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LICENCIATURA EM LETRAS PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE:VAE) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 PLANO DE AULA Paula RA: 1603163 São Gonçalo do Sapucaí 2017 Planejamento para disciplina de Português- 6° Ano do Ensino Fundamental Disciplina: Português Conteúdo: Interpretação de texto Objetivo: conhecer e explorar a historia “A bola” Material: Lápis, borracha e caderno Conhecimento prévio: Conhecimentos básicos de leitura e interpretação de texto Atividade motivacional: Ler a história para a turma e, depois, discutir sobre de que trata o texto, quais são os fatos marcantes, qual a mensagem que o texto transmite, enfim, interprete-o e converse sobre ele com os alunos. A Bola. Muitos antes de o Brasil ter-se tornado campeão mundial de futebol, nossos antepassados já faziam as suas “peladas”. Só que não eram como as de hoje, é claro, com traves, bandeirinhas, juiz e torcida. O futebol veio muito depois, com suas regras criadas pelos ingleses. Mas a bola, ou pelota, ou balão, ou “menina”, ou “redonda”, como dizem os locutores de futebol, já era usada desde a pré-história. É mencionada nos livros mais antigos e nas mais antigas gravuras. Home- Ro e outros escritores da antiga Grécia nos contam que o jogo de bola era considerado importante para dar maior elasticidade e graça ao corpo.São encontradas referências sobre jogos de bola entre os egípcios e mesmo entre os hebreus, que pouco se dedicavam ao atletismo. Os antigos romanos não eram também muito apreciadores de esportes. Gostavam de assistir às lutas dos gladiadores, é verdade, mas só de assistir: não participavam. Pois, mesmo entre eles, os jogos de bola eram muito difundidos. As casas de banho romanas tinham até um cômodo para esses jogos, e muitos senhores possuíam campos para os jogos de bola em suas casas. As antigas bolas também não eram como as de hoje. As primeiras bolas eram feitas de pedaços de couro costurados e “recheadas” dos mais diversos materiais. A menor das bolas, a harpastum, era uma bola muito dura e socada de penas. As maiores, as follis, eram cheias de ar, feitas de bexigas de animais, muito parecidas com as bolas atuais. A bola da Copa do Mundo de 2010, foi desenvolvida pela Adidas e se chama “Jabulani”, cujo significado é “para celebrar” em dialeto Bantu isiZulu (um dos onze oficiais da África do Sul). Com predomínio da cor branca, a bola apresenta traços africanos em 11 cores diversificadas. Com apenas 8 gomos, a bola foi desenvolvida com mais avançada tecnologia, que proporcionará total estabilidade Responda de acordo com o texto: 1) Quem criou as regras do futebol? (A) brasileiros (B ingleses (C) franceses (D) africanos 2) Quais são os outros nomes dados à bola? (A) laranja, fubeca, mulher, rodinha (B) ciranda, rebola, gorducha, moleca (C) pelota, balão, menina, redonda (D) rolinha, gorducha, xuxinha, rola-rola 3) Desde quando a bola era usada? (A) Desde a criação do primeiro mascote o leão Willie em 1966. (B) Desde a primeira Copa do Mundo em 1930 no Uruguai. (C) Desde 1928 pelo francês Jules Rimet. (D) Desde a pré-história. 4) Em que povos da antiguidade o jogo de bola era difundido? (A) egípcios, hebreus, romanos (B) gregos, persas, incas (C) maias,astecas,fenícios (D) babilônicos, 5) Como eram feitas as primeiras bolas? (A) couro de crocodilo e plástico cheias de água. (B) Borracha de pneu e bexiga de ar. (C) Feitas de pedaços de couro costurados,recheadas dos mais diversos materiais, penas e outras feitas de bexiga de animais e eram cheias de ar. (D) Lã de ovelha e bolas de meia, cheias de areia. 6) O que eram harpastum e follis? (A) nome do primeiro mascote da Copa de 1966 e nome do segundo mascote da Copa de 1970. (B) Bola muito dura feita de pedaços de couro e recheadas de diversos materiais e bola pequena feita de bexiga de animais, cheias de ar. (C) nome dado aos gols em Copas e nome dado as faltas dos jogadores. 7) Qual o significado do nome da bola “Jabulani” em dialeto Bantu isiZulu da Copa do Mundo 2010? (A) um dos doze dialetos oficiais do Brasil. (B) um dos doze dialetos oficiais da Argentina. (C) um dos doze dialetos oficiais da África do Sul. (D) Um dos doze dialetos oficiais da Itália. Avaliação Bimestral ‘ O dono da bola Ruth Rocha O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa. Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca. Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo: – Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola! – Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo… – Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto! E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo. A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo. Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca: – Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo! – Se eu não for o capitão do time, vou embora! – Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola! E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino. Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião: – Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino. Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva: – A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser! – Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum! – Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem. E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço. Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido. Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho. – Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola. Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém. E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando: – Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube! – Viva! – Viva o Catapimba! – Viva! – Viva o Carlos Alberto! – Viva! Então o Carlos Alberto gritou: – Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca! 1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história? 