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SISTEMAS, FORMAS E REGIMES DE GOVERNO

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FORMAS, SISTEMAS E REGIMES DE GOVERNO
Formas de governo
Identifica-se a forma de governo em razão dos seus órgãos, sua estrutura fundamental e a maneira como estão relacionados. (Dallari, 2007, p. 223). Note que alguns chamam de regimes políticos.
Convém lembrar a famosa classificação de formas de governo oferecida por Aristóteles, explicada por Dallari (2007, p. 224): 
Distingue ele três espécies de governo: a realeza, quando é um só indivíduo quem governa; a aristocracia, que é o governo exercido por um grupo, relativamente reduzido em relação ao todo; e a democracia (ou república, segundo alguns tradutores), que é o governo exercido pela própria multidão no interesse geral. Cada uma dessas formas de governo pode sofrer uma degeneração, quando quem governa deixa de se orientar pelo interesse geral e passa a decidir segundo as conveniências particulares. Então aquelas formas, que são puras, são substituídas por formas impuras. A realeza degenera em tirania, a aristocracia em oligarquia e a democracia em demagogia.
	Há, ainda, outros teóricos igualmente importantes, como Maquiavel e Montesquieu que, ao longo da história, conceberam outras classificações. Concentraremo-nos, no entanto, nas duas categorias fundamentais: monarquia e república.
Monarquia
A monarquia foi modelo adotado por quase todos os Estados em algum momento de sua história.
Em um primeiro momento dos Estados assumiram a forma de monarquias absolutistas, em que o governante detém poderes políticos máximos, sem limitações. Este modelo foi substituído pela monarquia constitucional (final do século XVIII), ou seja, a atuação do monarca é limitada pela Constituição. A este seguiu-se o modelo parlamentarista, em que o monarca é chefe de Estado, com atribuições de representação, mas o governo mesmo é exercido por um gabinete.
Segundo esclarece Dallari (2007, p. 226/227), há três características desta forma de governo:
Vitaliciedade. O monarca não governa por um tempo certo e limitado, podendo governar enquanto viver ou enquanto tiver condições para continuar governando;
Hereditariedade. A escolha do monarca se faz pela simples verificação da linha de sucessão. Quando morre o monarca ou deixa o governo por qualquer outra razão, é imediatamente substituído pelo herdeiro da coroa. Houve alguns casos de monarquias eletivas, em que o monarca era escolhido por meio de eleições, podendo votar apena os príncipes eleitores. Mas a regra sempre foi a hereditariedade;
Irresponsabilidade. O monarca não tem responsabilidade política, isto é, não deve explicações ao povo ou qualquer órgão sobre os motivos pelos quais adotou certa orientação política. 
	Embora, de forma geral, não conta com o apoio da maior parte das pessoas, seus defensores elencam qualidades deste modelo:
1º) Sendo vitalício e hereditário, o monarca está acima das disputas políticas, podendo assim intervir com grande autoridade nos momentos de crise. 2º) O monarca é um fator de unidade do Estado, pois todas as correntes políticas têm nele um elemento superior, comum. 3º) Sendo o ponto de encontro das correntes políticas, e estando à margem das disputas, o monarca assegura a estabilidade das instituições. 4º) Além disso tudo, o monarca é alguém que, desde o nascimento, recebe uma educação especial, preparando-se para governar. Na monarquia não há, portanto, o risco de governantes despreparados. (Dallari, 2007, p. 227) 
	As críticas parecem ser mais contundentes:
1ª) Se o monarca não governa, é uma inutilidade, geralmente muito dispendiosa, que sacrifica o povo sem qualquer proveito. 2º) A unidade do Estado e a estabilidade das instituições não podem depender de um fator pessoal, mas devem repousar na ordem jurídica, que é um elemento objetivo e muito eficaz. 3º) Se o monarca efetivamente governa, será extremamente perigoso ligar o destino do povo e do Estado à sorte de um indivíduo e de sua família. Mesmo com a educação especial que se ministra ao herdeiro da coroa, não têm sido raros os exemplos de monarcas desprovidos das qualidades de liderança e de eficiência que se exigem de um governante. 4º) A monarquia é essencialmente anti-democrática, uma vez que não assegura ao povo o direito de escolher seu governante. E como o monarca é hereditário, vitalício e irresponsável, dispõe de todos os elementos para sobrepor sua vontade a todas as demais, desaparecendo, pois, a supremacia da vontade popular, que deve ser mantida permanentemente nos governos democráticos. (Ibidem)
	Hoje, poucos países são monárquicos e, geralmente, constitucionais, ou seja, submetidos a uma Constituição (exemplo: Suécia, Reino Unido, Dinamarca, Espanha, etc). 
