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Desenvolvimento Humano e Social Psicologia - Aula 02

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Desenvolvimento Humano e Social
Psicologia
Profª. Denise M. F. Romero
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Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
Saber identificar a influência das manifestações do inconsciente no nosso 
comportamento não é uma tarefa fácil. Há ocasiões em que não compreendemos o 
nosso próprio modo de agir ou as pessoas com quem convivemos, estranham as 
nossas atitudes e reações. A teoria psicanalítica freudiana pode nos auxiliar a compreen-
der melhor estes aspectos, descrevendo no consistem os diferentes níveis de consciência 
e revelando de que maneira cada um deles pode influenciar no nosso comportamento. 
Poderemos conhecer também a trajetória do nosso desenvolvimento afetivo e compreen-
der melhor alguns sentimentos que vivenciamos ao longo da nossa vida, observando de 
que modo ocorreu o nosso amadurecimento emocional e os reflexos deste processo na 
qualidade do nosso intercâmbio com os demais.
Vejamos como Freud poderá nos auxiliar a conhecer melhor as dimensões profundas do 
nosso psiquismo.
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Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
A concepção psicanalítica freudiana
A teoria psicanalítica representou uma importante contribuição para compreender di-
versos aspectos do comportamento que não eram analisados pelas demais abordagens 
teóricas. As pesquisas desenvolvidas por S. Freud possibilitaram também um importante 
avanço na identificação de etapas importantes do desenvolvimento psicológico do indi-
víduo, tornando possível o diagnóstico e tratamento de sérios distúrbios mentais, que na 
época não eram suscetíveis a outras práticas terapêuticas.
Breve histórico e principais teorias do aparelho psíquico
 
O início da psicanálise concretizou-se a partir da publicação do livro “A interpretação 
dos sonhos” (1900), quando foi divulgada a formulação da primeira teoria sobre a es-
trutura da mente humana, caracterizando os níveis e as funções da consciência, através 
da integração de três sistemas psíquicos, que mantinham uma relação de interdepen-
dência entre si: o sistema consciente, o sub ou pré-consciente e o inconsciente. 
A identificação dessas instâncias psicológicas só foi possível graças à utilização da hip-
nose como uma técnica de diagnóstico e tratamento da histeria. No final do século XIX 
observou um crescimento significativo de pessoas com sintomas histéricos e os conheci-
mentos da medicina na época não se mostravam suficientes para o tratamento destas 
pessoas. Em função deste aspecto, os indivíduos diagnosticados como histéricos ficavam 
abandonados à própria sorte, pois se acreditava que essas pessoas “fingiam” os sinto-
mas para chamar a atenção ou para se livrarem das responsabilidades do dia a dia; 
haviam pessoas que sofriam desse mal por anos a fio e nenhuma forma de intervenção 
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
mostrava-se adequada para a supressão dos sintomas. Vale a pena ressaltar também 
que os sintomas histéricos surgiam após experiências traumáticas, com forte conteúdo 
emocional, que a pessoa histérica não era capaz de recordar. Apesar desta amnésia em 
relação à situação dolorosa, os sintomas afetavam o funcionamento do sistema nervoso 
autônomo, particularmente as áreas motoras e sensoriais, causando paralisias, pares-
tesias, cegueira, dentre outros, sem que se pudesse identificar qualquer tipo de causa 
orgânica para esses sintomas. 
A partir da utilização da técnica da hipnose por pesquisadores renomados, como Breuer 
e Charcot, iniciaram-se as primeiras tentativas para se curar o indivíduo histérico. Po-
rém, esses pesquisadores utilizavam a técnica visando apenas os sintomas físicos, pro-
curando provar que não haviam causas orgânicas reais que justificassem as paralisias, 
a perda da visão etc. Este recurso mostrava-se adequado para este objetivo, pois en-
quanto a pessoa estava sob o efeito do transe hipnótico, realmente as funções motoras e 
sensoriais eram retomadas. Porém, ao cessar o efeito da hipnose, lá estavam novamente 
os bloqueios sensitivo-motores. Portanto, através da hipnose podia-se comprovar que 
a origem dos sintomas era de ordem emocional e não física; porém, a maneira de se 
utilizar a técnica não era suficiente para que se curassem os sintomas histéricos. Outro 
aspecto importante que pode-se conhecer através da hipnose, é que a mente humana 
não era regida apenas pela racionalidade; havia um outro nível de consciência, que 
exercia uma influência muito importante no nosso comportamento e talvez neste estágio 
é que se poderia encontrar a origem e o tratamento dos sintomas histéricos.
