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AU LA 11 Antônio Augusto, a o se m uda r para se u novo a partam e nto, recé m .. EXC E LENTÍ SSIM O S ENHOR DOUTOR JUI Z DE DIREI TO DA ... VA RA CÍVEL DA COM AR CA DE ... P r ocesso nº: .... AN TÔNIO AU G U STO, j á de vidam e nte qua lificados nos a utos da a ç ã o que m ove em f a ce de M A X TV S.A e LOJA D E ELETRODOM É STICO S S.A , por inter m édio de se u a dvoga do e ba stante pr oc ur a dor signatá rio, ve m r e speitosa e tem pe stivam e nte a nte Vossa Exc e lê nc ia a prese ntar , nos te rm os do a r t. 1.009 e se guinte s do Código de P r ocesso Civil, IN TERP OR: R ECUR SO DE APELAÇ ÃO, Visa ndo a m odif icaç ã o da respe itá ve l se nte nça prof e r ida ne ste s a utos, conf orme r a zões de f a to e de dire ito exposta s . P or f im , re que r à Vossa Exc e lênc ia seja o recur so de vidam e nte re ce bido em se u duplo ef e ito (se f or o caso) e de vidam ente pr oc e ssado, e is que tem pe stivo e de vidam ente pr e pa r a do, c onf or me c om pr ova nte e m a ne xo, e ncam inha ndo - se a o E grégio Tribuna l de Justiç a de ste Esta do. Ne stes te rm os, Pede de fer ime nto Loc a l, da ta Advoga do OA B nº RA ZÕE S DE APELAÇÃ O P r ocesso n.º ... JUÍ ZO D E O RIG E M: ... VA RA CÍV EL DA COMARCA DE XX /UF. Ape la nte: AN TÔN I O A UG USTO Ape la do: MAX TV S.A e LO JAS DE E LETRODOMÉSTICOS LTD A. Egr é gio Tribuna l, Colenda Câ ma ra , N obres Julgador e s, Nã o me rece prospera r a se ntenç a pr of erida pe lo j uiz a quo pe la s ra zõe s a se guir e xpostas: I – SÍNTE SE DOS FAT OS O a pe la nte a dquiriu, em 20/10/2015, diver sos e le trodom é sticos de últim a ge ração, de ntre os qua is uma TV de L ED c om se sse nta polega da s, ac e sso à I nter ne t e outras f acilidade s, pe lo pre ç o de R$ 5.000,00 (c inco m il rea is). D e pois de f unc ionar pe rfe itam e nte por trinta dias, a TV a pr e se ntou super a que c im e nto que levou à e xplosão da f onte de e nergia do e quipa me nto, provocando da nos irr e pará ve is a todos os apa re lhos ele tr ônicos que e stavam c one c ta dos a o tele visor. Nã o obstante a r eclam açã o que lhe s foi a pre se nta da em 25/11/2015, tanto o fa br icante ( Ma xTV S.A.) qua nto o com e rc ia nte de quem o produto f ora a dquirido (L oj a s de E letrodom é sticos Ltda .) pe rm a neceram ine rte s, de ixando de of erec e r qua lque r soluç ã o. Dia nte disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs aç ã o pe rante Va r a Cível e m fa ce ta nto da fá brica do a pa r e lho qua nto da loja em que o a dquiriu. O j uiz, por ém , ac olheu prelim inar de ile gitim ida de pa ssiva a rguida , e m c ontesta ção, pe la loja que ha via a lie na do a tele visã o a o a utor , e xc luindo-a do polo pa ssivo, c om f undam e nto nos ar tigos 12 e 13 do Código de D e f e sa do Consum idor. A lé m disso, re c onhece u a de c a dê nc ia do dir e ito do autor , a le ga da em c onte staçã o pe la f a br ic a nte do produto, c om f undam e nto no Ar t. 26, inc iso II , do CDC, c onsider a ndo que decor rera m ma is de nove nta dia s e ntre a da ta do surgim e nto do def e ito e a do aj uizame nto da açã o. II – D OS F UN DA M ENTOS Ao c ontrário do que a pontou na se ntença, há solidarieda de e ntre o va r ej ista, que e fe tuou a ve nda do pr oduto, e o f a br ic a nte e m a dm itir a propositura da aç ã o em f ace de am bos, na qua lidade de litisc onsorte s pa ssivos, conf orm e a c onve niê nc ia do a utor. A r e sponsabilidade solidár ia e ntre a s Loj as de Ele trodom ésticos Ltda . e a Ma x TV S.A. e nc ontra f undam e nto nos Ar t. 7º, pa r á graf o únic o, no A r t. 25, § 1º e no a r t. 18, todos do Código de D e fesa do Consum idor P r e te nde - se pe dir o a f a sta me nto da dec a dê nc ia . No que c onc erne a o prim eiro pe dido, refere nte à substituiçã o do pr oduto, e xiste re clamação r efe rente à substituiç ã o do produto c onf or me ar t. 26, § 2º, inciso I do Código de De fesa do Consum idor, c onf igura ndo c a usa obsta tiva da c ontage m do pr a zo dec ade nc ia l. Além disso, no toca nte a os dem a is pedidos, tra ta - se de r e sponsa bilidade c ivil por fato do produto, nã o por vício, haja vista os da nos sof ridos pe lo autor da aç ã o, a a tra ir a inc idênc ia dos ar tigos 12 e 27 do CDC, de m odo que a pre tensã o a utora l nã o se subm ete à deca dê nc ia, m a s a o pr a zo pre sc ric ional de c inco a nos, e stipulado no últim o dos dispositivos ora m enc iona dos, em c uja tem pe stividade é ine quívoca , da da a pre visã o c onstante no artigo 27, do CDC. III – D OS P EDIDOS R ECUR SAIS P or todo o exposto, à V ossa ( s) Exc e lênc ia ( s) r e que r se ja : 1 - Re form a da a se nte nça a nterior, para j ulgar pr ocede nte s os pedidos produzidos na pe ç a ve stibular , na hipóte se de a c a usa e nc ontr a r-se m adur a para o j ulgam ento, se gundo o A r t. 515, § 3º, do CP C, 2 - Inc luso o nom e do c omer c ia nte no polo passivo, após o re conhe c im e nto de sua legitim ida de pa ssiva ; 3 - Af a stado o a c olhim ento de de cadê nc ia , por se tr a tar de re sponsabilida de pe lo f a to do produto; 4 - Intim a dos os a pe la dos pa ra a prese ntar c ontra r razões; 5 - De term ina do o r e torno dos a utos ao j uízo de pr ime ira instânc ia , pa r a pr osse guimento do f e ito. Ne stes te rm os, pe de defe r im ento. Loc a l, da taA dvoga doOA B nº...
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