República
A concepção de república nos moldes modernos nasce da luta travada, no século XVIII, contra a monarquia absolutista. Defendia-se a supremacia da vontade popular, ou seja, da escolha do governante pelo povo.
Caracteriza-se a república por:
Temporariedade. O chefe de governo recebe um mandato, com o prazo de duração predeterminado. E para evitar que as eleições reiteradas do mesmo individuo criasse um paralelo com a monarquia, estabeleceu-se a proibição de reeleições sucessivas.
Eletividade. Na República o Chefe de Governo é eleito pelo povo, não se admitindo a sucessão hereditária ou por qualquer forma que impeça o povo de participar da escolha.
Responsabilidade. O chefe de Governo é politicamente responsável, o que quer dizer que ele deve prestar contas de sua orientação política, ou ao povo diretamente ou a um órgão de representação popular. (Dallari, 2007, p. 229) 
Complemente-se que geralmente o Chefe de Governo é um Presidente.
Sistemas de governo
Ao lado da classificação das formas de governo, temos os sistemas de governo, podendo ser combinados entre si.
Reitera-se para melhor compreensão: uma monarquia pode ser absoluta ou contar com um parlamento que possui poder, sendo então uma monarquia parlamentarista. A república pode ser presidencialista, pois o presidente é chefe de governo e de Estado ou parlamentarista, hipótese em que o presidente é apenas chefe de Estado.
Parlamentarismo
O parlamentarismo caracteriza-se por possuir, dentre os seus, o Chefe de Governo, chamado de Primeiro Ministro e o chefe de Estado, que pode ser um presidente (na república) ou um monarca (na monarquia). 
O parlamentarismo foi construído ao longo da história, tendo por berço reconhecido a Inglaterra, no século XIII.
O parlamento nasce na Inglaterra de um conselho de cavaleiros, que era consultado pelo Rei. Note que ainda não goza das prerrogativas do parlamento moderno.
A força política do Parlamento e, em especial, do Primeiro Ministro, vem a se consolidar no século XVIII. Por derradeiro, cumpre esclarecer que na Inglaterra, o Primeiro Ministro sempre é escolhido pelo partido com maior representação, visto que neste país só existem dois partidos (bipartidarismo). Perdia a maioria nas eleições, o Primeiro Ministro será naturalmente substituído. 
Dallari (2007, p. 234/235) apresenta como características gerais do parlamentarismo:
Distinção entre Chefe de Estado e Chefe de Governo. O Chefe de Estado, monarca ou Presidente da República, não participa das decisões políticas, exercendo preponderantemente uma função de representação do Estado. Sendo secundária sua posição, em termos políticos, é normal nas Repúblicas parlamentares que sua escolha seja feita por eleição no Parlamento e que seu mandato seja relativamente longo. [...] ele desempenha um papel de especial relevância nos momentos de crise, quando é necessário indicar um novo Primeiro Ministro à aprovação do Parlamento. Essa indicação é extremamente difícil, muitas vezes, nos sistemas pluripartidários, pois deve ser escolhido alguém que revele estar em condições de compor um Gabinete que obtenha a aprovação da maioria parlamentar.
O Chefe de Governo, por sua vez, é a figura política central do parlamentarismo, pois é ele que exerce o poder executivo. Como já foi assinalado, ele é apontadopelo Chefe de Estado para compor o governo e só se torna Primeiro Ministro depois de obter a aprovação do Parlamento. Por esse motivo é que muitos consideram o Chefe do Governo, no Parlamentarismo, um delegado do Parlamento, pois ele só pode assumir a chefia do governo e permanecer nela [...] com a aprovação da maioria parlamentar. [...]