Freud, então, introduziu uma modificação na maneira de se utilizar a hipnose. Durante 
o transe hipnótico, ao invés de sensibilizar o paciente para a percepção da reatividade 
física, induzia na pessoa a recordação do momento traumático. Freud estimulava o indi-
víduo histérico a recordar-se da situação de sofrimento e o encorajava a liberar a emo-
ção reprimida naquela ocasião. Ao utilizar este recurso, pela primeira vez conseguiu-se 
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
eliminar ou amenizar a intensidade dos sintomas histéricos. Freud acreditava que a real 
origem dessa patologia consistia na impossibilidade do indivíduo assimilar consciente-
mente a experiência de sofrimento. Havia uma repressão dessa lembrança, porém, o 
conteúdo afetivo mantinha-se presente e acabava por revelar-se nos sintomas físicos, 
sem o dano real da função corporal. Dessa forma, ao possibilitar a expressão emocional 
contida no inconsciente, aliviava-se a pressão e atenuavam-se os sintomas histéricos. 
Esta técnica ficou conhecida como método catártico, pois a expressão emocional possibi-
litava o alívio das emoções reprimidas, tornando desnecessária a expressão física desta 
repressão.
Através dos resultados obtidos utilizando-se a hipnose, ficaram estabelecidos os níveis e 
as diferentes funções da consciência, identificados como:
• o nível inconsciente, que se refere aos conteúdos reprimidos pela censura interna e 
que não têm livre acesso aos sistemas consciente e pré-consciente. É uma área da 
mente humana poderosa que possui leis próprias de funcionamento; é alógico e 
atemporal. É o principal determinante dos nossos desejos, das nossas necessidades 
e motiva todo o tipo de comportamento que emitimos.
• o nível pré-consciente, que se refere aos conteúdos não disponíveis na consciência, 
porém, armazenados na memória; podemos ter acesso a eles através da concen-
tração.
• o nível consciente, que representa o elo de ligação entre o mundo externo e a 
subjetividade; este depende basicamente da função perceptiva para identificar as 
necessidades internas e as possibilidades objetivas de satisfazê-las. É o responsável 
pelas atividades racionais e direciona as ações concretas e objetivas que são moti-
vadas pela esfera inconsciente.
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
Devemos assinalar também que, apesar da importância da técnica de hipnose para a 
descoberta destes níveis e tratamento de sérios distúrbios mentais, Freud abandonou 
a utilização desse recurso e passou a empregar a livre associação como a ferramenta 
essencial para a análise do conteúdo do inconsciente.
Destaca-se também que, embora a identificação dos níveis de consciência tenha repre-
sentado um avanço muito importante para o tratamentopsicológico das pessoas, era 
necessário ainda conhecer melhor o funcionamento do psiquismo. Sendo assim, através 
do tratamento clínico das neuroses reformulou-se a concepção teórica inicial e entre 
1920 e 1923 Freud divulgou uma nova teoria do aparelho psíquico, denominada “teo-
ria dinâmica”; nesta foram definidos então novos sistemas da personalidade, que manti-
nham funções específicas e uma relação energética entre si: o id, ego e superego.
• o superego: atua ao nível inconsciente e representa a censura interna que direcio-
na o comportamento humano. É adquirido através do processo de socialização; é 
um produto da identificação da criança com as atitudes dos pais. Esse processo de 
aprendizagem favorece a repetição automática e inconsciente de certos comporta-
mentos; possibilita também o ajuste pessoal à sociedade, através da aquisição das 
normas disciplinares e da introjeção dos valores sociais.
• o ego: refere-se à esfera consciente da mente humana. Possui três funções: a per-
ceptiva (que permite a identificação das necessidades instintivas e dos estímulos ex-
ternos, captados através dos órgãos dos sentidos), a integradora (que possibilita a 
avaliação das condições objetivas para satisfazer essas necessidades) e a executora 
(que ativa o comportamento motor voluntário, necessário para a concretização da 
satisfação instintiva). O ego desenvolve-se também através do processo de iden-
tificação, na medida em que a criança apreende os sentimentos, pensamentos e 
atitudes dos adultos. Ele organiza a personalidade e permite o desenvolvimento de 
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
habilidades psicológicas específicas (a atenção, o raciocínio, a vontade, a reflexão, 
a comunicação verbal, a identificação dos desejos aprendidos, a percepção da 
realidade e a auto-consciência). O ego é regido pelo princípio da realidade; este é 
adquirido através do convívio social e permite que a pessoa aprenda formas social-
mente aceitas para satisfazer suas necessidades instintivas.
