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ALUMÍNIO e COBRE

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ALUMÍNIO
Segundo a Associação Brasileira do Alumínio – ABAL a indústria brasileira de alumínio, em todos seus segmentos da cadeia produtiva, passa por uma deterioração de sua rentabilidade, atribuída a fatores como o custo de energia; redução dos preços das commodities; aumento de tributação e avanço das importações. Nos últimos sete anos já foram fechadas seis plantas de linha de produção. A balança comercial apresentou, pela primeira vez, em décadas (1982) saldo negativo de mais de US$ 1 bilhão, com exportações totalizando US$ 746,6 milhões contra importações de US$ 1,8 bilhão, referentes ao alumínio primário, sucata, semiacabados e outros (excluído bauxita e alumina). As importações de alumínio primário representaram cerca de 46% do total, destacando-se aí a Rússia e Argentina como maiores fornecedores. [Z]
De acordo com a ABAL, o consumo per capita foi reduzido de 7,5 kg/hab, em 2013, para 7,0 kg/hab em 2014. Dos segmentos que compõem a estrutura de consumo de alumínio, o de Embalagens continua liderando, sendo responsável por 33%; seguindo-se Transportes com 17%; 
Energia – Em 2014, foram consumidos 14.794 GWh de energia elétrica para produção de 962 mil toneladas de alumínio primário correspondendo a um fator médio específico de 15,4 MWh por tonelada de metal produzido. 
Alumina - principal matéria prima do alumínio primário, a produção, em 2014, totalizou cerca de 10,4 milhões de toneladas. O consumo doméstico alcançou 2.394,1 mil toneladas. O consumo de energia elétrica para produção de 10.439,2 mil toneladas de alumina foi de 1.546 GWh. 
Reciclagem – o Brasil detém a liderança mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, correspondendo a 98%. A reciclagem não se restringe somente a essas embalagens, o alumínio pode ser reciclado infinitamente, em qualquer forma em que se apresente de sobras de processo de fabricação e de produtos com vida útil esgotada. Para minimizar os custos de energia, as empresas do setor vêm investindo em autogeração hidroelétrica. Atualmente cerca de 40% da demanda para produção de alumínio primário são supridos por energia própria. [Z]
COBRE 
Em 2014, a produção mundial de cobre refinado foi de 22,5 milhões de toneladas. A produção brasileira totalizou 239,2 mil toneladas, participando com 1% do total. Embora a indústria brasileira venha intensificando investimentos, a dependência brasileira ainda é bastante expressiva. Em 2014, o saldo do setor (incluindo cobre refinado, sucata, semiacabados, condutores elétricos de cobre e outros) foi deficitário, da ordem de US$ 1,0 bilhão, registrando importações de US$ 2 bilhões (328 mil toneladas). Dessas importações cerca de 58% são referentes a cobre refinado, cujo maior fornecedor ao Brasil tem sido o Chile. [Z]
O consumo aparente brasileiro de cobre refinado foi de 386,5 mil toneladas e o consumo per capita em torno de 2 kg / hab. Em 2013, os maiores consumidores de cobre refinado do mundo foram os Emirados Árabes (52,5 kg/hab), Taiwan (18,7 kg / hab) e Coréia do Sul (14,7 kg / hab), tendo sua estimativa de consumo energético produtivo de 1.44MWh/t. [1]
KOGACHI, E. T. Redução do consumo de combustíveis fósseis nas áreas da fundição e conversão de uma metalurgia de cobre. Dissertação de Mestrado. Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo - Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2008.

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