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Vamos denominar uma onda como sendo ela senoidal (seu comportamento é baseado em um seno), a uma determinada amplitude e frequência. Assim, dizemos que a tensão que chega em nossas residências, ou melhor, a tensão alternada gerada pela usinas tem um comportamento senoidal a frequência de 60Hz. A frequência fundamental da tensão é 60Hz. Então, qualquer componente com frequência superior a 60Hz será denominada aqui por harmônica. Como cada harmônica também tem um comportamento senoidal, ela também terá uma amplitude, frequência e fase (vamos desconsiderar o defasamento por agora) associada. Geralmente, quanto maior a frequência da harmônica, menor a amplitude da mesma. Assim, harmônicas de frequência 180Hz têm maior amplitude do que harmônicas de 600Hz. Essas harmônicas, quanto presentes na rede, alteram a forma de onda da tensão, que antes era apenas uma senoidal pura e ideal. Veja abaixo uma imagem se a tensão estiver sem harmônica alguma: Agora veja como o sinal fica com a adição de alguns harmônicas: E com ainda mais harmônicas: Ou seja, aplicando isso em eletricidade, a presença de harmônicas nas linhas deforma a onda da tensão. De um modo geral, essa deformação é prejudicial a praticamente todos os equipamentos, visto que eles foram projetados para trabalharem sob tensão senoidal pura.
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