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Doencas Infecciosas e Parasitarias Veronesi 8 Edicao

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I 
Doenças 
Infecciosas 
e Parasitárias 
Ricardo Veronesi, Prof. Emér.; D.M.; L.D.; D.H. 
Professor Emérito de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São 
Paulo; Ex-Professor Titular da Cadeira de Doenças Infecciosas e Parasitárias da FMUSP; da Faculdade de 
Medicina de Santos; da Faculdade de Medicina de Jundiaí (SP). Professor Honorário da Universidade Nacional 
do Nordeste da Argentina. Ex-Fellow em Pós-Graduação da Rockefeller Foundation (Virologia); Ex-Presidente 
e Fundador da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Internacional de Tétano (Lyon, França). 
Consultor da Academia de Ciências dos E. U.A. Membro do Comitê Editorial Internacional do Journal of 
lnfectious Diseases e do Journal of Pub/ic Health, dos E. U .A. Membro do Conselho Editorial da Rev. Brasileira 
de Medicina e da Rev. Bras. C/ín. e Terap. Membro do Conselho Consultivo da Assoç. da Criança Defeituosa 
(SP). Autor-Colaborador dos Seguintes Tratados Internacionais de Doenças Infecciosas: lnfectious Diseases 
and Medical Parasitalagy (E.U.A.), de Brande, A.!.; Tropical Medicine and Parasitalagy (E.U.A.), de 
Goldsmith, R. e Heyneman, D.; Current Diagnasis, de Conn and Conn (E.U.A.); Temas de Infecta/agia 
(Argentina), de Cecchini e Ayala; Tratado de Pediatria (Chile), de Meneghello, J; Editor dos Livros: Tetanas, 
de Veronesi e Furste (Colômbia) e Tetanus, impartant new concepts, com colaboração internacional de 12 
países (Amsterdam). Editor do Livro Enfermidades Infecciosas y Parasitarias (Argentina). Doutor em 
Humanidades pela Pau American Medical Association (E.U.A.). Oficial da Ordem do Mérito Médico do 
Brasil. Ex-Secretário de Higiene e Saúde de São Paulo. 
Co-editores 
Roberto Focaccia 
Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias 
da Faculdade de Medicina de Jundiaí, SP 
Reynaldo Dietze 
Mestre em Doenças Infecciosas, FMUSP 
Com a colaboração internacional e nacional de 
importantes cientistas, pesquisadores e docentes 
Oitava edição 
GUANABARA!!!;KOOGAN 
Colaboradores 
Abrahão Rotberg 
Ex-Professor Titular do Pepartamento de Dermatologia da Es-
cola Paulista de Medicina. Livre-Docente da Faculdade de Me-
dicina da U.S.P. 
Adriana Weinberg 
Ex-Médica-Assistente da Clínica de Doenças Infecciosas e Para-
sitárias da F.M.U.S.P. Pesquisadora da Stanford University 
School of Medicine, California, U.S.A. 
Alexandre da Costa Linhares 
Diretor do Instituto E. Chagas, FIOCRUZ, Belém, Pará. 
Aloísio Falqueto 
Professor de Epidemiologia e Doenças Infecciosas do Departa-
mento de Medicina Social - Centro Biomédico da Univer-
sidade Federal do Espírito Santo. Mestre em Doenças Infec-
ciosas e Parasitárias pela Universidade Federal do Rio de Ja-
neiro. 
Aluízio Prata 
Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Univer-
sidade de Brasília e Faculdade de Medicina da Universidade 
Federal de Uberaba. 
Amélia H. P. de Andrade 
Farmacêutica, Responsável pela Sorologia de Arbovírus do Ins-
tituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Ministério da Saúde. 
Amélia P. A. Travassos da Rosa 
Chefe da Seção de Vírus do Instituto Evandro Chagas, Belém, 
Ministério da Saúde. 
André Villela Lomar 
Médico-Chefe da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital 
Emilio Ribas. Professor-Assistente da Disciplina de Doenças 
Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de Mogi das Cruzes .. • 
Angela M. Restrepo 
Chefe dos Laboratórios de"Investigações Biológicas do Hospital 
Pablo Tobon Uribe, Medellin, Colômbia. 
Anis Rassi 
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal 
de Goiás. 
Annette Silva Foronda 
Antonio Peyrouton Louzadat 
Ex-Professor de Clínica de Doenças Infecciosas e Tropicais 
da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio Grande 
do Sul. 
Antonio Spina França Netto 
Ex-Professor Titular do Departamento de Neurologia da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Arary da Cruz Tiriba 
Professor Titular da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias do Departamento de Medicina da Escola Paulista de 
Medicina. 
Arou J. Diament 
Professor Associado do Departamento de Neurologia da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Arthur Timerman 
Médico-Assistente da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. e do Hospital 
Heliópolis (INPS). 
Ary Fontoura da Silvat 
Professor Docente-Livre de Doenças Infecciosas e Parasitárias 
do Curso de Graduação em Medicina e do Curso de Pós-Gra-
duação em Medicina Interna da Universidade Federal do Para-
nâ. Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias da 
Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná. Diretor-Geral 
do Hospital de Isolamento Osvaldo Cruz (Curitiba, Paraná). 
Bernardino Tranchesit 
Professor Associado de Clínica Médica da Faculdade de Medi-
cina da Universidade de São Paulo. 
Calil Kairalla Farhat ~ 
Professor Titular do Departamento de Pediatria da Escola Pau-
lista de Medicina. Professor Titular de Moléstias Infecciosas 
da Faculdade de Medicina de MarOia. Médico do Hospital Emi-
lio Ribas. 
Camilo Martins Viana 
Ptofessor do Centro de Ciências Biomédicas, Universidade Fe-
deral do Pará. Coordenador de Saúde para as Bases Físicas 
do Ministério da Agricultura no vale do Tapajós. 
Pr~fessora-Assistertte-Doutora do Departamento de Parasito-
logta do Instituto de Ciências Biomédicas da U.S.P. tFalecido. 
Carlos Alberto Alvarado 
Ex-Diretor da Campanha contra a Mahiria da Organização 
Mundial da Saúde. 
Carlos Almeida Santa Rosa+ 
Professor do Departamento de Microbiologia do Instituto de 
Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. 
Carlos de Oliveira Bastos 
Professor Adjunto da Disciplina de Doenças Infecciosas e Para-
sitárias do Departamento de Medicina da Escola Paulista de 
Medicina. Ex-Diretor do Hospital Emilio Ribas. 
Celso A. de Carvalho 
Professor Associado do Departamento de Oftalmologia da Fa· 
culdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Celso Arcoverde de Freitas 
Ex-Coordenador da Campanha de Combate à Peste, SESP, 
Ministério da Saúde do Brasil. 
Celso Carmo Mazza 
Professor Responsável pela Disciplina de Doenças Infecciosas 
e Parasitárias da Faculdade de Ciências Médicas de Santos. 
Médico-Assistente da Clínica de Moléstias fnfecciosas e Parasi-
tárias do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. Médico do Hos-
pital Emilio Ribas. 
Chaie Feldman 
Médico-Assistente da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. Médico do Hos-
pital Emílio Ribas. 
Cid Vieira Franco de Godoy 
Professor Associado do Departamento de Patologia e Chefe 
da Disciplina de Patologia Clínica da Faculdade de Medicina 
da U.S.P. Docente Livre de Microbiologia e Imunologia pela 
Faculdade de Medicinada U.S.P. Co-Responsável pelo Labora-
tório de Investigação Médica de Bacteriologia do Hospital das 
Clínicas da Faculdade de Medicina da U.S.P. 
Dahir Ramos de Andrade 
Médico-Assistente Doutor da Clínica de Doenças Infecciosas 
e Parasitárias do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. 
David Morley 
Professor de Pediatria da Universidade de Londres. Diretor 
do Instituto de Saúde da Criança, Londres, Inglaterra. 
Décio Diament 
Médico da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Emilio 
Ribas e Professor-Assistente da Disciplina de Moléstias Infec-
ciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de .Jundial. São 
Paulo. 
Dirceu Wagner Carvalho de Souza 
Professor Adjunto do Departamento de Clínica r..h·dictl da Fa-
culdade de Mediçina da Universidade Federal de ~tma~ Cil!rais 
e Mestre em Medicina Tropical. 
Domingos da Costa J uni o r 
Professor da Faculdade Estadual de Medicina do Pará. 
Donald Kaye 
Professor e Chefe do Departamento de Medicina do Medical 
College of Pennsylvania, Philadelphia, U.S.A. 
tFalecido.
Durval Rosa Borges 
Ex-Professor-Assistente de Microbiologia da Faculdade de Hi-
giene e Saúde Pública da U.S.P. Diretor do Laboratório "Rosa 
Borges", São Paulo. 
Edna Rodrigues 
Enfermeira do Grupo de Controle de Infecções Hospitalares 
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da U.S.P. 
Edoíla Maria Teixeira Mendes 
Enfermeira do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina 
da Universidade de São Paulo. 
Eduardo Gomes 
Professor-Assistente do Departamento de Parasitologia da 
U.S.P. 
Edwin D. Kilbourne 
Professor e Chairman do Departamento de Microbiologia do 
Mount Sinai School of Medicine, The Mount Sinai Hospital, 
N. York, N. Y., U.S.A. 
Egomar Lund Edelweiss 
Professor de Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias da 
Faculdade de Medicina de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 
e Docente de Doenças Tropicais e Infectuosas da Faculdade 
de Medicina de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 
Elmar Gonzaga Gonçalves 
Professor de Radiologia e Ultra-Sonografia do Centro de Ciên-
cias Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia. 
Emilio Cecchini 
Professor Titular da Cátedra de Enfermidades Infecciosas e 
Epidemiológicas da Faculdade de Ciências Médicas da Univer-
sidade Nacional de La Plata. Chefe do Serviço de Enfermidades 
Infecciosas do Hospital de Niõos de La Pia ta, Argentina. 
Fernando Kop 
Médico-Assistente da Clínica de Neurologia do Hospital das 
Clínicas da F.M.U.S.P. 
Fernando Simões da Cruz Ferreirat 
Professor da Disciplina de Clínica das Doenças Tropicais, desde 
1951, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa. 
J nterno do Internato Geral e Complementar dos Serviços Gerais 
de Clínica dos Hospitais Civis de Lisboa (1938, 1941). Chefe 
dos Serviços de Clínica Médica do Hospital Militar Principal 
de Cabo Verde (1942-1944). Chefe da Missão de Estudo e 
Combate à Doença do Sono na Guiné (1945-1951). Conselheiro 
do Bureau para a África da Organização Mundial de Saúde 
(1953-1958). Professor do Curso Médico-Cirúrgico e Diretor 
do Hospital da Universidade de Luanda (1968-1972). 
