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TCC CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO NOVA FACULDADE

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NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME
REDUÇÃO DE CUSTOS NA GESTÃO DE ESTOQUES
CIDADE
ANO
NOME DA INSTITUIÇÃO
CURSO TÉCNICO DE LOGÍSTICA
NOME
	
REDUÇÃO DE CUSTOS NA GESTÃO DE ESTOQUES
Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Logística – Nova Faculdade como requisito parcial à obtenção do certificado de conclusão do curso.
Orientador: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CIDADE
ANO
Dedico primeiramente à Deus, responsável pelo meu sucesso e que sempre me guiou, fortaleceu e sustentou com Suas mãos.
 Aos meus queridos pais que sempre me apoiaram e jamais me permitiram retroceder quando o desânimo aparecia. Às minhas irmãs que estiveram sempre juntas comigo, à minha querida namorada que me compreendeu e me ajudou e aos colegas de classe com os quais enfrentei de cabeça erguida mais essa batalha e, juntos, vencemos.
“Nós podemos mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor. Está em suas mãos fazer a diferença.”
Nelson Mandela
RESUMO
Os altos custos são um dilema real que tem tirado o sono de muitos gestores nos mais diversos ramos de mercado. Em se tratando de estoques então, identifica-se múltiplos fatores que colaboram para que esse cenário se mantenha. Sendo assim, não são poucas as empresas que tem buscado meios e alternativas que venham a reverter esse quadro, de modo que os custos sejam reduzidos de forma considerável e a produtividade venha a aumentar, garantindo, assim, maiores índices de lucro para a organização. 
Baseando-se nisso e buscando soluções para tais problemas, este trabalho explorará variados problemas de gestão que são encontrados em diversos processos de almoxarifado e apontará ferramentas e estratégias à serem utilizadas para que haja as mudanças esperadas pelo gestor. Não bastasse isso, o papel do gestor ante tais desafios e o desenvolvimento de uma gestão eficiente serão tratados de forma clara e objetiva.
Palavras chave: Redução de custos; almoxarifado; estoques; lucros; estratégias.
Abstract
The high costs are a real dilemma that has taken the sleep of many managers in various market branches. When it comes to stocks then, is identified multiple factors that contribute to this scenario remains. Thus, there are few companies that are seeking ways and alternatives that will change this situation, so that costs are reduced considerably and productivity will increase, thus ensuring higher profit levels for the organization.
Based on this and seeking solutions to such problems, this paper will explore various management problems that are found in various warehouse processes and point tools and strategies to be used so that there is the expected changes by the manager. Not only that, the role of the manager face of such challenges and the development of efficient management will be addressed in a clear and objective way.
Key words: Cost reduction; storeroom; stocks; profits; strategies.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Tipos de estoque	14
Figura 2 - Gestão de estoques	15
Figura 3 - Alerta informativo	16
Figura 4 - Procedimentos de Trabalho	17
Figura 5 - Desperdícios nos processos	18
Figura 6 - Estoque de material obsoleto	19
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Considerações iniciais
Século XXI, a realidade de um mundo globalizado em que tudo avança numa velocidade espantosa. Em se tratando de organizações, a busca pelo processo perfeito e uma gestão funcional são indispensáveis na consolidação de fluxos de trabalho e na garantia do sucesso das empresas. Mas como lograr êxito sem que haja um controle efetivo de todas as operações e se a gestão aplicada à empresa é deficiente? Essa é uma incógnita pela qual muitos procuram uma resposta e não a têm encontrado.
Um dos métodos mais eficazes para que um processo seja bem sucedido é o planejamento. Algo planejado é algo executável e, sendo assim, as possibilidades de se acertar são maiores. Quando há um bom planejamento, um tópico sempre deve ser bem observado para o bem estar da organização: a redução de custos.
1.1.2 Tema
Trabalhar com custos altos é prejudicial à saúde da empresa e, cedo ou tarde, ad levará ao fim. Imagine o armazém de uma determinada empresa do ramo de soluções tecnológicas onde há uma grande rotatividade de materiais diversos e pouca gestão do estoque. É fácil mentalizar os muitos problemas enfrentados, tais como: má distribuição e aproveitamento do layout, dificuldade de locomoção, identificação de materiais, desperdícios variados etc.
Os motivos que nos permite conhecer a razão desta situação podem ser os mais distintos possíveis, porém, basta um olhar crítico dentro do layout e será fácil perceber falhas expressivas na gestão de estoques.
