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TRIBUTÁRIO I AULA

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TRIBUTÁRIO I	 – 	PROFESSOR: GUSTAVO HUGUENIN
31/07/17
AULA 1
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
Conceito: o estado enquanto poder soberano que tem por finalidade a promoção do bem comum atua como gestor dos recursos obtidos junto a sociedade. Desse modo a atividade financeira do estado consiste no conjunto de ações voltadas a obtenção de receita e a realização de despesa.
Receita Pública - numerário auferido pelo estado no exercício do seu poder de império. 
Despesa Pública – somatório de recursos gastos pelo estado para a realização das políticas públicas das quais necessita a população.
	Obter receita e realizar despesa constituem o núcleo da atividade financeira do estado.
	A principal característica da atividade financeira apresentada pela doutrina é a instrumentalidade. Isso significa que o estado não visará a obtenção de lucro mas apenas o auferimento da receita necessária a manutenção do estado de bem estar social exigido pela constituição.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE DA DESPESA PÚBLICA
ART. 10, inc. IX da lei 8429/92 – lei de improbidade administrativa.
Art. 359 – D, CP.
O brasil é um estado orçamentário. Isso quer dizer que a autorização para realização de gastos públicos será dada pelo poder legislativo de cada ente político da federação a partir da edição ano após ano da lei orçamentária anual.
	É na LOA que estão contidas as dotações orçamentárias. As despesas que serão custeadas pelas mencionadas dotações são denominadas despesas orçamentárias.
Previamente pelo legislativo ofende o princípio da legalidade da despesa pública e configura a um só tempo ato de improbidade (art. 10, inc. IX da lei 8429/92) e crime (art. 359 – D do CP)
Formas de improbidade: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e ofensa a princípios administrativos, art. 10, 11 e 12 da lei 8429/92.
OBS. As denominadas despesas extra orçamentárias não se sujeitam ao princípio da legalidade da despesa pública.
	As receitas e as despesas públicas são classificadas na lei 4320/64 denominada lei geral de orçamento.
Imprimir lei 4320/64 para av1.
CRÉDITO PÚBLICO
	A arrecadação tributária é insuficiente a manutenção e satisfação das necessidades da sociedade brasileira, razão pela qual o poder público, principalmente a união toma crédito junto a outros estados soberanos, bancos mundiais e também perante a própria sociedade brasileira.
	Com efeito, crédito público é em verdade dívida assumida pelo estado brasileiro.
DISTINÇÃO ENTRE INGRESSOS E RECEITA PÚBLICA
Os recursos financeiros que adentram os cofres públicos constituem-se em ingressos. Poderão ser classificados como receita pública se forem definitivamente incorporados ao patrimônio do poder público. Logo tem-se a conclusão de que toda receita é forma de ingresso mais nem todo ingresso tem natureza de recita pública.
RECEITA ORIGINÁRIA X RECEITA DERIVADA
Originária: exploração do patrimônio estatal
Derivada: obtenção de recursos pela diminuição do patrimônio de particulares
Embora gestor do interesse comum o estado é proprietário de vasto patrimônio. Pertence-lhe por exemplo a quase totalidade dos portos, aeroportos, ferrovias e estradas existentes no país. Tais bens no entanto não devem ser geridos e nem mesmo explorados economicamente pelo próprio estado uma vez que esta não é a sua finalidade.
	Dada esta realidade em 1998 notadamente pela emenda à constituição Nº 19 foi iniciada o que se denominou reforma administrativa do estado. A partir de então dois fenômenos ocorreram: privatizações e concessões/permissões.
	Na privatização ocorre a venda do público para o privado servindo como exemplo os históricos à alienação pela união de sua posição majoritária na CSN (companhia siderúrgica nacional em VR) e na Vale do Rio Doce.
	Por outro lado na concessão/permissão o patrimônio permanece sob a propriedade do estado, mais o direito de explorá-lo economicamente é transferido a iniciativa privada.
	Seja como for para fins de receita pública importa concluir que as modalidades acima mencionadas permitem ao estado auferir receita originária.
	Receita derivada por sua vez é aquela obtida em razão do poder de IMPÉRIO que lhe outorga o direito de ingressar no patrimônio alheio diminuindo-lhe pela retirada de parcela a título de tributo.
	
ORÇAMENTO
PLANO PLURIANUAL (PPA)
Art. 165, §1º - o plano plurianual (PPA) é a lei orçamentária que deve ser aprovada por cada ente da federação no primeiro ano de cada mandato de chefe do poder executivo para planejar as ações governamentais de longo prazo. No governo FHC por exemplo os PPAs traçavam os objetivos do programa “avança brasil”. Já nos governos Lula e Dilma os PPAs regularam o “programa de aceleração do crescimento (PAC)”. Em suma no Brasil tais leis têm sido utilizadas para grandes programas de infraestrutura. 
08/08/17
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO (ART. 165, INC. II, §2º DA CF/88 E ART. 35, §2º, II, ADCT)
Trata-se da lei orçamentária responsável pela integração entre o PPA e a LOA. Deve ser destacado que a LDO condiciona as propostas orçamentárias que serão apresentadas ao executivo para fins de consolidação como consta no artigo 99§2º, 127 §3º e 134§2º da CF, deve ser dito ainda que o projeto de lei relativo a LDO deve ser encaminhado pelo executivo ao legislativo até 15/04 de cada ano e devolvido para sanção até 17/07.
Obs. Ver artigo 57 a respeito dos prazos da seção e dos períodos legislativos. 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA (ART. 165 INC. III, §8º DA CF)
Cumpre a LOA fixar as despesas e estimar a arrecadação. O seu projeto deve ser remetido pelo executivo ao legislativo até 31 de agosto e devolvido para sanção até 22 de dezembro de cada ano.
	A não aprovação tempestiva da LOA fará com que seja prorrogado pelo número de meses necessários o orçamento do exercício financeiro anterior.
	Se o relatório trimestral de arrecadação sugerir auferimento de recursos em patamar inferior aos estimados na LOA poderá haver o contingenciamento do repasse.
14/08/17
O que significa “orçamento rabilonga”?
E a previsão, fruto de tráfico legislativo, estranha a fixação de despesa e a previsão de receita, e que por isso, ofende o princípio da exclusividade da matéria orçamentária.
Princípio da não-afetação ou não-vinculação (art. 167, inc. IV da CF) 
Súmula 447 do STJ.