• o id: representa a área instintiva que motiva todo o comportamento humano. É 
regido pelo princípio do prazer, que visa a obtenção onipotente do prazer e o evi-
tamento constante da dor. O id atua de forma inconsciente; é alógico, a-espacial 
e a-temporal. A sua atividade instintiva origina-se de dois impulsos básicos: EROS 
(instinto de vida) e THANATOS (instinto de morte); esses impulsos possibilitam a 
sobrevivência e a auto-conservação. 
 
Portanto, há uma interação constante entre esses três sistemas: o ego é o elemento 
mediador; suporta as pressões do id, que busca a satisfação imediata de suas necessi-
dades; o ego também procura adequar o comportamento do indivíduo às normas de 
conduta fixadas pelo superego. Um ego bem desenvolvido pode promover a indepen-
dência do indivíduo em relação aos demais (na medida em que a pessoa for capaz de 
identificar quais são as suas necessidades prioritárias) incentivando, assim, o desenvolvi-
mento da sua autonomia. Contudo, sua adaptação social irá depender também da sua 
capacidade de equilibrar adequadamente as suas forças instintivas e as pressões exerci-
das pela sua censura interna.
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
O estudo da personalidade segundo a concepção psicanalítica freudiana
A teoria psicanalítica freudiana assinala a existência de um conflito constante entre o id 
e o superego, mediado pelo ego. Esse conflito promove um estado de ansiedade que, 
dependendo da sua intensidade, poderá comprometer o equilíbrio emocional do indi-
víduo, com maior ou menor gravidade. Para minimizar esses efeitos, o ego dispõe de 
mecanismos de defesa, que são recursos que visam diminuir os efeitos da ansiedade. 
Esses mecanismos apresentam algumas peculiaridades:
• distorcem ou negam a realidade;
• agem inconscientemente e
• quando ineficazes, podem produzir sintomas físicos ou agravar o sofrimento psico-
lógico do indivíduo.
Existem inúmeros mecanismos de defesa; destacaremos alguns que podem ser melhor 
identificados a partir da observação do comportamento. São eles:
é a exclusão da consciência dos impulsos “perigosos” e das suas representações; ela 
atua automaticamente, sempre que a pessoa se vê diante da situação concreta ou imagi-
na-se nessa situação. Quando a repressão é exagerada, acaba favorecendo o surgimento 
da neurose, pois a energia despendida pelo ego para reprimir os instintos inaceitáveis, 
priva o indivíduo da força necessária para desenvolver a sua criatividade, a sua capacida-
de intelectual etc. Ex.: a amnésia que a pessoa refere após um acidente de carro, mesmo 
que não tenha ocorrido nenhum dano cerebral. Este mecanismo pode ser acionado para 
impedir que a pessoa reviva o momento do acidente e sofra a ansiedade novamente.
Recalque ou repressão:1
Universidade Anhembi Morumbi�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
atribuem-se aos outros tendências ou desejos reprimidos e que não aceitamos em nós 
mesmos; este mecanismo visa evitar os sentimento de culpa e a angústia. Ex.: quando 
uma pessoa recrimina um amigo pela demonstração exagerada da sua sensualidade. 
Tal comportamento pode ser motivado pelo desejo inconsciente de agir de modo seme-
lhante, porém a própria pessoa não se permite assumir este comportamento.
através deste mecanismo elaboramos uma explicação lógica, racional e convincente 
para um comportamento que, na verdade, é motivado por instintos reprimidos; através 
deste recurso a pessoa assimila melhor a manifestação dos impulsos reprimidos e ina-
ceitáveis ao ego. Ex.: quando uma pessoa muito ciumenta “justifica” a sua necessidade 
é a retomada de uma etapa anterior de desenvolvimento diante de uma situação crítica; 
este mecanismo pode ser acionado em situações de rompimento de uma relação afetiva 
importante ou diante de uma nova etapa de vida. Ex.: quando a criança solicita nova-
mente a mamadeira, após o nascimento de um irmão. Buscar a companhia de velhos 
amigos ou familiares, após o rompimento de uma relação afetiva duradoura.
é a liberação de um instinto reprimido, através da enervação do sistema nervoso muscu-
lar voluntário e sensorial. Ex.: perder a visão depois de um choque emocional; perder a 
capacidade de andar após um acidente, sem dano ortopédico.
é a repressão de um instinto “perigoso” e a expressão de um comportamento totalmente 
oposto aquele que gostaríamos de manifestar. Ex.: após ter sido humilhado e ofendi-
Projeção:2
Racionalização:3
Regressão:4
Conversão:5
Formação Reativa:6
Universidade Anhembi Morumbi10
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
do publicamente, adotar um comportamento de total passividade, para tentar conter a 
expressão da agressividade.
