Buscar

CASO CONCRETO 5 para postar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aula Semana 5
AO JUÍZO DE DIREITO DA .....VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE/SC
(10 linhas) 
		Paulo, brasileiro, viúvo, Militar da Reserva, portadora do RG nº......., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., e-mail...., domicílio, residente na rua Bauru, nº.371, bairro..., em Brusque/SC, CEP nº...., por seu advogado com endereço profissional na Rua...., nº...., bairro....em Busque/SC, CEP nº....,vem a este juízo, propor:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO
PELO RITO COMUM em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, residente na Rua dos Diamantes, n° 123, Brusque/SC, e de JONATAS, espanhol, casado, comerciante e sua 
esposa JULI ANA, br asileira, casada, ambos residentes na Rua Jirau, 366, Florianópolis. PELOS MOTIVOS QUE PASSA A EXPOR:
I. DAS PRELIMINARES 
 
II. DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA 
Requer o Autor, nos termos da lei nº 1.060 de 1950 e do artigo 98 e 
seguintes do CPC, que lhe seja deferido os benefícios da justiça Gratuita, 
tendo em vista em que o mesmo nã o pode arcar com as custas processua is e 
com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio.
III. DA COMPETÊNCI A DO JUÍZO 
É competente este foro para a propositura da P resente ação, haja vista o 
objeto do caso em tela ser o direito de moradia, da dignidade da pessoa humana 
do idoso, previsto em seu estatuto (Lei nº 10.7 41/03), e com clara disposição no 
código de processo civil, ao teor do artigo 53, inciso III, alínea “e”. Veja-se:
Art. 53. É competente o foro: 
III - do lugar: (...) 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito 
previsto no respectivo estatuto; (CPC) 
I - PRIORIDADE DA TRAMITAÇÃO (ART. 71 DA Lei 10741, Estatuto do Idoso)
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer 
juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais: 
I - em que figure como parte ou interessado pessoa c om 
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora 
de doença grave, assim compreendida qualquer das 
enumeradas no art. 6o, inc iso XIV, da Lei no 7.713, de 22 de 
dezembro de 1988. (CPC) 
 
I.V. DA NECESSIDADE DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESS ÁRIO. 
 Excelência, como se verá no decorrer do presente feito, tornar -se-á 
explicitamente necessário o estabelecimento d o litisconsórcio passivo necessário 
simples, tendo em vista a conexão entre os pedidos e a causa de ped ir que o f eito 
reclama perante os Réus, e a inda, podendo-se acrescentar o contexto f ático e 
jurídico do caso exposto. Nos termos do artigo 113 e 114 e seguintes do CPC: 
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo 
processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: 
I - entre ela s ho uver comunhão de direitos ou de 
obrigações relativamente à lide; 
II - entre a s causas houver conexão pelo pedido ou 
pela causa de pedir; 
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum 
de fato ou de direito. (CPC) 
Art. 114. O litisconsórcio s erá necessário por disposição 
de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica 
controvertida, a eficácia da sentença depender da citação 
de todos que devam ser litisconsortes. (CPC)
II –DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
O Autor não tem interesse na Audiência de Conciliação.
III – FATOS
Paulo, 65 anos de idade, brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, Brusque S/C, era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi, 350, Balneário de Camboriú/ SC, juntamente com sua irmã Judite, brasileira, solteira, advogada, residente na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC. Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado, comerciante e sua esposa Juliana, brasileira, casada, ambos residentes na Rua Jirau, 366, Florianópolis, o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez diz antes da alienação.
Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa.
IV – FUNDAMENTOS
- Ausência da Vontade do Autor em alienar porque o Mandato estava Extinto, conforme Art. 682, I, CC, o Negócio é nulo por falta a vontade do autor de realizar a venda, conf., Art. 166, V, CC;
V – PEDIDO
Diante do exposto requer
Concessão da Prioridade na Tramitação;
Citação do Réu;
Intimação dos Réus para comparecerem à audiência de Conciliação a ser designada;
Procedência do pedido para o fim de declaração da nulidade do Negócio Jurídico em questão; Art. 169, CC
Sucumbência;
VI – DAS PROVAS
Requer a produção de todo meio de provas em direito admitido, especialmente, prova documental, perícia e testemunhal.
VII – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$150.000,00, (cento e cinquenta mil reais).
Pede deferimento,
Local, data
Assinatura
Advogado
OAB nº xxxxxx

Outros materiais