Art. 159, CF.
a) FPE (fundo de participação dos estados) – 21,5%
b) FPM (fundo de participação dos municípios) – 22,5%
c) N.NE.CO (norte, nordeste e centro-oeste) – 3%
d) municípios – 1%
e) municípios – 1%
15/08/17
Conceito do princípio:
A receita proveniente da arrecadação de impostos deve ser utilizada livremente para a manutenção dos serviços estatais. Por essa razão a CF veda via de regra qualquer forma de vinculação apriorística dos recursos obtidos com os impostos.
	O princípio da não-afetação no entanto não é absoluto.
	O próprio inciso IV do 167 se encarregou de estabelecer as seguintes exceções:
A) vinculação das recebidas pelos estados e municípios a partir das transferências obrigatórias de repartição das receitas tributárias. Na forma dos artigos 158 e 159 da CF/88. Ou seja, parte das receitas recebidas por meio do fundo de participação dos estados (FPE) e parte da receita recebida via fundo de participação dos municípios (FPM) poderão ser vinculadas sem que haja vinculação ao princípio da não-afetação.
B) A CF também permite a vinculação de recursos para gastos com saúde o que faz como mecanismo de coerção dirigido aos entes federativos para que estes promovam seus investimentos mínimos, cujos percentuais são os seguintes:
União – art. 198, §2º inc. I da CF – investimento de 15%
Estado/DF – art. 6º da lei complementar 141 de 2012 – investimento de 12%
Municípios e DF – art. 7º da lei complementar 141 de 2012 – investimento de 15%
C) a semelhança do que ocorre na saúde a CF permite vinculação de receitas provenientes de impostos para gastos com a educação cujos percentuais segundo artigo 212 da CF/88 são os seguintes: união - 18%, E.DF e M – 25%.
D) Na forma do artigo 37, inc. XXII da CF/88 as administrações tributárias podem receber recursos prioritários, até mesmo fruto de vinculação de receitas de impostos. Isso porque a CF atribui a elas a qualidade de atividade essencial ao funcionamento do estado, na medida que lhes compete promover a arrecadação das receitas tributárias. Tanto isso é verdade que a doutrina afirma o seguinte: “não há estado forte sem administração tributária forte”.
 
E) por fim a CF também permite a vinculação de receitas como forma de garantir o pagamento de operações de crédito contratadas junto a entidades financeiras.
CRÉDITOS ADICIONAIS – ART. 167, INC. V
O art. 40 da Lei 4.320/64 conceitua créditos adicionais da seguinte forma: “Art.40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento”.
Suplementar
São créditos que possuem relação direta com o orçamento, já que suplementam dotações existentes na lei orçamentária anual. Portanto, a abertura de créditos suplementares significa a existência de uma dotação orçamentária (despesa) estabelecida na LOA, porém, insuficiente para atender a despesa planejada. Exemplo: despesa incluída na LOA de X0 para execução em X1, programa de trabalho referente à construção de uma escola no valor total de $ 80.000,00. Em X1, ao ser executada a despesa na construção da escola verificou-se que o valor aprovado não foi suficiente e que a conclusão da obra ainda irá demandar investimento na ordem de $ 20.000,00. Assim, para conclusão da obra a alternativa legal será a solicitação ao Legislativo, através de (projeto de lei especial de crédito adicional suplementar) para a abertura de um crédito suplementar de $ 20.000,00.
Especial
Créditos adicionais especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica na LOA (art. 41, inciso II, da Lei nº 4.320/64). Visam a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento. Essa situação pode ocorrer em função de erros de planejamento (não inclusão da despesa na LOA) ou de novas despesas surgidas durante a execução orçamentária. Portanto, o crédito especial cria novo item de despesa e se destina a atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta orçamentária. 
Exemplo: Uma ponte destruída na BR 153 em virtude de chuvas torrenciais. Para a construção de uma nova ponte o governo deverá abrir crédito especial, haja vista que esta despesa não estava prevista na LOA. Caso a reconstrução da ponte seja urgente em virtude da não possibilidade de abertura de um desvio para a passagem dos automóveis e essa situação tenha causado uma verdadeira calamidade, pode ser o caso de créditos extraordinários. 
A abertura de crédito especial não pode ser autorizada na LOA, mas sim, em lei especial. O crédito especial é autorizado por lei e aberto automaticamente com a sanção e publicação da lei especial.
Extraordinário
Créditos adicionais extraordinários destinam-se a atender somente despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (art. 167, § 3º da CF e art. 41, inciso III, da Lei nº 4.320/64).
Exemplo: O Congresso nacional pode estabelecer que a despesa realizada deva ser coberta com a anulação ou o remanejamento de despesas fixadas para o pagamento de outros programas de trabalho. No caso dos créditos suplementares e especiais, primeiro existe a autorização do Congresso Nacional, em seguida, o governo realiza a abertura dos respectivos créditos.
Em princípio, os créditos extraordinários terão vigência dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF).
21/08/17
As dotações contidas na lei orçamentária anual podem revelar-se insuficientes ao acudimento da despesa que tenha gerado a sua fixação. Neste caso a dotação orçamentária que porem e insuficiente o que demanda reforço pela via do crédito adicional na modalidade suplementar de acordo com lei 4.320/64 – art. 41, inciso I.
 É possível, no entanto, que no curso de um exercício financeiro surja a necessidade de realização de gastos sem que haja contudo dotação orçamentária na LOA. Neste caso o art. 41, inciso II da lei 4.320/64 permite a criação de crédito adicional especial para cobrir assim a despesa pública.
 Nos dois casos acima deve ser observado o seguinte procedimento: 
O chefe do executivo confecciona projeto de lei justificando a necessidade de abertura do crédito adicional devendo envia-lo ao legislativo;
Ao receber o projeto o poder legislativo decidirá por autorizar ou não o crédito adicional. Se não autorizar rejeitar o projeto de lei, arquivando-o. Se autorizar transformará o projeto em lei modificadora da LOA;
Recebida a autorização do legislativo, o chefe do executivo sancionará a lei e editará na sequencia decreto determinando a abertura do crédito adicional;
 Deve ser ressaltado por fim que a abertura de crédito suplementar e especial fica condicionada a indicação da origem dos recursos tal como previsto na parte final do inciso V da do art. 167 da CRFB/88.
