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Aula 8 - A elaboração de uma teoria da sexualidade - o conceito de pulsão

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A elaboração de uma teoria da 
sexualidade 
O SEXUAL NA CLÍNICA PSICANALÍTICA E 
O CONCEITO DE PULSÃO SEXUAL 
 A virada decisiva da teoria 
 freudiana, que veio com os 
Três ensaios...(1905), foi a 
ampliação do conceito de 
sexualidade, que deixou de 
designar apenas os atos e o prazer 
ligados ao aparelho genital e 
passou a se referir a 
 
 um conjunto de excitações e 
 atividades surgidas na infância – 
 que depois, se integram na 
sexualidade adulta – e proporcionam 
um prazer que vai além da satisfação de 
uma necessidade fisiológica 
fundamental (por exemplo respirar e se 
alimentar são duas atividades que além 
de satisfazer necessidades 
vitais, proporcionam prazer). 
 A transformação do conceito 
 de sexualidade, que conferia a 
todo prazer uma conotação sexual, 
anunciava o desenvolvimento de uma 
teoria em que a energia psíquica 
alimenta as transformações da 
 “pulsão sexual”; um desvio 
do instinto. (p.99-100) 
 Por meio dos conceitos 
 de libido e pulsão, Freud 
 assinalou que a visão 
 tradicional de sexo só 
 levava em conta uma 
 faceta da vida 
 sexual humana. 
Objeto sexual 
• Anteriormente à fase auto-erótica, na qual a 
pulsão sexual perde seu objeto, há uma fase 
na qual a pulsão se satisfaz por “apoio” na 
pulsão de conservação e essa satisfação se dá 
graças a um objeto: o seio materno. 
• (ver o ato de sugar o dedo, p. 99) 
Objeto sexual 
• Atenção: apoio = relação que as pulsões 
sexuais mantem originalmente com as 
funções vitais que lhes fornecem uma fonte 
orgânica, uma direção e um objeto – 
fundamental na elaboração de uma teoria da 
sexualidade. O apoio não é o da criança na 
mãe, mas o da pulsão sexual em outro 
processo não-sexual, “sobre uma das funções 
somáticas vitais”. 
 
 
Objeto sexual 
• O auto-erotismo é um estado original da 
sexualidade infantil anterior ao do narcisismo, no 
qual a pulsão sexual, ligada a um órgão ou à 
excitação de uma zona erógena, encontra 
satisfação sem recorrer a um objeto externo. 
• O auto-erotismo se caracteriza por uma ausência 
de objeto sexual exterior - caráter contingente do 
objeto da pulsão sexual, pois é essa característica 
que vai distinguir a pulsão sexual do instinto. 
 
PULSÃO SEXUAL deve ser 
entendida como o desvio do 
instinto. 
Principia na atividade vital – sugar 
o alimento, (Pulsões parciais). 
A noção de pulsões parciais 
• Elementos primeiros a partir dos quais se vão 
constituir as organizações da libido. 
• Começam a funcionar num estado anárquico, 
inorganizado, que caracteriza o autoerotismo, 
enquanto umas estão ligadas a uma zona 
erótica determinada, outras são 
interdependentes e definidas pelo seu alvo. 
(fases da organização da libido) 
O Normal e o Patológico no terreno 
da sexualidade 
• Na ideia de continuidade entre o normal e o 
patológico, afirma-se que os atos sintomáticos 
são frequentes no homem normal. Os atos 
perturbados resultam de uma intersecção de 
forças. Estes atos podem ser de visão, de audição 
e de gesto. Cabe ressaltar os erros de memória. 
Já o ato inibido tanto se manifesta no domínio 
cognitivo (esquecimento) como no domínio 
motor (paralisia, tiques). Sobre o esquecimento, a 
originalidade de Freud consistiu em propor a tese 
do esquecimento ativo, isto é, de um 
esquecimento estratégico. 
O que define normalidade e 
perversão 
• PERVERSÃO, 
• Freud opondo-se à opinião popular acerca da 
sexualidade em três pontos básicos: a época do 
surgimento da pulsão sexual; a natureza 
necessariamente heterossexual do objeto e a limitação 
do objeto sexual à cópula. Nesse momento, Freud trata 
de definir a perversão em referência a um processo de 
negatividade, baseia-se no axioma da neurose como o 
negativo da perversão. Posteriormente, insere as 
perversões, a exemplo das neuroses, como núcleo do 
complexo de Édipo para, em 1927, no artigo O 
Fetichismo, definir a recusa da castração como 
mecanismo essencial da perversão. 
Por fim, a perversão é uma 
circunstância da espécie humana e o 
arranjo que foi possível ao sujeito em 
sua luta pela sobrevivência psíquica. 
 