Flávio Luiz de Souza Junior ~~ 
Professor-Assistente do Departamento de Parasitologia da 
U.S.P. 
Francisco de Paula Pinheiro 
Ex-Chefe da Seção de Vírus do Instituto Evandro Chagas, FIO-
CRUZ, Ministério da Saúde. Professor Responsável pelas Dis-
ciplinas de Virologia, Centro de Ciências Biológicas, Univer-
sidade Federal do Pará, Diretor da PAHO (Washington). 
Francisco Salido Rengell 
Chefe do Laboratório de Raiva do Instituto Nacional de Virolo-
gia, México. Professor de Virologia da Faculdáde de Medicina 
tFalecido. 
j 
I 
da U.N.A.M., México. Professor de Patologia da Escola Supe-
rior de Medicina do Instituto Politécnico Nacional, México. 
Gastão Rosenfeldt 
Ex-Chefe da Seção de Fisiopatologia e Ex-Médico do Hospital 
Vital Brasil do Instituto Butantã. 
Gilberta Bensabath 
Médica-Chefe da Seção de Epidemiologia do Instituto Evandro 
Chagas, FIOCRUZ, Ministério da Saúde. 
Habib Fraiha Neto 
Médico da Fundação SESP. Ex-Chefe da Seção de Parasitologia 
do Instituto Evandro Chagas. Ex-Coordenador do Núcleo de 
Patologia Regional e Higiene da Universidade Federal do Pará 
e Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia. 
Hélio Gelly Pereira 
Virologista. Consultor Científico do Instituto Oswaldo Cruz. 
Hélio Vasconcellos Lopes 
Professor de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade 
de Medicina da Fundação do ABC, Santo André, SP. Médico 
do Hospital do Servidor Público Estadual e do Hospital Helió-
polis (INPS), SP. 
Henrique Lecour 
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 
Diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de 
S. João, Porto, Portugal. 
Hernán Miranda 
Professor de Microbiologia da Faculdade de Medicina da Uni-
versidade de Trujillo, Peru. 
Humberto Abrão 
Membro do Departamento de Microbiologia e Culturas Celu-
lares do Laboratório Humberto Abrão, Belo Horizonte, Minas 
Gerais. 
Iná Pires de Carvalho Ono 
Professora Adjunta do Instituto de Microbiologia da U.F.R.J. 
Mestra em Microbiologia (Virologia). 
Ivan de Oliveira Castro 
Professor da Faculdade de Medicina de Taubaté. Professorw 
Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi 
das Cruzes. Diretor dos Serviços Médicos do Hospital Emilio 
Ribas. 
Jacob K. Frenkel 
Professor de Patologia do Departamento de Patologia e Onco-
logia da Escola de Medicina da Universidade de Kansas City, 
U.S.A. 
Jaime Saravia Gomez 
Professor de Patologia Infecciosa da Universidade Nacional 
da Colômbia, Bogotá. 
Jayme Murahovschi 
Professor Titular de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas 
de Santos. Doutor em Medicina pela U.S.P. Livre-Docente 
de Pediatria pela Escola Paulista de Medicina. 
Jayme Neves 
Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Uni-
versidade de Minas Gerais. Doutor em Medicina e Livre-Do-
cente em Medicina Tropical. . 
!Falecido. 
J. de MeU o V i eira 
MédicowChefe do Serviço de Doenças Infecto-Contagiosas dos 
Hospitais Civis de Lisboa. Docente de Doenças Infecto-Con-
tagiosas da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, Portugal. 
Jeffrey J. Shaw 
B. Se., Ph. D., DAP-E (Londres). Pesquisador Associado do 
Departamento de Protozoologia da Hygiene and Tropical Di-
seases School of London. Parasitologista do Instituto Evandro 
Chagas, FIOCRUZ, Belém. 
João Batista Perfeito 
Livre-Docente de Tisiologia e Doenças Pulmonares da Facul-
dade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica 
de São Paulo. 
João Tranchesit 
Ex-Chefe do Serviço de Eletrocardiografia do Hospital das Clí-
nicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Professor Adjunto de Clínica Médica da F.M.U.S.P. Professor 
Titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Jundiaí, 
São Paulo. 
Joaquim Caetano de Almeida Netto 
Professor Adjunto do Departamento de Medicina Tropical do 
Instituto de Patologia da Universidade Federal de Goiás. 
Joaquim Eduardo de Alencar 
Professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina 
da Universidade Federal do Ceará. 
John L. Sever 
Chefe da Divisão de Pesquisas Perinatais, Seção de Doenças 
Infecciosas, Instituto Nacional de Saúde, Bethesda, Maryland, 
U.S.A. 
Jorge F. S. Travassos da Rosa 
Virologista do Instituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Minis-
tério da Saúde, Belém, Pará. 
José Alberto Neves Candeias 
Professor Titular do Departamento de Microbiologia e Imuno-
logia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de 
São Paulo. 
José Carlos Bina 
Professor-Assistente da Faculdade de Medicina da Universiw 
dade Federai da Bahia. 
José Carlos Longo 
Professor Adjunto da Disciplina de Doenças Infecciosas e Para-
sitárias do Departamento de Medicina da Escola Paulista de 
Medicina. Médico do Hospital Emilio Ribas. 
José Fernandes Pontes 
Professor Titular de Gastroenterologia da Faculdade de Medi-
cina de Sorocaba e Presidente do Instituto Brasileiro de Estudos 
e Pesquisas de Gastroenterologia. 
José Lamartine de Assis 
Professor de Disciplina. Clínica Neurológica da Faculdade de 
Medicina da Universidade de São Paulo. 
José Luis D' Angelo 
Assistente, Faculdade de Medicina Veterinária, U.S.P. 
tFalecido. 
José Luiz de Andrade Netto 
Professor Responsável pela Disciplina de Doenças lnfecciosas 
e Parasitárias do Centro de Ciências Biomédicas da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná. Médico do Hospital Oswaldo 
Cruz e do Hospital de Clínicas de Curitiba. 
José Luiz Marquetti 
Professor Auxiliar de Ensino na Disciplina de Doenças Infec-
ciosas e Parasitárias do Centro de Ciências Biornédicas da Ponti-
fícia Universidade Católica do Paraná. 
José Roberto Camargo Bazone 
Médico-Assistente do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P. e 
do Hospital Emílio Ribas. Professor-Assistente da Faculdade 
de Ciências Médicas de Santos.
José Rumbea Guzman 
Diretor do Centro Nacional de Medicina Tropical. Chefe da 
Cátedra de Medicina Tropical. Presidente da Sociedade Latino-
Americana de Medicina Tropical. 
Juan J. Angulo 
Virologista do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo. 
Leonidas Braga Dias 
Coordenador do Núcleo de Patologia Regional e Higiene da 
Universidade Federal do Pará. 
Luíza Batista 
Médica-Chefe da 5~ Unidade de Internação do Hospital_Emilio 
Ribas. Professora Colaboradora da Disciplina de Moléstias In-
fecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Jundiaí. 
Luiz A. Cecílio Rocha 
Professor de Doenças Tropicais, Instituto de Medicina Tropical 
de Lisboa, Portugal. 
Luiza Helena Falleiros Rodrigues Carvalho 
Professora-Assistente de Moléstias Infecciosas da Faculdade 
de Medicina de Man1ia e do Setor de Infectologia Infantil da 
Escola Paulista de Medicina. Médica do Hospital Emilio Ribas. 
Luiz- F. Marcopito 
Professor-Assistente do Departamento de Medicina Preventiva 
da Escola Paulista de Medicina. 
Luiz Marino Bechelli 
Professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Ribei-
rão Preto, U.S.P. Ex-Diretor da Divisão de Lepra da Organi-
zação Mundial de Saúde. 
Luiz Rachid Trabulsi 
Professor Titular de Microbiologia da Escola Paulista de Medi-
cina e da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botu-
catu. 
Lygia Busch Iversson 
Docente do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de 
Saúde Pública da Universidade de São Paulo. 
Marcel Cerqueira Cezar Machado 
Professor Associado do Departamento de Cirurgia da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Marcelo O. A. Corrêa 
Ex-Chefe da Seção de Parasitologia do Instituto Adolfo Lutz 
São Paulo. ' 
Marcelo Simão Ferreira 
Professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias e Gastroen-
terologia do Centro de Ciências Biomêdicas da Universidade 
Federal de Uberlândia. 
Marcia Maria Mammana 
Ex-Enfermeira-Chefe da Clínica de Doenças Infecciosas e Para-
sitárias do Hospital das Clínicas da F.M.U.S.P., São Paulo. 
Marcos Vinicius da Silva 
Médico do Hospital Emilio Ribas e do Instituto Adolfo Lutz. 
Marguerite Scott Pereirat 
Diretora dos Laboratórios de Referência de Virologia. Labora-
tórios Centrais de Saúde Pública da Inglaterra. 
Maria Aparecida Shikanay Yasuda 
Professora-Assistente-Doutora da Disciplina de Doenças Infec-
ciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade 
de São Paulo. 
Maria Genoveva von Hubinger 
Professora Adjunta do Instituto de Microbiologia da U.F.R.J. 
Doutora em Ciências Biológicas (Virologia). 
Maria Isabel Madeira Liberto 
Professora Adjunta do Instituto de Microbiologia da U.F.R.J. 
Mestra em Microbiologia (Virologia). 
Maria Suzana de Lemos Souza 
Professora Adjunta do Departamento de Medicina Preventiva 
e Social. Mestra em Bioquímica. Doutora em Medicina. Profes-
sora do Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical da 
Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora do Conse-
lho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq). 
Mário Augusto Pinto de Moraes 
Professor Adjunto da Faculdade de Ciências da Saúde da Uni-
versidade de Brasnia. Ex-Pesquisador do Instituto Evandro 
Chagas, FIOCRUZ, Belém. 
Mario Candido de Oliveira Gomes 
Professor Titular da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de 
Sorocaba. Docente-Livre pela Escola Paulista de Medicina. 
Marisa D' Agostino Dias 
Médica-Assistente do Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas 
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Mariusa Basso 
Enfermeira Universitária do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
Mauricio Sérgio Brasil Leite 
Professor-Assistente do Departamento de Anatomia Patológica 
da Faculdade de Medicina da Universidàde Federal de Goiás. 
M.C.P. Soares 
Assistente do Instituto Evandro Chagas, Belém do Pará. 
Miguel C. de Azevedo 
Médico, M.P.H (Universidade de Columbia, E.U.A.). Ex-Di-
retor do Instituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Ministério da 
Saúde. 
Miroslau Constante Baranskit 
Professor Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Curso 
tFalecido. 
de Graduação em Medicina e do Curso de Pós-Graduação em 
Medicina Interna da Universidade Federal do Paraná. Pró-Rei-
tor de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná. 
