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PROJETO INTEGRADOR
ANÁLISE CINEMÁTICA DA MARCHA DE UMA MULHER EM TRÊS SITUAÇÕES: descalça, e utilizando calçado de salto baixo e salto alto
PARTICIPANTES:
AMANDA RODRIGUES RIBEIRO 
ANA PAULA BORGES DE OLIVEIRA 
ARETHA MACIEL BARBOSA LANA 
BRUNELLY ALEXSANDRA SIMÃO OLIVEIRA 
CINTIA YOSHIKO 
JULIA FONSECA CUNHA
MELISSA KELLEY FERREIRA SILVA 
1
Resumo
 O presente trabalho objetivou realizar a análise cinemática angular de três articulações: quadril, joelho e tornozelo durante as 8 fases do ciclo da marcha, e possível alteração do eixo postural estático em um indivíduo do sexo feminino em três situações: descalça, com calçado de salto baixo e salto alto, por meio do Software Sistema de Avaliação Postural Ortostática (SAPO).
Introdução
Acredita-se que o calçado foi criado como meio de proteção dos pés quando em condições desconfortáveis. Entretanto, atualmente cada vez mais se prioriza o design em detrimento ao conforto e à qualidade. Diante disto, propomos fazer uma análise cinemática da biomecânica da marcha de uma mulher nas três situações já descritas anteriormente.
Objetivos
Apresentar cinematicamente a diferença de angulação nas articulações: quadril, joelho e tornozelo. 
Apresentar cinematicamente possível alteração no eixo postural do indivíduo nas três situações.
 Representar graficamente e correlacionar a diferença de angulação das três articulações em cada situação.
 Avaliar os processos biomecânicos e neuromotores que estão envolvidos no clico da marcha. Integrar os conteúdos ministrados nas disciplinas Análise do Movimento Humano I e Neurociência.
 Cinética da marcha 
O deslocamento do corpo durante a marcha compreende o movimento geral (linear e angular), uma vez que o indivíduo traslada no espaço através de movimentos rotacionais que acontecem em torno de eixos mediolaterais imaginários no quadril, no joelho e no tornozelo. (HALL, 2009). 
 Neurociência da marcha 
O sistema motor somático ou neuromuscular é operado por quatro elementos que interagem entre si, a fim de que o movimento aconteça: os ordenadores, os efetuadores, os controladores e os planejadores. (LENT, 2001). 
Desta maneira, a marcha constitui um movimento elaborado que envolve complexos processos de planejamento, ordenação e controle de diversas regiões cerebrais e que culmina na contração das fibras musculares. 
 Materiais e métodos 
O movimento estudado compreendeu uma marcha em linha reta, com velocidade natural, executada por uma mulher, em três situações: descalça, usando o salto baixo (calçado a) e posteriormente com o salto alto (calçado b). Ao final dos registros da marcha, foi feito o registro do eixo postural nas três situações, a fim de analisar possível alteração. 
A
B
 Materiais e métodos 
Local - Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste, campus de Ipatinga/MG. 
Pessoa estudada - Uma pessoa do sexo feminino integrante do presente projeto que com hábito de usar modelos similares aos calçados utilizados. Idade 38 anos, medindo 1,62m de altura e massa corporal de 58Kg.
Procedimento de coleta -A coleta de dados foi realizada em uma sala com a parede de fundo revestida por tecido preto (TNT), para que se evidenciasse os marcadores anatômicos esféricos fixados com fita no corpo do indivíduo participante do estudo. Foi instalado um fio de prumo com duas bolas de isopor medindo a distância exata de 1m (100cm) do centro de uma a outra. E uma câmera foi fixada em uma base estável para captar as imagens.
 Análise de dados 
Comparativo do movimento das três articulações: descaça
Comparativo do movimento das três articulações: salto baixo
Comparativo do movimento das três articulações: salto alto
 Análise de dados 
Comparativo variação do quadril nas três condições
Comparativo variação do joelho nas três condições
Comparativo variação do tornozelo nas três condições
 Análise de dados 
Análise angular do eixo postural nas três condições 
Resultados e discussões 
As ações musculares na marcha humana ocorrem para: aceleração dos segmentos, frenagem moderada de uma aceleração, amortecimento dos choques e vibrações, e garantia de estabilidade articular. 
 Diante dos conhecimentos adquiridos, podemos analisar na junção dos dados coletados e análises de variações cinemáticas angulares e gráficos que o tipo de calçado não interferiu no eixo postural estático, e sim na amplitude do movimento (ADM), alterando diretamente os ângulos das principais articulações analisadas. 
Resultados e discussões 
Observamos no plano sagital, com base no eixo látero-lateral, que os movimentos de flexão/extensão que ocorrem no quadril e joelho durante a marcha nas situações descalço e com salto baixo são amplos e que por sua vez ao ser realizado com salto alto esses movimentos se tornam mais restritos, acontecendo em um eixo mais próximo ao tronco. 
Analisamos que a variação dos ângulos nas três situações depende diretamente do calçado utilizado, sendo relacionado diretamente com a força aplicada para realização do movimento. Os movimentos feitos foram flexão, extensão, dorsiflexão e flexão plantar. 
Conclusão
Concluímos, portanto, com o presente estudo, que há variação angular nas articulações do quadril, joelho e tornozelo durante o ciclo da marcha, de acordo com o tipo de calçado utilizado, ampliando ou restringindo seus movimentos. 
A utilização de salto alto exige um maior trabalho das articulações do tornozelo, uma vez que não realizam o processo de movimentos naturais envolvidos na marcha, encontrando-se somente em flexão plantar durante todo o ciclo. 
REFERÊNCIAS 
VÍDEO FRAME. Disponível em: < http://www.baixaki.com.br/download/video-framefor-wmv.htm>. Acesso em: 06 set. 2017.
SAPO (Sistema de Avaliação Postural Ortostática). Disponível em: . Acesso em: 05 set. 2017. 
SANTOS, Cleber Luz et al. Repercussões biomecânicas do uso de salto alto na cinemática da marcha: um estudo retrospectivo de 1990 a 2007. Revista de Educação Física, p. 48, 2008. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2017. 
SANTOS, Andresa Mara de Castro. Análise cinética da marcha de mulheres em três condições: descalça e utilizando calçados de salto baixo e salto alto. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) - Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2017. 
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, cap. 11, 2001. 
HALL, Susan J. Biomecânica básica. [tradução Patrícia Numan]. 5. ed. Barueri: Manole, p. 296, 2009. 
DRAKE, R. L. PhD; Vogl W . PhD; Mitchell A. W. M.; Gray’s Anatomia para Estudantes. Cleveland, Ohio, Estados Unidos: Elsevier, 2005.
BRITO, Felipe. Vídeo Aula-29-#,Avaliação Postural com fotos- Software, (Sapo) - Prof: Felipe Brito. 22 abr. 2017. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2017. 
ABREU, Ródney Silva. Análise cinética da marcha em esteira por meio de ciclogramas em jovens e idosos de ambos os gêneros. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade Federal de Uberlândia, 2013. Disponível em: . Acesso em: 08 ago. 2017
Centro Universitário do Leste de Minas
2017
 
 
 
 
 
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