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Manual de Seguranca do Trabalho na Construcão Civil

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2
Dicas valiosas para sua construtora fugir das 
estatísticas e oferecer condições de trabalho seguras 
em todos os canteiros de obras
ÍNDICE
SOBRE O 
CONSTRUCT
06
TECNOLOGIA 
A SERVIÇO DA 
SEGURANÇA
4
Antes de assentar o primeiro tijolo, você precisa ter certeza de que tudo 
foi devidamente projetado, orçado e planejado para orientar a execução da 
obra e evitar maiores surpresas durante a construção do empreendimento, 
certo?
Acontece que tão importante quanto elaborar ferramentas de gestão 
como planejamentos financeiros e cronogramas é atestar que o canteiro 
de obras funcione da forma mais segura possível e garanta a integridade 
física de todo trabalhador que nele for atuar.
De acordo com a última atualização do Anuário Estatístico da Previdência 
Social, entre 2007 e 2013 foram registrados cinco milhões de acidentes de 
trabalho no Brasil. Os dados também mostraram que a construção civil é 
o quinto setor econômico com o maior número de acidentes e o segundo 
mais letal aos trabalhadores.
Para se ter uma ideia, a participação da construção no total de 
acidentes de trabalho fatais no país passou de 10% em 2007 
para 16% em 2013, respondendo por uma média de 450 mortes 
por ano - ou seja, cerca de uma por dia.
INTRODUÇÃO
5
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da 
Construção e do Mobiliário (Contricon), esses números alarmantes 
são resultado da falta de treinamento e do uso de equipamentos de 
proteção nas obras. Isso pode ser somado ainda ao fato de que a maioria 
das atividades que fazem parte do dia a dia de uma obra apresentam 
características um tanto arriscadas, como trabalho em altura e contato com 
equipamentos e produtos químicos que exigem o dobro de atenção na sua 
utilização.
Em meio a esse cenário, a boa notícia é que ações preventivas de 
segurança podem contribuir bastante para amenizar os riscos e reduzir 
estatísticas desfavoráveis como essas, das quais sua construtora não 
precisa - e nem deve! - participar.
Para isso, a segurança também precisa ter seu próprio planejamento para 
cada obra e estar presente em todas as etapas da construção. 
 