Membro da Academia Paranaense de Medicina. 
Mitika Kuribayashi Hagiwara 
Professor-Assistente-Doutor do Departamento de Patologia e 
Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zoo téc-
nica da Universidade de São Paulo. 
Mozart Tavares de Lima Filho 
Professor de Tisiologia da Escola Paulista de Medicina e Chefe 
do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório do Hospital 
do Servidor Público Estadual de São Paulo. 
M. Ruiz Castaiiedat 
Diretor do Instituto de Investigações Médicas do Hospital Ge-
ral, México. 
Nelson Szpeiter 
Professor Adjunto e Responsável pela Disciplina de Doenças 
Infecciosas e Parasitárias do Departamento de Saúde Comu-
nitária do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal 
do Paraná. Professor Livre-Docente e lnfectologista (AMB-
SBI). Ex-Diretor do Hospital Oswaldo Cruz de Curitiba. 
Olinda Margarida 
Enfermeira do Hospital das Clínicas da F.M. U.S.P., São Paulo. 
Orlando Jorge Gomes da Conceição 
Professor-Assistente da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Mé-
dico do Hospital Emilio Ribas. 
Paulo Augusto Ayroza Gaivão 
Professor Pleno de Medicina e Titular de Moléstias Infecciosas 
da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. Professor 
Titular de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade 
de Mogi das Cruzes. Diretor do Hospital Emilio Ribas. 
Paulo Augusto Sessa 
Professor Adjunto da Disciplina de Parasitologia do Departa-
mento de Patologia. Centro Biomédico da Universidade Fede-
ral do Espírito Santo. Professor Titular da Disciplina de Parasi-
tologia do Departamento de Patologia - Escola de Medicina 
da Santa Casa de Misericórdia de Vitória. 
Paulo Schmidt Goffi 
Professor Titular de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade 
de Medicina da Fundação ABC. Professor Associado do Depar-
tamento de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da U.S.P. 
Diretor Clínico da Maternidade São Paulo. 
Pedro Morera 
Professor de Parasitologia da Universidade da Costa Rica. 
Raimundo Nonato Queiroz de Leão 
Professor Titular do DepartameD.to de Medicina Comunitária. 
Disciplina de Doenças Tropicais e Infectuosas da Faculdade 
Estadual de Medicina do Pará. 
Ralph Lainson 
B. Se., Ph. D., D., Se. (Londres)- Diretor da Universidade 
de Parasitologia da Fundação Wellcome, Instituto Evandro 
Chagas, FIOCRUZ, Ministério da Saúde. Pesquisador Asso-
ciado do Departamento de Protozoologia Médica. Escola de 
Higiene e Medicina Tropical de Londres. 
tFalecido. 
Reynaldo Dietze 
Professor Adjunto de Epidemiologia e Doenças Infecciosas da 
Universidade Federal do Espírito Santo. Doutor em Doenças 
Infecciosas e Parasitárias pela Universidade de São Paulo. 
Ricardo Negroni 
Professor de Micologia do Centro de Micologia da Faculdade 
de Medicina da Universidade Nacional de Buenos Aires, Argen-
tina. 
Ricardo V eronesi 
Professor Emérito de Doenças Infecciosas e Parasitárias da 
Faculdade de Medicina da U.S.P., São Paulo. Do Comitê de 
Doenças Bacterianas da O.M.S. Presidente Honorário da Socie-
dade Brasileira de Infectologia. Membro do Comitê Editorial 
Internacional do "Journal of Infectious Diseases" e do "Journal 
of Public Health" (E. U.A.). 
Richard D. Ward 
B. Se., M. Se. (Londres). Ex-Entomologista da Universidade 
de Parasitologia da Fundação Wellcome, Instituto Evandro 
Chagas, FIOCRUZ, Ministério da Saúde. 
Roberto llrólio 
Professor Titular da Disciplina de Tisiologia da Faculdade de 
Saúde Pública - Universidade de São Paulo. 
Roberto Focaccia 
Professor Titular da Disciplina de Infectologia e Ex-Diretor 
da Faculdade
de Medicina de Jundiaí. Professor Titular da Uni-
versidade de São Francisco (Campus Bragança Paulista). Do-
cente da Faculdade de Medicina de Marília. Assistente-Doutor 
e Ex-Diretoi Técnico da Clínica de Doenças Infecciosas e Para-
sitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina 
da Universidade de São Paulo. Médico do Hospital Emilio 
Ribas. Mestre e Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias 
pela Universidade de São Paulo. 
Roberto G. Baruzzi 
Professor Titular de Medicina Preventiva da Escola Paulista 
de Medicina. 
Roberto M. C. Florim 
Professor-Assistente da Disciplina de Infectologia da Faculdade 
de Medicina de Jundiaí e Taubaté. Médico do Hospital Emilio 
Ribas. 
Roberto R. Daher 
Docente da Disciplina de Medicina Preventiva da Faculdade 
de Medicina da Universidade Federal de Goiás. 
Rodolfo Teixeira 
Professor Titular da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias, Dept." de Medicina, Faculdad'e()e Medicina da Univer-
sidade Federal da Bahia. 
Rubens Campos 
Professor Titular da Disciplina de Parasitologia do Instituto 
de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Pro-
fessor Titular de Parasitologia da Universidade São Francisco 
(Campus Bragança Paulista) e Universidade de Mogi das Cru-
zes. 
Rudolf Uri Hutzler 
Professor Associado do Departamento de Doenças Infecciosas 
e Parasitárias da Universidade de São Paulo. Diretor do Serviço 
de Infectologia do Hospital Heliópolis (INPS). 
Rui B. Carrington da Costa 
Professor Titular da Cadeira de Doenças Infecciosas e Parasi-
tárias. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 
Portugal. 
Ruth Frauco de Godoy 
Enfermeira Universitária do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
Saul Krugman 
Professor de Pediatria da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de N. York, E.U.A. 
Sérgio J. C. Carneiro 
Ex-Professor-Instrutor de Ensino da Baylor College of Medi-
doe. Department of Dermatology, Houston, E. U .A. Professor 
da Faculdade de Medicina de Vassouras, Estado do Rio de 
Janeiro. 
Silvia E. González Ayala 
Professora Adjunta da Cátedra de Enfermidades Infecciosas 
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional 
de La Plata. Chefe de Sala de Infectologia do Hospital de 
Niiios de La Plata. 
Tales de Brito 
Professor Titular de Anatomia Patológica da Faculdade de Me-
dicina da Universidade de São Paulo. 
Tuba Milsteiu Kuschnaroff 
Professor Associado de Moléstias Infecciosas e Para~itárias do 
Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências 
Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Diretor 
Científico do Hospital Emilio Ribas. 
Varella Costenaro 
Enfermeira Universitária do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
Vinicius de Arruda Zamith 
Docente-Doutor da Escola Paulista de Medicina e da Clínica 
Dermatológica da Faculdade de Medicina da Universidade de 
São Paulo. 
Walter Beldat 
Professor de Venerealogia da Faculdade de Saúde Pública da 
U.S.P. 
William Barbosa 
Professor Titular de Moléstias Tropicais da Faculdade de Medi-
cina de Goiás, UFGO, Goiás. 
Yvone Benchimol Gabbay 
Pesquisadora do Instituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Belém. 
Zéa Constante Lins 
Médica D.T.M. & H. (Londres). Chefe da Seção de Bacterio-
logia do Instituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Ministério da 
Saúde. 
tFalecído. 
A meus pais 
A meus filhos 
À minha esposa 
Pela inspiração, incentivo e motivação que me proporcionaram, 
mas, sobretudo, pela paciência e compreensão que 
tiveram para comigo nos vários estágios de minha vida. 
Prefácio da Oitava Edição 
Decorridos 30 anos de nossa despretensiosa primeira edição 
de Doenças Infecciosas e Parasitárias, lançada em 1960, estamos 
todos, editores, colaboradores e leitores, festejando a chegada 
da tão aguardada oitava edição do "VERONESI". como é cari-
nhosamente conhecido nosso livro. 
Novos capítulos, novas doenças, novas terapêuticas, novas 
vacinas, novos colaboradores e dois jovens e entusiastas co-edi-
tores (Focaccia e Dietze), fazem desta oitava edição justificado 
atrativo. 
Lamentavelmente, no decorrer desses 30 anos, alguns dos 
mais ilustres especialistas de Doenças Infecciosas e Parasitárias, 
no Brasil e no exterior, e que contribuíram enormemente para 
o sucesso de várias edições anteriores, não mais convivem canos~ 
co: Meira, Tranchesi, Eichbaum, Rosenfeld, Bitencourt, Perei~ 
ra Barreto, Nogueira Cardoso, Paulo de Goes, R. Carvalho, 
V. Pereira, V. Carneiro, M. Scott Pereira, Santa Rosa, Cata-
õeda, Louzada, Cruz Ferreira, Fontoura, Belda, O. Bier e De-
lascio. Pela presença marcante que tiveram nas edições anterio-
res, dedicamos esta oitava edição a eles, lN MEMORIAN. 
