CONTABILIDADE FINANCEIRA 13

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GST0035 – CONTABILIDADE COMERCIAL E FINANCEIRA
Aula 13: Métodos de cálculo da depreciação
CONTABILIDADE COMERCIAL E FINANCEIRA
AULA 13: OPERAÇÕES COM IMOBILIZADO – MÉTODOS DE CÁLCULOS DA DEPRECIAÇÃO 
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Conceituar a Depreciação do Ativo 
Imobilizado; 
• Identificar os métodos de cálculos da 
Depreciação do Ativo Imobilizado.
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Conteúdo desta aula
Depreciação
1
Método da 
Soma dos dígitos
3
PRÓXIMOS 
PASSOSMétodo das Cotas Constantes
2
Depreciação acelerada
4
Alienação de 
Ativo Imobilizado
5
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Depreciação
O valor da depreciação acumulada não pode ultrapassar o custo de aquisição ou produção do 
bem.
O valor não depreciável dos bens sujeitos à depreciação que se tornarem imprestáveis ou caírem 
em desuso de ser reduzido do ativo imobilizado, baixando-se os bens. 
A depreciação é aplicável somente aos bens corpóreos que sofram perda de valor em virtude:
1. Do uso;
2. Da ação da natureza;
3. Da obsolescência.
De acordo com as circunstâncias, a depreciação é registrada a partir do momento em que o bem é 
instalado, posto em serviço ou está em condições de produzir.
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Depreciação
No caso de bens que só possam ser utilizados após a instalação, é ela que determina o início da 
depreciação. 
É o caso dos equipamentos industriais, em relação aos quais há uma presunção de entrada em uso 
após a instalação.
Se o bem pode ser empregado sem a necessidade de instalação, a depreciação é computada a 
partir do momento em que ele é posto em uso, como é o caso dos veículos.
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Depreciação X Exaustão
Os projetos florestais destinados à exploração de respectivos frutos, como é o caso dos pomares, 
estão sujeitos à depreciação, a partir da época em que se encontram em condições de produzir, o 
que se caracteriza pela possibilidade de colheita.
Não se confundem depreciação de projetos florestais e exaustão de recursos florestais.
EXAUSTÃO DE RECURSOS FLORESTAIS
Relativo ao corte e consequente 
esgotamento de recursos.
DEPRECIAÇÃO DE PROJETOS FLORESTAIS 
PARA EXTRAÇÃO DE FRUTOS
Em razão da vida útil da exploração por meio 
das colheitas.
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Critérios de Avaliação de Ativos
Relembrando os conceitos:
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Depreciação
Depreciação de edificações:
1. A depreciação deve ser registrada a partir da conclusão da obra e do início da utilização do bem;
2. O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-
se o destaque baseado em laudo pericial.
A legislação do IR não admite depreciação relativa a:
3. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
4. Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus 
rendimentos ou que sejam destinados à revenda;
5. Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades;
6. Bens para os quais haja registro de exaustão.
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Depreciação
Determinação da vida útil:
• Nos termos no CPC 27, os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos 
pela entidade principalmente por meio do seu uso.
• Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios 
econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.
• Ainda conforme o CPC 27, a vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada 
do ativo para a entidade.
• A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após o período 
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos 
futuros incorporados no ativo.
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Depreciação
Determinação da vida útil:
• Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que sua vida econômica. 
• A estimativa da vida útil é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade 
com ativos semelhantes.
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Depreciação – Métodos das Cotas Constantes
Método de cotas constantes (Método da linha reta):
Para cálculo da depreciação pelo método de cotas constantes é preciso primeiro definir a vida útil 
estimada do bem, bem como seu valor residual. 
VALOR RESIDUAL
Valor estimado que a empresa obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas estimadas 
de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
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Depreciação – Métodos das Cotas Constantes
Logo depois é necessário saber o valor depreciável do bem.
Após o cálculo do valor depreciável, estima-se a depreciação anual.
Valor depreciável = Custo do ativo - Valor residual
Depreciação anual = Valor depreciável
 Vida útil
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Depreciação – Métodos das Cotas Constantes
EXEMPLO 1:
Um bem foi comprado por R$ 1.000 e teve sua vida útil estimada em 5 anos, com valor residual de 
R$ 100. Qual o valor da depreciação anual desse bem?