Neste e-book feito em parceria entre o Sienge e o Construct, você vai 
encontrar seis dicas que podem começar a ser aplicadas já no plano de 
ação do seu próximo projeto.
Boa leitura!
6
1. USO ADEQUADO DE 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
A não utilização adequada de Equipamentos de Proteção Individual 
(EPIs) e Coletiva (EPCs) é um dos principais causadores de acidentes de 
trabalho na construção civil, a partir de agora esses mecanismos deverão 
fazer parte do uniforme de trabalho de todo e qualquer trabalhador que 
adentrar os canteiros de obras da sua construtora!
Os EPIs são dispositivos utilizados pelo trabalhador com a finalidade 
de protegê-lo de riscos à sua saúde e segurança enquanto desenvolve 
determinadas atividades profissionais. Já os EPCs servem a esse mesmo 
objetivo, mas para proteger um grupo de pessoas.
Você sabia que existe uma Norma Regulamentadora (NR) que exige que o 
empregador adquira EPIs de acordo com o risco de cada atividade, oriente 
quanto à utilização adequada e exija seu uso e responsabilize-se pela sua 
troca e manutenção?
7
Sendo assim, é fundamental fazer levantamentos e avaliações das 
atividades que serão desenvolvidas em seus canteiros de obras para 
se certificar que os trabalhadores estejam operando em condições 
seguras. Para isso, você pode pedir opinião especializada – a um técnico 
de segurança do trabalho, por exemplo - e ainda pesquisar sobre os 
equipamentos que outras construtoras estão utilizando.
Conheça alguns dos principais EPIs e EPCs aplicados na construção civil no 
quadro abaixo:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
CAPACETE: protege a cabeça de impactos causados pela queda 
de objetos elevados.
ÓCULOS DE SEGURANÇA: protege contra a entrada de partículas nos olhos durante a 
utilização de serras e lixadeiras, por exemplo.
PROTETOR AUDITIVO: ameniza a exposição ao ruído que pode
danificar a audição ao longo do tempo. 
MÁSCARA: protege contra a poeira gerada pelo corte de madeira e cerâmicas como 
tijolos e telhas, além de evitar o contato das vias respiratórias com produtos químicos, 
como tintas. 
LUVAS: disponíveis em diversos materiais para finalidades específicas, elas fornecem 
proteção em trabalhos com risco de cortes e evitam o contato direto das mãos com 
materiais como cimento e argamassa. 
CALÇADO DE SEGURANÇA: protege os pés de perfurações
(ao pisar em pregos, por exemplo) e quedas de objetos e
evita que o trabalhador seja vítima de escorregões.
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA: principal equipamento de proteção 
utilizado em trabalhos em altura, possui pontos de conexão a outros elementos de 
segurança e é capaz de reter uma pessoa em caso de queda.
8
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCs)
TAPUMES: anteparo geralmente de madeira que limita o local da execução da obra 
para proteger quem está do lado de fora.
CHUVEIROS LAVA-OLHOS: ajuda o trabalhador a fazer limpeza imediata dos olhos no 
caso de contato com materiais da obra.
PLATAFORMAS: instaladas entre os pavimentos, evitam que objetos caiam 
diretamente no solo e atinjam algum trabalhador. 
CONES, CAVALETES, BIOMBOS, FITAS, CORRENTES, TELAS E REDES 
ISOLADORAS: sinalizam áreas restritas e alertam sobre o trânsito e
uso de máquinas e equipamentos, por exemplo. 
EXTINTORES DE INCÊNDIO: combatem focos de chamas e evitam incêndios 
conforme o tipo de material gerador do fogo. 
Feito isso, é fundamental verificar se os equipamentos de proteção 
individuais e coletivos fornecidos estão sendo realmente utilizados. 
Afinal, não basta apenas entregá-los às equipes se as pessoas ainda não 
estiverem conscientizadas da importância do seu uso, concorda?
1.1 DICAS PARA ESTIMULAR O USO 
DOS EQUIPAMENTOS 
Um trabalhador pode deixar de utilizar um dispositivo de proteção por 
diversos motivos: não ter consciência do real risco que sua atividade 
representa, achar incômodo e até pela falta de hábito. Sendo assim, sua 
construtora precisa avaliar se está agindo da forma certa para incentivar o 
uso. Para ajudar a contornar essas situações, algumas dicas interessantes 
que a construtora pode colocar em prática são:
9
OFERECER equipamentos de proteção de qualidade que sejam 
confortáveis de usar e não atrapalhem o desenvolvimento do trabalho;
ENVOLVER os colaboradores na escolha do fornecedor dos EPIs, 
pedindo para que façam os testes e escolham os produtos que 
ofereçam mais conforto e - por que não? - melhor design. Assim, 
não terão desculpa para não usar, já que foram eles mesmos quem 
escolheram;
ORGANIZAR-SE para entregar periodicamente os equipamentos 
certos para cada atividade e trocá-los antes da data de validade;
ESTABELECER a utilização de EPIs e EPCs como regra da construtora 
e realizar auditorias de fiscalização para criar o hábito do uso.
Afinal de contas, de nada adianta investir em equipamentos de proteção se 
os principais contemplados não enxergarem sentido nessa iniciativa!
10
Uma boa comunicação na segurança do trabalho é chave para ajudar a 
prevenir doenças e acidentes relacionados às atividades de uma empresa. 
Para empresas de construção civil, onde boa parte dos trabalhadores 
desenvolvem atividades fisicamente intensas e atuam em locais propensos 
a acidentes, como os canteiros de obras, a atenção ao tema segurança do 
trabalho costuma ser enfatizada. Provavelmente na sua empresa existe 
uma comissão permanente ou um departamento exclusivamente dedicado 
a garantir que todas as normas de segurança sejam cumpridas, que os 
funcionários sejam treinadospara evitar acidentes, que a assistência 
médica saiba agir quando coisas ruins acontecem. Mas será que sua 
empresa dá a devida atenção ao papel específico da comunicação em todo 
esse processo? 
 