 Excepcionalmente a CRFB/88 e a Lei 4.320/64 admitem a abertura de crédito adicional na modalidade extraordinário como se vê respectivamente no art. 167 § 3º da CRFB/88 e do art. 41 inciso III da lei 4.320/64. 
 A abertura do extraordinário não segue a vedação constante do inciso V do art. 167 da CRFB/88, o que significa dizer na prática que o chefe do poder executivo pode editar medida provisória e em seguida decreto, devendo por óbvio submeter a Ministério Público o crivo do poder legislativo na forma do art. 62 caput da CRFB/88.
Ler ADI 4048 – Cai na Prova
Ação direta de Inconstitucionalidade nº 4048
 Essa ação guarda relação com o art. 167, § 3º da CRFB/88. As leis tem por característica a generalidade e abstração, não tendo destinatário certo, nascendo para todos, e na abstração a alei não nasce para regular uma situação em concreto. Contudo as leis orçamentárias não obedecem esses princípios, elas nascem para regular determinadas despesas.
 O controle de constitucionalidade é para verificar a validade de uma lei infra constitucional em contraponto ao texto constitucional, devendo possuir as características de generalidade e abstração, não cabendo para as leis orçamentárias.
 No julgamento do ADI 4048, o Supremo decidiu que nenhuma lei esta fora da apreciação da sua constitucionalidade, visto que nenhuma lei pode ter valor se for inconstitucional, promovendo assim o supremo uma viragem em suas jurisprudência, promovendo a partir de então o controle de constitucionalidade de leis orçamentárias.
22/08/17
TRIBUNAL DE CONTAS
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove
Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e
jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as
atribuições previstas no art. 96.
§ 1.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: 
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso
anterior.
§ 2.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista Tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade emerecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos
Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto
à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4.º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas
garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais
atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou
multa terão eficácia de título executivo extrajudiciais.
É órgão de auxilio do poder legislativo de controle externo das contas do poder executivo.
28/08/17
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Os entes políticos da federação são dotados de autonomia tal como dispõe o art. 18 da CF/88.
	A competência tributária é sem dúvida manifestação dessa autonomia ostentada pelas pessoas políticas e cabe a constituição promover a sua partilha.
	Competência tributária é, a aptidão de instituir por meio de lei tributos.
	
- COMPETÊNCIA PRIVATIVA
	Segundo a doutrina a competência privativa desrespeito aos impostos que cada um dos entes políticos da federação poderá por lei própria instituir.
- COMPETÊNCIA COMUM
	A doutrina majoritária utiliza o critério da competência comum para se referir a possibilidade de instituição por meio de lei, de taxas e contribuição de melhoria.
- COMPETÊNCIA RESIDUAL (art. 154, I e 195 §4º da CF)
	Prevista nos artigos 154 inc. I e 195 §4º da CF/88 a competência residual permite a união por meio de lei complementar instituir respectivamente novos impostos e novas contribuições para o custeio da seguridade social.
	Ainda não há nenhum tributo instituído com base nessa competência.
- COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
	Existem tributos que dependem de causas fáticas específicas para que possam ser instituídos, são eles o empréstimo compulsório e o imposto extraordinário.
	Se a união instituir qualquer deles estará no exercício da competência extraordinária.
	Vale frisar que a CF exige lei complementar para os empréstimos compulsórios contentando-se com lei ordinária para o IEG (imposto extraordinário de guerra).
29/08/17
COMPETÊNCIA CUMULATIVA
A competência cumulativa do art. 147 da CF promove um somatório de competências na pessoa de um determinado ente político da federação. Só a união e o DF exercem competência cumulativa, mas no caso da união o exercício concreto dependerá da criação de território federal.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA – ART. 149, CAPUT DA CF
CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
Indelegabilidade: art. 7º do CTN. O ente político da federação agraciado com a competência tributária não pode transferi-la a outrem por meio de instrumento de delegação, nem mesmo por lei. Isso porque a competência tributária é uma expressão ou manifestação da autonomia de que são dotadas as pessoas políticas. Autonomia está para o ente político como a personalidade está para pessoa humana e por isso não pode ser objeto de delegação ou de denúncia. É dizer mais: a competência é forma de exercício do poder de império de que são revestidas as pessoas políticas.
	A indelegabilidade não impede que haja transferência das atribuições de arrecadação e fiscalização. Serve como exemplo a previsão contida no artigo 153 § 4º inc. III da CF/88, segundo o qual os municípios poderão por meio de convênio optar por arrecadar e fiscalizar o imposto territorial rural.
	Toda vez que houver distinção entre o ente titular da competência e aquele que tem o poder de arrecadar e fiscalizar surgirá a dicotomia entre competência e capacidade tributária ativa.
	Competência é qualidade atribuída aos entes políticos da federação e consiste no poder de instituir tributos por meio de lei. Capacidade tributária ativa é a aptidão recebida por lei pelas pessoas jurídicas de direito público como autarquias e fundações públicas e que lhes permite arrecadar e fiscalizar tributos.
Imprescritibilidade (incaducabilidade): o não exercício da competência tributária independentemente do período de inércia verificado não importa na impossibilidade futura de fazê-lo.
Facultatividade: prevalece na doutrina a orientação de que o exercício da competência tributária é uma faculdade do ente político que a titulariza. No entanto esta característica deve ser vista nos dias de hoje em conjunto com art. 11 da lei complementar 101/2000.
04/09/17
FACULTATIVIDADE – ART. 11, LC 101/2000.
A aplicação literal do art. 11 vem sendo defendida pelos tribunais de contas e pelo MP. Contudo não parece ser a melhor compreensão.
	Mas segundo Regina Helena Costa autora de diversas obras de direito tributário e hoje ministra do STJ a melhor solução é aproveitar o art. 11 para dele extrair o seguinte: é faculdade instituir sendo obrigatoriedade arrecadar e fiscalizar os instituídos.
CLASSIFICAÇÃO QUANTITATIVA DOS TRIBUTOS
TRIPARTITE – imposto, taxas e contribuição de melhoria. Lei 4320/64
QUADRIPARTITE – Tripartite e empréstimo compulsório.
QUINTIPARTITE (STF e Doutrina majoritária) – Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório, contribuições em sentido amplo.
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Questão da ordem:
Em matéria de tributação quantos aos impostos, exige lei complementar, exceto.
R: Alíquotas.
- IMPOSTOS – art. 146, III, a, CF/88, art. 16, CTN.
