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RESUMO DE DIREITO CIVIL I - AV1/AV2/AV3 - ESTÁCIO

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Resumo das aulas de Direito Civil 
 
LIVRO I – DAS PESSOAS 
 
TÍTULO I – DAS PESSOAS NATURAIS 
Direito Civil 
Geraldo Magela Batista 
Faculdade de Direito Ipatinga - FADIPA 
CAPÍTULO I – DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE 
Direito Civil 
Pessoa 
Artigo 1º - Direitos e Deveres 
• Natural 
 Pessoa Humana 
 
• Pessoa Jurídica 
 Empresas / Condomínios / etc. 
 
Personalidade Jurídica 
Artigo 2º - Início da Personalidade / Direitos do Nascituro 
Teoria Natalista 
Surge com a vida (Respirou tem vida) 
Nascituro • Ser concebido, mas que ainda não nasceu. 
 
• Não possui personalidade jurídica e sim, 
“expectativa de direito.” 
 
Outras Teorias • Condicional 
 
• Concepcionista 
 
Condicional 
Artigo 2º - Início da Personalidade / Direitos do Nascituro 
Teoria Condicional e Concepcionista 
Condicionada a um evento (Nascimento com vida) para 
adquirir personalidade jurídica. 
• O Nascituro tem “Expectativa extrapatrimonial.” 
 
• Está fora do que é considerado “Patrimônio” (nasceu 
morta não tem direito ao patrimônio) . 
Concepcionista 
Personalidade jurídica desde a concepção. 
Direitos patrimoniais – Tem que nascer com vida. 
Direito de nascer. 
Proteção jurídica a vida do nascituro. 
Capacidade 
Artigo 3º - Incapacidade Absoluta 
Medida da personalidade. 
• Capacidade de Direito ou Gozo. 
 
• Capacidade de Fato ou Exercício. 
Manifestação do poder de ação implícita no conceito da 
personalidade. 
Absolutamente incapazes são os impúberes (Menores de 16 anos). 
Capacidade pode ser: 
Não existe mais no Direito brasileiro, como regra, incapazes 
maiores de idade. 
Capacidade de Direito - Gozo 
Artigo 3º - Incapacidade Absoluta 
Própria do ser humano. Adquire ao nascer e só perde 
com a morte. 
Capacidade de Fato - Exercício 
Aptidão para exercer pessoalmente os atos da vida civil. 
Capacidade Plena = Capacidade de Direito + Capacidade de Fato 
Absolutamente Incapaz 
Artigo 3º - Incapacidade Absoluta 
São os impúberes (Menores de 16 anos) 
Representados 
• Pais 
 
• Tutores 
Representação e Assistência: Artigo 1.634 Inciso VII 
 
“Representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos 
da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, 
suprindo-lhes o consentimento.” 
Incapacidade: 
Artigo 4º - Incapacidade Relativa 
• Absoluta (Art. 3ª CC) 
 
• Relativa (Art. 4ª CC) 
Esta ligada: 
• Idade 
• Saúde 
• Desenvolvimento mental 
Não permitem que as pessoas exerça 
pessoalmente os seus interesses. 
Relativamente Incapaz: 
Artigo 4º - Incapacidade Relativa 
• Púberes (16 a 18 anos) Representante Legal 
 
• Maiores de 18 anos Curador 
Assistidos 
Curatela: Artigo 1.767 - Estão sujeitos a curatela: 
 
• Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade; 
• Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
• Os pródigos. 
Relativamente Incapaz: 
Artigo 4º - Incapacidade Relativa 
Assistidos 
• Púberes (Maiores de 16 anos e menores de 18 anos 
 
• Os ébrios habituais e os viciados em tóxico 
 
• Aqueles que, por causa transitória ou permanente, 
não puderem exprimir sua vontade 
 