Frequentemente, como gestores, negligenciamos o tema comunicação. 
Assumimos que sabemos nos comunicar bem o suficiente, já que fazemos 
isso o tempo todo e sem precisar pensar muito a respeito. Acreditamos que 
2. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO 
NA SEGURANÇA DO TRABALHO
11
nossos líderes, pares e liderados compreendem bem nossas mensagens e 
comunicam-se bem uns com os outros. Deixamos de fazer um planejamento 
de comunicação orientando cada objetivo de negócio ou cada processo. 
Deixar de planejar a comunicação é um grave erro! Sem planejamento, não 
se estabelecem critérios de sucesso e não se identificam oportunidades 
de ganho de eficiência, não se identificam os pontos que podem funcionar 
melhor ou pior dependendo do tipo e da qualidade da comunicação. 
Quando deixamos de planejar a comunicação na segurança do trabalho, o 
custo de uma falha ou da falta de comunicação pode ser um grave acidente 
ou até mesmo a morte de uma pessoa. 
 
Sobre o tema de comunicação na segurança do trabalho, há um artigo 
interessante, da australiana Angelica Vecchio-Sadus, especialista saúde e 
segurança corporativa. Angelica fala sobre como uma comunicação efetiva 
contribui para o fortalecimento de uma cultura que prima pela segurança 
do trabalho. 
 
A autora destaca que precisamos unir prática e teoria das normas de 
segurança para que as precauções sejam eficazes, e ter esses objetivos 
previstos em seu plano de comunicação é o que faz a diferença. Veja alguns 
exemplos de como conseguir isso.
 
 
12
2.1 MISSÃO, POLÍTICA E PLANO 
ESTRATÉGICO PARA SAÚDE E 
SEGURANÇA NO TRABALHO 
 
Definir a política das medidas de saúde e segurança da sua empresa, assim 
como sua missão, ajuda na hora de delimitar e comunicar a direção dos 
processos nessa área, e pode até se tornar uma referência nas tomadas de 
decisão. O plano estratégico complementa isso levantando as melhores 
maneiras de repassar esses objetivos e prioridades a todos os envolvidos na 
organização.
 
Uma boa forma de engajar sua equipe é por meio de eventos como uma 
“Semana da Segurança”. Nesses eventos, colocar o tema em evidência 
ajuda a promover um ambiente de trabalho mais saudável, conscientizando 
todos os funcionários e os envolvendo no comprometimento da gestão da 
segurança. Atividades criativas podem ser oferecidas, como seminários, 
concursos e artigos promocionais. Num viés mais formal, conferências 
sobre o tema também são uma dinâmica a ser organizada, visando 
compartilhar mais informações sobre saúde e segurança no trabalho e 
até estudos de outras organizações. Fóruns para se reunir com outros 
profissionais do ramo também podem ser considerados.
13
2.2 TREINAMENTOS E CAMPANHAS
 
Treinamentos são as melhores ferramentas para cobrir qualquer lacuna de 
conhecimento que grupos e áreas de alto risco tenham. Assim, a percepção 
de risco é ajustada. Programas de treinamento pró-ativos funcionam bem 
para estimular atitudes positivas e construtivas para saúde e segurança do 
local de trabalho, mantendo sempre em mente as necessidades específicas 
da sua equipe.
 
Para envolver toda a equipe no processo de melhorias, campanhas 
para estimular a comunicação de incidentes e acidentes também são 
importantes, pois muitos trabalhadores ainda têm receio de denunciar 
condições e situações irregulares por medo de serem recriminados. 
 