Portanto, para se reduzir custos primeiramente faz-se necessário uma gestão funcional do estoque.
Entender como funciona a redução de custos dentro da gestão de estoques e como aplicar a mesma para que haja funcionalidade dos processos é o que será explorado neste trabalho, visando esclarecer as ineficiências de gestão e buscar uma solução para problemas tais como do armazém citado.
Problema e Justificativa
Organizações apresentam uma carência cada vez maior em reduzir os custos que têm com estoques, os quais, caso não haja um planejamento e uma gestão eficiente e ativa, não lhes proporcionará os resultados esperados.
Tendo isso em vista, a proposta de aplicação de uma gestão inteligente dos estoques que resulte numa redução de custos satisfatória será apresentada como um método remediador para os altos custos com estoque, problema comum em muitas empresas atualmente.
Sendo assim, como aplicar uma gestão de estoques eficiente e, assim, alcançar uma redução de custos satisfatória?
Objetivos
O trabalho baseia-se no cumprimento dos objetivos a seguir.
Objetivo Geral
Identificar alternativas que promovam uma redução de custos no estoque mediante uma gestão eficiente.
Objetivos Específicos 
Busca-se, especificamente, o êxito na procura dos seguintes objetivos de modo a alcançar o que fora proposto:
O que provoca o aumento com os custos de estocagem nas organizações?
Como exercer uma eficiente gestão de estoques?
Quais são os impactos que uma redução de custos gera numa organização?
REFERENCIAL TEÓRICO
Desde sua criação, o ser humano vem buscando formas cada vez mais expressivas de desenvolver estratégias. Pode-se observar que em todas as camadas sociais, independentemente do que se trata, somos capazes de sempre criar algo novo que otimize nossas vidas e, no tocante à gestão de estoques não é diferente. Buscar estratégias para sistematizar e controlar estoques são de suma importância atualmente. 
Para DIAS (2011, p. 35), “o custo de armazenagem é composto de uma parte fixa, isto é, independentemente da quantidade de material em estoque e de outra variável.”
Para POZO (2010), as despesas de armazenagem estão inclusas nos custos de manutenção de estoque.
Segundo SLACK (2009, p. 362), os custos de armazenagem:
“São os custos associados à armazenagem física dos bens. Locação, climatização e iluminação do armazém, assim como seu seguro, podem ser caros, especialmente quando são requeridas condições especiais, como baixa temperatura ou armazenagem de alta segurança.”
Para DIAS (2011), um eficiente sistema de controle consiste num elemento básico e fundamental em todas as fases de desenvolvimento, planejamento e administração de empresas comerciais e industriais.
Segundo SLACK (2009, p. 356), “estoque é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação.”Ainda segundo DIAS (2011), o gestor de estoques de uma empresa é o responsável pelo sucesso das operações na sua área.
Já para POZO (2010, p.26), “a função principal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques.”
	Segundo GASNIER (2002, p. 34), quando falhamos na administração de manter ou reduzir estoques, acabamos por desencadear um desbalanceamento dos estoques que, na prática, é o mesmo que termos em nossos estoques aquilo que não necessitamos e não termos aquilo que necessitamos.
	Para DIAS (2011, p. 38), é possível determinar os custos de falta de estoque ou ruptura por meio de lucros, custos adicionais, custos causados pelo não cumprimento dos prazos contratuais e quebra de imagem da empresa.
	
3 GESTÃO DE ESTOQUES
A atividade logística segue parâmetros. Quando se há processos, busca contínua por melhorias e desenvolvimento de métodos que visam a redução de custos, esta atividade se torna eficiente e produz resultados.
Sistemas como o ABC e o kanban integrados juntamente com ferramentas capazes de extrair destes, soluções aplicáveis a diversos problemas de gestão, são cada vez mais indicados para implantação de uma atividade logística gerenciável e bem sucedida.
Para um gestor de logística, olhos clínicos em avaliar indicadores, traçar metas, criar estratégias e desenvolver métodos para aplicação de uma gestão eficiente corresponde a uma importante ferramenta na construção de uma atividade logística que venha funcionar adequadamente, atendendo com qualidade aos pedidos dos clientes, administrando com perspicácia o pessoal, oferecendo treinamentos de especialização, aumentando a produtividade, reduzindo custos com materiais, otimizando o tempo e buscando sempre a melhoria contínua de todos os processos.