Também queremos consignar o nosso profundo reconhe-
cimento à EDITORA GUANABARA KOOGAN S.A., na 
pessoa de seus dedicados funcionários que, diligentemente, par-
ticiparam da elaboração desta edição e das sete anteriores, 
trabalho decisivo para manter o "VERONESI" na vanguarda 
dos livros de infectologia no BrasiL 
Prof. Ricardo Veronesi 
Conteúdo 
Parte 1 Doenças Causadas por Vírus 
1 Doenças Respiratórias Agudas, 1 
H.G. Pereira 
2 Resfriado Comum (Rhinovírus), 7 
Marguerite Scott Pereira 
3 Influenza, 10 
Edwin D. Kilbourne 
4 A-Rubéola, 13 
John L. Sever, Ricardo Veronesi e J.A.N. Candeias 
E-Síndrome da Rubéola Congênita, 19 
Saul Krugman 
C-Aspectos Médico-legais e Religiosos da 
Rubéola na Gravidez, 22 
Ricardo Veronesi 
5 A-Sarampo, 24 
Ricardo Veronesi e D. Morley 
B-Panencefalite Subaguda Esclerosante, 33 
John L. Sever 
6 Exantema Súbito, 37 
Ricardo Veronesi e Roberto Focaccia 
7 Eritema Infeccioso, 39 
Ricardo Veronesi e Roberto Focaccia 
8 Herpes Simples, 41 
Sérgio J.C. Carneiro e R. Veronesi 
9 Varicela. Herpes-zoster, 49 
Chaie Feldman 
10 Varíola, 55 
Juan J. Angulo 
11 Diagnóstico Diferencial das Doenças 
Exantemáticas Agudas, 64 
Miroslau Constante Baranski 
12 Poliomielite, 71 
Aron J. Díament e Fernando Kok 
13 Enteroviroses: II - Coxsackioses, 78 
Maria Isabel Madeira Liberto, Iná Pires de Carvalho Ono e 
Maria Genoveva von Hubinger 
14 Enteroviroses: III- Echoviroses, 93 
Ricardo Veronesi e J.A.N. Candeias 
15 Gastrenterites por Rotavírus, 97 
Alexandre da Costa Unhares, Francisco de Paula Pinheiro e 
Yvone Benchimol Gabbay 
16 Neuroviroses, 103 
Aron J. Diament 
17 Raiva (Hidrofobia), 119 
Francisco Salido Rengell 
18 Hepatites Virais, 132 
Roberto Focaccia e Dahir Ramos de Andrade 
19 Arboviroses, 156 
Francisco P. Pinheiro e Amélia P.A. Travasses Da Rosa 
20 Encefalite por Arbovírus Rocio, 166 
Lygia Busch [versson e Arary da Cruz Tiriba 
21 Febre Amarela, 174 
Joaquim Caetano de Almeida Netto e Maurício Sérgio Brasil 
Leite 
22 Dengue, 183 
Reynaldo Dietze 
23 Febres Hemorrágicas de Etiologia Virótica, 189 
Francisco P. Pinheiro e Jorge F.S. Travassos da Rosa 
24 Caxumba, 201 
Arary da Cruz Tiriba e Carlos de Oliveira Bastos 
25 Citomegalia, 206 
Orlando J.G. Conceição, Roberto Focaccia e Ricardo Veronesi 
26 Mononucleose Infecciosa, 212 
Henrique Lecour 
27 Tracoma, 218 
Celso A. de Carvalho e Ricardo Veronesi 
28 Febre Aftosa, 222 
C.A. Santa Rosa 
29 Vírus e Tumores Malignos Humanos, 224 
J.A.N. Candeias 
30 AIDS/SIDA- Síndrome de Imunodeficiência 
Adquirida, 228 
Ricardo Veronesi, Roberto Focaccia, Celso Carmo Mazza e 
Adriana Weinberg 
Parte 2 Doenças Causadas por Rickettsias 
31 Rickettsioses, 248 
Arary da Cruz Tiriba 
32 Febre Q, 251 
José Luiz D' Angelina 
Parte 3 Doenças Causadas por Mycop/asma 
33 Infecções por Mycoplasma, 256 
Cid Vieira Franco de.Godoy 
34 .Pneumonia Atípica Primária, 259 
Mozart Tavares de Lima Filho 
Parte 4 Doenças Causadas por Bactérias 
35 Estreptococcias Humanas, 264 
Reynaldo Dietze 
36 Estafilococcias, 276 
Marcelo Simão Ferreira e Elmar Gonzaga Gonçalves
37 Endocardite Infecciosa, 285 
Donald Kaye e Reynaldo Dietze 
38 Septicemias, 296 
Décio Diament e Roberto Focaccia 
39 Choque Infeccioso, 305 
Marcel Cerqueira Cezar Machado e Marisa D'Agostino Dias 
40 Pneumonias Bacterianas, 312 
Marcelo Simão Ferreira e Elmar Gonzaga Gonçalves 
41 Legionelose (Doença dos Legionários), 322 
Ricardo Veronesi e Cid Vieira Franco de Godoy 
42 Tuberculose Pulmonar, 325 
Roberto Brólio e Mozart Tavares de Lima Filho 
43 Micobactérias Não-tuberculosas e Doenças 
Associadas, 344 
Arthur Timerman 
44 Hanseníase, 349 
L.M. Bechetli 
45 Difteria, 367 
José Carlos Longo 
46 Coqueluche, 379 
Luiza Helena F.R. Carvalho e Calil K. Farhat 
47 Shigeloses, 389 
L. R. Trabulsi e Jayme Murahovschi 
48 Salmoneloses, 391 
L. R. Trabulsi 
49 Enterobacteriose Septicêmica Prolongada, 394 
Rodolfo Teixeira 
50 Febres Tifóide e Paratifóide, 401 
Jaime Saravia-Gomez e Roberto Focaccia 
51 Infecções Intestinais por Colibacilos 
Enteropatogênicos Clássicos (EPEC), 412 
Luiz R. Trabulsi 
52 Infecções Intestinais por Colibacilos 
Enterotoxigênicos (ETEC), 414 
Luiz R. Trabulsi 
53 Cólera, 417 
J. de Mello Vieira 
54 Infecção Puerperal, 427 
Paulo Schmidt Goffi 
55 Peste, 431 
Celso Arcoverde de Freitas 
56 Carbúnculo, 438 
Cid Vieira Franco de Godoy 
57 Tularemia, 440 
Ricardo Veronesi 
58 Gangrena Gasosa, 443 
Rudolf Uri Hutzler 
59 Tétano, 447 
Ricardo Veronesi, Roberto Focaccia e Celso Carmo Mazza 
60 Bartonelose, 467 
Hernán Miranda 
61 Linforreticulose de Inoculação, 474 
Roberto Focaccia e M.K. Hagiwara 
62 Listeriose, 477 
Cid Vieira Franco de Godoy 
63 Meningites, 480 
Roberto Focaccia, Paulo Augusto Ayroza Gaivão e 
Celso Carmo Mazza 
64 Doença Meningocócica, 498 
Celso Carmo Mazza* Paulo Augusto Ayroza Gaivão e Roberto 
Focaccia 
65 Febre Purpúrica Brasileira, 507 
Tuba M. Kuschnaroff, Ivan O. de Castro e Roberto M.C: Florim 
66 Meningoencefalite Tuberculosa, 510 
João Batista Perfeito e José Lamartine de Assis 
67 Brucelose, 520 ~~ 
M. Ruiz Castafietla, C.A. Santa Rosa e António P. Louzada 
68 Botulismo, 526 
Emflio Cecchini e Silvia E. Gonzáles Ayala 
69 Infecções por Clamídias, 536 
Humberto Abrão 
70 Infecções por Pseudomonas, 542 
E. Cechini e S.E. Gonzatez Ayala 
71 Infecções por Germes Anaeróbios, 549 
Rudolf Uri Hutzler e Mário Cândido de Oliveira Gomes 
72 Infecções Hospitalares, 554 
José Roberto Camargo Bazone, Edna Rodrigues e 
Rudolf Uri Hutzler 
l 
Parte 5 Doenças Causadas por Espiroquetídeos 
73 Leptospiroses, 565 
Marcelo O.A. Correa, André Villela Lomar, Ricardo Veronesi, 
Tales de Brito e Décio Diament 
74 Doença de Lyme, 580 
Nelson Szpeiter, José Luiz de Andrade Neto e 
José Luiz Marquetti 
75 Pinta ou Cara tê (Mal Dei Pinto), 587 
Luiz Marina Bechelli 
76 Bouba, 591 
Luiz Marina Bechelli 
77 Febre por Mordida de Rato, 598 
Ricardo Veronesi 
Parte 6 Doenças Causadas por Fungos 
78 Micoses, 600 
Abrahão Rotberg 
79 I_munologia das Micoses, 615 
Angela M. Restrepo e Maria Aparecida Shikanai Yasuda 
80 Blastomicose Sul-americana 
(Paracoccidioidomicose), 634 
William Barbosa e Roberto R. Daher 
81 Doença de Jorge Lôbo, 647 
Roberto G. Baruzzi e Luiz F. Marcopito 
82 Histoplasmose, 651 
R. Negroni 
83 Criptococose, 661 
Luiza Batista e Marcos Vinicius da Silva 
Parte 7 Doenças Causadas por Protozoários 
84 Tripanossomíase Humana Africana, 664 
Luis A. Cecilia Rocha e Francisco S. da Cruz Ferreira 
85 Doença de Chagas, 674 
Anis Rassi, João Tranchesi e Bernardino Tranchesi 
86 Leishmaniose Visceral (Calazar), 706 
Joaquim Eduardo de Alencar, Jaime Neves e Reynaldo Dietze 
87 A-Amebíase, 718 
Dahir Ramos de Andrade e José Fernandes Pontes 
E-Infecções por Amebas de Vida Livre, 729 
A.S. Foronda e R. Campos 
88 Toxoplasmose, 734 
J.K. Frenkel 
89 Leishmaniose Tegumentar Americana, 750 
Aloísio Falqueto e Paulo Augusto Sessa 
90 Malária, 763 
Carlos Alberto Alvarado e Marcelo Simão Ferreira 
91 Giardíase, 786 
Rubens Campos e Flávio Luiz de Souza Junior 
92 Isosporose Humana, 791 
Marcelo O.A. Corrêa 
93 Balantidíase, 796 
Rubens Campos e Eduardo Gomes 
94 Lagoquilascaríase, 798 
Raimundo Nonato Queiroz de Leão, Habib Fraiha e 
Leónidas Braga Dias 
Parte 8 Doenças Causadas por Helmintos 
95 Ancilostomíase, 802 
Dirceu Wagner Carvalho de Souza, Maria Suzana de Lemos 
Souza e Jayme Neves 
96 Ascaridíase, 813 
José Carlos Bina 
97 Teníase, 817 
Rubens Campos 
98 Cisticercose, 820 
Ricardo Veronesi, Antônio Spina França Netto e 
Roberto Focaccia 
99 Hidatidose, 827 
Egomar Lund Edelweiss 
100 Esquistossomose Mansoni, 838 
Aluisio Prata 
101 Estrongiloidíase, 856 
Marcelo S. Ferreira 
102 Enterobíase, 866 
José Carlos Sina 
103 Filaríases, 869 
Fernando S. da Cruz Ferreira e Luiz A.C. Rocha 
104 Traquinelose, 887 
Ricardo Veronesi e Roberto Focaccia 
105 Tricocefalíase, 889 
José Carlos Sina 
106 Difilobotríase, 892 
Hernán Miranda C. 