2.3 BROCHURAS, CARTAZES E VÍDEOS
 
Como há muitas informações sobre saúde e segurança no trabalho que 
devem ser repassadas, torná-las facilmente acessíveis e compreensíveis 
é um dos passos principais. Vídeos e até um website para fornecer e 
centralizar todos os documentos referentes a este setor na sua empresa 
podem ser bons recursos para disponibilizar essas informações. Vale 
apenas lembrar que o site deve ser divulgado internamente, pois precisa de 
visibilidade para cumprir seu objetivo. 
No canteiro de obras, onde os riscos são mais presentes e existe um foco 
14
para prevenção, a comunicação deve ser ainda mais intensiva. O uso de 
placas e instruções de segurança ajudam a alertar os trabalhadores sobre os 
cuidados necessários para prevenção de acidentes. É cada vez mais comum 
que os trabalhadores estejam com seus smartphones, na obra, por exemplo, 
e seu uso em geral é positivo, mas pode haver riscos, especialmente quando 
o uso não é profissional e planejado, mas para aqueles momentos de lazer, 
quando chegam piadas do grupo de amigos ou mensagens da família. Para 
evitar que trabalhadores atendam a ligações pessoais ou se distraiam com 
mensagens instantâneas, canteiros de obras no Distrito Federal criaram 
o “cantinho do WhatsApp”, sempre em uma área livre de riscos e onde os 
trabalhadores podem ficar mais relaxados.
Hoje temos uma grande variedade de publicações sobre questões de saúde 
e segurança no trabalho, desde simples folhetos instrutivos sobre temas 
específicos, como cartilhas de dicas de segurança, até outras fontes de 
informação para relatórios mais detalhados, livros, entre outros.  Em caso 
de problemas de linguagem, posters com ilustrações e símbolos podem 
simplificar e esclarecer certas mensagens. Para destacá-los, você pode 
colocar em paineis exclusivos para esse tipo de comunicação!
2.4 CUIDADO COM A LINGUAGEM 
UTILIZADA COM CADA PÚBLICO
O modo como você se comunica com seus funcionários faz toda a diferença 
para que eles acreditem na sua mensagem. A regra aqui é dar feedbacks 
objetivos. O ideal é que você não utilize uma linguagem ambígua e subjetiva, 
15
ou seja, repleta de adjetivos e que possibilite diversas interpretações. Dizer 
que seu funcionário é desorganizado, desleixado ou desatento só resulta 
em ressentimento e discordância em relação aos comportamentos de 
segurança defendidos por sua empresa. Afirmar também que um acidente 
foi resultado de “azar” fornece a interpretação de que não poderia ter sido 
evitado. Essa constatação vai na contramão do trabalho preventivo de 
segurança do trabalho que deve identificar os riscos envolvidos nas tarefas 
do dia a dia.
 Veja abaixo outros três exemplos de como tornar frases 
negativas em positivas:
EXEMPLO #1 
NEGATIVA 
Qual é o problema? 
POSITIVA 
Como posso ajudar? 
 