é a liberação de um instinto reprimido de forma socialmente aceita. Ex.: praticar um 
esporte após um dia estafante; assistir um filme e envolver-se emocionalmente com a 
trama; compor uma melodia e dar vazão a sentimentos incômodos. Este mecanismo é 
bastante benéfico para a nossa integridade mental e pode, inclusive, estimular o nosso 
convívio social sem maiores problemas.
Antes de finalizarmos, é importante apresentar um tema importante proposto pela psi-
canálise freudiana, porém pouco compreendido. Estamos nos referindo à maneira como 
Freud definiu a evolução da sexualidade e o descompasso que existe entre esse conceito 
e a definição do senso-comum a respeito deste assunto. Constatamos que a concepção 
teórica da Psicanálise acerca do desenvolvimento sexual é, até hoje, alvo de controvér-
sias e mal entendidos.
A questão da evolução psicossexual e a sua importância para o desenvolvimento psicológicodo 
indivíduo
Sublimação:7
A definição conceitual da sexualidade humana proposta pela psicanálise inaugurou 
uma maneira particular de se compreender esse aspecto do comportamento humano. 
Tradicionalmente acreditamos que a conduta sexual de uma pessoa se inicia a partir da 
curiosidade do pré-escolar ou do desenvolvimento físico da puberdade; dentro desta 
concepção, a sexualidade se restringiria à área genital e visaria, dentre outras coisas, a 
possibilidade de reprodução da espécie. 
Universidade Anhembi Morumbi11
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
Freud adotava um outro referencial: devido à sua formação em Neurologia, conside-
rava que todo o comportamento humano é impulsionado por uma atividade orgânica, 
estimulada por uma energia específica. A sobrevivência do indivíduo requer a satisfação 
constante de necessidades básicas (ex.: fome, sede, sono, necessidades de eliminação), 
que podem ser toleradas até certo ponto e requerem um comportamento pré-determina-
do para aliviar o desconforto. 
Já a energia sexual, por sua vez, apresentaria as seguintes características:
1. ela existe desde o nascimento e possibilita a obtenção de prazer em todas as ativi-
dades humanas;
2. ela não se limita à área genital e não visa apenas a reprodução da espécie;
3. comparando-se com as demais necessidades, a energia sexual tolera o adiamento 
ou a substituição da forma de obter a gratificação desse impulso;
4. ela possui uma energia específica - a libido - que energiza diferentes partes do 
corpo (ou atividades psíquicas) ao longo de todo o desenvolvimento do indivíduo.
 
A partir desta descrição, alguns autores formularam uma perspectiva do desenvolvi-
mento da sexualidade, que ficou conhecida como evolução psicossexual. Esse enfoque 
descreve o desenvolvimento da sexualidade a partir de fases ou estágios, consecutivos e 
interdependentes, conforme descrevemos abaixo:
• fase oral (0 a 18, 24 meses) – neste período há um estado de indiferenciação 
eu-mundo; a partir dos cuidados essenciais à sobrevivência, desenvolve-se a de-
pendência como a característica mais importante neste período, e tal aspecto é o 
principal responsável pela estruturação dos alicerces da personalidade.
• fase anal (2 a 3 anos) – é uma etapa importante do desenvolvimento neuro-muscu-
lar; neste período, a imposição de limites fará com que a criança perceba a exis-
tência de regras de convivência iniciando-se a estruturação da base do super ego.
Universidade Anhembi Morumbi1�
Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
• fase fálica (4 a 6 anos) - nessa idade o adulto procurará incentivar a criança a 
cuidar da própria higiene; estimula-se dessa forma, o reconhecimento das diferen-
ças anatômicas entre os sexos. Além disso, a criança torna-se curiosa a respeito do 
nascimento dos bebês e sobre as características do relacionamento afetivo entre os 
adultos. Ocorrerá nesse período o Complexo de Édipo, que será muito importante 
para a identificação sexual do indivíduo. É neste período que se encerra a estrutu-
ração da base do super ego.
• fase da latência (7 a 10,11 anos) - é uma idade importante para a aquisição de 
habilidades intelectuais (etapa da educação escolar básica). Desenvolve-se a noção 
de pudor (prova da aquisição do freio moral) e há um aparente desinteresse por 
temas da sexualidade. Expande-se o convívio social do indivíduo, que irá buscar 
entrosamento com outros grupos sociais além dos seus familiares.
• fase genital (12 anos em diante) - o desenvolvimento físico da puberdade contri-
buirá para o investimento da libido no relacionamento erótico. O pré-adolescente 
tenderá a se espelhar em ídolos e apegar-se mais aos amigos do que a família. 