Impostos são tributos não vinculados, cujo produto da arrecadação será utilizado pelo estado na manutenção dos seus serviços gerais, sem que, via de regra possa ser feita prévia vinculação entre o que for arrecadado a uma determinada despesa.
	OBS. Sobre a impossibilidade de prévia vinculação, ver art. 167, IV, da CF/88 que consagra o princípio da não afetação.
	Os impostos devem ter os seus fatos geradores, suas bases de cálculo e os seus contribuintes regulados por lei complementar nacional de acordo com a exigência do art. 146, III, a, da CF/88, não havendo norma complementar não dispondo sobre normas gerais cada ente político da federação exercerá competência legislativa plena na forma do art. 24, §3º da CF/88.
	
Taxas 
Art. 145, II, CF/88
Art. 77/80 do CTN
 
	De polícia: F.G – exercício regular do poder de polícia – visão do STF
Art. 145, 1ª parte CF/88. Art. 77 1ª parte CTN. Art. 78, CTN – conceito jurídico legal de poder de polícia.
	
	De serviço – F.G – utilização >>> art.145, II, 2ª parte CF/88. Art. 79, CTN – indicação legislativa de divisibilidade e especificidade.
	ivisível, de utilização compulsória pelo particular
TAXAS
Diferentemente dos impostos as taxas se caracterizam como tributos contraprestacionais, comutativos ou sinalagmáticos. Isso quer dizer que a exigência de taxa qualquer que seja sua modalidade tem por pressuposto uma atividade estatal dirigida ao particular que pode consistir numa atividade fiscalizatória (taxa de polícia) ou num serviço (taxa de serviço).
Obs.1. Serviço público “UTI UNIVERSI” x Serviço público “UTI SINGULI”
Os serviços universais (“UTI UNIVERSI”) são prestados pelo estado de maneira indistinta de modo que não há um destinatário específico mas sim toda a população, ex: segurança pública. 
A outro giro, os serviços singulares (“UTI SINGULI”), tem destinatário específico e geralmente são prestados a partir de provocação do interessado dirigida ao poder público com efeito, apenas os serviços “UTI SINGULI” são dotados dos atributos de divisibilidade e especificidade e por isso são os únicos capazes de justificar a cobrança de taxa. 
Obs.2. ADI 2424.no julgamento desta ação o STF aplicou a divisão típica do direito administrativo relativa a natureza dos serviços. Concluiu a suprema corte que os serviços universais a exemplo da segurança pública devem ter seus custos suportados pela arrecadação de impostos e não autorizam a cobrança de taxas. Permaneceu pois incólube a orientação de que só os serviços singulares justificam a cobrança de taxas.BASE DE CÁLCULO DAS TAXAS 
Da interpretação conjunta do art. 145 §2º da CF/88 com o art. 77, parágrafo único do CTN emerge a conclusão de que não é permitida a cobrança simultânea de imposto e taxa sobre um mesmo fato gerador e nem mesmo que uma mesma base de cálculo sirva a um só tempo como elemento da cobrança de imposto e de taxa.
11/09/17 
TAXA DE POLÍCIA (artigo 78, CTN)
No entanto, enquanto atividade legitimadora da cobrança de taxa de polícia, nada tem a ver com o estudo das polícias e de suas respectivas atividades.
	Polícia – órgão de segurança
	Atividade de polícia – administração pública
	Polícia Investigativa – PC e PF
	Exercício regular do poder de polícia, artigo 78, CTN
	Polícia Judiciária – PC, PF e PM
	
	Polícia Militar
	
Poder de polícia, como atividade justificadora da taxa de polícia, é conduta da administração pública que regula, restringe ou condiciona atividade privada com o escopo objetivo de resguardar o interesse da coletividade.
Palestra 19:30.
12/09/17
Para cobrança de taxa de polícia exige-se o efetivo exercício do poder de polícia?
O STF ao decidir sobre a constitucionalidade ou não da cobrança anual de taxa de polícia para concessão de licença de funcionamento sufragou a tese de que basta a existência de aparato administrativo capaz de exercer poder de polícia para que a cobrança da taxa em questão revele-se constitucional. Para tanto o STF teve de afastar o argumento de que somente o poder de polícia ostensivo era capaz de justificar a cobrança de taxa de polícia.
TAXA DE SERVIÇO – art. 79 do CTN.
Para que o serviço público justifique a cobrança de taxa de serviço devem estar preenchidos os requisitos do art. 79 do CTN.
	Apenas os serviços singulares (uti singuli) justificam a cobrança dessa taxa.
	Corroborando as ideias acima lançadas o supremo editou as súmulas vinculantes 19 e 41 que se ocupam exatamente da verificação da natureza do serviço.
Súmula Vinculante 19
A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.
Súmula Vinculante 41
O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
	Por meio da sumula vinculante 19 o STF legitimou em definitivo a qualidade de singular do serviço de coleta, remoção, tratamento ou destinação de lixo. Na ocasião para aprovar o texto definitivo do verbete sumular o STF consignou que os serviços de varrição de ruas e praças, de capina, de limpeza de bueiros são universais e por isso não podiam justificar a cobrança de taxa de limpeza pública. 
Ao editar a súmula vinculante 41 o STF concluiu categoricamente que se tratava de um serviço universal e que por isso não poderia ser remunerado por meio de taxa. Essa decisão impactou de maneira significativa nas finanças municipais o que levou o poder constituinte derivado reformador a manifestar-se por meio da emenda 39/2002 que introduziu no corpo da CF o art. 149- A, passando a existir a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública 
Estudo de base de cálculo na doutrina para prova.
18/09/17
Contribuição de Melhoria
Artigo 145, inciso III, CF
Artigos 81 e 82 do CTN
Decreto-Lei 195/67
A contribuição de melhoria é tributo de competência comum, uma vez que pode ser instituído por qualquer ente da federação. A instituição dar-se-á por meio de lei ordinária.
É tributo de fato gerador complexo. Exige, para que possa ser cobrado, num primeiro momento, a realização de uma obra pública, e num segundo momento, acréscimo patrimonial imobiliário decorrente da obra.
Assim, existindo obra pública, mas dela não decorrendo acréscimo, não será possível exigir a contribuição de melhoria.
Por outro lado, a valorização imobiliária dissociada de obra pública é fenômeno de mercado, e por isso, estranho aos domínios do direito tributário.