EXEMPLO #2
NEGATIVA 
Você não entende 
POSITIVA 
Deixe-me explicar novamente
EXEMPLO #3 
NEGATIVA 
Já disse anteriormente a 
você para não fazer isso 
POSITIVA 
Que tal tentar dessa forma?
16
3. ATENÇÃO ÀS NORMAS!
Você já foi apresentado a uma das principais Normas Regulamentadoras 
aplicadas à construção civil, a NR 6, que dispõe sobre o fornecimento e 
uso de EPIs adequados ao risco de cada atividade, mas existem diversas 
outras que devem ser observadas pelo setor e sua construtora precisa ficar 
atenta.
As NRs, relativas à segurança e medicina do trabalho e formuladas 
para garantir condições saudáveis e seguras ao trabalhador, devem 
ser cumpridas por todas as empresas e órgãos privados e públicos que 
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT). Ao ser constatado o não cumprimento dessas normas por meio de 
fiscalizações, a construtora fica sujeita a penalidades, como multas.
17
CONHEÇA ABAIXO 10 DAS PRINCIPAIS NRS APLICADAS À 
CONSTRUÇÃO CIVIL:
#1 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA 
DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT): a 
construtora deve manter tais serviços para promover a saúde e 
proteger a integridade do trabalhadorno local de trabalho.
#2 NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE 
OCUPACIONAL (PCMSO): exige a elaboração e implementação do 
programa com o objetivo de preservar a saúde dos trabalhadores.
#3 NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
(PPRA): estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação 
do programa, visando levantar e controlar os riscos existentes no 
ambiente de trabalho.
#4 NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM 
ELETRICIDADE: estabelece condições mínimas para garantir a 
segurança de operários que trabalhem direta ou indiretamente com 
serviços de eletricidade.
#5 NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E 
MANUSEIO DE MATERIAIS: normas de segurança para operação de 
máquinas transportadoras.
18
#6 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS: medidas de proteção para garantir a saúde 
e integridade física do trabalhador na utilização de máquinas e 
equipamentos de todos os tipos.
#7 NR 21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO: regulamenta o 
oferecimento de abrigos para proteção no caso de intempéries.
#8 NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA: devem ser adotadas 
cores para indicar os riscos existentes nos locais de trabalho.
#9 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: estabelece diretrizes para a 
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de 
segurança no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
#10 NR 35 – TRABALHO EM ALTURA: estabelece condições 
mínimas e medidas de proteção para a realização do trabalho em altura 
- leia o post sobre a NR 35 no blog!
Vale a pena destacar que normas de segurança não devem ser encaradas 
como meras obrigações e formalidades, e sim como mecanismos para 
ajudar a construtora a oferecer ambientes de trabalho mais seguros e 
impulsionar resultados por meio da motivação e produtividade. Faça 
download do guia de normas da construção para 2016 e conheça outras 
NRs aplicadas ao segmento da construção.
19
4. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE 
MÁQUINAS
É melhor prevenir do que remediar, certo? Quando se fala em máquinas 
e equipamentos, então, os custos com manutenções preventivas são 
significativamente menores se comparados aos gastos com reparos 
corretivos e emergenciais.
Mas essa não é a única vantagem de se realizar revisões preventivas no 
maquinário utilizado pela construtora. Outro benefício extremamente 
importante está relacionado à segurança dos operadores, uma vez que 
poderão utilizar todos os recursos oferecidos pelos equipamentos sem se 
preocuparem em sofrer acidentes pelo seu mau funcionamento.
Manutenções preventivas são as reparações – como lubrificações, 
calibrações e aferições - feitas com a intenção de reduzir a 
probabilidade de falha de uma máquina ou equipamento. São 
intervenções devidamente programadas para acontecer antes da 
data provável do aparecimento de uma falha, visando evitá-la.
20
Por isso, vale a pena elaborar um planejamento de manutenções 
preventivas de todas as máquinas e todos os equipamentos que fazem 
parte do patrimônio da construtora para mantê-los sempre em perfeito 
estado de funcionamento. Esse cronograma pode ser feito com base em 
recomendações do fabricante ou no histórico de uso, por exemplo.
Pense nas betoneiras utilizadas para misturar concreto e demais materiais 
na execução de uma obra. As descargas elétricas estão entre as principais 
causas de acidente envolvendo essas máquinas, por isso, os cabos devem 
estar sempre em bom estado para evitar que qualquer parte desencapada 
gere choques – muitas vezes tão intensos que acabam até custando a vida 