Chefia de governo com responsabilidade política. O Chefe do Governo, aprovado pelo Parlamento, não tem mandato com prazo determinado, podendo permanecer no cargo por alguns dias ou por muitos anos. [...] Há dois fatores que podem determinar a demissão do Primeiro Ministro e de seu Gabinete [...]: perda da maioria parlamentar ou o voto de desconfiança. [...] Se o partido a que pertence o Primeiro Ministro conseguir manter a maioria parlamentar, ele permanece no cargo. Se, pelo contrário, o maior número de cadeiras for conquistado por outro partido, este, automaticamente, adquire a chefia do governo, devendo ser escolhido entre seus membros o novo Primeiro Ministro.
 Num sistema pluripartidário é preciso verificar se ainda subsiste a coligação majoritária. [...] Outro fator que determina a demissão do Primeiro Ministro é a aprovação de um voto de desconfiança pelo Parlamento. Se um parlamentar desaprova [...] a política desenvolvida pelo Primeiro Ministro, propõe um voto de desconfiança. Se este for aprovado pela maioria parlamentar, isso releva que o Chefe do Governo está contrariando a vontade da maioria do povo, de quem os parlamentares são representantes. 
	Possibilidade de dissolução do Parlamento. [...] Isso pode ocorrer quando o Primeiro Ministro percebe que só conta com uma pequena maioria e acredita que a realização de eleições irá resultar numa ampliação dessa maioria. [...] Realizada as eleições, seu resultado determinará a permanência do Primeiro Ministro, se continuar com a maioria, ou sua demissão, se contar apenas com a minoria dos novos representantes eleitos.
	Em defesa deste sistema, pode-se considerar o fato de que possui menos personalismo e distribui a responsabilidade política por todos os membros do parlamento; por outro lado, aponta-se como crítica, a impressão de instabilidade que sistema traz, com a possibilidade de demissão do primeiro ministro ou dissolução do parlamento.
	
Presidencialismo
Fruto da criação norte-americana do século XVIII, representou o asco deste país pela monarquia. 
As características gerais deste sistema são (Dallari, 2007, p. 241/244): 
O Presidente da República é Chefe de Estado e Chefe de Governo: A mesma pessoa acumula as duas atribuições. 
A Chefia do executivo é unipessoal. Somente uma pessoa é responsável pelas decisões e diretrizes do Poder Executivo (federal), embora possa se apoiar em corpo de auxiliares (ministros), cuja posse e demissão são decisões do Presidente. 
O Presidente da República é escolhido pelo povo. Dependendo do país, esta escolha é direta ou indireta.
O Presidente da República é escolhido por um prazo determinado. Este prazo é variável, normalmente, 4 (quatro) ou 5 (cinco) anos. Se assim não fosse, o sistema não passaria de uma monarquia eletiva. Alguns países admitem a reeleição outros não; e, entre aqueles que admite, há os país que só permitem uma reeleição (ou seja, dois mandatos consecutivos) e mesmo os que não permitem que a pessoa volte à Presidência uma terceira vez, em sua vida. 
O Presidente da República tem poder de veto. Embora a função legislativa seja precipuamente dos membros do Poder Legislativo, procurando evitar um ditadura do legislativo, foi atribuído ao Presidente o poder de vetar determinada lei e este veto é votado pela casa legislativa.
A favor do presidencialismo costuma-se destacar a rapidez das decisões, por não depender do legislativo, a unidade de comando e a concentração do empenho no sucesso das políticas.
Contra, costuma-se acusar o presidente de ditador com prazo fixo, pois não possui responsabilidade política perante o parlamento. Poderia, em tese, adotar políticas contrárias à vontade do povo, pois o impeachement só cabe em caso de cometimento de crime. Isso se for mais forte que o legislativo. Se este for mais forte, poderá inviabilizar a atuação do Presidente. 
Regimes de governo 
Embora haja outras classificações, nos apoiaremos naquela estabelecida por Bastos (2002, passim), pela sua clareza, com algumas reduções. Destaco que a classificação mais comum apresenta apenas duas categorias: autoritarismo e democracia.
