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DISCIPLINA Professor: Helder Saraiva Direito Administrativo Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA facebook.com.br/professorheldersaraiva Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA -CASOS DE APLICAÇÃO DO DIREITO BRASILEIRO 2.2) Teoria da Responsabilidade com Culpa (teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva.)A teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva determina que o Estado pode ser responsabilizado por seus atos danosos, desde que reste comprovada a sua culpa. Em uma visão simplista, por essa teoria, procurou-se equiparar a responsabilidade estatal à responsabilidade de direito privado (civilista), já que o Estado assumiria os atos e fatos ocasionados por seus agentes.A teoria da responsabilidade subjetiva do Estado é a adotado pelo Código Civil Brasileiro de 1916. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA 2.3) Teorias Publicistas(As teorias publicistas da responsabilidade estatal consiste na teoria da responsabilidade) )objetiva. Di Pietro afirma que, na teoria da responsabilidade objetiva, a idéia de culpa é substituída pelo de nexo de causalidade entre o funcionamento do serviço público e o prejuízo sofrido pelo terceiro. Torna-se irrelevante o fato de o serviço estatal ter funcionado bem, mal ou de forma ineficaz. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA Devemos compreender que o Estado tem maiores poderes e vantagens em relação ao administrado, sendo estas jurídicas, econômicas e políticas. O indivíduo está em posição de subordinação perante ele, por esta razão merece maior proteção e um ônus menor comparado ao do ente estatal. Na lição de Carvalho Filho , por ser o Estado mais poderoso, teria que arcar com um risco natural advindo de sua atividade, ou seja, uma maior quantidade de poderes leva à assunção de um risco maior, o risco administrativo. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA Apesar de não ser unanimidade na doutrina, Hely Lopes Meirelles (2003), autor administrativista, aduz que a teoria do risco compreende duas modalidades: risco administrativo, que admite as causas excludentes da responsabilidade do Estado e a teoria do risco integral, que não as admite, sendo a pessoa jurídica de direito público sempre responsável pelos danos causados por seus agentes. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA 2.3.1)TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:No risco administrativo, haverá uma avaliação do grau de participação do lesado no dano. Se este participou totalmente, o Estado será isento de qualquer responsabilidade; ao contrário, se o lesado contribui de forma parcial, o ente estatal terá uma verdadeira atenuação na sua obrigação de reparar. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA 2.3.2)TEORIA DO RISCO INTEGRAL: Noutra baila, o risco integral dispensa qualquer responsabilidade que o terceiro pode ter tido na causa do dano, independe do nexo causal e há responsabilização do Estado mesmo que a culpa tenha sido da vítima. Sobre a aplicação da teoria do risco integral no Brasil, o autor Alexandre Mazza (2011) aponta algumas situações excepcionais em é aplicada, tais como acidentes de trabalho nas relações de emprego público, indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT), atentados terroristas em aeronaves, dano ambiental e dano nuclear. Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76 DISCIPLINA Juliana Dias Boechat Linhares - 114.508.327-76
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