Gradativamente espera-se que a pessoa seja capaz de superar o narcisismo das 
etapas anteriores e estabeleça vínculos afetivos baseados no companheirismo e 
respeito humano.
Concluímos, desse modo, que a teoria psicanalítica freudiana nos oferece uma visão 
enriquecida a respeito dos determinantes do nosso desenvolvimento psíquico e nos es-
clarece a respeito da importância do convívio social para o auto-conhecimento e para o 
aprimoramento do nosso potencial psicológico.
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
Texto 2 - A contribuição das teorias de Carl Gustav Jung e W. Reich para a compreensão do 
comportamento humano
O surgimento da Psicanálise freudiana, no início do século XX, foi sem dúvida uma con-
quista decisiva para que se pudesse identificar melhor as reais motivações do comporta-
mento humano. Entretanto, a diversidade de aspectos que se pode observar em relação 
ao modo de agir das pessoas nos impõe a necessidade de conhecer outros referenciais 
teóricos, que discutam aspectos talvez pouco explorados por Freud na sua arqueologia 
do inconsciente. Nesse sentido, destacam-se as obras de Jung e Reich, seguidores de 
Freud, porém, idealizadores de novas maneiras de se conceber a estruturação da perso-
nalidade e o papel do contexto social no desenvolvimento psicológico de uma pessoa. 
Apresentaremos a seguir, de modo esquemático, os principais conceitos propostos por 
esses autores, na esperança de introduzir o leitor nos primeiros passos necessários para 
um aprofundamento posterior.
Descrição sumária de alguns conceitos propostos por Carl Gustav Jung
Jung, embora fortemente fascinado pelo trabalho clínico de Freud, adotou parâmetros 
um pouco diferentes para fundamentar a sua teoria psicológica; este autor deteve-se no 
estudo do homem adulto, que vive a crise da meia idade e busca a sua essência. Por-
tanto, ao se analisar os conceitos descritos abaixo, devemos imaginar tratar-se de uma 
pessoa já amadurecida, que se torna capaz de se conhecer realmente. Jung descreve os 
seguintes conceitos:
Jung
Reich
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
• Consciente: refere-se atividade mental que possibilita a adaptação do indivíduo à 
realidade externa; têm com o Ego uma íntima relação, pois esse se define como o 
centro da consciência.
• Inconsciente pessoal: caracteriza-se como uma fronteira imprecisa e superficial 
entre o consciente e o inconsciente coletivo. No inconsciente pessoal estão conti-
das todas as idéias, experiências vividas ao longo da vida; traumas e recordações 
armazenadas. Neste segmento agrupam-se “as representações carregadas de 
forte potencial afetivo e que são incompatíveis com a atitude consciente” (Silveira, 
1997), dando origem aos complexos.
• Inconsciente coletivo: através dessa definição, Jung procurou explicar como se 
organizam as estruturas psíquicas elementares e comuns a toda a espécie huma-
na; o inconsciente coletivo se expressa através das representações simbólicas, que 
apesar de diferentes entre as culturas, ilustram sentimentos universais, transmitidos 
hereditariamente através das gerações. O inconsciente coletivo possui um centro 
ordenador, do qual emana toda a energia necessária para o psiquismo – o self. É 
graças a essa estrutura que o indivíduo adulto pode integrar melhor a sua persona-
lidade, assimilando algumas representações contidas no inconsciente e utilizando o 
seu potencial psicológico de modo mais integrado; desse modo concretiza-se o seu 
processo de individuação, através do qual constrói-se a essência da personalida-
de; a integração dos opostos; o reconhecimento das fraquezas e da imagem social 
construída para que possamos viver em grupo, sem perdermos a nossa integridade 
mental. Dentro deste contexto, cabe ressaltar que os arquétipos são também aspec-
tos importantes, pois através deles transmitem-se as emoçõese as fantasias experi-
mentadas em relação aos fenômenos da natureza; ao relacionamento homem-mu-
lher; a interação afetiva que se estabelece entre mãe e filho, etc. Essas experiências 
são essenciais para a constituição psicológica de qualquer pessoa e possibilitarão a 
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
ela o intercâmbio com os seus semelhantes. Sendo assim, percebe-se que o incons-
ciente é dinâmico, criativo e nele está contida toda a energia necessária para o 
desenvolvimento humano, ao nível biológico e mental.