Para que se entenda a diferença entre forma, sistema e regime de governo: classificamos o governo pela sua forma, tendo por parâmetro a instituição do poder e a relação entre governantes e governados; identifica-se o sistema em razão do modo como interagem o executivo e o legislativo; e identifica-se o regime pela forma como se rege uma nação.
Monocracia
Trata-se do sistema em que uma só pessoa possui poderes absolutos. A vontade do governante se sobrepõe a dos demais órgãos e poderes. A monarquia absoluta é exemplo deste regime. A ditadura pode ser outro exemplo, quando uma pessoa assume o poder, através de um golpe de estado normalmente, exerce o poder com completo desrespeito aos direitos individuais e às normas constitucionais. Este é o significado moderno de ditadura, bem diferença do regime excepcional, constitucionalmente previsto, na Roma Antiga, acionada em momentos de crise.
Na verdade, a noção popularizada de ditadura se assemelha á concepção “técnica” de tirania, em que o tirano não respeita a vontade popular e nem a lei.
Oligarquia
Trata-se do governo dirigido por um grupo de pessoas, uma classe dirigente.
A aristocracia ou escolhe os governantes, dentre eles, ou governa diretamente sob a forma de um conselho. 
No Brasil, temos como referencial de modelo oligárquico a República Velha (1889 a 1930), em razão da Política do Café-com-leite e do coronelismo.
Os chamados “coronéis” eram os grandes senhores de terras (geralmente descendentes das famílias elitistas de séculos anteriores, latifundiárias e escravocratas) com poderes de fato, mas não oficiais: de polícia, de juiz, de fiscal, etc. 
Verdadeiros senhores feudais no interior do Brasil, com poder de fato de ordenar, julgar e executar a pena àqueles que se mostrassem insurgentes ao seu domínio. Como durante longo tempo o voto foi aberto, os coronéis se valeram da prática do voto de cabresto, ou seja, da manipulação ou coerção das pessoas mais frágeis socialmente que tivessem direito a voto, conduzindo estas pessoas a votarem em seus candidatos. Os “coronéis” não eram constrangidos pelas autoridades oficiais porque sua atuação fazia parte de um contexto de troca de favores com os políticos e o poder público. 
Democracia
A democracia é o governo do próprio povo, podendo ser direta, semi-direta ou indireta.
Democracia direta
Tem suas origens na Grécia antiga, em que o povo reunia-se em praça pública para resolver as questões da coletividade.
Embora se possa encontrar esta prática em alguns cantões da Suíça, tornou-se impossível em razão do número de pessoas e da extensão territorial dos Estados modernos. 
Democracia semi-direta
Trata-se do sistema que há representação política, contudo o povo intervém de forma direta em certos casos no campo legislativo: 
Veto popular: após a edição de uma lei, durante determinado prazo, o povo vota a sua aprovação.
Referendo: consulta popular, a posteriori, sobre a validade de uma lei de interesse público. 
Plebiscito: consulta popular, a priori, sobre a validade de uma lei de interesse público.
Iniciativa popular: um determinado número de cidadãos pode propor um projeto de lei.
Recall: serve para destituir funcionários ou juízes eleitos pelo povo, em razão de um fato censurável. 
Democracia indireta
Neste, o povo não exerce o poder diretamente, mas elege representantes para tanto.
A democracia será objeto de análise aprofundada no próximo bloco de conteúdo.
Sobre os partidos políticosNo Brasil, vivemos uma Democracia representativa. Elegemos representantes de nossa vontade, que tomarão diretamente as decisões políticas. 
No Brasil, não há a figura do candidato independente, o candidato tem que estar vinculado a partido político.
A previsão constitucional
A Constituição Federal de 1988 prevê capítulo para tratar dos partidos políticos, estabelecendo�: 
CAPÍTULO V 
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 
§ 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
§ 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
§ 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
� Para ampliar o conhecimento, Código Eleitoral anotado, do TSE: � HYPERLINK "http://www.tse.gov.br/internet/jurisprudencia/codigo_eleitoral/codigo_eleitoral.html" �http://www.tse.gov.br/internet/jurisprudencia/codigo_eleitoral/codigo_eleitoral.html�

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