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Plano de Aula: A volta à democracia no Pós-Guerra 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO - CCJ0105 
Título 
A volta à democracia no Pós-Guerra 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
11 
Tema 
A volta à democracia no Pós-Guerra 
Objetivos 
- Analisar os termos constitucionais da Carta de 1946 como base jurídico-política para superação do 
regime ditatorial e reorganização do regime democrático de direito; 
- Compreender os fatores internos e externos que contribuíram para que o segundo governo Vargas 
adotasse uma visão nacionalista; 
- Entender o que significou a política desenvolvimentista implementada no chamado período JK; 
- Identificar a crise política gerada pela renúncia de Jânio Quadros como ponto crucial para o Golpe Militar 
de 1964. 
Estrutura do Conteúdo 
Para esta aula você deverá ler, previamente, o conteúdo do Capítulo 7, entre as páginas 160 e 170 
(anterior ao ponto João Goulart e o Golpe militar de 1964) do Livro Didático. 
Serão abordados os seguintes tópicos: 
 
- A Constituição Democrática de 1946 
A nova Carta assume-se como democrática apresentando como principais características, as seguintes: 
- o bicameralismo é reinstituído e os poderes são reequilibrados; 
- há o reestabelecimento do cargo de Vice-Presidente da República; 
- é estabelecido o mandato presidencial de cinco anos (quinquenal); 
- é prevista a proteção da propriedade privada e do latifúndio; 
- é garantido o direito à greve e à livre associação sindical; 
- é assegurada a liberdade de expressão e opinião; 
(re)constitucionaliza o mandado de segurança para proteger direito líquido e certo não amparado por 
habeas corpus e a ação popular e passa a haver previsão de desapropriação por interesse social. 
 
- O segundo Governo de Getúlio Vargas 
Analisaremos o reduzido período do governo democrático de Vargas. Eleito presidente da República em 
1950, retornou ao poder pelas vias democráticas, permanecendo fiel a uma política nacionalista, cuja 
consequência mais evidente foi a criação da Petrobrás. 
No ano de 1954, o clima político é extremamente tenso, sendo forte a oposição de parte da imprensa e 
dos militares que consideravam que seu governo começou a se alinhar a posições esquerdistas. 
Concomitantemente, a situação econômica ruim diminuía-lhe o apoio popular, com que sempre contara. 
O atentado a Carlos Lacerda tornou insustentável sua situação, com grande a pressão para sua renúncia. 
Porém, Vargas suicidou-se e passou a ser considerado uma das figuras míticas da política nacional. 
 
- O governo JK e a linha desenvolvimentista 
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino marcou época no país. Se por um lado a entrada 
de multinacionais gerou emprego e desenvolvimento, por outro lado deixou nosso país mais dependente 
do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural o que acelerou o 
processo de inversão na ocupação do país. 
O Brasil ganhou uma nova capital, Brasília, o que contribuiu para que ocorresse grande desenvolvimento 
na região centro-oeste. Todavia, a dívida externa contraída para a realização do projeto aumentou 
significativamente no período, repercutindo na economia. 
- O curto Governo Jânio Quadros e o começo do golpe 
Considerado um dos grandes representantes do populismo, em seu brevíssimo mandato, Jânio Quadros 
buscou agir de forma firme contra a inflação e contra os maus resultados da burocracia. Criticou de forma 
enfática o governo de Kubitschek responsabilizando-o pela inflação, pela má administração pública, bem 
como pela grande dívida externa que o país contraíra. Tornou-se polêmico pela política internacional 
assumida (aproximação com Cuba) e pelos factoides criados em torno de temas desimportantes como a 
proibição de uso de lança-perfume, o uso de biquíni em concursos de miss transmitidos pela televisão e 
ainda pelas brigas de galo. 
Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou ao poder. Ainda hoje se especula se tal renúncia não 
seria apenas um tipo de jogo de cena para que o Parlamento lhe oferecesse liberdade governamental 
ampla, além do apoio do exército brasileiro, que nunca chegaram. Fato é que o vácuo político deixado 
contribuiu para um dos períodos mais negros da história do país. 
Aplicação Prática Teórica 
A adoção de um sistema político pluripartidário constitui uma das mais importantes manifestações da 
diversidade de opinião a ser garantida pelos regimes que se definem como democracias. Como 
estudamos anteriormente, a Constituição de 1937 não incentivou a formação de um regime democrático. 
Nesse sentido: 
a) Como a Constituição de 1946 tratou do tema e quais os principais partidos políticos do período? 
b) No que se refere aos direitos eleitorais, quais as diretrizes seguidas pela Constituição de 1946 que a 
distinguem das Cartas anteriores? 
c) Sabe-se que a nossa atual Constituição (1988) exige que os candidatos a Presidente e Vice-Presidente 
se elejam por uma mesma chapa. A Constituição de 1946 previa a mesma regra? 
Resolva as questões objetivas 1,2 e 3 do capítulo 7 de seu Livro Didático.

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