• Os pródigos. 
Relativamente Incapaz: 
Artigo 4º - Incapacidade Relativa 
Deficiente 
O deficiente possui a capacidade plena e somente 
nos casos estritamente necessário é que ele será 
assistido ou submetido a curatela. 
Curatela: Artigo 2º do Estatuto do deficiente 
• Impedimento nas funções / Estrutura do corpo 
• Fatores socioambientais , psicológicos e pessoais 
• Limitações no desempenho de atividades 
• Restrição participação 
Artigo 4º - Incapacidade Relativa 
Estatuto da pessoa com deficiência: 
Artigo 6º reconhece que ele tem direito (pode): 
• Casar e constituir união estável 
 
• Exercer direitos sexuais e reprodutivos 
 
• Decidir o número de filhos 
 
• Informação sobre reprodução e planejamento familiar 
 
• Conservar sua fertilidade. Vedada esterilizar compulsória 
 
• Exercer o direito a família e convivência familiar 
 
• Exercer o direito a guarda, tutela, curatela, adoção - como 
adotante ou adotado - em oportunidades iguais com o 
demais 
Regra: Idade (Exceções) 
Artigo 5º - Cessação das incapacidades 
Aos 18 anos (Fim da menoridade) 
Emancipação 
• Voluntária 
 
• Judicial 
 
• Legal 
Emancipação Voluntária 
Artigo 5º - Cessação das incapacidades 
• Concedida pelos pais ou por um deles (morte ou 
desparecimento) 
 
• Pais com poder familiar suspenso não pode emancipar 
filhos 
 
• Não é um direito do filho. Mas ele tem que concordar 
Forma de Concretizar 
• Desejo dos pais e do filho 
 
• Escritura Pública 
 
• Não é necessário homologação 
 
• Registro cartório do 1ª ofício da comarca 
Emancipação Voluntária 
Artigo 5º - Cessação das incapacidades 
• Os pais respondem civilmente por danos causados a 
terceiro se o emancipado não tiver patrimônio. 
 
• A emancipação e irrevogável. 
Emancipação Judicial 
Artigo 5º - Cessação das incapacidades 
Quando o menor está sob tutela. O tutor não pode emancipar 
voluntariamente, pois não exerce o poder de família. 
Forma de Concretizar 
• Juiz ouve tutor e tutelado 
 
• O menor tem que concordar 
 
• Concedido por sentença judicial 
 
• Registro cartório do 1ª ofício da comarca domicilio menor 
Emancipação Legal 
Artigo 5º - Cessação das incapacidades 
• Casamento 
 
• Emprego público efetivo 
 
• Colação de grau em curso superior 
 
• Pelo estabelecimento civil ou comercial , existência 
de relação de emprego com economia própria. 
Previsto em Lei 
Personalidade se extingue: 
Artigo 6º - Extinção da Personalidade 
• Real 
 
• Simultânea ou comoriência - Artigo 8ª CC 
 
• Morte presumida - Artigo 7ª CC 
Com a morte - Artigo 6º CC 
Sem Decretação de Ausência 
Artigo 7º - Morte Presumida Sem Decretação de Ausência 
• Se for extremamente provável a morte de quem estava em 
perigo de vida. 
 
• Desaparecido em campanha ou feito prisioneiro e não for 
encontrado até 2 anos após o término da guerra. 
Somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e 
averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 
Comoriencia 
Artigo 8º - Comoriencia (Morte Simultânea) 
Duas ou mais pessoas falecem na mesma ocasião, sem saber 
quem morreu primeiro, presumem-se mortos simultaneamente. 
Importante: A apuração se quem morreu primeiro ou 
se morreram simultaneamente só interessa se for da 
mesma família para determinar os níveis sucessórios 
ou seja, reciprocamente herdeiras. 
CAPÍTULO III – DA AUSÊNCIA 
Direito Civil 
Linha do Tempo 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
0 1 3 10 20 
Anos 
Curadoria Sucessão Provisória Sucessão Definitiva 
• Curadoria: Artigo 22 ao Artigo 25 
 
