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Medindo Velocidade T.C. Meneses Centro Universitário Uninter Pap –Brasília (Asa Norte). – CEP: 70741-640 – Brasília – DF - Brasil e-mail: tcmeneses@gmail.com Resumo. A aceleração é a grandeza que determina a taxa de variação da velocidade em função do tempo. Em outras palavras, ela indica o aumento ou a diminuição da velocidade com o passar do tempo. A aceleração é uma grandeza vetorial, portanto, possui módulo, direção e sentido. Do latim attrĭtu, para além de ser sinónimo do termo “fricção ”, a palavra atrito refere- se à resistência que os corpos opõem quando se movem uns sobre os outros. Dá-se o nome de força de atrito àquela que resulta do atrito entre os corpos, isto é, que se opõe ao movimento de uma superfície sobre outra (de sentido contrário à componente da força que produz o deslocamento/movimento). Palavras chave: atrito, velocidade, deslocamento 5 Introdução Os procedimentos tomados a seguir, vão levantar dados sobre aceleração de um corpo que possui um coeficiente de atrito. Procedimento Experimental A área d e experimentos mostra um trenó em cima de um a mesa. A superfície da mesa pode ser alterada para diferentes materiais. Um pequeno foguete está preso ao trenó com a função de puxá-lo. Teste outros materiais para o trenó e para a mesa, observando quanto tempo o trenó leva para parar em cada um dos casos. Lembre-se de reiniciar o experimento usando o botão Reset antes de testar materiais diferentes. Escolha os materiais usando a aba de atrito (Frictions) no dispositivo de parâmetros(Parameters). Para cada tentativa, a note na Tabela os materiais do trenó e da mesa, a distância percorrida por ele e o tempo que demorou para parar. Se o trenó chegar a o fim da mesa, o experimento para automaticamente. Clique duas vezes ao lado de cada link em seu Lab book e identifique-os com os materiais correspondentes. Análise e Resultados Construindo gráficos no espaço abaixo, desenhe um gráfico espaço versus tempo traçando uma linha para cada um dos cinco experimentos. Use os dados dos links salvos em seu Lab book. Identifique o eixo horizonta l como Tempo (s) e o eixo vertical como Distância (m). Use cores diferentes para cada gráfico e não s e esqueça de utilizar um a escala adequada.. Gráfico com trenó madeira Gráfico com trenó borracha Gráfico com trenó plástico Gráfico com trenó aço Gráfico com trenó cimento Identifique, nos gráficos, quando o foguete foi desligado. Interpretando dados ao aumentar o atrito, o que acontece com a forma dos gráficos no período em que o foguete esteve acionado? Explique. De acordo com o gráfico geral e os experimentos, os objetos estão ganhando velocidade até 2 segundos, que é o tempo em que o foguete está ligado, após isso o gráfico de velocidade começa a cair proporcionalmente ao atrito do material. Interpretando dados O que acontece com a formados gráficos depois que o foguete é desligado? Lembre-se de que a declividade, em um gráfico espaço versus tempo, é a velocidade do objeto. Quando o foguete é desligado, as curvas passam a ter uma inclinação menor, observando o gráfico nota-se, que ela s passam a ter sua concavidade para baixo, ou seja, a mudança d a concavidade da curva indica que o bloco tinha um movimento acelerado e após o foguete ser desligado passa a ter um movimento retardado Aplicando conceitos quais forças atuam no trenó ao longo do experimento? Liste as forças que atuam nas diferentes etapas do movimento. Enquanto o foguete estava ligado atuavam quatro forças s: Força de propulsão do foguete, Força de Atrito com a superfície, Forca d a Gravidade ( Peso) e força de contato com a superfície ( Normal). Quando o foguete e desligado deixam de existir a Força de propulsão é quando o bloco cessa seu movimento, atuam apenas as Forças Peso e Normal. O que a forma da gráfica velocidade versus tempo informa sobre a aceleração ao longo do experimento? A aceleração é constante ou varia? Onde encontramos aceleração positiva? Onde encontramos desaceleração (aceleração negativa)? A forma dos gráficos d e velocidade versus tempo nos indica quando há forças atuando no bloco, ou seja, quando há existência de aceleração. Quando a reta está inclinada positivamente (para cima), a aceleração atua aumentando a velocidade do bloco, ou seja, o movimento e acelerado. Quando a reta está inclinada negativa mente (para baixo) , a aceleração atua diminuindo a velocidade do bloco, ou seja, o movimento e retardado. Nesse experimento, e m todos os casos, a aceleração é constante para o foguete ligado e posteriormente, para o foguete desligado. No movimento total a uma variação da velocidade no instante em que o foguete e desligado. Podemos verificar a existência d e aceleração constante, já que o gráfico se apresenta como um a reta inclinada. O que aconteceria se você repetisse o experimento utilizando um trenó mais pesado? A aceleração e o deslocamento seria m menores. Conclusão Conclui-se que a aceleração é a grandeza que determina a taxa de variação da velocidade em função do tempo. Em outras palavras, ela indica o aumento ou a diminuição da velocidade com o passar do tempo. A aceleração é uma grandeza vetorial, portanto, possui módulo, direção e sentido. O atrito, em física é a força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência a o movimento. É gerada pela esfericidade (rugosidade) dos corpos. A força de atrito é sempre paralela às superfície sem interação e contrária ao movimento relativo entre eles. Podem os então dizer que o atrito está diretamente ligado a velocidade de um corpo sobre ação de um a forca. Referências [1] Programa: Virtual Lab física Mecânica [2] Rodrigues, M.; Dias F.; Física na Nossa Vida; Porto Editora; 2004; Porto. [3]www.brasilescola.com/fisica/segunda-lei-newton.htm [4]http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Lei_de_Newton [5]http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/leisdenewton.php [6]http://www.infoescola.com/fisica/2a-lei-de-newton-principio-fundamental-da-mecanica/ [7] HALLIDAY E RESNICK. Fundamentos de física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 2007. [8] KELLER, Frederick. Física Volume 1. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004. [9] HEWIT, Paul. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.
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