• Persona: é a nossa “máscara social”, que nos permite atender as exigências do 
meio, correspondendo aquilo que os outros esperam de nós. Embora necessária 
para o convívio social, não podemos nos identificar inteiramente com ela, pois des-
se modo renegaremos aspectos essencialmente individuais. O processo de indivi-
duação possibilitará que delimitemos melhor quais são as expectativas sociais que 
desejamos atender e desse modo, adotaremos condutas mais autênticas diante de 
nós mesmos e dos demais.
• Sombra: considerada o “lado negro” da personalidade, representando os nossos 
defeitos, fraquezas, aspectos imaturos e reprimidos, que não aceitamos em nós 
mesmos. Representa também a potencialidade para adotarmos alguns comporta-
mentos (alguns, inclusive, benéficos), competências ainda não desenvolvidas e que 
podem surgir diante de situações críticas que precisamos enfrentar ao longo da 
vida. Esse aspecto também se refere à coletividade: a “sombra coletiva” se mani-
festa através da crueldade nos conflitos inter-raciais, nos atos destrutivos do terro-
rismo, dentre outros.
• Anima: trata-se de um aspecto inconsciente, que contem as experiências funda-
mentais que o homem vivenciou com a mulher ao longo dos séculos e que constru-
íram a imagem feminina interna do homem; este aspecto é importante e influen-
ciará o relacionamento amoroso que este homem irá estabelecer com a mulher, 
ao longo da sua vida. Inicialmente, a figura materna será o modelo feminino que 
o menino irá conhecer; posteriormente, essa imagem será projetada nas atrizes, 
deusas míticas que atrairão o homem, indo finalmente projetar-se na mulher que o 
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
atrairá concretamente. Desta mulher idealizada o homem irá esperar a perfeição, 
condição que será impossível atender objetivamente. Porém, graças à maturidade 
emocional do homem, surgirá a possibilidade de usufruir plenamente do relaciona-
mento amoroso com a mulher, reconhecendo nela aspectos positivos e limitações, 
superando-se, assim, essa idealização inicial. Além desse aspecto, graças a anima 
o homem pode desenvolver a sua intuição, sensibilidade e afetuosidade.
• Animus: considerado a “alma masculina da mulher”; assim como a anima, o ani-
mus irá determinar a imagem masculina inconsciente da mulher, que condicionará 
a sua atração pela figura masculina. Inicialmente a mulher irá projetá-la na figura 
paterna e posteriormente nos ídolos, até concretizar-se no homem com quem irá 
se ligar afetivamente de fato. Graças ao animus têm-se a tendência de idealizar 
o parceiro. Assim como se espera que aconteça com o homem, acredita-se que 
ocorrerá um amadurecimento psicológico da mulher e a conseqüente humaniza-
ção do homem com quem ela irá conviver. Além disso, graças ao animus é possível 
à mulher também desenvolver a sua racionalidade, liderança, objetividade.
Outra contribuição importante da teoria junguiana refere-se à definição das atitudes 
de extroversão e introversão e a descrição dos tipos psicológicos. Os conceitos de intro-
versão e extroversão referem-se a maneira como a pessoa direciona a sua libido. Esse 
conceito, inclusive, difere do modo como foi definido por Freud. De acordo com Jung, a 
libido se refere a toda a energia psíquica necessária para a sobrevivência física do indi-
víduo (necessidades fisiológicas), como psicológica (desenvolvimento intelectual, desejo 
de dominar, interesse sexual, dentre outros).
Neste caso, através da extroversão, a libido está predominantemente voltada para o am-
biente externo, para as pessoas e situações vividas objetivamente pela pessoa. Ao nível 
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
inconsciente revela-se a introversão, característica que possibilita o auto-conhecimento, 
a subjetividade. Quando predomina a introversão, a energia psíquica volta-se principal-
mente para o mundo interno da pessoa; seus sentimentos, o modo como compreende a 
realidade a sua volta. Ao nível inconsciente revela-se a sua extroversão, a objetividade, a 
racionalidade, que se constituem nos elementos menos desenvolvidos e menos energiza-
dos pela libido.
Além dessas tendências para o direcionamento da energia psíquica, Jung caracteriza 
de que maneira reagimos ao ambiente, como nos orientamos em relação às pessoas. 
Essa interação ocorre através de quatro funções; possuímos todas, porém uma delas se 
desenvolve mais (função superior), contrapondo-se a outra (função inferior) e tendo as 
outras duas como auxiliares.
Vejamos como cada uma dessas funções se apresenta:
• Pensamento: refere-se a atividade racional, objetiva, que permite a pessoa deduzir, 
descrever, classificar e decidir sobre as situações de modo coerente.Esta função se 
opõe ao sentimento.