A atividade logística não se trata de uma tarefa fácil, mas também não é algo impossível. Não basta conhecimento se não houver gestão e uma aplicabilidade pautada em necessidades reais. Porém, com muito dinamismo e estando atualizado dos fatos inerentes à carreira, torna-se plenamente possível o alcance dos objetivos traçados.
Entretanto, para se alcançar tais objetivos é preciso muito mais que disposição e conhecimento teóricos. Aplicar métodos eficientes que resultem na tão sonhada redução de custos são mecanismos indispensáveis para qualquer gestor de logística que almeja o sucesso em sua carreira. Por isso, é de suma importância que todos os processos que envolvem a atividade logística sejam minunciosamente conhecidos e entendidos pelo gestor de logística, para que, uma vez aplicados na prática, resultem positivamente nas operações realizadas pela empresa, garantam lucro e reduzam os custos e o tempo de realização de cada processo.
3.1 Estoques
Segundo Nigel Slack (2009, p. 356), “estoque é definido aqui como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação.” Sendo assim, percebe-se que a finalidade do estoque abrange diversos processos e, com isso, uma administração que encaixe adequadamente a todas as demandas desenvolvidas é mais que necessária.
No entanto, atualmente não é difícil encontrar empresas que enfrentam deficiências de gestão na administração de seus respectivos estoques. Para solucionar tais problemas, as empresas têm investido cada vez mais em novas técnicas, métodos e estratégias para obter uma gestão que seja funcional e, ao mesmo tempo, reduza custos de armazenagem e das demais operações da atividade logística.
Os estoques, ao contrário do que muitos pensam, não consistem apenas em depósitos de produtos acabados ou almoxarifados de matéria-prima, mas distribuídos pelas diversas unidades produtivas.
Figura 1 - Tipos de estoque
3.2 Aplicação da gestão de estoques
Técnicas são aperfeiçoadas com o passar dos anos e muitas outras têm sido e ainda serão criadas. O objetivo desses métodos, na maioria das vezes, busca corrigir erros de processos, implantar melhorias e, principalmente a redução de custos, sendo essa última a maior busca dos gestores de estoques. Reduzir custos significa produzir em maior escala, com melhor qualidade, em menor tempo e com bastante eficiência, obtendo como resultado estimados lucros, eliminação de desperdícios (tempo, mão-de-obra, recursos, matéria-prima etc.), maior satisfação dos clientes, controle e administração adequada dos estoques, dentre outros.
Porém, para que tudo isso seja uma realidade, muito há que se fazer até que se alcance todos os objetivos. Cabe ao gestor o papel de reestruturação dos processos internos já estabelecidos para o estoque, bem como a tomada das decisões pertinentes às mudanças que as ocasiões pedem que sejam tomadas.
Entretanto, a busca contínua por resultados favoráveis deve ser uma constante na vida dos gestores de estoques, pois, de nada adianta obter bons índices de eficiência se não obtiver, da mesma forma, a tão sonhada redução de custos num nível satisfatório, conforme planejado. Sendo assim, o estudo, as estratégias, projetos, análises, cálculos, atualização de informações do mercado e muito mais, precisam ser atividades rotineiras para um gestor que almeja o sucesso nas operações das quais é responsável.
Figura 2 - Gestão de estoques
3.3 Principais problemas decorridos por deficiências de gestão
	Muitas empresas sofrem com veemência no tocante a custos elevados. São eles os responsáveis pelo fechamento das portas de muitas organizações atualmente, uma vez que obtendo custos elevados e não gerando receita proporcionalmente aceitável, manter o negócio torna-se impraticável e as dificuldades acabam por motivar o fim do empreendimento. Porém, muitos buscando novos rumos, acabam por se aventurar noutro ramo e, ainda assim, fracassam. Por que? A resposta é simples. O problema não pode ser extinto se não for atacado em sua raiz. Se a saúde da empresa está mal e o que motiva tal situação são custos altos, de nada adianta “remediar” as dificuldades e empurrar até onde der. Cabe ao gestor de logística se empenhar na identificação do causador daquele problema e agir de imediato, de modo que o problema seja sanado.
Figura 3 - Alerta informativo
Em sua maioria, os elevados custos decorrem de desperdícios de materiais, hora extra improdutiva do pessoal, compra de embalagens que não agregam valor ao cliente, estoque de materiais obsoletos, etc. Fica nítido que estes e outros problemas são provenientes de uma gestão deficiente do estoque. No entanto, tomar uma ação que venha provocar uma reação proporcional não é nada fácil, mas é extremamente possível e nem sempre tão complexo dependendo da situação vivenciada.
