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Medidas de segurança
 			As medidas de segurança são espécie de sanção penal, de caráter preventivo, fundadas na periculosidade do agente, aplicadas pelo juiz na sentença, por prazo indeterminado, aos inimputáveis e, eventualmente, aos semi-imputáveis, para que que não voltem a delinquir. 
		
	Penas
	Medidas de segurança
	Retribuição e prevenção
	Prevenção especial
	aflitiva
	curativa
	culpabilidade
	Periculosidade 
	Imputáveis e semi-imputáveis
	Semi-imputáveis e inimputáveis
	Por prazo determinado, mas no máximo trinta anos 
	Por prazo indeterminado, mas no máximo trinta anos. 
Sistema vicariante: aplica-se ou a medida de segurança ou a pena
Sistema duplo binário: aplica-se a medida de segurança e a pena.
 			O sistema adotado no Brasil é o vicariante, assim:
Imputável é aplicável a pena.
Semi-imputável é aplicável a pena ou a medida de segurança
Ao inimputável é sempre aplicável a medida de segurança
 			Em relação aos semi-imputáveis, da combinação dos artigos 26, parágrafo único, e 98 temos que:
			Provada a semi-imputabilidade o juiz reduzirá a pena de 1/3 a 2/3.
			Se houve diagnóstico de periculosidade, o juiz substituirá a pena por medida de segurança, sem ele, a pena reduzida será mantida
			Durante a ação penal, havendo suspeita de transtorno mental do réu, o juiz determinará a instauração do incidente de insanidade mental do acusado (previsto nos artigos 149 e seguintes do CPP). Para que seja possível a aplicação da medida de segurança são necessários os seguintes pressupostos:
Prova de que o acusado cometeu fato típico e ilícito.
Prova da periculosidade em virtude da semi ou inimputabilidade.
 			A periculosidade do agente é presumida no caso de inimputabilidade; deve ser provada no caso de semi-imputabilidade.
			Há duas espécies de medidas de segurança:
Internação (medida de segurança detentiva)
Tratamento ambulatorial. A pessoa fica em liberdade e comparece a estabelecimento próprio pra consultas e tratamento (medida de segurança restritiva).
 			Aos crimes apenados com reclusão, praticados por réu inimputável, a medida de segurança será internação. 
			Aos crimes apenados com detenção é possível a determinação do tratamento ambulatorial.
			A medida de segurança é imposta por prazo indeterminado, perdurando até que tenha se constatado a cessação de periculosidade:
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Prazo
        § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 			O prazo mínimo do tratamento ambulatorial varia de um até três anos.
			O prazo mínimo da internação varia de um até três anos. 
 			Após esse período mínimo, será realizada a perícia médica que será renovada, de ano após ano, ou a qualquer tempo.
			Constatando a perícia a permanência da periculosidade, será mantida a medida de segurança e a perícia será renovada no prazo de um ano. No entanto, se a perícia constatar que não há mais periculosidade será autorizada a desinternação.
			Como determinada o artigo 97, § 3º: A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.
			Após um ano, será declarada extinta medida de segurança.
			O paciente sujeito ao tratamento ambulatorial poderá ser internado se assim for necessário (art. 97, § 4º). E, por outro lado, o paciente internado pode ser encaminhado, em razão de sua melhora, para o tratamento ambulatorial.
			A sentença que impõe a medida de segurança chama-se sentença absolutória imprópria, após o trânsito em julgado da sentença absolutória imprópria será expedida da guia de internação ou tratamento ambulatorial. O processo terá seguimento na Vara de Execuções Penais que adotará as providências previstas nos artigos nos artigos 171 a 179 da LEP.
			Vale recordar que o recurso previsto na LEP é o agravo. 
			O transtorno mental pode acometer o réu após a prática do delito. Determina o artigo 152 do CPP:
Art. 152.  Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do art. 149.
        § 1o  O juiz poderá, nesse caso, ordenar a internação do acusado em manicômio judiciário ou em outro estabelecimento adequado.
        § 2o  O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o acusado, ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas que houverem prestado depoimento sem a sua presença.
 			O processo ficará suspenso até que o acusado se recupere ou advenha a prescrição (CPP, art. 152).
			Caso o réu imputável tenha sido condenado, tendo início a execução, se sobrevier o transtorno mental será aplicado o artigo 183 da LEP:
Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade, sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da autoridade administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de segurança.
 			Vale lembrar que as internações determinadas pelo juízo civil se submetem à Lei 10.216/2001 (Lei Antimancomial) que prevês três hipóteses de internação:
Internação voluntária.
Internação involuntária
Compulsória: determinada pela justiça.

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