• Sentimento: refere-se aos valores, a afetividade com que reagimos às diversas situ-
ações. Pessoas que possuem esse tipo predominantemente tendem a guiar as suas 
decisões em função da emoção que a situação desperta. Esta função se opõe ao 
pensamento.
• Sensação: refere-se à capacidade de reagir concretamente ao ambiente; pessoas 
que possuem essa característica de modo marcante geralmente são sensíveis para 
os detalhes; demonstram bom senso estético e acurado funcionamento sensorial. 
Esta função se opõe à intuição.
Universidade Anhembi Morumbi
Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich1�
• Intuição: revela-se através da capacidade de apreender o clima de uma situação, 
independentemente das condições objetivas do ambiente. Costuma-se dizer que a 
intuição é a capacidade de perceber independentemente dos órgãos dos sentidos.
Podemos concluir, portanto, que a teoria junguiana oferece uma descrição mais ampla 
do potencial psíquico do que aquela proposta por Freud e estimula para que possamos 
utilizar plenamente a nossa capacidade psíquica, através do processo de individuação.
A contribuição da análise do caráter contida na teoria de W. Reich
 
Ao descrever alguns aspectos da análise caracteriológica proposta por Reich, faz-se 
necessário esclarecer que este autor talvez tenha sido o seguidor mais fiel da teoria 
freudiana e suas idéias devem ser analisadas sob essa ótica. Mencionaremos a seguir 
alguns tópicos dessa abordagem:
• A origem do caráter: o caráter surge a partir do convívio social do indivíduo, que 
o obriga constantemente a reprimir a expressão aberta dos seus impulsos, ao nível 
físico e psicológico. De acordo com Reich, esse processo também ocorre ao nível 
fisiológico, favorecendo que se represe a energia vital e podendo tensionar certas 
regiões do corpo, quando ocorrer um estado constante de tensão e bloqueio da 
energia vital.
• O caráter genital: considerando-se que é imprescindível a interação social para a 
sobrevivência física e psicológica do indivíduo, aquele que consegue desenvolver 
um bloqueio instintivo de modo equilibrado e mantém a sua busca de satisfação 
libidinal de modo flexível, caracteriza o caráter genital. Pessoas que conquistam 
essacapacidade são aquelas que, mesmo vivendo situações difíceis, frustrações 
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Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich�0
inerentes à vida, não desistem e podem substituir objetivos, adiar a satisfação da 
necessidade, re-direcionando a sua energia vital.
• O caráter neurótico: neste caso ocorre o impedimento constante para a realização 
dos desejos; há um bloqueio estático e permanente da energia vital, o que pode 
levar a pessoa a buscar essa satisfação a qualquer custo, mesmo reproduzindo 
comportamentos totalmente ineficazes.
• As estratificações do caráter: como precisamos conviver com diferentes pessoas e 
situações, temos a necessidade de adaptar a nossa conduta às demandas externas. 
Sendo assim, desenvolvemos diferentes modos de agir, particularmente quando 
adotamos o caráter neurótico e necessitamos urgentemente de um alívio para as 
nossas frustrações. Em decorrência desse fato, podemos adotar condutas compatí-
veis com algumas características dos tipos de caráter descritos abaixo:
pessoas que adotam esse comportamento mostram-se sugestionáveis, com baixa tole-
rância à frustração, podendo reagir de modo totalmente imaturo diante de uma frustra-
ção. São imaginativas e tal fato pode induzir a uma distorção do que ocorre a sua volta, 
principalmente quando se vê numa situação difícil, como a constatação de uma falha 
que tenha cometido. Essas pessoas procuram intimidar os outros através das suas rea-
ções emocionais e têm dificuldades para manter um relacionamento afetivo gratificante 
devido ao seu comportamento.
pessoas que possuem essa forma de reagir têm a tendência de se revelarem excessiva-
mente preocupadas com a ordem, limpeza; são metódicos, desconfiados e apresentam 
necessidade de auto-controle constante, procurando controlar também a reação dos 
Caráter histérico:1
Caráter compulsivo2
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demais. Podem adotar condutas de avareza e revelam pensamentos auto ruminativos. 