• Sucessão Provisória: Artigo 26 ao Artigo 36 
 
• Sucessão Definitiva: Artigo 37ao Artigo 39 
Morte Presumida 
Com Decretação de Ausência 
Provocar o Judiciário – Artigo 22 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia - Curadoria 
• Feito pelas pessoas interessadas 
 
• Feito pelo Ministério Público 
Para que seja declarada a ausência 
Nomeação de Curadores – Artigo 25 
• Cônjuge 
 
 
 
• Ascendentes 
 
• Descendentes 
 
• Curador Dativo Nomeado pelo Juiz 
Que não esteja separado judicialmente,ou de fato, por mais de 2 anos 
antes da declaração da ausência . 
O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, 
conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o 
disposto a respeito dos tutores e curadores. 
Nomeação de Curadores 
Mandatário – Artigo 23 
Não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se 
os seus poderes forem insuficientes. 
Nomeação – Artigo 24 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia - Curadoria 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Provocar o Judiciário – Artigo 26 
Os interessados para requerer que se declare a ausência e se 
abra provisoriamente a sucessão. 
Depois de decorrido 1 ano da arrecadação dos bens do 
ausente ou 3 anos se ele deixou representante ou 
procurador. 
Interessados – Artigo 27 
• O cônjuge não separado judicialmente. 
 
• Os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 
• Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente 
de sua morte. 
 
• Os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Sentença Abertura Sucessão provisória – Artigo 28 
Produzira efeitos 180 
Dias 
Depois de publicado pela imprensa 
Mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e 
ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Sentença Abertura Sucessão provisória – Artigo 28 
Produzira efeitos 
• Não havendo interessados na sucessão provisória o Ministério 
Público irá requerê-la ao juízo competente. 
 
• Não comparecendo herdeiro/interessado num de até 30 dias, 
depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a 
sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do 
ausente pela forma estabelecida nos artigos 1.819 a 1.823. 
Artigo 1819 a 1823 
Trata-se da declaração de vacância e de prazo para que o bem passe 
para o poder público 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Posse pelos Herdeiros – Artigo 30 
• Os herdeiros para posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, 
mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. 
 
• Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia, os 
bens ficarão sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo 
juiz, e que preste essa garantia. 
 
• O Cônjuge, ascendentes e descendentes poderão, independentemente de garantia, 
entrar na posse dos bens do ausente. 
 
 
Artigo 29 
Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a 
conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em 
imóveis ou em títulos garantidos pela União. 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Outros Artigos 
• Art. 31. Os imóveis só serão alienados ou hipotecados por ordem do juiz. 
 
 
• Art. 32. Empossados nos bens os sucessores ficarão representando o 
ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de 
futuro forem movidas. 
 
 
• Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório 
do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este 
couberem. Os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses 
frutos e rendimentos. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência 
foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos 
frutos e rendimentos. 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Provisória 
Outros Artigos 
• Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, 
justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos 
rendimentos do quinhão que lhe tocaria. 
 
• Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento 
do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos 
herdeiros, que o eram àquele tempo. 
 
• Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de 
estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos 
sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas 
assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Definitiva 
Provocar o Judiciário 
Os interessados para requerer a sucessão definitiva e o 
levantamento cauções prestadas (garantias). 
• 10 anos depois de passada em julgado a sentença que 
concede a abertura da sucessão provisória. Artigo 37 
 
• 05 anos para os ausente com miais de 80 (oitenta) anos de 
idade. Artigo 38 
Desaparecimento de uma pessoa sem dela haver notícia 
Sucessão Definitiva 
Artigo 39 
Regressando o ausente nos 10 anos seguintes (ou aparecendo 
herdeiros) dá abertura da sucessão definitiva. 
 
• Haverão só os bens existentes no estado em que se acharem 
 
• Ou preço que os demais interessados houverem recebido pelos 
bens alienados depois daquele tempo. 
 
• Se, nos 10 (dez) anos o ausente não regressar, e nenhum 
interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados 
passarão ao domínio do poder público.

Outros materiais