107 Paragonimíase, 895 
José Rumbea Guzman 
108 Fasciolíase, 901 
Miroslau Constante Saranski e Ary Fontoura da Silva 
109 Angiostrongilíase Abdominal, 906 
Pedro Morera 
Parte 9 Doenças Venéreas 
110 Sífilis, 910 
Walter Selda 
111 Gonorréia, 926 
Walter Belda 
112 Donovanose (Granuloma Inguinal), 938 
Walter Belda 
113 Cancro Mole, 944 
Walter Belda 
Parte 10 Doenças de Etiologia Não-esclarecida 
114 Aftas, 949 
Vinicio de Arruda Zamith 
Parte 11 Temas Relacionados a Doenças Infecciosas 
e Parasitárias 
115 Acidentes por Animais Peçonhentas, 951 
Gastão Rosenfeld 
116 Alterações Hematológicas nas Moléstias Infecciosas 
e Parasitárias, 963 
Durval Rosa Borges 
117 Enfermagem em Moléstias Transmissíveis 968 
Edoilia Maria Teixeira Mendes, Marcia Maria Mam~ana, 
Mariusa Basso, Olinda Margarida, Varella Costenaro e 
Ruth Franco de Godoy 
118 Cuidados Intensivos em Patologia Infecciosa 971 
R.B. Carrington da Costa .. ' 
119 Patologia Tropical na Amazônia, 977 
Francisco de Paula Pinheiro 
120 Antibióticos e Antibioticoterapia 995 
Hélio Vasconcellos Lopes ' 
Índice Alfabético, 1029 
Intervalos de referência em determinações 
de Interesse em moléstias Infecciosas e parasitárias 
Durval Rosa Borges 
Bloqufmica 
Determinação 
Bilirrubina total, adulto 
Bilirrubina total, recém-nascido 
Bilirrubina direta 
Bilirrubina indireta 
Cálcio total 
Cloro 
Creatinina 
Ferro 
Ferro, capacidade de fixação 
Glicose 
Mucoprotefnas 
Potássio 
Proteína C reativa 
Proteínas totais 
Eletroforese 
Sódio 
Transfenina 
Uréia 
albumina 
alfa-l-globulinas 
alfa-2-globulinas 
betaglobulinas 
gamaglobulinas 
Intervalos de referência 
Até 1,3 mgldl 
Até 12,0 mgldl 
Até 0,6 mgldl 
Até 0;7 mg!dl 
2,2 a- 2,8 mmol/1 
98 a 109 mmoln 
0,8 a. 1,4 mgldl 
70 a 160 JLg/di 
250 a 400 JLg/dl 
70 a 110 mgldl 
2,4 a 4,4 mgldl 
3,6 a 5,0 mmolll 
< 5 mg/1 
6,0 a 8,0 gldl 
3,5 a 5,6 gldl 
0,1 a 0,4 gldi 
0,4 a 0,8 gldl 
0,6 a 1,2 gldl 
0,7 a 1,4 gldl 
135 a 145 mmoln 
200 a 400 mgldl 
15 a 50 mgldl 
Intervalo de referência de imunoglobullnas sérlcas 
em adultos e crianças normais brasileiras nos 
diferentes periodos etários 
Idade lgG (mg/dl) lgM (mg/dl) lgA (mg/dl) 
O a 30 dias 750 a 1.510 5 a 39 *N.D., 
1a4 meses 282 a 940 15 a 191 2,8 a 58 . 
4a7 meses 330 a 1.510 23 a 146 19 a 118 
7 a 12 meses 282 a 1.115 40 a 156 12 a 104 
1a2 anos ·. 410 a 1.630 28 a 173 • 24 a 184. 
2a3 anos, 610 a 1.610 29 a 195 40 a 289 
3 a 6· anos·: 630 a 2.000 24 a 276. • 33 a308 .. 
9 a' 13 anos 660 a 2.120 30 a 180 68 a SOO 
I -adúltos, ,- ,, 830.a 2.040 ·. 57a212: 80a476. i 
•N.D:- não-eVidcnciávcl. .. 
Amilase,__ _ _ 
Deidrogenase lática, adulto 
Deidrogenase lática, 3 a 17 anos 
Fosfatase alcalina, adulto 
Fosfatase
alcalinit, iecém-nascido 
Fosfatase alcalina, criança 
Gama glutamiltransferasc (gGT) 
Alanina aminotransferase {ALT, TGP) 
Aspartato aminotransferase {AST, TGO) 
. ; 
150 a40Óun 
até 460 un 
1 a 2 x valores dos adultos 
40a140Un 
1 a 4 x adulto 
1 a 3 x adulto 
AtéSOUn 
Até40 un 
Até40Un 
.. ·. 
Idade 1 dia 
Eritrócitos 101211 5,0 a 6,3 
Hemoglobina g/1 18,5 a 21,5 
Hematócrito mUdl 53 a 65 
v.c.m fi 95 a 115 
h.c.m. pg 30a 42 
c.h.c.m. gldl 32a34 
Leucócitos 109/1 9,4 a 34,0 
Neutrócitos % 42 aSO 
Bastonetes 10 a 18 
Segmentados 32a 62 
Eosinócitos 0,2 a 4,2 
Basócitos 0,2 a 1,0 
Linfócitos 26 a36 
Monócitos 3,8 a 7,8 
Reticulócitos 2,5 a 6,5 
Eritroblastos O a 10 
pC02 (mmHg) 
C02 total (mmol/1) 
HC03 (mmolil) (reserva alcalina) 
Equllfbrio ácido-básico 
Arterial 
30 a 45 
22 a 28 
21 a 27 
-2 + 2 
Venoso 
40 a 50 
26 a 30 
24 a 29 
-2 + 2 Dif. de bases (be) (mmol/1) 
pH adulto 7,38 a 7,44 
cordão umbilical 
p02 (mmHg) 
Saturação 0 2 % 
1 mês 3a6meses 
4,7 a 5,9 3,8 a 5,2 
15,5 a 18,5 13,0 a 16,5 
44a56 39 a 51 
92 a 110 92 a 110 
30 a 42 27 a36 
31 a 33 29 a 34 
5,0 a 19,5 6,0 a 17,5 
21 a47 19 a 45 
6,5 a 12,5 5,5 a 11,0 
15 a 35 14 a 34 
1,1 a 5,1 0,7 a 4,7 
0,1 a 0,9 O ai 
41 a 71 43a 73 
4,5 a 8,5 3,0 a 7,0 
0,5 a 1,5 0,5 a 1,5 
o o 
80 a 90 
96 
HEMOGRAMA 
1 ano 2a4anos 
3,5 a 4,9 3,7 a 5,0 
10,0 a 14,0 11,2 a 14,3 
37 a45 32 a46 
87 a 98 80a96 
24 a 32 24 a32 
28a 30 27 a 31 
6,0a 17,5 5,5 a 17,0 
18 a 44 24 a 50 
5,0 a 11,0 5,0a 11,0 
13 a 33 19 a 39 
0,6 a 4,6 0,7 a 4,7 
O ai Oal 
46a 76 31 a 61 
2,8 a 6,8 3,0 a 7,0 
0,5 a 1,5 0,5 a 1,5 
o o 
7,36 a 7,41 
25 a 40 
65 a 85 
Banos 14 anos 
4,0 a 5,1 3,9 a 5,3 
12,0 a 14,8 12,0 a 15,0 
37 a 46 36 a 46 
80a94 SOa 95 
23 a34 23a34 
28a30 29 a 31 
4,5 a 13,5 4,5 a 13,0 
40 a66 41 a 71 
5,0 a 11,0 5,0 a 11,0 
35 a 55 36 a 60 
0,4 a 4,4 0,5 a 4,5 
O ai O ai 
27 a 51 27 a47 
2,2 a 6,2 2,7 a 6,7 
0,5 a 1,5 0,5 a 1,5 
o o 
adulto 
mas. !em. 
4,3 a5,9 3,5 a 5,5 
13,9 a 16,3 12,0 a 15,0 
39 a 55 36 a48 
80 a 100 79 a 98 
25,4 a 34,6 25,4 a 34,6 
31 a 37 30a36 
4,5 a 11,0 4,5 a 11,0 
41 a 77 41 a 71 
5,0 a 11,0 5,0a 11,0 
36a66 36 a 66 
0,7 a 4,7 0,7 a 4,7 
-- O a I O ai 
24a44 24 a44 
2,5 a 6,5 2,5 a 6,5 
0,5 a 1,5 0,5 a 1,5 
o o 
Doença 
Blastomicose 
Cancro mole 
Dermatofitose 
Esporotricose 
Esquistossomose 
Filariose 
Hanseníase 
Hanseníase 
Hidatidose 
Histoplasmose 
Leishmaniose 
Linfogranulomatose inguinal 
Tuberculose 
Imunologia 
lntradermorreações 
Diagnóstico e pesquisa de Imunidade 
Antlgeno/reação Leitura 
Paracoccidíoidina 48a72h 
Ito-Reenstierna 48a72h 
Tricofitina 48a72h 
Esporotriquina 48a72h 
Esquistossomina imediata 
King 48 a 72 h 
Fernandez 24a48h 
Mitsuda até 30 dias 
Casoni imediata 
24h 
Histoplasmina 48a72h 
Montenegro 48a72h 
Frei 48a72h 
Mantoux (P.P.D. 2 uds) 48a72h 
Interpretação 
Negativa: ausência de nódulo ou eritema menor que 5 mm de 
diâmetro. 
Positiva: nódulo de 5 mm ou mais de diâmetro. 
Negativa: ausência de reação 
Positiva: pápula cercada por zona eritematosa. 
Negativa: ausência de nódulo ou eritema menor que 5 mm de 
diâmetro. 
Positiva: nódulo de 5 mm ou mais de diâmetro. 
Negativa: ausência de nódulo ou eritema menor que 5 mm de 
diâmetro. 
Positiva: nódulo de 5 mm ou mais de diâmetro. 
Negativa: pápula menor que 10 mm de diâmetro e borda regular. 
Positiva: pápula com 10 mm ou mais de diâmetro e borda 
irregular. 
Negativa: ausência de reação. 
Positiva ( + ): eritema maior que 30 mm de diâmetro. 
Positiva ( + + ): eritema e pápula sem pseudópodos. 
Positiva ( + + + ): eriterna menor que 50 mm de diâmetro e pápula 
com pseudópodos. 
Positiva ( + + + + ): eritema maior que 50 mm de diâmetro e 
pápula com pseudópodos. 
Negativa: ausência de reação. 
Positiva: nódulo de 10 mm ou mais de diâmetro e eritema. 
Negativa: ausência de reaçáo local entre a 1• e a 4" semanas. 
Positiva: nódulo com 3 mm ou mais de diâmetro. 
Negativa: ausência de reação. 
Positiva: pápula pseudópodo igual ou superior a 20 mm, com 
eritema. 
Negativa: pápula com borda regular menor que 10 mm de 
diâmetro. 
Positiva: pápula com borda irregular com 11 mm ou mais de 
diâmetro, pseudópodos curtos e eritema. 
Negativa: ausência de nódulo ou eriterna menor que 5 mm de 
diâmetro. 
Positiva: nódulo de 5 mm ou mais de diâmetro. 
Negativa: ausência de reaçáo. 
Positiva: pápula com eritema ou nódulo. 
Negativa: pápula menor que 5 mm de diâmetro. 
Positiva: pápula com 5 mm ou mais de diâmetro. 
Não-reatar: ausência de nódulo ou nódulo menor que 4 mm de 
diâmetro. - ..... 
Reatar fraco: nódulo de 4 a 10 mm de diâmetro. 
