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caso 10, 11, 12 E 13

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1° VARA DA CORMARCA DE CAMPINAS-SP
Processo n° 1234
JULIANA FLORES, brasileira, solteira, empresária, portadora da carteira de identidade n° XX.XXX.XXX-X, inscrita no CPF XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico juliana@hotmail.com, residente e domiciliada na Rua Tulipa, 333, Campinas/SPJ, vem, por sua advogada Dr.ª Joice Nascimento, infra-assinado, com endereço na Rua Estrada do Galeão, 3300, Ilha do Governador/SP e endereço eletrônico joice.nnn@hotmail.com, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo rito COMUM, que lhe move SUZANA, já oferecer a V.Exa. sua:
CONTESTAÇÃO
Expondo e requerendo o que segue:
DAS PRELIMINARES
DA COISA JULGADA:
Conforme relatado pela a ré, esta é a segunda ação proposta pela autora, com o mesmos argumentos e finalidade, sendo que esta, proposta em 10 de abril de 2015, que tramitou perante a 2° Vara Cível da Comarca de Campinas, sendo julgado improcedente o pedido, não sendo cabível mais qualquer recurso. Sendo caracterizado, assim, a coisa julgada material e formal, conforme dispõem o artigo 337, VII e artigo 485 do CPC:
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VII – coisa julgada;
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
DA LEGITIMIDADE PASSIVA:
Os titulares do direito material em conflito são: a autora e o Orfanato Semente do Amanhã, com fundamento no artigo 337, XI, do CPC:
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Diante o exposto, os artigos 338 e 339 do mesmo diploma, ensina que a ré, na contestação, deverá indicar a parte legítima para ingressar no processo:
Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Art. 339. 
DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
DA DECADÊNCIA
A doação se deu no ano de 2012, e a autora deixou a empresa no mesmo no ano, porém, a propositura da ação se deu em 2017. Dessa forma, conforme preceitua o artigo 178, I do CC, são de 4 anos o prazo para pleitear anulação do negócio jurídico.
 
DO MÉRITO
Fica evidenciado a inocorrência do mal sofrido, bem como o temor referenciado. Tanto que, a autora já havia pedido demissão do emprego antes da adoção efetivada e, dessa forma, inexistindo a coação, inexiste a ameaça.
Ademais, ainda que a autora não houvesse requerido sua demissão, tal situação se configura, no máximo, o temor referencial que não configura a coação, conforme o disposto no art. 153 do CC:
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Ressalto, ainda, que a ré, desde o ano de 2013, não ocupa mais o cargo de diretor do orfanato em questão
DOUTRINA E JURISPRUDENCIA
DA OPÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
Em cumprimento ao disposto no art. 319, VII do CPC, a ré manifesta não ter interesse de participar de audiência de conciliação.
DO PEDIDO
1 – Seja acolhido a preliminar de coisa julgada, determinando a extinção do processo sem julgamento;
2 – Seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, intimando o autor para se manifestar em 15 dias, sobre a alteração da petição inicial para substituição da ré, caso contrário, seja extinto o processo sem julgamento do mérito; 
3 – Seja acolhida a decadência, extinguindo-se o processo com resolução do mérito;
4 – Ultrapassada a preliminar d emérito, seja julgada improcedente o pedido; e
5 – A condenação da autora ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios estes fixados sobre o valor da causa.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 e seguintes CPC, especialmente a prova de natureza documental, testemunhal, pericial e depoimento da autora.
OAB n° 071.293
ROL DAS TESTEMUNHAS 
NOME: FULANO DE TAL
IDENTIDADE: XXXXXX
ENDEREEÇO: XXXXX

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