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semana7 Dir Proc Trabalho I 2017

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Francisco das Chagas Gomes – 201202199216
DIREITO PROCESSO TRABALHO I
SEMANA 7
Descrição
CASO CONCRETO:
Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente.
Resposta: O nobre Magistrado, equivocou-se, haja vista entendimento já muito consolidado pelo tribunal superior do trabalho de que, quando se trata de reclamação contra microempresário, não se torna obrigatório o preposto ser empregado do reclamado, expressão nítida na súmula 377 do referido tribunal. E ainda, conforme inteligência do parágrafo 1º do artigo 843 da CLT, não é necessário que o preposto tenha presenciado os fatos, bastando, por então, o pleno conhecimento. Veja-se: Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. Súmula nº 377 do TST - § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
1ª QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV - 2013.1) Em reclamação trabalhista movida contra um município, este não comparece à audiência inaugural. Diante dessa hipótese, assinale a afirmativa correta.
A) Não se cogita de revelia porque o direito é indisponível.
B) Aplica-se a revelia contra o ente público.
C) Não há revelia, mas se aplica a confissão.
D) O juiz deve designar audiência de instrução, haja vista tratar-se de ente público.
Gabarito: Letra "B" - Correto. Conforme exposição na OJ 152 da SDI-1 do TST na OJ-152. REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT) (inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005 - Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.
2ª QUESTÃO OBJETIVA:
(OAB/FGV - 2011.3) Numa reclamação trabalhista, o autor teve reconhecido o direito ao pagamento de horas extras, sem qualquer reflexo. Após liquidado o julgado, foi homologado o valor de R$ 15.000,00, iniciando-se a execução. Em seguida, as partes comparecem em juízo pleiteando a homologação de acordo no valor de R$ 10.000,00. Com base no narrado acima, é correto afirmar que:
A) o juiz não pode homologar o acordo porque isso significaria violação à coisa julgada.
B) é possível a homologação do acordo, mas o INSS será recolhido sobre R$ 15.000,00.
C) a homologação do acordo, no caso, dependeria da concordância do órgão previdenciário, pois inferior ao valor homologado.
D) é possível a homologação do acordo, e o INSS será recolhido sobre R$ 10.000,00.
Gabarito: Letra "D" - Correto. Assim aduz a orientação jurisprudencial da SDI -1 de número 376 do TST. 
SDI-376. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR homologado. (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010).
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.

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