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CLASSIFICAÇÃO DE BENS ACESSÓRIOS

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CLASSIFICAÇÃO DE BENS ACESSÓRIOS 
A) Classifique cada espécie de bem acessório que aparece no comando da questão, justifique a sua resposta.
Bens acessórios, sua existência dependerá de um bem principal, em outras palavras a “existência supõe a do principal (art. 58 do CC-16 e 92 do CC-02) ” (STOLZE, 2007 p.268). Portanto estes bens não existem por si só.
A sua forma de classificação dependerá sempre de outro bem como referencial. Ex: casa é bem acessório em relação ao solo; sem o solo a casa não tem como existir; as portas e janelas são bens acessórios em relação à casa; sem a casa as portas e as janelas não exercerão a função a que se propõem. È importante mencionar que a importância da classificação é o “princípio de que o acessório segue o principal”. 
Temos várias espécies de bens acessórios, tais como: Pertenças, frutos e produtos, rendimentos e benfeitorias
NESTE CASO CONCRETO ENCONTRAMOS 
Benfeitorias necessárias: têm por fim conservar a coisa e impedir que ela se deteriore ou pereça. Ex: CONSERTARAM ALGUMAS INFILTRAÇÕES. São benfeitorias sem as quais a coisa iria se deteriorar.
Benfeitorias úteis: são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa. Ex: COLOCARAM UM FORNO DAQUELES INAMOVIVEIS.
Benfeitorias voluptuárias: são as benfeitorias de mero capricho ou recreação. Aumentam o valor da coisa ou tornam a coisa mais agradável. Ex: aplicaram papel de parede em todos os quartos.
Disposição encontrada no art. 96 do CC. Benfeitorias “são obras realizadas pelo homem na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la” (STOLZE, 2007, p.272 segundo Francisco Amaral, São estes os três tipos de benfeitorias.
B) O que Otávio e Talita podem fazer com os bens acessórios identificados no item anterior? Cabe direito de retenção/ justifique usa resposta.
Ressalte-se que é da tradição do direito brasileiro que as benfeitorias volu ptuárias não comportam nem o ressarcimento dos custos e, consequentemente, nem o exercício do direito de retenção. 2.1.2.6.4. 
Ressarcimento das benfeitorias. O locatário de apartamento alugado não é proprietário, mas possuidor de boa-fé. Se o locatário tomar a iniciativa de consertar a parede com infiltrações, esta terá sido uma benfeitoria necessária. Se resolver aumentar a sala esta terá sido uma benfeitoria útil. Se puser um jardim, esta terá sido uma benfeitoria voluptuária. Haverá ressarcimento quando forem feitas benfeitorias necessárias e benfeitoria úteis. Não há direito a indenização, mas sim do levantamento quando forem feitas benfeitorias voluptuárias, desde que sua remoção não se cause danos ao imóvel Art. 1.219 CC. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. Art. 1.220 CC. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias [não fala sobre úteis] ; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuária
Segundo o doutrinador, Bem acessório é o que supõe, para existir juridica­mente, um principal. Nos imóveis, o solo é o principal, sendo acessó­rio tudo aquilo o que nele se incorporar permanentemente (p. ex., uma árvore plantada ou uma construção), já que é impossível separar a idéia de árvore e de construção da idéia de solo.
O imóvel objeto de alienação por parte da administração pública do Estado de São Paulo é considerado, segundo o que 
dispõe o art. 99, inciso II, CC, um bem público de uso especial, porque é um prédio que está sendo efetivamente utilizado 
pela administração pública do estado, e, mediante o que dispõe o artigo 100, do CC, os bens de uso especial são 
inalienáveis, não sendo possível a sua tr ansferência para outra pessoa. Portanto, esse bem, na forma como se encontra, 
não é passível de alienação. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS: (respostas justificadas)

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