Reatar forte: nódulo maior que 10 mm de diâmetro. 
Doença 
Brucelose 
Cisticercose 
Liquor 
Citomegalia 
Complemento sérico total 
fração C3 
!ração C4 
Crioaglutininas 
Doença de Chagas 
Febres tifóides 
S. typhosa (H) 
S. typhosa (O) 
S. paratiphi (A) 
S. Schottmuelleri {B) 
Hepatites 
HBsAg 
HBcAg 
HBeAg 
HBsAc 
HBcAc (IgG-IgM) 
HBeAc 
HA V (IgG-lgM) 
Histoplasmose 
Leptospirose 
Listeriose 
Mononucleose 
Rubéola 
Anticorpos 
lgG O dias 
IgG 20/30 dias após 
IgM O dias 
lgM 20/30 dias após 
Sífilis 
Tifo exantemático 
Toxoplasmose 
SOROLOGIA 
Antlgeno/reação 
Weinberg 
Guerreiro Machado 
de Widal 
Paul Bunnell 
Davidsohn 
Hoff-Bauer 
Weil-Felix 
Método 
agt 
fc 
fc 
fc 
hemólise 
agt 
agt 
fc 
imf 
agt 
fc 
agt 
agi-fc 
H.A. 
após abs. c/eritrócitos 
de boi; após abs. e/rim 
de cobaia 
!.H. A 
fc/fl/imf 
agt 
imf 
h a 
fc 
interpretação 1: 
NormaVnão-slgnlflcatlvo 
< 1:160 (aumento de 4 x no 1~ 
mês de doença) 
< 1:8 
negativ~ 
< 1:4 
200/400 
80 /140 
20 I 40 
< 1:32 
negativa 
negativa 
< 1:25 
o 
o 
< 1:50 
50% 
mg/dl 
mgldl 
negativo (2% de portadores sãOs) 
negativo 
negativo 
negativo (positivo no vacinado) 
negativo 
negativo 
negativo 
< 1:8 
até 1:200 
negativas 
"'1:56 
1 diluição abaixo 
mesmo título anterior 
negativa 
"'1:160 
título igual: ausência de doença 
negativo 
negativo 
negativas 
< 1:100 
lgG 
< 1:4.000 
< 1:1.000 
o 
"'8 
16-256 
256 
"'1.024 
"1.024 
lgM 
< 1:16 
< 1:16 
...._~-O 
:s S:negativo 
s S:exp. passada 
16-24: duvidoso 
rep. 
s 16: inf. recente 
:s 64: inf. recente 
Sorologia virus Epsteln·Barr: anticorpos 
Antlgeno capsular 
Situação cltnica \gG lgM 
Sem infecção passada - -
Infecção aguda + + 
Convalescença + ± 
Infecção passada + -
Infecção crónica reativada + -
Liquido cefalorraquiano 
Determinação 
Propriedades jfsicas 
Aspecto 
Cor 
Pressão (decúbito lateral) 
Exame citológico 
Eritrócitos 
Leucócitos, adulto 
Leucócitos, até 1 ano 
Exame bioq ufmico 
Cloretos 
Glicose 
HCOj 
Lacta to 
Osmolalidade 
Potássio 
pH 
Proteínas totais: ventricular 
suboccipital 
lombar 
até 1 mês 
Normal 
Límpido 
Incolor 
Até 20 cm de água 
Ausentes 
Até 4/mm3 
Até 30/mm' 
690 a 750 mg/dl 
50 a 90 mgldl 
10% menos que no sangue 
(16,8 a 29,5 mmotn) 
9 a 30 mgldl 
27 5 a 295 m Osm/kg 
2,4 a 3,4 mmol/1 
7,28a7,43 
até 25 mgldl 
Até 30 mgldl 
Até 40 mgldl 
Até 80 mgldl 
Ant\geno precoce Antfgenos nucleares 
-
+ 
± 
-
+ 
Determinação 
Caracteres flsicos 
Volume 
Depósito 
Aspecto 
Cor 
Odor 
Densidade 
pH 
Elementos qu(micos 
Proteínas 
Elementos figurados 
Amostra isolada 
Cilindros 
Eritrócitos 
Leucócitos 
-
-
+ 
+ 
+ 
Normal/não~significativo 
s: 1:320. 
Urina 
Normal/não-significativo 
Adulto:
600-1600 ml/24 h 
Crianças: 1 a 2 anos: 500-700 
10 dias a 1 ano: 250-500 
1 dia a 10 dias: 30-300 
Nulo ou quase nulo 
Lfmpido 
Amarelo-claro 
Sui generis 
Amostra isolada: 1.001-1.035 
4,8-7,0 
Até 0,05 gn 
24 h até 0,1 g 
Hialinos: até 50/ml ou 3.000/12 h 
Granulosos: O 
Até 5.000/m\ ou 3.000.000112 h 
Até 10.000/m\ 
1 
Doenças Respiratórias Agudas 
H. G. Pereira 
ASPECTOS GERAIS 
As doenças respiratórias agudas incluem uma variedade de 
entidades clínicas com múltiplas etiologias, repreSentando em 
seu conjunto uma das mais importantes causas de morbidade 
e mortalidade em populações humanas. 
Embo~a associadas em' geral- a quadros clínicos benignos, 
a severidade das doenças respiratórias agudas é altamente variá-
diagnosticadas como resfriados,_ um terço como infecções_ das 
vias respiratórias superiores, faringite ou amigdalite e 'o resto 
como influenza. Foi também estimado que um terço das ausências 
do trabalho ou de escolas são causadas por doenças respiratórias, 
o que resulta em enormes perdas econômicas. 
CLASSIFICAÇÃO 
vel tanto do ponto de vista clínico quanto em seus aspectos epide- A d · b.l.d d d d I' · 1 d 
miológicos. gran e vana 11 a e os qua ros c 1mcos resutantes . e 
infecções respiratórias e a multiplicidade de agentes responsáveis 
O impacto global das doenças respiratórias é dificilmente pela_ sua etiologia tornam impossíve\ a classificação des,se gfúpo 
avaliado devido à escassez de· dados epidemiológicos precisos, d d · · · 
exceto em países desenvolvidos. Dados recentemente obtidos e oenças em bases puramente clínica ou· etiológic_a;·- As pnncJ-
pela Organização Mundial de Saúde7· s1 revelam que a morta- pais síndromes clínicas relaci?nadas aos difer~~t~_s agent~-s etioló-gicos das doenças respiratófias agudas SilO a'presefltada,s· rioS Qúa-
Iidade causada por doenças respiratórias agudas em 28 países dros 1.1 e 1.2, em que tentamos atualizar os dados apresentados (nove na África, 29 nas Américas, 14 na Asia, 28 na Europa por Veronesi e Carvalho em edição anterior deste volume, ado-
eSnaOceania),comumapopulaçãototaldequase 1.200milhões, !ando a mais recente nomenclatura aprovada pela Comissão ln-
foi de 666.726 óbitos por ano 'durante o período de 1970 a 1973. temacional de .Taxonomia dos:Vfrus." 
A área investigada representan~o' pouéo ffiais' de· um' quarto· da'' o Quadr.o 1. f inclui .. 3IéÍn. 'de- v._ íru. -- s esse. ricialmeritC Í"espira .. -
população mundial permite uma estimativa de aproximadamente 6 · á . · d ~ - - á · - · 2,2 milhões de mortes por ano causadas por doenç~s respiratórias t n'?s, v nos outros que·; apesar·, e:_ a etare_m v no~ outros Siste-
agudas no mundo- inteiro; Desse total;_15,6%' dos óbitos foram- mas, ·causam como manifestél_çt?e,S' clí~ica,~_ in~ci~is, _e· p()r' veze·s 
. d --- d- -d . . . - -- - úni,c_as,'sintomB.tologiareSpil:af_($ri_8_;'Nf'Piesêiite~apítul9_iloSiimi-
associa os' a oe1_1ças __ aS VIa~ __ r_esptratónàs-_ superiCJre'S;: ~~9%~'à tafemos às viroses ess.'encialmeô.te resJ> .. ir. atórias causadas;pór vífu's 
influenza.e 75,5% a prieuffionias virais e hac .. _teriarias. foi,t_a.m ... ,l?~W. · d f n· · p · 'd Ad · 'd c d 
· d t l'd d d · ó ·,, d as,_ am11as aramy:covzn __ qe;:: e_novzn_ ae e· oronaviri ae1 
esllma o que a mar ai a e por oençasresp~rat na~ agu as se.n. d .. 9 os. de.m .... a.is.g.r .. u.P.o.s ... d.e.·· .. v ... r .. r .. u. s .... C"GU .... ··. tros agentes etiológ.i.cos 
corresponde a 61% do total causado por todás as doenças respira{• · ·· ·· ·· ,. · · }F~t~'dos em·outros capítuloS:' , - .,, , -
tórias, incluindo bronquite _cróni~~-' asma, enfis~ma e _tuberculOse',~_,, 
e a 6% do número_to_tal de mor;tes por;toda~'as c,a~s~-~ n?ti~c~das 
durante o mesíno períodó. O mesmo estudo revelou que'a níoita0" PARAMYXOVIRIDAE. 
!idade causada por doenças respiratórias. aguda~. é, "!~i~. ~lta .. ~u.; .. J:-~RINGOTRAQUEÔJ.IJ!:!)!'jgUITE (CRUPE VIRAL) · 
rante os primeiros anos de-Vida, declinandO durante __ a:infâiicia,:-; ,;,,<-1y- :- .. - .:-. ~- /y;-,_-,-;,;:.->.---;-:c:-:·--- _ _, __ 
tardia e juventude, e subinc~o progressivam~ntc;,_4u_rant~,~-!lla~utl::"-, , -,, Qs pnnctpais YI~\!S,_<i_ç_sªaJ~mfha_ªssociados a doenças respira-
dade e velhice. Para o primeiro ano de vida, as doenças respira- tól}as humanas são os parainflueDza tipos 1 a 4 (gênero Paramy-
tórias agudas foram responsáveis por uma mortalidade,:_de.- mais xovirus) e o vírus respirat9rio, sincicial Pneumovirus. Na mesma 
de 1.000 por 100.000 crianças nascidas vivas em certos países: · família são incluídos vários <iutms vírus de importância médica 
As taxas de mortalidade variam grandeme-nte ém difere~tes pa(~- , _o_Ll_ v,e,terinária tais c9m9 os do, s~~aJl:lpO, da peste bovina, e da 
ses, havendo em geral uma relação inversa entre __ mortalid~_qe dnomose canina (gênéÍ'o M§r~illlvir_Íis), da caxumba e da doença 
e grau de desenvolvimento sócio-económico. ____ -_ -, :- ·,' <'\- ,, d~-~~wcastle_ de _aveS Ü~ê'neio_J>dfatnJxovirus) e da pneumonite 
Estimativas de morbidade são mais difíceis de ser' obtidaS:,- de camundongos (gênero P_neumoVirus). 