3.4 Improdutividade
	Já dizia certo dito popular que “tempo é dinheiro” e nas empresas isso não é diferente. Porém, quando se tem funcionários improdutivos que, mesmo estando em seu local de trabalho não se aplicam ao desenvolvimento das atividades às quais fora contratado para executar, o dinheiro ao invés de entrar nos cofres da empresa realiza a operação inversa, saindo do caixa. Funcionários estes que, por muitas vezes, buscam alternativas para facilitar seu trabalho e, ainda assim, o fazem de forma morosa, o que, inevitavelmente acomete no trabalho de toda a equipe. Como resultado se obtém atrasos na produção e no desenvolvimento das atividades do setor, causam um gargalo nas demandas da empresa e mantém altos custos com retrabalho devido a erros de processo. Gestores eficientes possuem olhos clínicos na detecção de improdutividades nos processos de seu almoxarifado e agem imediatamente de forma racional para corrigir os erros e colocar em prática novas medidas para reestabelecimento dos procedimentos do estoque.
3.5 Falhas de procedimentos
	É muito comum ocorrer falhas, ainda que mínimas em todos os âmbitos da sociedade. No entanto, em se tratando de estoques, quando se diz respeito a falhas contínuas de processos as quais não são sanadas, tem-se por resultado uma série de riscos à saúde do pessoal, aoscustos da empresa, ao condicionamento dos materiais, etc., como pode ser observado na ilustração abaixo.
Figura 4 - Procedimentos de Trabalho
Percebe-se aqui uma enorme discrepância na realização de uma mesma tarefa porém de maneiras diferentes.
	Na primeira, o funcionário carrega de forma desordenada várias caixas em suas costas, não obedecendo ao correto posicionamento das mercadorias que estão consigo e nem, tampouco, se preocupando com sua saúde ou das demais pessoas que trabalham próximas de si. Ele está completamente errado.
	Já o segundo funcionário realiza sua atividade de forma correta, se utilizando de um carrinho para transportas as caixas, as quais estão empilhadas e ordenadas da maneira especificada, de modo que ele não está prejudicando sua saúde e nem a dos demais companheiros do setor.
Vemos, com isso, a importância da obediência aos processos já estabelecidos para a execução de cada atividade naquele setor. Isso é mais uma das atribuições do gestor e cabe a ele fiscalizar para que um simples procedimento se transforme em adição de custos para a empresa.
3.6 Desperdícios
	O desperdício é um importante fator na composição de custos de produção num armazém. Eles podem ser derivados de erros estruturais de produtos acabados que não seguem para estocagem, do não aproveitamento de restolhos de produção em produtos secundários e/ou venda para alguma instituição que recicle ou utilize tal matéria prima para alguma finalidade.
Figura 5 - Desperdícios nos processos
A imagem acima ilustra bem um cenário de diversos processos da atividade logística com erros nos processos que desencadeiam inúmeros desperdícios e comprometem diretamente na questão dos custos das empresas. Por isso é fundamental que o gestor exerça diligentemente sua função para que todas as atividades sejam realizadas de maneira cautelosa, de modo a alcançar ao máximo o aproveitamento dos recursos em todos os processos, aumentando assim a produtividade e otimizando todos os demais processos realizados.
3.7 Obsolescências
	Estoques de materiais obsoletos ainda possuem uma presença muito marcante nos dias atuais. Trata-se de itens descontinuados, deteriorados, que possuem sua validade vencida etc., e que ainda são mantidos armazenados nos estoques para suprir possíveis necessidades futuras. No entanto, o custo para se manter esse tipo de estoque é alto, uma vez que ocupam espaço e geram demandas desnecessárias para o setor. Isso acaba por resultar em prejuízo para a empresa em seu negócio, pois o investimento despendido para estes materiais não obtém retorno quando a obsolescência atinge os mesmos. É nesse momento que entra o papel do gestor de logística. Mediante avaliação de indicadores, cabe a ele controlar os processos, identificar os produtos que estão para tornar-se obsoletos e desenvolver medidas para evitar que isto ocorra e o prejuízo atinja a empresa.Figura 6 - Estoque de material obsoleto
	
A imagem acima ilustra um estoque de materiais de informática já obsoletos. São itens não mais utilizados, porém, ainda assim, ocupam um espaço importante dentro do armazém e não gera lucros para a empresa.