2) Quem narra a história participa dela ou não? 3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto. 4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer? 5) Qual era o nome do time? 6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta. 7) Relacione as ações às reações dos personagens: (1) O juiz marca falta. (2) Catapimba fez uma reunião para resolver o problema. (3) Caloca se arrepende e pede para voltar ao time. (4) O time conquista a vitória no campeonato. ( ) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas. ( ) Todos se abraçam e gritam “viva”. ( ) Caloca grita:“Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!” ( ) Os colegas recebem Caloca de volta ao time. 8) Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação: (1) 1° momento (2) 2° momento (3) 3° momento ( ) solitário ( ) briguento ( ) cooperativo ( ) egoísta ( ) zangado ( ) arrependido ( ) chantagista ( ) amigável ( ) encrenqueiro – Agora, leia este segundo texto: Futebol na raça Criado na Inglaterra em 1863, ele desembarcou no Brasil 31 anos depois, na forma de uma bola trazida debaixo do braço pelo estudante paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em clubes fechados ou colégios seletos. Negros e pobres estavam simplesmente proibidos de chegar perto dos gramados, mas mesmo à distância, perceberam o jogo e deles se agradaram. Estava ali uma brincadeira feita sob medida para pobre. Não exige equipamento especial além de um objeto qualquer que possa ser chutado como se fosse bola. Pode ser praticado na rua, no pátio da escola, no fundo do quintal. O número e o tipo de jogador dependem apenas de combinação entre as partes. Jogam o forte e o fraco, o baixinho e o altão, o gordo e o magro. (…) Maurício Cardoso. Revista Veja. 9) Compare esse texto com O dono da bola e assinale as alternativas corretas: ( ) Os dois textos tratam do mesmo assunto. ( ) O dono da bola é um texto informativo que traz dados sobre o futebol. ( ) Futebol na raça é um texto informativo e O dono da bola é a narração de uma história. ( ) A frase “O futebol chegou elitista, racista e excludente” não combina com o futebol de rua onde todos podem jogar. 10) Faça uma relação das palavras-chaves empregadas nos dois textos, ou seja, das expressões mais diretamente ligadas ao futebol. (No mínimo 10!) O homem e a galinha Ruth Rocha Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras. Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher: – Olha o ovo que a galinha botou. A mulher ficou contente: – Vamos ficar ricos! E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: – Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete! Vai que a mulher falou: – É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro! O marido não quis conversa: – Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo. Aí a mulher disse: – E se ela não botar mais ovos de ouro? – Bota sim! – o marido respondeu. A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: – Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho. – E se ela não botar mais ovos de ouro? – Bota sim. – respondeu o marido. Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: – Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal! – E se ela não botar mais ovos de ouro? – Bota sim – o marido falou. Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais. Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló. 11 – O texto recebe o título de O homem e a galinha, por quê? a) Porque eles são os personagens principais da história narrada. b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história. c) Porque são os narradores da história. d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias. e) Porque representam a oposição homem x animal. 12 – O marido não queria tratar a galinha de forma especial para: a) economizar dinheiro. b) ganhar fama. c) não acostumá-la mal. d) não chamar atenção. e) ser diferente. 13 – Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada significa: a) desprezada. b) infeliz. c) humilhada. d) bem tratada. e) maltratada. 14 – A mulher tratava bem a galinha porque ela era: a) comum. b) diferente. c) pequena. d) velha. e) grande. 15 – Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha? a) avareza b) conformismo c) ingratidão d) revolta e) hipocrisia 16 – A galinha foi embora para: a) procurar outras galinhas. b) mudar de galinheiro. c) procurar boa comida. d) fugir dos maus tratos. e) para mudar de ambiente. 17 – Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha? a) Farelo b) Pão-de-ló c) Sorvete d) Ovos e) Milho 18 – Qual das alternativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula? a) É um personagem preocupado com o corte de gastos. b) Mostra ingratidão em relação à galinha. c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros. d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher. e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha. 19 – Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada? a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem. b) Era uma vez um homem criador de galinhas. c) Era uma vez um proprietário de uma galinha. d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade. e) Certa vez um homem criava uma galinha. 20 – Era uma vez é uma expressão que indica tempo: a) bem localizado b) determinado c) preciso d) indefinido e) bem antigo 21- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase? a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro. b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro. c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro. d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico. e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha. 22 – O que faz a galinha ser diferente das demais? a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia. b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento. c) Pôr ovos de ouro antes da época própria. d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado. e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças. 23 – O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a): a) causa b) tempo c) explicação d) consequência e) comparação 24 – A presença de travessões no texto indica: a) a admiração da mulher b) a surpresa do homem c) a fala dos personagens d) a autoridade do homem e) a fala do narrador da história 25 – Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro? a) pão-de-ló / mingau / sorvete b) milho / farelo / sorvete c) mingau / sorvete / milho d) sorvete / farelo / pão-de-ló e) farelo / mingau / sorvete 26 – Dizem, eu não sei… Quem é o responsável por essas palavras? a) o homem b) a galinha c) o narrador d) a mulher e) o ovo
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