabalho bem puxado. 
Contudo, ao invés de ficar sonhando com variedade, é muito melhor se concentrar na 
especialidade da empresa e procurar conquistar o que falta no mercado. Assim sendo, é uma 
tarefa bem complexa manter o foco, pois a tentação de virar um pato é muito grande, 
principalmente quando o negócio está engatinhando, quando a venda de um produto ou 
serviço parecem não decolar. Certamente, porque qualquer negócio novo leva um certo tempo 
para ficar conhecido e gerar boas vendas. 
 
 
 
 
Capítulo 11 - A grandeza dos pequenos. 
 
 
Havia dois amigos de faculdade, Luiz e Rubens, que se formaram em engenharia e abriram 
cada um uma empresa da área de construção civil, onde ficavam próximas uma da outra, uma 
vez por semana eles almoçavam juntos e até que chegou um momento que ouve mudanças na 
empresa de cada um e passaram a almoçar juntos a cada semestre. Após muitos anos, Luiz 
encontrou o amigo Rubens sempre ocupado no celular e quase não deixava seu amigo falar 
contando suas vantagens. Com isso, eles se afastaram. Para Rubens, Luiz tinha se tornado 
arrogante, metido a querer ser o dono da verdade e para Luiz, Rubens estava parado no tempo. 
Após 4 anos, o Brasil entrou em recessão, os negócios caíram, ninguém vendia mais nada, 
Luiz começou a ter prejuízos muitos caros com sua empresa e foi recorrer ajuda ao amigo 
para pedir empréstimo, então Rubens aceitou emprestar um milhão com algumas condições, 
então o Luiz o questionou como ele podia ter um milhão para emprestá-lo se a empresa dele 
não cresceu nem a décima parte do que a empresa de Luiz cresceu, então o Rubens respondeu 
que todos esses anos trabalhamos muito, fechamos contratos grandes e projetos ao invés de 
contratar tantos funcionários, móveis, despesas fixas, terceirizamos grande parte do trabalho. 
E em quatro anos conseguiram guardar 10 milhões. 
De fato, ter uma grande empresa no Brasil é algo bem difícil de gerenciar. Em tempos de 
vacas gordas, é preciso investir em contratações, computadores, mobiliário, espaço físico, 
treinamento para todo pessoal. É tanta fartura que parece milagre, os investimentos são muito 
altos e quase não sobra nada. E vem os tempos de vacas magras, começa a corrida para cortar 
custos, mandar gente embora, reduzir salários etc. Fechar contratos nessa época é um 
sacrifício. As empresas grandes e poderosas estão passando por sérias dificuldades e dívidas 
acumuladas em empréstimos feitos para bancar novos investimentos, muitos são impagáveis. 
Contudo, para não correr risco de ver sua empresa neste grupo dos desesperados, use a 
criatividade para manter os custos baixos. O importante também é manter os salários dos 
funcionários interligados ao resultado da empresa, para ajudar a mantê-los empregados em 
vez de demiti-los. Apesar dos ganhos menores, terá uma equipe mais coesa, fiel, produtiva e 
feliz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo12 - A sabedoria da quarta gaveta. 
 
 
João tinha acabado de inaugurar uma empresa e estava tendo problemas com o sócio. Ana era 
a sua melhor amiga, uma psicóloga e terapeuta especialista nesses problemas, ela entendeu 
que o problema estava em qual rumo a empresa deveria tomar. João queria ir para um lado, e 
o sócio para outro. O sócio queria diversificar os negócios, já João queria se concentrar na 
venda de apenas um produto que só eles tinham. Assim sendo, João se concentrava em ter 
uma empresa de representação comercial, já o sócio uma grande consultoria, por mais que ele 
conseguisse clientes, a consultoria continuava a zero. Uma vez que o produto de João ia 
fazendo sucesso no mercado, o sócio não se conformava. João queria a ajuda de Ana para 
convencer seu sócio, criar um clima de harmonia na empresa. Então, ela contou sobre as 
gavetas, onde a primeira dês da década de 50, guardava-se as coisas pessoais e os problemas 
de maior urgência, a segunda gaveta, onde os problemas tem soluções mais rápidas, que 
podem esperar um ou dois dias, já na terceira gaveta guardam os probleminhas que podem 
ser adiados sem criarem maiores confusões. João logo ficou curioso em qual delas está 
funcionando, ela disse que faltava a quarta gaveta, aquela que deveria ser usada sempre para 
colocar os problemas que só o tempo pode resolver, não tem conserto rápido, então o 
problema queele tem com seu sócio deve ficar na quarta gaveta, ou seja, só quando ele 
perceber que não vai dar certo é que vai mudar de ideia, tudo uma questão de experiência, até 
lá o melhor é confiar e aguardar. Até que depois de um tempo, o sócio realmente viu que a 
consultoria não estava dando em nada e resolveu entrar para o time de João. Com isso, os dois 
entraram em acordo de estratégias de vendas, materiais de apresentação e posicionamento do 
produto e trabalhavam cada vez mais, triplicando o número de vendas. Hoje o sócio, ao invés 
de consultor, ganha um dinheirão fazendo palestras nas quais conta como conseguiu fazer 
tanto sucesso com um produto sem glamour. 
 