Retratam rigidez na postura corporal e podem apresentar uma certa indiferença na mí-
mica facial.
o indivíduo que adota esse comportamento geralmente é muito vaidoso e se vale da sua 
aparência ou facilidade de comunicação para envolver as pessoas e levá-las a agir con-
forme ele deseja. Quando contrariados, entretanto, podem manifestar reações hostis, 
pois sentem-se pessoalmente atingidos pelos defeitos ou críticas que possam fazer ao 
seu comportamento ou às pessoas que estão envolvidas com ele.
definir esse tipo de caráter impôs algumas dificuldades conceituais para Reich. Partindo-
se do princípio que toda a atividade humana visa o prazer, como alguém pode ter “pra-
zer em sofrer” como costuma-se definir o masoquista. Na verdade, o caráter masoquista 
visa o prazer e empenha-se consideravelmente para conquistar o que deseja, porém, 
no momento em que alcança o seu objetivo, desiste, como que buscando uma punição, 
não se sentindo realmente merecedor dessa conquista.
Finalmente, considerando-se os reflexos que todos esses bloqueios podem causar no 
investimento energético da pessoa, podem surgir tensões musculares que causam a cou-
raça muscular, ou seja, um enrijecimento da estrutura muscular, dando origem a dores 
e desconforto em função do bloqueio emocional. Citaremos a seguir os sete anéis que 
compõem essa couraça muscular ou caracteriológica:
revela-se através do olhar vazio, com aparente ausência de emoções.
Caráter fálico-narcisista:3
Caráter masoquista:4
Anel ocular:1
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retrata o bloqueio da agressividade, da expressão oral dos sentimentos.
compromete a musculatura do pescoço, da nuca, língua e laringe. Demonstra a dificul-
dade para expressar a raiva e o choro.
aponta a dificuldade da pessoa respirar, estando intimamente relacionado aos quadros 
de angústia ou ansiedade aguda. Revela também o bloqueio do choro e do riso.
associado ao anel peitoral, retrata a angústia e a repressão da agressividade. Pessoas 
com sofrem com esse bloqueio, sentem que o ambiente as agride constantemente.
refere-se ao processo digestivo e a dificuldade de superar emoções relacionadas à frus-
tração.
revela o bloqueio na obtenção do prazer sexual e no aprofundamento do vínculo emo-
cional com o parceiro.
Finalmente, podemos concluir, destacando que, embora possamos questionar a validade 
de alguns desses conceitos nos dias de hoje, não podemos desprezar o valor desse co-
nhecimento enquanto uma referência do que pode influenciar na nossa maneira de agir.
Anel oral:2
Anel cervical:3
Anel peitoral ou toráxico:4
Anel diafragmático:5
Anel abdominal:6
Anel pélvico:7
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Determinantes do comportamento: 
concepções de Carl Gustav Jung e W. Reich��
Referências Bibliográficas
Reis, A.O.A – Teorias da Personalidade em Freud, Reich e Jung. São Paulo. EPU. 1984 
(Temas básicos de Psicologia. Vol. 7)
Silveira, N. – Jung, Vida e Obra. 16a. edição revisada. RJ. Paz e Terra, 1997 (Coleção 
Vida e Obra).
Leituras Sugeridas
Mundo das imagens - Nise da Silveira. Editora Ática. 2001
A análise do caráter - W. Reich - Editora Martins Fontes. 1995
A função do orgasmo - Problemas econômico-sexuais da energia biológica - W. Reich
Editora Brasiliense. 1998
Escuta Zé Ninguém - W. Reich - Publicações Dom Quixote - 1993
Sites Sugeridos
Museu de Imagens do Inconsciente: www.museudeimagensdoinconsciente.org.br
Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica: www.sbpa.org.br
Filmes Sugeridas 
Shine e Uma mente brilhante (estes filmes abordam a questão da esquizofrenia e reve-
lam de que maneira a expressão artística – Shine – e a manutenção do convívio social 
podem auxiliar a pessoa a conviver melhor com a patologia.
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Determinantes do comportamento: 
a concepção freudiana
Bibliografia
ALEXANDER, F. Fundamentos da Psicanálise. 2. ed. Tradução Waltensir Dutra. Rio de 
Janeiro: Zahar Editores, 1976. 
BOCK, A. M. B.; FURTADO. O., TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estu-
do de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1988. 
CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia aplicada à educação (temas básicos de educação e 
ensino). São Paulo: EPU, 1986.
DOLTO, F. Psicanálise e pediatria. 2. ed. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar 
Editores, 1977. 
Leitura Sugerida
Futuro de uma ilusão, mal estar na civilização e outros trabalhos. S. Freud. Editora 
Imago. 1996
Sites Recomendados
Escola Brasileira de Psicanálise - www.ebp.org.br
Filmes Sugeridos
O Príncipe das Marés, de Barbra Streisand, Estados Unidos, ilustra o processo da repressão.
O Pescador de Ilusões, de Terry Gilliam, Estados Unidos, revela o efeito traumático e o 
comprometimento do equilíbrio mental do personagem.
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