É possível cogitar ainda que da obra pública decorra prejuízo imobiliário. Se o prejuízo decorrer de parâmetros mercadológicos, haverá um ato fato jurídico, estranho tanto ao direito administrativo quanto ao direito tributário. Pode ser, contudo, que a desvalorização decorra diretamente de uma conduta comissiva ou omissiva imputável ao Estado. Nesse caso, a solução se dará na forma do artigo 37, §6º da CF, que trata da responsabilidade civil objetiva do Estado.
19/09/17
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Do que tange a competência para a instituição de empréstimos compulsórios ela é exclusiva da união.
Quando e se a união exercitar a sua competência o fará por meio de lei complementar. Em termos constitucionais a instituição de empréstimo compulsório é matéria reservada a edição de lei complementar.
Obs. 1. Se a CF exige lei complementar não pode ser editada medida provisória sobre empréstimos compulsórios, art. 62, §1º, III, CF.
Obs. 2. Também não é possível a instituição de empréstimos compulsórios por meio de lei delegada.
Ao lado das taxas e da contribuição de melhoria os empréstimos compulsórios devem ser classificados como vinculados. A vinculação é mais ampla no que ocorre nos demais tributos tendo em vista o estabelecimento de causas fáticas específicas e ainda de plena vinculação da receita proveniente da sua arrecadação.
Os empréstimos compulsórios deverão ser cobrados enquanto perdurar a causa fática que tenha justificado a sua instituição. Contudo a lei complementar instituidora deve obrigatoriamente dispor sobre o prazo e a forma em que serão restituídos aos contribuintes.
	Empréstimo compulsório é o único tributo que será restituído.	 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAIS
A respeito da competência, as contribuições sociais são exclusivas da união (art. 149, caput da CF). A regulamentação infraconstitucional das contribuições sociais já previstas na CF far-se-á por meio de lei ordinária. O artigo 195, § 4º c/c art. 154, I, da CF, exige lei complementar para a instituição de novas contribuições, as denominadas contribuições residuais.
	As contribuições sociais não se confundem com as previdenciárias. Estas servem ao custeio específico do regime de previdência.
	As contribuições previstas no art. 195, inc. I, “a”, e inc. II destinam-se exclusivamente por força do at. 167, inc. XI, ao custeio do regime geral de previdência (INSS). Só a união pode dispor sobre elas.
	A contribuição previdenciária para o custeio do regime próprio dos servidores públicos da união tem previsão no art. 183, da lei 8.112/90 que fixa o estatuto dos servidores públicos da união.
	Já os estados o DF e os municípios editarão leis próprias com amparo no art. 149, §1º, instituidoras das contribuições previdenciárias para o custeio do regime próprio de previdência dos seus servidores.
Obs. Os servidores de estados ou municípios onde não exista regime próprio de previdência implantado contribuirão para o regime geral de previdência.
	Dos serviços públicos que compõem a seguridade social do Brasil apenas a previdência exige contra partida financeira. Ou seja, o administrado que pretenda fruir da previdência social deve para com ela contribuir.
	O acesso a saúde é universal e independe de qualquer contribuição financeira.
	À assistência a semelhança da saúde também é de acesso gratuito pois para que a ela possa ter acesso não pode ser exigida nenhuma contribuição do cidadão.
	Difere da saúde porque o acesso à assistência não é universal.
 
25/09/17 
Estudar para a prova da semana 1 a 6, trazer para a prova a semana 6 com doutrina e jurisprudência manuscrita.
Base de cálculo das Taxas e ADI 4048, 2424
Revisão
Atividade financeira do Estado
	É uma atividade meio pois a atividade fim é atingir o estado de bem estar social
Receita – Originária: Derivada: ;
Despesa – Princípio da Legalidade da Despesa pública (não pode haver gasto sem prévia autorização legislativa que é materializada na LOA);
Crédito público – não é importante; 
Orçamento – Leis Orçamentárias (PPA – 165, § 1º; LDO – 165, § 2º(se não for votadanão haverá recesso parlamentar); LOA – 165, § 8º) de iniciativa privativa do Chefe do Executivo;
Princípios Orçamentários – Principio da Não afetação ou não vinculação – art. 167, IV, porem aceita-se exceções com gastos com saúde, educação, arrecadação orçamentária; Principio da Exclusividade Art. 165, § 8º;
A autorização orçamentária que fixa gastos é chamada de dotação orçamentária, se for insuficiente ou inexistente para cobrir certa despesas pode ser coberta pelos créditos adicionais, são eles: Os Suplementares- dependem de lei e despois de decreto do chefe do executivo e indicação da origem dos recursos, Os especiais - dependem de lei e despois de decreto do chefe do executivo e indicação da origem dos recursos, Os extraordinários (lei 4.320 de 64) – podem ser aberto por medida provisória.
Decorar 145 a 169.
26/09/17
Revisão de prova – AV1
Questão objetiva 1
Atividade financeira do estado, com foco em receita, despesa, princípio da legalidade da despesa pública.
Questão objetiva 2
Assertiva que contiver a resposta correta a respeito de receita originária e derivada.
Questão objetiva 3
Créditos adicionais.
Questões objetivas 4 e 5
Taxas 
Questão objetiva 6
Contribuições sociais
Questão discursiva 7
Vai envolver a ADI 4048
Questão discursiva 8
Jurisprudência do STF– base de cálculo das taxas
Jurisprudência posterior ao enunciado
● Taxa e elementos da base de cálculo própria de determinado imposto
"(...) a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consolidou-se no sentido da constitucionalidade da cobrança de taxa de coleta de lixo domiciliar, com base de cálculo atrelada à área do imóvel." (RE 971511 AgR, Relator Ministro Edson Fachin, Primeira Turma, julgamento em 14.10.2016, DJe de 4.11.2016)
"Conforme assinalado na decisão agravada, o acórdão recorrido está em conformidade com a jurisprudência desta Corte, que, no julgamento do RE 576.321-RG-QO/SP, de minha relatoria, manteve o entendimento pela constitucionalidade de taxas que, na apuração do montante devido, adotem um ou mais dos elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique identidade integral entre uma base e outra." (RE 549085 AgR, Relator Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, julgamento em 23.8.2011, DJe de 6.9.2011)
"Ementa: (...) 3. As taxas que, na apuração do montante devido, adotem um ou mais elementos que compõem a base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique identidade integral entre uma base e outra são constitucionais (Súmula Vinculante n. 29 do STF)." (RE 613287 AgR, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgamento em 2.8.2011, DJe de 19.8.2011)
Questão discursiva 9
Caso concreto – entre a semana 1 e 6.