4 REDUÇÃO DE CUSTOS
4.1 Em que consiste?
A redução de custos consiste na aplicabilidade de técnicas, estratégias e métodos corretores, eficientes e realizáveis objetivando o corte de custos desnecessários dentro de um estoque. Tendo em vista os variados problemas de gestão citados nos tópicos acima e à imperiosa necessidade de se reduzir os custos em estoque, abaixo serão apontados métodos que, uma vez implantados e bem gerenciados impactarão diretamente nos processos e resultará numa esperada redução de custos mediante uma gestão eficiente.
4.2 Curva ABC
A gestão de estoques é um fator de grande relevância dentro das empresas, e uma gestão eficiente dos mesmos permite que a empresa se torne mais competitiva no ramo de mercado em que atua. Normalmente, em nossas casas, compramos os produtos e materiais dos quais necessitamos para utilização. No entanto, obedecendo a um grau de prioridade, dificilmente compramos produtos mais caros em maior quantidade, muito pelo contrário, nós os compramos mediante à demanda que tivermos. Entretanto, se os produtos e materiais apresentarem menor valor e possuírem um consumo elevado, compraremos uma quantidade maior para que tenhamos tranquilidade, uma vez tendo ciência que o mesmo dificilmente virá a faltar. Assim também ocorre com as organizações.
 Atualmente, muitas empresas ainda têm mantido diversos itens em seus respectivos estoques devido ao receio de que estes venham a faltar em sua linha de produção ou nos estoques dos centros de distribuição, comprometendo, assim, a entrega do produto ao cliente final. Em contrapartida, para se manter um melhor controle do estoque e reduzir custos sem comprometer o nível de atendimento, é importante classificar os itens de acordo com a sua importância relativa no estoque.
 Sendo assim, verifica-se a importância da classificação do estoque pela curva ABC, um método antigo, porém muito eficaz e que se baseia no raciocínio do diagrama de Pareto, um método desenvolvido por um economista italiano chamado Vilfredo Pareto. É através da classificação da curva ABC que se faz possível determinar o grau de importância dos itens, permitindo, assim, diferentes níveis de controle com base na importância relativa do item.
	Para Dias, Marco Aurélio P. (2011, p. 73), a curva ABC corresponde a “um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.”
Já segundo Slack, Nigel (2009, p. 377):
	“Em qualquer estoque que contenha mais de um item armazenado, alguns itens serão mais importantes para a organização do que outros. Alguns itens, por exemplo, podem ter uma taxa de uso muito alta, de modo que, se faltassem, muitos consumidores ficariam desapontados. Outros itens podem ter valores particularmente altos, e modo que níveis de estoque excessivos seriam particularmente caros. Uma forma comum de discriminar diferentes itens de estoque é fazer uma lista deles, de acordo com suas movimentações de valor (sua taxa de uso multiplicada pelo seu valor individual). Os itens com movimentação de valor particularmente alto demandam controle cuidadoso, enquanto aqueles com baixas movimentações de valor não precisam ser controlados tão rigorosamente. Geralmente, uma pequena proporção dos itens totais contidos em estoque vai representar uma grande proporção do valor total em estoque. Esse fenômeno é conhecido como lei de Pareto (nome da pessoa que o escreveu), algumas vezes referida como regra 80/20. É chamada assim porque, tipicamente, em torno de 80% das vendas de uma operação são responsáveis por somente 20% de todos os tipos de itens estocados. A lei de Pareto também é usada em outros lugares em gerenciamento de produção.”
	Portanto, percebe-se que a finalidade dos estoques que adotam o método ABC é identificar e definir as prioridades quanto ao que deve, de fato, ser estocado e mantido em estoque, observando a quantidade necessária e o valor estimado dos produtos.
	Ainda segundo Nigel (2009, p. 377):
“Aqui, a relação pode ser usada para classificar diferentes tipos de itens mantidos em estoque por sua movimentação de valor. O controle de estoque ABC permite que os gerentes de estoque concentrem seus esforços em controlar os itens mais significativos do estoque:
Itens classe A são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor total do estoque.
Itens classe B são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% de itens que representam cerca de 10% do valor total.
Itens classe C são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, provavelmente representam somente cerca de 10% do valor total de itens estocados.”