do trabalhador.
Furadeiras, serras e lixadeiras também são exemplos de ferramentas de 
uso constante nas obras e, por esse motivo, precisam estar com suas 
manutenções sempre em dia. 
O disco de uma serra pode subitamente se desprender do seu eixo 
durante o uso por ter afrouxado com o tempo e ainda não ter passado pela 
manutenção necessária. Isso pode gerar desde ferimentos superficiais até 
lesões mais sérias que perigam, inclusive, afastar o operário do trabalho 
temporariamente.
21
5. COMPORTAMENTO SEGURO
Porém, a implementação de uma cultura de segurança sólida no canteiro 
de obras envolve muito mais do que controlar riscos e padronizar 
procedimentos de prevenção.
Faz parte desse projeto também – e principalmente – trabalhar 
a mentalidade das pessoas para melhorarem sua capacidade de 
compreensão da situação e, com isso, adotarem atitudes mais seguras. 
Afinal, pode-se dizer que uma cultura de segurança passa a existir quando 
os trabalhadores mudam seu comportamento e passam a fazer escolhas 
seguras por conta própria.
Confira quatro ações que você pode executar para implementar uma 
cultura de segurança:
22
#1 CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO: conforme você viu no 
primeiro capítulo deste e-book, os motivos para um trabalhador não 
apresentar um comportamento seguro podem ser muitos, entre eles, 
não estar ciente dos riscos oferecidos pela sua atividade. Por isso, 
vale a pena promover campanhas de conscientização para mostrar 
aos operários os perigos presentes no canteiro de obras, inclusive 
apresentando estatísticas de acidentes de trabalho voltadas ao 
segmento. Uma dica para tornar as campanhas mais dinâmicas é 
desenvolver gincanas de "equipe contra equipe": se um membro da 
equipe A for pego sem EPI, seu time perde pontos, e quem utilizar os 
dispositivos recebe uma premiação. Também é possível fazer vídeos 
das famílias dos trabalhadores pedindo que tenham cuidado, pois os 
estão esperando em casa, os quais podem ser assistidos pela equipe 
antes de começar o dia de trabalho.
#2 TREINAMENTOS: ao saberem que devem tomar mais cuidado, 
agora os trabalhadores precisam saber como agir para driblar os 
riscos o máximo possível. É o momento de realizar treinamentos para 
orientar e praticar o uso de equipamentos de proteção individual e 
coletiva e simular situações críticas para preparar os operários para 
possíveis adversidades que possam ocorrer. A Softplan, por exemplo, 
criou um kit com materiais que você pode usar para conscientizar 
sua equipe a acabar com o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da 
Dengue, Chikungunya e Zika.
23
#3 LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO: essas duas palavras são sinônimos 
de segurança em um canteiro de obras. Os lugares onde as pessoas 
vão transitar durante a construção do empreendimento não podem ter 
objetos obstruindo a passagem - como entulhos, ferramentas, tijolos, 
areia e tábuas espalhados pelo chão. Sempre que necessário, esses 
materiais devem ser recolhidos e estocados de forma organizada.
#4 AUDITORIAS: a qualquer momento um agente fiscalizador pode 
bater à porta do seu canteiro de obras para verificar como está a 
aplicação das normas de segurança. Sua construtora não precisa 
esperar isso acontecer e ainda correr o risco de levar uma multa, não é 
mesmo? Por isso, a dica aqui é criar um sistema interno de fiscalização 
periódica para incentivar o comportamento seguro e evitar acidentes.
Sabendo que na indústria da construção é muito comum trabalhar com 
equipes terceirizadas, é interessante que campanhas e treinamentos 
sejam realizados periodicamente a cada novo projeto, considerando as 
particularidades de cada canteiro de obras.
24
6. TECNOLOGIA A SERVIÇO DA 
SEGURANÇA
Depois de ler essas dicas, algumas dúvidas podem estar passando pela 
sua cabeça agora, do tipo: as orientações são boas, mas de que forma 
vou organizar todas essas informações? Como saber, por exemplo, que 
é hora de comprar novos EPIs ou fazer manutenção de determinado 
equipamento?
A gestão eficienteda segurança dos profissionais que trabalharem nas 
obras da sua construtora pode ser apoiada por uma solução tecnológica 
especializada no segmento de construção civil, que registra e controla 
informações para ajudar você a não perder um só prazo e oferecer 
condições de trabalho seguras em toda obra que for realizar. O sistema 
auxilia nessa missão por meio de funcionalidades como:
25
#1 ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DOS TRABALHADORES: 
a solução é capaz de armazenar todo o histórico de saúde do 
trabalhador, disponibilizando exames e atendimentos já realizados 
e controlando datas dos próximos exames obrigatórios, de forma a 
preservar a saúde dos envolvidos na obra e evitar acidentes.
#2 GESTÃO DE EPIS: controla a necessidade de higienização, 