 
 
 
Capítulo 13 - Planejamento é um sanduíche de bom senso, com uma fatia de 
democracia embaixo e outra de liderança em cima. 
 
 
Planejamento é uma definição de metas estratégicas mensais de faturamento, vendas, 
despesas e lucro e embute dois efeitos colaterais benéficos e importantes, o primeiro é o 
comprometimento de pessoas que trabalham na empresa, mostrar onde você quer chegar gera 
envolvimento e explicar gera confiança, discussões em grupo, troca de opiniões, sugestões, 
ideias e experiências. Por isso, os negociantes de sucesso nunca deixam de conversar com sua 
equipe, clientes e fornecedores, pois através delas eles descobrem alternativas para manter o 
negócio próspero, sólido e lucrativo. A maioria das decisões sobre o rumo da empresa cabe 
apenas ao dono do negócio, que deve ouvir o máximo de pessoas, mas a decisão final sempre 
será dele, o bom planejamento é um sanduíche de bom senso, como uma fatia de democracia 
em baixo e uma fatia de liderança em cima 
 
 
 
 
Capítulo 14 - Prejuízo pode não matar, finanças descontroladas sim. 
 
 
O índice de mortalidade nas empresas iniciantes é alto. Dizem que nove a cada dez empresas 
fecham antes de completarem cinco anos. Mas nem todas pelo fato de quebrarem, e sim 
porque não eram empreendedores de verdade, voltando a trabalhas para empresas. Ou outros 
que não gostaram no que escolheram, fecharam uma para abrir outra. De todos os itens que 
podem afundar seu negócio, o pior deles é o lado financeiro, que o produto pode ser ótimo e 
satisfatório mas se as contas não fecharem pode ser um problema sério. O fluxo de caixa é 
inconstante. Se tiver sempre faltando dinheiro no caixa, o negócio está no caminho errado, 
mas muitos se enganam ao pensar que, tendo lucro na venda de um produto, o negócio está 
certamente indo bem. Para não correr o risco de fechar a empresa por indisponibilidade no 
caixa, deve-se trabalhar com prazos de faturamento e recebimento semelhantes. Contudo, 
todos acham que o que leva uma empresa a fechar é o prejuízo, mas existem empresas que 
permanecem um longo período tendo constantes prejuízos, desde que tenha uma excelente 
administração do fluxo de caixa. Outra dica é usar o dinheiro de longo prazo para 
investimentos de longo prazo (juros mais baixos) e o curto prazo para investimentos de curto 
prazo (juros mais altos) apenas para cobrir os buracos do dia a dia. 
 
Capítulo 15 - Pausa para meditação. 
 
 
Para fazer um negócio continuar a dar certo, é preciso mais do que a ralação e o suor que 
foram tão importantes nos primeiros anos. Ou seja, é preciso se preparar cada vez mais, além 
de continuar executando aquela mesma tarefa de sempre, para isso acontecer é importante de 
tempos em tempos dar uma parada para olhar seu negócio do lado de fora, para assim você 
conseguir avaliar como ele está posicionado, com a concorrência crescendo, quais são as 
novidades do setor, como estão os funcionários entre outras coisas que a correria faz esquecer. 
 
 
Capítulo 16 - O quintal do concorrente não é mais verde do que o seu. 
 