Semana 6 para entrega no dia da prova.
Continuação da revisão
Súmula vinculante 29 do STF, base de cálculo.
Emolumentos, custas, etc. são taxas judiciárias por isso são tributos.
Nas questões objetivas teremos que fazer a distinção entre serviços universais e singulares, UTI UNIVERSI E UTI SINGULI
Lei 4320/64 – trazer impresso e ADI 4048 e ADI 2424.
09/10/2017 – correção de prova
10/10/2017 – faltei
16/10/17
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
O princípio da isonomia não veda, ao contrário, permite e exige que seja conferido tratamento tributário desigual aos contribuintes que se achem em situação de desigualdade. Exemplo disso é a exigência constitucional prevista no art. 146, inc. III, “d”, da CF/88.
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE – art. 150, III, “a” CF/88.
Segurança jurídica impede a imposição de surpresa ao contribuinte (princípio da não surpresa). A legislação tributária deve por conta disso preocupar-se com fatos que venham a ocorrer após o início da sua vigência. A lei deve fitar o futuro, o por vir. Fatos passados não devem ser objetos de lei nova salvo se para beneficiar o cidadão obrigado ao pagamento de tributos.
1ª) O art. 106, I, do CTN, lei meramente interpretativa, permite duas possibilidades de retroatividade, quais sejam: Considera-se meramente interpretativa a lei editada com o propósito único de aclarar o real sentido e alcance de lei anterior. A lei interpretativa tem lugar quando a lei a ser interpretada comportar dois ou mais resultados interpretativos válidos. Diz-se que a interpretação da lei pelo próprio poder legislativo é a utilização do método autentico de interpretação. A lei meramente interpretativa retroagirá para regular os efeitos dos vínculos jurídicos regidos pela lei interpretada. Da retroatividade não pode decorrer a imposição de sanção ao contribuinte respeitando-se por obvio as relações jurídicas submetidas ao crivo do poder judiciário e acobertadas pelo manto da coisa julgada.
2ª) Art. 106, II, CTN, Lei nova que revogue ou diminua sanções, quando o lançamento tributário (ato da administração que exige do contribuinte o pagamento de tributo) não estiver definitivamente julgado a lei tributária retroagirá em favor do contribuinte quando tiver revogado ou diminuído sanção anteriormente imposta ao sujeito passivo.
	Ler o artigo no livro de Luciano Amaro, direito tributário brasileiro.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE – ART. 150, III, “B” E “C”, CF/88.
Anterioridade 
- anual ou exercício – art. 150, III, “b”, CF/88.
- Nonagesimal ou noventena art. 150, III, “c”, CF/88.
O princípio da anterioridade que também decorre do valor segurança jurídica impede que o fisco institua (crie) ou majore (aumente) e exija (cobre) no mesmo exercício financeiro o tributo que foi criado ou aumentado. Impede-se ainda que a cobrança ocorra em período inferior a noventa dias. 
	Via de regra a anterioridade anual e a nonagesimal devem ser aplicadas simultaneamente. A não observância de qualquer delas depende sempre de expressa previsão constitucional.
	
	Não anterioridade anual
	Não anterioridade nonagesimal
	Art. 148, I, CF
	Art. 148, I, CF
	Art. 153, I, II e V, CF
	Art. 153, I, II e V, CF
	Art. 154, II, CF
	Art. 154, II, CF
	Art. 153, IV, CF
	Art. 153, III, CF
O empréstimo compulsório para atender despesas extraordinárias para atender calamidade pública de guerra externa ou sua eminencia; os impostos de importação, de exportação e o incidente sobre operações financeiras e, o imposto extraordinário de guerra NÃO SE SUJEITAM A NENHUM TIPO DE ANTERIORIDADE E POR ISSO PODEM SER EXIGIDOS NO DIA IMEDIATAMENTE SEGUINTE NAQUELE ............... QUE OS HOUVER INSTITUÍDO OU AUMENTADO.
	O Imposto incidente sobre produtos industrializados não se sujeita a anterioridade anual, podendo ser exigido quando aumentado no mesmo exercício financeiro desde que observada a anterioridade nonagesimal.
	O imposto incidente sobre a renda não se submete a anterioridade nonagesimal mas deve respeitar a anterioridade anual.
17/10/17
	A fixação da base de cálculo do IPVA e do IPTU não se submete ao princípio da anterioridade nonagesimal, mas submete-se a anterioridade anual.
Obs1.: art. 148, II da CF, o empréstimo compulsório para o custeio de investimento público deve respeitar a anterioridade anual não se submetendo a anterioridade nonagesimal.
Obs2.: art. 195, §6º da CF, as contribuições para o custeio da seguridade social não se submetem ao princípio da anterioridade anual, mas estão sujeitas a anterioridade nonagesimal.
Obs3.: art. 177, §4º, I, “b”, da CF, a CIDE – COMBUSTÍVEIS não se submete a anterioridade anual devendo contudo submeter-se a anterioridade nonagesimal.
PRINCÍPIO DO NÃO-CONFISCO – art. 150, IV, CF.
A tributação há de ser proporcional, respeitando o patrimônio mínimo necessário a vida digna do cidadão.
	A única forma de se aferir a proporcionalidade é a luz de um caso concreto sendo impossível falar abstratamente desse princípio.
	O que significa confisco? Confisco juridicamente consiste na tomada de bens pertencentes as pessoas privadas sem que o estado ofereça contrapartida financeira. A CF em seu art. 243 consagra duas hipóteses de confisco, situações onde o proprietário será desapossadodo seu imóvel urbano ou rural quando nele for realizado cultivo ilegal de plantas psicotrópicas ou nele houver a exploração de trabalho escravo. 
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO – art. 150, V, CF.
	A locomoção de pessoas e bens pelo território nacional em tempos de paz é livre tal como garante o artigo 5º, XV, da CF. disso decorre que o trânsito de pessoas ou coisas não pode servir como fato gerador de nenhum tributo.
PRINCIPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA – art. 145, §1º, da CF.
	De aplicação dificílima o princípio da capacidade contributiva exige que os impostos tenham caráter pessoal o que significa dizer que a pessoa do contribuinte será levada em consideração para fins de cobrança do imposto.