manutenção e troca (dado o período de validade) dos EPIs utilizados 
pelos trabalhadores nas obras.
#3 INTEGRAÇÃO ENTRE ÁREAS: as informações de saúde e 
segurança registradas na solução alimentam processos de outras áreas 
da construtora, como Recursos Humanos (acompanhamento da saúde) 
e Compras (gestão de EPIs).
#4 APOIO ÀS NORMAS DE SEGURANÇA: o sistema registra e 
integra informações provenientes de documentos exigidos pelas NRs, 
como os programas PPRA e PCMSO.
#5 CONTROLE DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS: assim como 
faz com os equipamentos de proteção, a solução também armazena 
cronogramas para a realização de manutenção preventivas de 
máquinas e equipamentos utilizados na obra e dispara lembretes 
quando as datas se aproximam, garantindo que estejam sempre em 
perfeito estado e evitando acidentes pela má conservação.
26
Proporcionar condições de trabalho seguras envolve muitos detalhes 
que, se não forem gerenciados adequadamente, podem colocar a perder 
todo o investimento em segurança realizado pela construtora. Ao mesmo 
tempo, a empresa precisa focar no seu negócio e fica realmente muito 
difícil controlar todos essas particularidades de forma manual.
É por isso que uma solução tecnológica, ao operar de maneira organizada 
e automatizada, é capaz de cuidar de todos os detalhes e ser uma aliada 
e tanto da construtora quando o assunto for segurança no canteiro de 
obras, assegurando o controle efetivo de todas as atividades rotineiras 
e o cumprimento de prazos e protegendo a integridade física dos 
trabalhadores.
27
CONCLUSÃO
Como você viu no início deste e-book, a construção civil é o segundo 
setor econômico do Brasil com o maior número de acidentes de trabalho 
fatais. De que forma sua construtora está colaborando para reduzir essas 
estatísticas e ajudar o segmento a conquistar uma posição mais favorável 
neste ranking?
Essa foi a motivação principal para a elaboração deste material: apresentar 
iniciativas simples que podem começar a ser trabalhadas pela sua 
construtora agora mesmo e gerar bons resultados já nas próximas obras 
que for realizar.
A ideia também é chamar a atenção para ações que são obrigatórias por 
lei – como o fornecimento de equipamentos de proteção e o cumprimento 
de normas de segurança – mas nem sempre são colocadas em prática, as 
quais poderiam, e muito, assegurar condições de trabalho mais seguras a 
todos os envolvidos no canteiro de obras.
Outro ponto importante a se concluir é que segurança e organização 
andam juntas. Diante disso, nada melhor do que se apostar em uma 
solução tecnológica especializada no segmento para gerenciar e 
automatizar processos e, com isso, padronizar e profissionalizar ainda mais 
os processos da construtora, elevando-a a um patamar de competitividade 
superior do mercado.
28
O Sienge é um sistema de gestão, também chamado de ERP – Enterprise 
Resource Planning, especializado na Indústria da Construção. Você pode 
gerenciar e integrar todas as áreas de uma empresa sem ter que abrir mão 
de um software que atenda com propriedade a produção da sua empresa. 
Com o Sienge e sua equipe altamente capacitada neste segmento, todas as 
necessidades do setor estão ao seu alcance.
Você encontra outros materiais disponíveis em nosso blog, sempre com 
novidades interessantes. 
Visite: www.sienge.com.br/blog/
SOBRE O SIENGE
29
O Construct App é o primeiro aplicativo de comunicação pensado 
especialmente para projetos de construção civil. Fácil e agradável de usar, 
qualquer pessoa que saiba enviar um e-mail ou mensagens instantâneas 
pelo celular saberá usar e aproveitar ao máximo todos os recursos do 
Construct App. Com ele você tem todas as suas obras na palma da mão.
Organize e centralize a comunicação com todos os envolvidos nas obras 
num mesmo lugar, de forma totalmente segura e confiável. Compartilhe 
fotos, vídeos e vários outros formatos de documentos em tempo real. Crie 
notas e marque-as sobre a planta de projeto. Gere e compartilhe relatórios 
em segundos, com apenas alguns cliques.
Acompanhe nosso Blog Construct para saber de dicas para melhorar os 
resultados da sua empresa e para se desenvolver como profissional de 
construção civil.
E conhecer o Construct App, agende uma demonstração gratuita! 
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SOBRE O CONSTRUCT
O primeiro aplicativo de comunicação móvel em projetos
30
REFERÊNCIAS
Blog do Sienge
Casas e Projetos
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea)
Gazeta do Povo
Guia Trabalhista
Portal SESMT
Segurança do Trabalho NWN
	INTRODUÇÃO
	1. uso adequado de equipamentos de proteção
	2. atenção às normas!
	3. Manutenção preventiva de máquinas
	4. Comportamento seguro
	5. Tecnologia a serviço da segurança
	CONCLUSÃO
	SOBRE o sienge
	REFERÊNCIAS

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