A curva ABC reflete muito mais que um indicador. Na prática, esse método produz resultadosinteressantes, os quais agregam positivamente à empresa. No entanto, para que bons índices sejam alcançados, é necessário que todo o procedimento que envolve a implantação da classificação ABC seja realizado de forma bem direcionada e abrangente, pois, ao se identificar todos os pontos a serem trabalhados e estudar minunciosamente as particularidades de cada produto, a aplicação eficiente do método poderá ser realizada e produzirá os resultados.
5 METODOLOGIA
5.1 Tipo de pesquisa quanto à abordagem
	Para RENEKER (1993), a pesquisa qualitativa diz respeito àquela que permite ao pesquisador desenvolver ideias e conceitos baseando-se em dados que se relacionam, evitando, assim, a necessidade de comprovação de hipóteses e teorias antes idealizadas.
5.2 Tipo de pesquisa quanto aos fins
Segundo VERGARA (2000, p.47), a pesquisa é exploratória, porque “é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado”. Sendo assim, seus resultados são mais abrangentes.
5.3 Tipo de pesquisa quanto aos meios
	Para LAKATOS e MARCONI (1987), a pesquisa bibliográfica refere-se à seleção, levantamento e documentação de toda bibliografia até então registrada e que refira-se ao assunto tema da pesquisa, objetivando o contato direto entre pesquisador x todo material já escrito.
5.4 Procedimento de coleta, tratamento e análise de dados
	As informações foram coletadas mediante a realização de consultas em material didático correspondente ao assunto de redução de custos e gestão de estoques, o que, segundo POZO (2010), define a maximização do uso dos recursos envolvidos na área logística com grande efeito dentro dos estoques. Seria essa a principal função da administração dos estoques.
6 CONCLUSÃO
Diante dos dados coletados pelas informações da pesquisa qualitativa realizada com embasamento didático, foi possível identificar diversas falhas de processo que impactam diretamente nos custos de uma empresa, especialmente no tocante aos estoques.
Primeiramente, buscou-se o entendimento sobre a definição dos estoques, os tipos existentes dos mesmos, dentre outras peculiaridades, dentre as quais, podemos destacar a gestão de estoques. Planejar e controlar todos os procedimentos, ações e diretrizes que envolvem o processo de armazenar recursos materiais em um sistema de transformação, essa é a missão de um desses gestores.
Entretanto, ao falar de gestão de estoques inevitavelmente a bandeira da redução de custos deve ser levantada. Pensar em um lugar onde são realizadas diversas operações e que não há uma forma de reduzir custos é quase impossível, mas reflete um cenário real de muitas empresas. Desde uma pequena falha de processo a um grande desperdício, não importa! A redução de custos não ocorre quando se economiza mais dinheiro para a empresa simplesmente, muito pelo contrário, esta redução tem seu início na mudança de hábitos costumeiros que, sem perceber, geram custos desnecessários e podem sim ser revistos e alterados, de forma que a produção aumente, os custos reduzam e haja melhoria em todos os processos. Assim ocorre a redução de custos esperada, no entanto, não basta apenas isso. É preciso muito mais.
Sendo assim, gestores eficientes enxergam possibilidades e não ficam administrando problemas, mas resolve-os. Tendo isso em vista, buscam a implementação e aplicação de ferramentas auxiliares no plano de redução de custos, assim como proposto pela curva ABC, um procedimento que define prioridade dentre os produtos que chegam ao estoque e, assim, evita desperdícios, ressuprimentos desnecessários, falta indevida de itens que possuem alta ou considerável rotatividade, dentre outros benefícios.
Com isso, conclui-se que o papel do gestor à frente de todos os processos, exercendo uma administração consciente nos estoques e se utilizando dos recursos disponíveis para buscar a redução de custos é imprescindível para que a mesma ocorra, uma vez que cabe a ele a avaliação e revisão dos processos.
REFERÊNCIAS
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão / Marco Aurélio P. Dias. – 6. ed. – 5. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2011.
GASNIER, Daniel Georges. A dinâmica dos estoques: guia prático para planejamento, gestão de materiais e logística/Daniel Georges Gasnier. São Paulo: IMAM, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa. In:___. Técnica de pesquisa. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1996.
POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística / Hamilton Pozo. – 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RENEKER, Maxine H. Um estudo qualitativo de busca por informação entre os membros da comunidade acadêmica na: questões metodológicas e problemas.
Biblioteca Quarterly, v. 63, n. 4, p. 487-507, Oct. 1993.
SLACK, Nigel. Administração da produção / Nigel Slack, Stuart Chambers, Robert Johnston; tradução Maria Teresa Corrêa de Oliveira. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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