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Francisco das Chagas Gomes – 201202199216 DIREITO CIVIL V SEMANA 6 Caso concreto Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geléias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. Resposta: A jurisprudência tem admitido que o casamento realizado por puro interesse econômico caracteriza erro quanto à pessoa do cônjuge é, portanto passível de anulação no prazo de três anos contados da celebração do casamento (arts. 1550, III; 1557, I; 1560, III, CC). Questão objetiva (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: a. O casamento do menor de 16 anos; b. O casamento com infringência de impedimento; c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal. Gabarito: Letra "B" - art. 1548, CC.
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