mesmo em países desenvolvidos. Um estudo conduzido por um Os-vírus parainfluenza e respiratório sincicial foram inicial-
grupo de clínicos gerais no Reino Unido39• 47 reVelOu que um·- mente isolados a partir de· doentes-com infecções respiratórias 
quarto do total de consultas e metade de todos ós paéieiites agudas mediante o uso de culturas de tecidos onde são revelados 
atendidos se relacionam a doenças respiratórias, sendo um terço por efeito citopático e/ou hemadsorção. 2• 9• 11 • 12• 35 O papel 
Famflia 
Orthomyxoviridae 
Paramyxoviridae 
Adenoviridae 
Picornaviridae 
Coronaviridae 
Reoviridae 
Herpesviridae 
Arenaviridae 
Quadro 1.1 Doenças respiratórias agudas de etiologia virai 
Agente etiológico 
Subfamma ou gênero 
Influenza A, 8, C 
Paramyxovirus 
Morbillivirus 
Pneumovirus 
Mastadenovirus 
Rhinovirus 
Enterovirus 
Coronavirus 
Orthoreovirus 
Alphaherpesvirinae 
Betaherpesvirinae 
Gammaherpesvirinae 
Arenavirus 
Espécie ou tipo 
Numerosos subtipos e variantes 
antigênicos 
Parainfluenza 1, 2, 3, 4 
Vírus da caxumba 
Vfrus do sarampo 
Vírus respiratório sincicial 
Adenovírus humanos 
Tipos 3, 4, 7, 14, 21 {I, 2, 5, 6, 8)" 
Tipos 3, 7 {I, 4, 14) 
Tipos 3, 4, 7, 14, 21 {I, 2, 5) 
Tipos 3, 7 {I, 2, 4, 14, 21) 
Mais de 100 tipos 
Coxsackie A21, A24 
Coxsackie B 1-6 
Echovírus 8, 11, 20. 22, 25 
Poliovírus 1, 2, 3 
Coronavírus humanos 
Tipo 1, 2, 3 
Herpes simplex 
Varicela-zoster 
Citomegalovírus 
Vírus EB (Epstein-Barr) 
Vírus da coriomeningite linfocitária 
Principais síndromes clfnicas* 
Gripe, laringite aguda, 
laringotraqueobronquite, crupe, pneumon,ia. 
Coriza, rinite, rinofaringite, amigdalofaringite, 
crupe. 
Doença respiratória aguda indiferenciada 
(parotidite). 
Broncopneumonia, pneumonite intestinal, 
laringite, laringotraqueíte (exantema). 
Bronquite, bronquiolite, broncopneumonite 
intersticial, crupe. 
Doença respiratória aguda indiferenciada. 
Febre faringo-conjuntival. 
Faringite. 
Pneumonia. 
Resfriado comum, bronquite, 
laringotraqueíte, broncopneumonia, 
amigdalite, faringite, crupe. 
Gripe, amigdalite, faringite (meningite). 
Herpangina = amigdalofaringite com vesículas 
e úlceras. 
Doença respiratória aguda indiferenciada, 
coriza, pneumonia (infantil), faringite. 
Amigdalofaringite (poliomielite). 
Résfri<ld~; éi~enç~- 'reSPiratória aguda 
indiferenciada. 
Gripe, resfriado (diarréias, enterite 
esteatorréica)_. 
AríligélaíOfaringíte com '\íes'ículas e úlceras, 
pneumonite intersticial (infecções 
fetoplacentárias). 
Faringite e tonsilite infantil (mononucleose). 
Gripe, pneumonia intersticial (meningite). 
*Síndromes não-respiratórias com que os agentes em ques'tão principalmente associados são
incluídos em parênteses . 
.. Tipos menos freqüentemente associados ãs síndromes em questão são incluídos em parênteses. 
Agente etiológico 
(grupo) 
Riquétsias 
Clamydia B 
Mycoplasma 
Bactérias 
Fungos 
Protozoários 
Quadro 1.2 Doenças respiratórias agudas de etiologia não-virai 
Agente etiológico 
(tipo) 
R. burnetti 
Psitacose, ornitose 
M. pneumoniae 
Estreptococos hemolíticos 
grupo A (40 tipos) 
Estafilococos 
Pneumococos 
Hemophilus injluenza B 
Hemophilus pertussis 
Bacilo diftérico 
Histoplasma capsulatum 
Coccidioidis immitis 
Paracoccidioidis brasiliensis 
Toxoplasma gondii 
Pneumocystis carinii 
Principais sfndromes clfnlcas 
Febre Q: pneumonite intersticial 
Pneumonite intersticial 
Rinofaringite, bronquite, bronquiolite (em lactentes), pneumonia atípica primária 
(em adultos). 
Amigdalite, faringite, laringite, crupe, pneumonia (escarlatina, erisipela). 
Pneumonia (septicemia, osteomielite, enterocolite, infecção cutânea). 
Pneumonia 
Pneumonia, laringite, bronquite, bronquiolite, laringotraqueobronquité', epiglotite 
aguda. 
Coqueluche, pneumonia, pneumonite, intersticial. 
Amigdalite, faringite com pseudomembranas, crupe. 
Pneumonite intersticial. 
Disseminações hematogênicas difusas. · 
Pneumonia. Geralmente o quadro pulmonar faz parte do quadro genéralizado 
da micose. , 
Pneumonia intersticial. Geralmente o quadro pulmonar é parte in!e~rante do 
comprometimento generalizado, linfático-visceral, m~ pgde surgu ISOladamente. 
Pneumonite intersticial plasmocelular dos prematuros. 
etiolótfico desses vírus tem sido exaustivamente investiga-
do/· 1 • 15• 19• 20· 21· 31• 36• 46• 49 ficando estabelecida a sua freqüente 
implicação em variados quadros clínicos, desde infecções inapa-
rentes até quadros respiratórios de alta gravidade. A associação 
de cada vírus com dados quadros clínicos é variável de acordo 
com grupos etários e tipos de população. Em um estudo condu-
zido na Grã-Bretanha, 46 os vírus parainfluenza 1, 2 e 3 foram 
isolados de 2,2, 0,7 e 2,7%, respectivamente, de doentes hospita-
lizados e de 2,5, 0,8 e 1,6% de pacientes atendidos em domicílio 
ou consultório. Uma única amostra tipo 4 foi isolada do grupo 
hospitalizado. O vírus respiratório sincicial foi isolado de 10,5% 
dos doentes hospitalizados e apenas de 0,9% do grupo em domi-
cílio ou consultório. 
Aspectos clínicos 
A principal doença respiratória humana causada pelos vírus 
da família Paramyxoviridae é a laringotraqueobronquite ou crupe 
viral. Os principais sintomas clínicos dessa síndrome causada 
tanto pelos vírus parainfluenza quanto pelo vírus respiratório 
sincicial consistem em mal-estar com dificuldade respiratória, 
estridores, tosse seca, rouquidão, tiragem, estertores, sibilas, pa-
lidez inicial seguida de cianose. A temperatura é de grau mode-
rado, não ocorrendo o quadro toxêmico observado na difteria. 
Acometimento do aparelho auditivo sob a forma de otite média 
ocorre freqüentemente. 
No estudo referido,46 os vírus parainfluenza foram isolados 
de 12 a 22% de doentes com crupe e laringite, em cerca de 
6% de doentes com resfriado e em 5 a 7% de doentes com 
traqueíte, bronquite, bronquiolite, pneumonia e influenza. O 
vírus respiratório sincicial foi isolado principalmente de crianças 
com bronquite, bronquiolite e pneumonia. 
O vírus parainfluenza tipo 1 foi originalmente isolado de 
crianças com laringotraqueobronquite aguda. 12 Esta associação 
foi repetidamente confirmada, podendo esse tipo ser isolado de 
80% de crianças hospitalizadas com diagnóstico de laringotra-
queobronquite aguda. O mesmo tipo pode, entretanto, causar 
um espectro clínico variando de doenças afebris limitadas ao 
tracto respiratório superior ao crupe e pneumonia, tanto em 
crianças quanto em adultos. 61 
O tipo 2 é também associado principalmente com crupe 
ou laringotraqueobronquite aguda em crianças, 38 podendo, entre-
tanto, causar infecções restritas ao tracto respiratório superior. 
Em adultos, os sintomas mais freqúentemente observados são 
mal-estar, dor de garganta, tosse· e rouquidão.48 
O tipo 3 causa infecções respiratórias de localização e gravi· 
dade variáveis, sendo freqüentemente associado em crianças com 
doença febril de curta duração. 13•," Em populações isoladas, 
pode causar surtos explosivos assemelhando-Se à influenza. 61 
Reinfecções, gerahnente benignas, sãO freqüentes. 13 
O tipo 4 causa infecções respiratórias benignas tanto em 
crianças quanto em adultos. 8• 35 - ,' : 
O vírus respiratório sincicial ~o principal agente etiológico 
do crupe virai da infância. A sua-'incidência é mais _alta du_rante 
os primeiros seis meses de vida, mas pode causar 10 a· 40% 
dos casos de bronquio li te de toda a infância'. 3• 6 • 29• 56 Pode também 
causar síndromes indiferenciadas do tracto respinltório superior 
e infecções inaparentes em crianças. 14• 43 A doença em adultos 
é freqüentemente benigna podendo, entretanto, apresentar-se 
sob a forma de pneumonia, broncopneumonia e bronquiteY 
Diagnóstico 
Confirmação por métodos laboratoriais é essencial para se 
chegar a um diagnóstico etiológico. Para isolamento do vírus 
a partir de secreções respiratórias, o método mais eficiente é 
a inoculação em culturas de tecidos onde a multiplicação virai 
pode ser detectada por efeito citopático ou por hemadsorção. 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS 3 
Embora vários tipos de culturas de tecidos e ovos embrionados 
sejam susceptíveis a alguns vírus parainfluenza, as culturas primá~ 
rias de rim de macaco são as mais sensíveis e geralmente aplicáveis 
para fins diagnósticos. Em passagens originais dos vírus parain-
fluenza, multiplicação virai é mais freqüentemente evidenciável 
por hemadsorçáo do que por efeito citopático. O vírus respira-
tório sincicial, por outro lado, é mais facilmente isolado em certas 
linhagens celulares (p. ex., Hep. 2) onde não produz hemadsorção 
e é detectado pela formação de sincícios que podem se expandir 
por toda a camada celular. Materiais patológicos a serem testados 
para presença de vírus devem ser inoculados em culturas de 
tecidos o mais cedo possível ou conservados a - 7QoC. Identifi-
cação do vírus pode ser feita por inibição de hemadsorção ou 
neutralização do efeito citopático por soros específicos, por fixa-
ção de complemento, imunofluorescência ou microscopia eletrõ-
nica de células infectadas. De grande utilidade para se chegar 
a um diagnóstico rápido é a demonstração de antígenos virais 
diretamente em células de secreções respiratórias por imunofluo-
rescência. 20• 44• 50 
Diagnóstico sorológico pode ser feito pela demonstração 
de subida de anticorpos em soros pareados. Os métodos soroló-
gicos mais comumente empregados são a inibição de aglutinação 
ou hemadsorção, a fixação de complemento e a neutralizaçã(J 
do efeito citopático. 