São indeléveis as páginas que o amor ou a dor escrevem no livro 
do coração. 
 S. Albuquerque 
Em 1929-30, no seu já clássico “O 
Mal-Estar na Cultura”, Freud 
reafirma que o sentido da vida é a 
busca dos prazeres: “Quem fixa os 
objetivos da vida é simplesmente o 
Princípio do Prazer, que rege as 
operações do aparelho psíquico 
desde a sua origem”. 
Mas como o Princípio do Prazer 
não reconhece limites, adiamentos 
e muito menos o outro, não se 
pode identificar suas demandas 
com os objetivos de uma “vida 
feliz”. 
A civilização surge da necessidade 
de impor restrições à sofreguidão 
do Princípio de Prazer, no mínimo 
para que ele não destrua ou 
danifique seus próprios objetos e 
alguma felicidade seja possível ao 
longo de uma vida. 
COMPLEXO DE ÉDIPO PARA FREUD 
FUNÇÃO PATERNA PARA LACAN 
Metáfora Paterna/Nome do pai: Subjetivação da Lei Paterna 
 
Inconsciente: o inefável refúgio das particularidades individuais 
 
 
 
 O termo “pulsões” aparece 
cedo na obra freudiana, e é 
instrumentalizado a fim de 
compreender a impossibilidade de 
satisfação absoluta que pauta a 
sexualidade humana (infantil e adulta) 
na qual “o sexo anatômico nem 
sempre coaduna com os fins que lhe 
são dados”. 
 
 A pulsão possui quatro 
 características fundamentais: 
 
1)fonte (Quelle), a zona erógena de onde 
emana a excitação dita “sexual” (boca, 
mamilo, esfíncter, aparelho genital). 
 
2)impulso/ pressão, Drang, o motor 
ou força empreendida para a satisfação, 
uma força ou medida da exigência de 
trabalho; 
 
 
 3)objeto, que é variável (pessoa, 
 objeto ou qualquer coisa), sobre o 
qual são concentrados os investimentos 
pulsionais, é o que há de mais variável 
na pulsão; 
4)alvo/objetivo, Ziel, que é sempre sua 
satisfação, significando apaziguamento 
de uma tensão, redução da tensão 
produzida pela pressão (drang). 
 
 Se Freud diz que é preciso distinguir 
 4 termos da pulsão, os quais 
 aparecem disjuntos: 
Primeiro – Drang – o impulso 
Segundo – Quelle – a fonte 
Terceiro – Objekt – o objeto 
Quarto – Ziel – o alvo 
Lacan destaca que essa enumeração, que 
poderia parecer natural, não é tão natural 
assim. Por outro lado, são elementos 
disjuntos, descontínuos . (VER TEXTO) 
 Esse é o caso da pulsão (trieb) 
 em Freud: ela nunca se dá por si 
mesma (nem a nível consciente, nem a 
nível inconsciente). 
Além do mais, como vimos acima ela é 
meio física e meio psíquica. Daí seu 
caráter ‘mitológico’. (Luiz Alfredo Garcia-Roza, 
Freud e o Inconsciente, p. 115). 
 
 Falar das pulsões não é falarmos 
 de noções decifráveis 
descritivamente (como fonte, pressão, 
objeto, meta). 
 Os conceitos permitem uma descrição 
do real segundo um tipo de articulação 
que não pode ser retirado desse próprio 
real enquanto “dado”. São, portanto, 
autênticas ficções científicas. 
Assim, a pulsão só é conhecida 
pelos seus representantes . 
AS REPRESENTAÇÕES SÃO 
“PRESENTAÇÃO PSÍQUICA” DA 
PULSÃO, isto é: inscrições das 
pulsões nos sistemas psíquicos. 
PULSÕES SEXUAIS E PULSÕES DO EGO 
 
O primeiro dualismo pulsional: pulsão 
sexual e pulsão do ego. O conceito de 
narcisismoPULSÕES QUE TEM POR OBJETIVO A 
AUTOPRESERVAÇÃO 
 
 PULSÕES QUE FAVORECEM A 
 SEXUALIDADE, A CONSECUÇÃO DA 
SATISFAÇÃO SEXUAL 
 
PULSÕES DO EGO – só podem 
satisfazer-se com um objeto real, 
o princípio que rege seu 
funcionamento é o da realidade. 
 
PULSÕES QUE FAVORECEM A 
SEXUALIDADE, A CONSECUÇÃO DA 
SATISFAÇÃO SEXUAL – satisfazem-
se com objetos fantasmáticos e 
encontram-se sob o predomínio 
do princípio do prazer. 
 
Concepção de APOIO DA 
PULSÃO SEXUAL NO 
INSTINTO: 
Ao mesmo tempo que assimila 
uma vinculação entre a pulsão e 
o instinto, marca também um 
momento de desvio da primeira 
em relação ao segundo. 
Por isso, podemos falar que a 
pulsão é a desnaturalização 
do instinto. 
 
No texto SOBRE O NARCISISMO: 
uma introdução. 
Libido do Ego = libido narcísica 
(como libido investida no ego) 
 
Libido objetal faz referência 
ao objeto de investimento. 
Designa o investimento da 
libido sobre objetos externos. 
Conclui-se que a 
autoconservação nada mais 
seria do que um amor a si 
mesmo; portanto, toda pulsão é, 
em última instância, sexual. 
Em ALÉM DO PRINCÍPIO DO 
PRAZER: pulsões sexuais + 
pulsões de autoconservação = 
PULSÕES DE VIDA. 
PULSÕES DE VIDA contraposta à 
PULSÕES DE MORTE = tendência 
inerente a todo ser vivo de retornar 
ao estado anorgânico com a 
eliminação completa das tensões. 
OS DESTINOS DA 
PULSÃO 
 SIGMUND FREUD 
 
 REVERSÃO AO SEU OPOSTO 
RETORNO EM DIREÇÃO AO 
PRÓPRIO EU 
RECALCAMENTO 
SUBLIMAÇÃO 
 
 
 SIGMUND FREUD

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