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DIREITO CIVIL V-DIREITO DE FAMILIA PROF. THIAGO SAYEG CONCEITO- Direito de Família é o ramo que se ocupa em regulamentar as relações pessoais e Patrimoniais decorrentes das relações entre pessoas por Vínculos CONSANGUINIOS, CIVIS E SOCIAIS. CONSAGUINIOS-> PARENTE CIVIS-> MATRIMONIO SOCIAIS-> AFETIVIDADE PRINCIPIOS -> o DIREITO DE FAMILIA fundamenta em princípios que devem nortear a interpretação da relação Jurídica entre os sujeitos do Direito de Família. DIGNIDADE DA PESSOA HUMA Tem como função estabelecer um PISO mínimo e inerente a toda e qualquer pessoa com acesso aos serviços essenciais garantidos pelo Estado, o conceito não admite subtração do PISO, porém é flexível quanto aos excessos do mínimo garantido. Deste modo admite-se subatividade do conceito e exclusivamente no que ultrapassar o MINIMO DA DIGNIDADE. SOLIDARIEDADE FAMILIAR Estabelece que todos os pais são SOLIDARIOS com relação as obrigações familiares em especial: SAUDE-EDUCAÇÃO-SEGURANÇA-MORADIA de seus descendentes ou ascendentes. Do Princípio da Solidariedade, deriva o Principio DA ISONOMIA ENTRE OS CONJUGES, ou seja, ambos são iguais, razão pela qual, detém os mesmo Direitos e Obrigações. PLURALIDADE FAMILIAR É o princípio que garante diversas formas de inserção da pessoa em família, garante as diversas espécies de família consagradas pela C.F. LIBERDADE DO PLANEJAMENTO FAMILIAR É o princípio que garante a família a livre escolha de quantos filhos iram ter, é o princípio pelo qual o Estado NÃO INTERVEM no CONTROLE DE NATALIDADE, todavia, o princípio vem acompanhado no texto Constitucional de Expressão PATERNIDADE RESPONSAVEL, que é uma recomendação do cidadão de que a procriação deve ser acompanhada de um senso de responsabilidade, não basta a não intervenção do Estado. ISONOMIA DOS FILHOS -> A C.F. proíbe qualquer discriminação entre os filhos, não importando a origem dos mesmo, todos participam da sucessão dos pares. INTERESSE DO MENOR -> a C.F. determina que deva prevalecer o interesse do menor em detrimento as DISPUTAS JURÍDICAS ou SOCIAIS entre os familiares, o interesse do menor é resguardado pelo Estado e deve exercer supremacia em relação ao demais, quando se fala em interesse do menor, não estar-se-á falando exclusivamente em melhor condição financeira, uma vez que, a condição financeira pode ser suprida através da fixação de Pensão. O interesse do Menor deve ser verificado no ambiente afetivo e social, visando atender a formação da personalidade e de caráter do menor, a quem diga que o menor deve ser equiparado ao INCAPAZ e vice e versa, permitindo a proteção do incapaz da mesma forma que o menor nas relações familiares. AFETIVIDADE -> Atualmente a sociedade é denominada de SOCIEDADE EFETIVA, imperando a relação de afetividade entre os semelhantes, a afetividade justifica a possibilidade da união homo afetiva, bem como, a possibilidade de fixação de pensão alimentícia em razão de vinculo, exclusivamente afetivo, por isso, que o Direito de Família se ocupa dos vínculos sociais decorrentes da afetividade, além dos vínculos consanguinios e civis, parentestos e matrimonio.
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