	
IMUNIDADES
As imunidades, à semelhança dos princípios, limitam o poder estatal de tributar.
	 O art. 150, VI, da CF/88 concentra, sem esgotar, as imunidades, e refere-se apenas a imunidades de impostos. Ou seja, nenhum outro tributo é tornado imune pelo inc. VI do art. 150 apenas os impostos.
	As imunidades não se confundem com as isenções. Aquelas são sempre previstas na CF enquanto estas decorrem sempre de lei infraconstitucional.
	As imunidades são insuprimíveis, irrevogáveis, posto que são direitos individuais do contribuinte e por isso cláusulas pétreas conforme art. 60, §4º, IV da CF. as isenções podem ser revogadas a qualquer tempo
23/10/17 – professor faltou
24/10/17
INSTITUTO DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA – ART. 150, VI, “a” E §2º DA CF.
	A imunidade recíproca tem por destinatários os entes políticos da federação tal como se percebe do art. 150, VI, “a”, da CF. Por extensão concebida pelo §2º do art. 150 destina-se também as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelas pessoas políticas as quais se acham vinculadas. O STF tem larga jurisprudência ampliativa em matéria de imunidade, o que não é diferente com a recíproca. Tanto isso é verdade que a despeito da regra de extensão contida no §2º do art. 150 a imunidade recíproca foi conferida também às empresas públicas e as sociedades de economia mista quando estas pessoas jurídicas de direito privado prestarem serviço público em caráter monopolizado.
	Para conceder a imunidade por extensão o STF teve de contornar a vedação contida no §2º do art. 173 que não permite a concessão de privilégios tributários as empresas públicas e as sociedades de economia mista quando as benesses não puderem ser concedidas a todas as empresas indistintamente.
	Calha frisar, no ponto, que a vedação do §2º do art. 173 é uma ocorrência da livre concorrência que deve ser regra base dos países liberais ou neoliberais.
	O Supremo para contornar esse obstáculo fixou a premissa de que não há concorrência nos serviços monopolizados e por essa razão não haveria impedimento na extensão da imunidade recíproca.
CORREIOS E ADPF 46
	O STF ao julgar a ADPF 46 tinha que responder a seguinte indagação: os correios prestam serviço de caráter monopolizado? Sim. É constitucional a lei 6538/78 de modo que cartas pessoais e comerciais, cartões postais e correspondências agrupadas (malotes) só poderão ser transportados e entregues pelos correios.
	Da decisão do STF resta claro que a entrega de mercadorias em geral não é atividade monopolizada razão pela qual são exploradas pelas empresas e transportadoras. Disso decorre a seguinte dúvida: se os correios (empresa pública) concorrem com empresas privadas eles podem ser protegidos pela imunidade? Segundo o STF, sim. Para a suprema corte prevaleceu o argumento econômico. Os votos vencedores foram no sentido de que o serviço de entrega de correspondências é a um só tempo indispensável, monopolizado em razão do sigilo de correspondência e deficitário. O déficit se deve ao advento da tecnologia da internet que reduziu drasticamente o volume de correspondências, quer seja porque as pessoas passaram a se comunicar por ferramentas eletrônicas quer seja porque as relações comerciais (por exemplo, envio eletrônico de faturas) migraram também para o campo virtual. 
	Restava ainda ao STF responder a uma última indagação, qual seja: as agências que operam por meio de contrato de franquia também gozam de imunidade? Sim, pois segundo o STF é mais uma forma de se verter recursos para que os correios possam cobrir os custos com o serviço de entrega de correspondências. 
- entrar no site do STF e ver sobre imunidades
30/10/2017 – faltando início.
IMUNIDADE RELIGIOSA – Art. 150, VI, “b” e §4º, CF/88.
A constituição federal em seu art. 19 inciso I, consagra o modelo de Estado laico ao vedar que os entes políticos da federação estabeleçam, subvencionem ou embaracem o funcionamento de instituições religiosas.
	Dizer que o Estado é laico é afirmar que o Estado é neutro em assuntos religiosos.
	Da neutralidade decorre a garantia da imunidade consagrada no art. 150, VI, alínea “b” da CRFB/88.
São imunes o patrimônio as rendas e os serviços de titularidade das instituições religiosas, DESDE QUE ESTAJAM RELACIONADOS COM AS SUAS FINALIDADES INSTITUCIONAIS, que são principalmente a propagação do pensamento de uma ideologia religiosa e a promoção do bem comum daqueles que seguem a linha de pensamento.
	Por força da Sumula 724 do STF a imunidade se estende aos imóveis mesmo que alugados desde que a renda obtida pelos alugueis sejam aplicados nas atividades essenciais das entidades religiosas. Art. 150, VI, “c” e “b”.	
	A imunidade dispensa o seu beneficiário do cumprimento da obrigação principal consistente no dever de pagar tributo. Nenhuma entidade beneficiada pela imunidade fica dispensada do cumprimento das obrigações acessórias que são aquelas diversas do dever de pagar tributo. 
 - Para o STF as lojas maçônicas não gozam de imunidade. Recurso extraordinário 562351, para AV2.
31/10/17
	A consenso doutrinário no sentido de que a obrigação tributária decorre tão somente da lei sendo indiferente para o seu surgimento a manifestação de vontade por parte do sujeito passivo.
	O vínculo jurídico existente entre o estado (Fisco ou Sujeito ativo) e a pessoa obrigada ao pagamento do tributo (sujeito passivo, contribuinte ou responsável tributário) é de natureza obrigacional, na medida que o credor tem o direito de exigir do devedor a satisfação de uma prestação. 
	Fixada as premissas anteriores é possível concluir com base no art. 3º do CTN que nenhuma pessoa tem a faculdade de pagar ou deixar de pagar tributo uma vez que o mesmo só será devido se a lei assim determinar.
	Tributo então decorre de lei ou excepcionalmente de medida provisória.
	Tributo não se confunde com sanção de ato ilícito, sendo certo que as multas tributárias unem infrações administrativas cabendo ao direito penal a imposição de sanção pelo cometimento de ilícitos.
	Por fim deve ser registrado que toda atividade administrativa de exigência de tributos deve pautar-se na legislação tributária, consistindo tal atividade em típico exemplo de ato administrativo vinculado.
Obs1.: art. 96, do CTN, a expressão legislação tributária deve ser compreendida segunda a amplitude do art. 96, do CTN não podendo ser confundida com lei em sentido estrito.