 
No primeiro episódio o pedreiro sabia muito mais do que o rapaz que queria construir sua 
casa, mas como tinha mais dinheiro, mais estudo e mais pose o pedreiro achou que o cliente 
sabia mais do que ele. No episódio dois, o cidadão tinha uma empresa boa e quando soube de 
uma possível concorrente ele já quis se unir para ele não quebrar, amedrontou-se ao ponto de 
praticamente implodir seu negócio original. E no episódio três, três meses após o lançamento 
de um milhão de dólares no início de uma empresa e começou a oferecer seus serviços grátis 
nos primeiros seis meses, tamanha a falta de clientes, um ano e meio depois a empresa mudou 
de ramo. No entanto, na hora que a empresa passa por dificuldades é normal pensar que o 
concorrente é melhor que você, mas tente passar uma semana na empresa dele, talvez terá 
muito mais dificuldades do que você mesmo tem na sua. Acredite que o seu jardim é o mais 
verde, as aparências enganam. 
 
 
 
 
Capítulo 17 - O exercício das duas colunas. 
 
 
O ex executivo Paulo ao comprar um jornal em uma banca de esquina, viu uma revista com 
um homem de terno, sorridente, dizendo que ele era o empreendedor do ano, Paulo então ao 
ler a notícia reconheceu o tal de Mauro como seu primo, que havia 40 anos sem vê-lo. Paulo 
estava desempregado, então entrou em contato com seu primo, para saber se conseguia uma 
oportunidade, após passar pelo processo de seleção da empresa e finalmente ao seu primo que 
é presidente, suas ideias agradaram a todos, porém Mauro disse a ele que a empresa não tinha 
capacidade financeira para suprir suas ótimas ideias. É fato que as pessoas alocam seu talento 
e criatividade em ideias que geram mais despesas do que resultados.Com isso, é uma 
providência simples, que pode avaliar melhor as pessoas à sua frente e poupar muita dor de 
cabeça para garantir um futuro melhor ao seu negócio. 
 
 
Capítulo 18 - Jamais frustre a expectativa do cliente. 
 
São poucos os empreendedores que se importam com o aspecto visual inteiro de sua empresa, 
como a decoração, prateleiras, disposição de produtos, aparência dos vendedores, tudo isso 
gera uma expectativa na mente do cliente. Quando o filho de Saul reformou toda empresa do 
pai, as pessoas passavam e não entravam, as vendas desabaram, quando o Saul voltou de 
viajem, desfez tudo o que seu filho tinha feito, deixou tudo velho, empoeirado, assim as 
vendas voltaram isso acontecia porque os clientes vendo a loja meio bagunçada e desleixada 
acham que os produtos estão bem mais baratos, então entravam e compravam. E quando ele 
reformou a loja os clientes acharam que os produtos haviam ficado caros. Entretanto, essa 
história só se aplica a lugares específicos. Com isso, é melhor criar uma expectativa baixa no 
seu cliente e surpreendê-lo com um serviço muito melhor do que ele esperava. E não cometer 
o erro de confundir o que o cliente quer com aquilo que o empreendedor acha que ele quer. 
 
 
Capítulo 19 - Desamarre o gato, ou uma história sobre procedimentos que não servem 
para nada. 
 
No mundo atual, existe um fato que se repete sempre em inúmeras empresas, as pessoas 
cumprem procedimentos sem saberem de onde veio como foi criado, apenas continuam a 
fazer tudo o que tem que ser feito, sem questionamento, desse modo, isso implica em trabalho, 
pesquisa, fracassos em tentativas por novos caminhos, porém se manter como está não terá 
trabalho algum. Portanto, promova a campanha do desamarre o gato dentro de sua empresa, 
para torná-la menos ilógica e mais produtiva. “Dai-me serenidade para aceitar as coisas que 
não posso mudar e coragem para mudar o que precisa ser mudado. E sabedoria para distinguir 
uma coisa da outra”. 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 20 - Empreendedor, pero no mucho. 
 