Epidemiologia 
Os vírus desse grupo são endêmicos em todos os países inves-
tigados 58 mas estudos longitudinais em países de clima tempera-
do22· 53• demonstram que os vírus parainfluenza tipo 1 e 2 ocorrem 
epidemicamente de dois em dois anos durante o outono e inverno, 
enquanto o tipo 3 ocorre anualmente. A relativa raridade do 
tipo 4 não permite conclusões em relação à sua epidemiologia. 
O vírus respiratório sincicial ocorre em epidemias entre outubro 
e março (Hemisfério Norte), podendo entretanto ser observado 
esporadicamente em outras épocas. Estudos sorológicos e epide-
miológicos indicam que os vírus parainfluenza tipo 3 ocorrem 
em grupos etários mais jovens que os infectados pelo tipo 1, 
que, por sua vez, ocorre antes que o tipo 2Y· 46• 57 As infecções 
primárias pelo vírus respiratório sincicial ocorrem principalmente 
entre um e três meses de idade. 
Tratamento 
Não havendo quimioterápicos de ação comprovada contra 
vírus desse grupo, o tratamento é limitado a cuidados gerais 
variáveis
de acordo com a gravidade da doença e ao controle 
de infecções secundárias. Hospitalização é essencial quando há 
comprometimento do tracto respiratório inferior. Nebulização 
em tenda úmida e administração de oxigênio, broncodilatadores, 
detergentes, antibióticos, hidratação e transfusões de sangue são 
freqüentemente indicadas. Pode também haver indicações de 
traqueotomia. ---., 
Prevenção 
Vários tipos de vacina têm sido empregados mas o seu uso 
é limitado ao nível experimental, não havendo produtos de efi-
ciência comprovada na prática corrente. Vacinas inativadas con-
tra os vírus parainfluenza e respiratório sincicial, embora dando 
origem a soroconversões, são de eficácia duvidosa e podem resul-
tar em infecções de severidade acentuada em crianças vacina-das.\7, 111,36, w 
ADENOVIRIDAE. 
ADENOVIROSES 
A família Adenoviridae reúne um grande número de vírus 
com extensa distribuição geográfica, infectando o homem e várias 
4 DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS 
espécies animais. Embora todos tenham caracteres químicos, 
morfológicos e funcionais comuns, a família é dividida em dois 
gêneros: Mastadenovirus e Aviadenovirus, cujos membros infec~ 
tam, respectivamente, mamíferos e aves. 45• Além de tere~ hospe~ 
deiros distintos, os dois gêneros se diferecmm por possmr ~nttge~ 
nos gênero:.específicos. As primeiras amostras de adenovnus fo-
. ó . d 27 ram isoladas de pacientes com doença resptrat na agu a ou 
de adenóides hunlanas cultivadas in vitro. 32 Estudos posteriores 
revelaram, entretanto, que não se retringem ao sistema respira-
tório sendo mais freqüentemente encontrados no tracto diges-
tivo,' onde podem ser associados a diarréias e outros quadros 
clínicos. São também freqüentemente encontrados no aparelho 
ocular, causando queratoconjuntivite ou conjuntivites associadas 
a sintomas respiratórios (febre faringo-conjuntival). Relações 
etiológicas com certos casos de meningite, tireoidite, cistite he-
morrágica e infecções neonatais também são descritas. 
Os adenovírus humanos são classificados em mais de 30 
sorotipos, que podem ser agrupados de acordo com associações 
clínicas e comportamento epidemiológico. Os tipos 1, 2, 5 e 
6 são os mais freqüentes, causando infecções primárias nos grupos 
etários mais baixos e permanecendo em estado latente nas adenói-
des e amígdalas por períodos prolongados. 55 Os mesmos tipos 
ocorrem esporadicamente, causando doenças respiratórias agu-
dasemcriançaseadultos. Ostipos3,4, 7, 14e21 são os principais 
responsáveis por surtos epidémicos de doenças respiratórias agu-
das, especialmente em recrutas e colegiais. O tipo 8 é o principal 
agente causal Oe ceratoconjuntivites.34 Os tipos acima de 8, com 
a exceção de 14 a 21, são isolados quase exclusivamente de fezes. 
Um novo grupo de adenovírus não-propagáveis em culturas de 
tecidos foi recentemente identificado como causa de diarréias 
infantis.62 No presente capítulo consideraremos somente os ade-
novírus comprometendo principalmente o aparelho respiratório. 
Aspectos clínicos 
A maioria das adenoviroses respiratórias se apresentam co-
mo doenças agudas limitadas ao tracto respiratório superior, fre-
qüentemente acompanhadas de conjuntivite (febre faringo-con-
juntival) e de otite média. Comprometimento pulmonar pode, 
entretanto, ocorrer apresentando-se como pneumonia atípica sem 
formação de crioaglutininas ou como pneumonite infantil grave 
ocorrendo por vezes em surtos epidémicos com alta mortalidade. 
A adenovirose respiratória aguda observada em recrutas28 
apresenta como principais sintomas febre, dor de garganta, indis-
posição, calafrios, corrimento nasal, tosse, rouquidão e cefaléia. 
Sinais radiológicos de pneumonia atípica podem ser observados. 
A síndrome descrita como febre faringo~conjuntival4 apresenta, 
como o nome indica, febre, faringite e conjuntivite folicular uni-
ou bilateral com exsudato não-purulento. Faringite febril desa-
companhada de conjuntivite é, porém, a forma clínica mais fre-
qüente das adenoviroses. Conjuntivite, com ou sem febre, pode 
ser observada na ausência de comprometimento respiratório. Em 
um estudo de viroses respiratórias conduzido na Grã-Bretanha,46• 53 
os sintomas mais freqüentes apresentados por pacientes dos quais 
se isolaram adenovírus foram febre, faringite, amigdalite, tosse 
e coriza. Cefaléia foi observada mais freqüentemente em adultos 
do que em crianças. Em pacientes hospitalizados, vômitos e con-
vulsões foram observados em 40% dos casos. Dispnéia e sinais 
de comprometimento pulmonar foram observados principalmen~ 
te em crianças. 
Diagnóstico 
J;>iferenciação das adenoviroses de outras doenças respira-
tórias agudas só é possível mediante provas de laboratório. Estas 
incluem tentativas de isolamento de vírus,. ou demonstração de 
antígenos virais em secreções respiratórias, e provas sorológicas 
tlara anticorpos específicos em soros pareados. 
Para isolamento de vírus, secreções das mucosas afetadas 
são adicionadas de antibióticos e inoculadas em culturas de linha-
gens celulares de origem humana tais como HeLa e Hep.2, onde 
multiplicação do vírus é evidenciada por efeito citopático caracte-
rístico após um período de incubação variando entre três a 30 
dias. A identificação do vírus é feita por fixação do complemento 
que é grupo-específico, por provas de neutralização do efeito 
citopático ou por inibição da atividade hemaglutinante de hemá-
cias de ratos e macacos por soros tipo-específicos. 
Diagnóstico rápido por demonstração de antígenos vírus-es-
pecíficos diretamente em células de secreções respiratórias pode 
ser executado por imunofluorescência. 
O diagnóstico sorológico das adenoviroses é feito pela de-
monstração de subida de anticorpos fixadores de complemento, 
neutralizantes ou inibidores de hemaglutinação. A alta freqüência 
de anticorpos em indivíduos normais torna essencial o emprego 
de soros pareados para fins diagnósticos. 
Epidemiologia 
Os adenovírus são extensamente distribuídos em todos os 
países onde a sua presença foi investigada. Os tipos 1, 2, 5 e 
6, geralmente referidos como endémicos, são freqüentemente 
encontrados sob a forma de infecções latentes evidenciáveis me-
diante o cultivo in vitro de amígdalas e adenóides. 55 Esses tipos 
são altamente contagiosos, infectando a maioria das crianças du-
rante os primeiros anos de vida. Os tipos 3, 4, 7, 14 e 21, por 
outro lado, são considerados como epidémicos, dando origem 
a surtos de doenças respiratórias agudas em jovens ou adultos, 
principalmente em comunidades militares ou escolares. As ade-
noviroses são observadas durante todas as estações do ano, tendo 
sido observados surtos epidémicos tanto no verão quanto no 
inverno. Em populações fechadas há alta contagiosidade por con-
tacto direto. 
Tratamento e profilaxia 
Como no caso de outras viroses respiratórias, o tratamento 
das adenoviroses consiste em cuidados gerais para manutenção 
das funções respiratórias e alívio de sintomas. 
Embora vários tipos de vacinas inativadas4• 28 ou vivas16 te~ 
nham sido usados com sucesso, o seu uso permanece restrito 
a grupos populacionais isolados tais como recrutas militares. 
CORONA VIRIDAE 
A família Coronaviridae inclui vírus âe origens humana e 
animal4:; associados a doenças respiratórias, mas mais freqüen~ 
temente a infecções do aparelho digestivo. Dos vírus respiratórios 
humanos, são os menos estudados devido a dificuldades dos méto-
dos diagnósticos e a sua incidência relativamente baixa. 
Os coronavírus respiratórios humano.s.._são associados princi-
palmente a síndromes agudas do tracto respiratório superior,37• 59 
mas podem também causar infecções com envolvimento pulmo~ 
narem crianças. 41 Infecções são geralmente esporádicas, podendo 
entretanto ocorrer surtos epidémicos, principalmente durante o 
inverno. 24• 26• 37Inquéritos sorológicos revelam que
infecções primá~ 
rias ocorrem em geral após os primeiros anos de vida, em idade 
pré-escolar ou mais tarde. 40 
O diagnóstico etiológico é feito por isolamento de vírus em 
fragmentos de traquéia mantidos in vitro59 ou em linhagens de 
células humanas diplóides. 25 Propagação do vírus é difícil e a 
sua evidenciação pode requerer microscopia eletrônica ou passa~ 
gens sucessivas antes que apareçam efeitos citopáticos. 
Diagnóstico soro lógico é feito por provas de fixação de com-
plemento ou de neutralização de efeito citopático em culturas 
de tecidos. 
Não há tratamento específico ou vacinas eficazes contra coro-
na vírus humanos. 
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