Obs2.: art. 142, parágrafo único do CTN, o servidor que deixar de promover a cobrança do tributo deverá responder pela falta funcional podendo até mesmo ser demitido.
Obs3.: art. 208, do CTN, a expedição de certidão negativa fraudulenta é comportamento contrário a vinculação do agente público a cobrança do tributo e por isso faz com que ele responda pessoalmente pelo débito.
Obs4.: art. 316, §1º CP, crime de excesso de exação, constitui crime a cobrança de tributo não devido ou em valor superior o devido.
FATO GERADOR
	Fato gerador ou fato imponível é a conduta abstratamente prevista em lei que se vier a ser praticada dará ensejo ao surgimento do dever de pagar tributo.
	A previsão genérica e abstrata contida em lei recebe a denominação de hipótese de incidência (HI). Quando a pessoa natural ou jurídica praticar conduta que se amolde a previsão genérica e abstrataocorrerá o fato gerador (FG). Com a ocorrência do FG tem nascimento a obrigação tributária (OT).
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 HI > FG > OT.
				Dualismo obrigacional
	Principal 113 § 1º CTN
	Acessória 113 §2º CTN.
	Obrigação tributária = ao pagamento de tributo ou penalidade 
	Acessória: obrigação de fazer, não fazer ou tolerar, diversa do pagamento de tributo no interesse de pagamento da arrecadação e da fiscalização 
Lei - legislação tributária.
06/11/17
	O direito tributário ao diferenciar a obrigação principal da acessória tem por objetivo trata-las de maneira isolada. Isto é, a obrigação acessória no direito tributário diferentemente do que ocorre no direito civil tem vida própria não se aplicando aqui a regra de que o acessório segue a sorte do principal.
	Essa distinção opera efeitos práticos importantíssimos valendo citar a título de exemplo o instituto da imunidade. Havendo imunidade não haverá dever de pagar tributo o que significa concluir pela inexistência de obrigação principal a ser cumprida. Remanescerá no entanto a necessidade de cumprir as obrigações acessórias. É o quanto basta para comprovar sua autonomia.
	Se em determinado caso inexistir obrigação principal e também obrigação acessória é porque em verdade inexistirá por completo vinculo jurídico-tributário.
	
FATO GERADOR
	O art. 116 do CTN tem o propósito de delimitar no tempo a ocorrência do fato gerador (aspecto temporal).
	Para tanto toma como premissa duas situações distintas a primeira denominada Situação de fato e a segunda situação de direito ou situação jurídica.
	Nos termos do art. 116, I, houve-se doação de fato devemos entender, aquela que quando da sua verificação preenche por completo a hipótese de incidência abstratamente prevista.
EX: Imposto de importação > situação de fato > art. 19 do CTN.
Imposto de renda > situação de fato > art. 43, CTN.
	Por outro lado e nos termos do art. 116, II, CTN, alguns fatos geradores dependem de situações jurídicas para que se concretizem.
EX: ITBI (Imposto Incidente sobre a Transmissão de Bens Imóveis) > situação jurídica > art. 1245 do CC.
SIMULAÇÃO X DISSIMULAÇÃO
	O parágrafo único do art. 116, CTN, permite ao fisco ignorar/desconsiderar atos ou negócios celebrados no intuito de acobertar algo efetivamente ocorrido.
	Segundo a doutrina a simulação consiste na atribuição de forma lícita a determinado ato ou negócio com o propósito de mascarar e por isso dissimular algo de fato ocorrido.
	Simula-se o inexistente dissimulando-se o que de fato existe.
	A simulação é economia ilícita de tributo consistindo por isso em evasão.
OBS: Dá-se o nome de elisão a economia lícita de tributo.
07/11/17
Nos termos do art. 118
13/11/17
Correção dos casos concretos
Semana 8
Semana 9
R: O STF possui entendimento cristalizado no enunciado nº 584 de sua súmula que permite retroatividade da lei tributária que regule imposto de renda. A sumula em questão data de 1976 sendo portanto anterior a CF/88 que exige no art. 150 §1º que as leis relativas a imposto de renda observem a anterioridade anual ficando dispensadas apenas da anterioridade nonagesimal.
	 No ano de 2016 ao julgar recurso extraordinário dotado de repercussão geral que versava sobre a incidência de imposto de renda sobre renda auferida com exportações incentivadas afastou a súmula 584 sobre o argumento de que era ofensiva a segurança jurídica.
	Tudo leva a crer pois que a súmula 584 está em vias de ser superada.
Objetiva:
Letra C
Semana 10
R: A lei fluminense está em linha com a jurisprudência do STF que admite a progressividade em matéria de imposto de transmissão causa mortis. Ademais a lei estadual não extrapola a alíquota teto que é de 8% segundo o que dispõe a resolução nº9/92 do Senado Federal.
Objetiva
Letra E (universalidade, pode se tributar sobre todas as rendas)
Semana 11
R: Não assiste razão ao mercado vende bem, tendo em vista que o creditamento do ICMS pago quando da aquisição de insumos somente será possível a partir de 2020 conforme art. 33, I, da lei complementar 87/96.
Nota: Conjur artigo de Gustavo Brigagão, não cumulatividade no ICMS.
Objetiva 
Letra B
Semana 12
R: O parecer deve concluir pela inconstitucionalidade da lei estadual eis que contrária ao princípio da não discriminação tributária em razão da procedência ou do destino de bens e serviços consagrado no art. 152 da CF/88.
Objetiva
Letra D – art. 152 da CF
Semana 13
R: para o STF a imunidade que impede a exigência de IPTU de imóveis de propriedade das pessoas estatais bem como de suas autarquias e suas fundações não pode beneficiar pessoa jurídica de direito privado que neles estejam instaladas e que explorem atividade econômica.
Objetiva
Letra D
Semana 14
Objetiva
Letra B
Dicas da prova – AV2
Primeira questão - objetiva
Anterioridade e irretroatividade
2ª questão 
Legalidade
3ª questão
Analogia – ler 108, CTN
4ª questão
Empréstimo compulsório
5ª questão
Universalidade e generalidade – questão corrigida hoje 
6ª questão
Irretroatividade
Discursivas
7ª questão 
Anterioridade e legalidade
8ª questão
Legalidade na vertente da medida provisória
9ª questão
Questão de caderninho
10º questão
Questão de caderninho

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