 
Comprar uma franquia é uma opção de quem não quer se arriscar demais, mas que também 
não quer ter patrão. É empreender um negócio que já foi testado eaprovado pelo mercado, 
porém nem por isso está seguro, é a qualidade do seu trabalho que fará a grande diferença. 
Alguns pontos importantes para quem quer seguir este rumo são: Orgulho besta, não é porque 
tem uma franquia que a pessoa não tem capacidade de criar um negócio sozinho, e se for 
verdade não a mal nenhum nisso. Por mais que seja o dono da franquia, terá que se sujeitar 
aos padrões da rede, tal que, toda vez que tiver uma ideia para melhorar a gestão, precisará da 
aprovação do franqueador. A franquia está mais para poupança do que para ações, dificilmente 
o tornará um milionário, esqueça a tranquilidade e o sossego, com o tempo é possível treinar 
alguém para gerenciar a franquia e diminuir a carga de trabalho, alguns compram mais 
franquias ao chegar a esse ponto, muitos começam uma franquia paralela ao emprego, é um 
relacionamento de longo prazo, vai ter momentos de altos e baixos, saber do histórico 
financeiro e selecionar marcas com pelo menos três anos de vida, saber sobre o testemunho 
de quem já comprou uma franquia dele, antes de assinar qualquer franquia converse com os 
franqueados, questionamentos, afinidade com o negócio e ler o contrato com muita atenção e 
discutindo as cláusulas. Contudo, qualquer franquia, tanto trabalho quanto qualquer negócio 
próprio depois de montado. 
 
 
Capítulo 21 - Faça amor não faça guerra. 
 
 
Raros são os empreendedores que levantam todos os dias para trabalhar apenas porque ama o 
que faz e ponto final, a maioria deles afirmam que são movidos a combustíveis como desafio, 
ambição, dinheiro, status, independência e a satisfação pessoal. As pessoas que amam o que 
faz, são consideradas artistas, que não ligam para custos, estratégias etc. Apenas querem fazer 
o que gostam do seu jeito, trabalhar com amor é meio caminho andado para o sucesso e a 
felicidade e a companhia da sua equipe em todos os momentos. 
 
 
Capítulo 22 - A sua parte de um país melhor. 
 
 
Cada vez mais, grandes empresas criam fundações e programas para ajudar quem precisa. 
Isso é muito bom, mas insuficiente. Por mais que elas tenham boa vontade e dinheiro, sozinhas 
não conseguirão salvar todas as estrelas-do-mar. Além disso, para que haja uma mudança real 
no Brasil, é fundamental que os empreendedores, as pequenas e médias empresas, façam a 
sua parte. Dessa forma, fazendo doações nem que sejam dez reais por mês, e se não confiar 
na associação entrar em contato para saber mais informações no site (www.abong.com.br), o 
simples fato de cuidar do nosso meio ambiente, reciclar o lixo, comprar produtos que não 
contribuem para o desmatamento da floresta, ser voluntário, criar sua própria ONG, fundação 
ou instituição, se caso estiver sua bandeira própria será um caminho inovador para nossa 
sociedade e acreditar que para mudar, é só começar. 
 
 
 
Comentários finais 
 
 
Este livro mostra quais são os passos para a abertura de uma empresa a qual surge através de 
ideias, sonhos, ambição e fé no próprio talento. Incentiva o leitor a importância deste caminho, 
porém ao mesmo tempo mostrando as dificuldades ele terá de enfrentar. 
 
Atualmente, cada vez mais as pessoas estão em busca de ter seu próprio negócio, por questões 
de sobrevivência, por não terem conseguido passar em um concurso público ou se inserido 
em uma grande empresa. Além disso, poder se sustentar, melhorar a qualidade de vida, assim 
como o livro cita, é ter uma esperança que além de suprir suas necessidades, existe um lado 
pessoal de querer deixar sua marca no mundo, o reconhecimento da empresa como um 
diferencial, conhecer as demandas que a sociedade precisa. 
 
Entretanto, seu sonho é invadido por uma série de documentos trabalhistas, livro de registros, 
impostos, taxas, notas e fiscalizações. E através disso, a pessoa precisa ter o conhecimento de 
certos requisitos como ideias inovadoras, identificar o que a demanda precisa, a carga 
tributária, capital próprio, empréstimo, concorrência e maturidade. 
 
Muitos microempreendedores, entram em falência antes de completar um ano de empresa, 
devido a não saber como gerenciar suas finanças, achar que vai ter um sucesso logo de cara. 
Mas o empreendedorismo se aprende a cada experiência, principalmente com a de outros que 
já passaram por isso e o livro cita bastante exemplos para se ter uma ideia detalhada de cada 
fase para abrir sua empresa. Assim sendo, deve-se ter observação e treino principalmente 
como consumidor, talento pessoal, dedicação, criatividade, visão de futuro, disciplina e fé. 
Essa e muitas outras são dicas e lições muito úteis para quem pensa em inaugurar, manter ou 
expandir seu negócio através de experiências passadas por quem já começou um negócio e 
descobriu caminhos mais acessíveis.

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