• Depreciação anual = Valor depreciável = 1.000 - 100
 Vida útil 5
• Depreciação anual = 180
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Depreciação – Métodos das Somas dos Dígitos 
Método da soma dos dígitos:
Para cálculo da depreciação pelo método da soma dos dígitos, considera-se a soma dos dígitos dos 
anos que correspondem ao tempo de vida útil do bem.
Se um bem tem vida útil estimada em 10 anos, a soma dos dígitos é igual a 55.
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 = 55
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Depreciação – Métodos das Somas dos Dígitos 
A depreciação é apropriada de acordo com as frações correspondentes a cada um dos 10 anos de 
vida útil do bem.
Se o critério for de cotas crescentes, no primeiro ano teremos 1/55 do valor depreciável; no 
segundo, 2/55 e assim sucessivamente, até o último ano, quando a depreciação seria de 10/55.
Em regra, em caso de omissão na questão, prevalece o método das cotas decrescentes, porque os 
bens do imobilizado sofrem maior depreciação nos primeiros anos.
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Depreciação – Métodos das Somas dos Dígitos 
EXEMPLO 2:
Um bem foi comprado por R$ 1.000 e teve sua vida útil estimada em 5 anos, com valor residual de 
R$ 100. Qual o valor da depreciação por ano desse bem sabendo que a empresa utiliza o método 
da soma dos dígitos decrescente?
Valor depreciável
= 1.000 – 100 = 900
Soma dos dígitos
= 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
AnoCálculo da depreciação
1 = (5/15) x 900 = 300
2 = (4/15) x 900 = 240
3 = (3/15) x 900 = 180
4 = (2/15) x 900 = 120
5 = (1/15) x 900 = 60
TOTAL 900
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Depreciação – Acelerada
Depreciação acelerada:
A depreciação acelerada contábil consiste em se lançar contabilmente parcela de depreciação adicional 
àquela que é registrada com base no tempo de vida útil normal.
A depreciação acelerada contábil é aplicável exclusivamente a bens móveis.
De acordo com a legislação do IR, podem ser adotados em relação aos bens móveis, em função do número 
de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada:
Turno Coeficiente
Turno de oito horas 1,0
Dois turnos de oito horas 1,5
Três turnos de oito horas 2,0
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Depreciação – Acelerada
EXEMPLO 3:
Uma indústria que utilize máquina em dois turnos de oito horas, com taxa anual de depreciação de 
10% e valor de R$ 10.000, pode apurar a depreciação da seguinte forma:
• Depreciação normal = 10.000 x 10% = 1.000
• Coeficiente de depreciação acelerada x 1,5
• Depreciação contábil total = 1.500
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Alienação de Ativo Imobilizado
Os resultados obtidos na alienação de um ativo tem como base o valor contábil do bem, que 
corresponde ao custo de aquisição, diminuído da depreciação, amortização ou exaustão e perdas 
estimadas por redução ao valor recuperável.
Esse resultado pode ser positivo, negativo ou nulo:
POSITIVO  Valor da venda > Valor contábil
NEGATIVO  Valor da venda < Valor contábil
NULO  Valor na venda = Valor contábil
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Alienação de Ativo Imobilizado
EXEMPLO 4: Consideremos que um veículo de uso tenha sido registrado na contabilidade da 
companhia pelo valor de R$ 20.000. Até a data da alienação, o saldo da depreciação acumulada era 
de R$ 9.000 e o valor da venda foi de R$ 12.000 à vista.
Valor contábil = 
Custo - Depreciação acumulada 
= 20.000 - 9.000 = 11.000
Resultado da alienação = 
Venda - Valor Contábil =
 12.000 -11.000 = 1.000 (LUCRO)
CONTABILIZAÇÃO DA ALIENAÇÃO:
D – Caixa 12.000
C – Imóveis 11.000
C – Lucro na venda de imobilizado 1.000
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Exercício 1
Uma entidade pública registrou um veículo para compor seu ativo imobilizado pelo custo de 
aquisição de R$78.000,00.
No ato da contabilização, a entidade determinou que esse veículo terá um valor residual de 
R$21.000,00 e uma vida útil de cinco anos; o Método das Cotas Constantes foi escolhido para 
apropriação da depreciação.
Diante dessas informações, assinale a opção CORRETA.
a) A depreciação anual é no valor de R$4.200,00.
b) A depreciação mensal é no valor de R$1.300,00.
c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.
d) O valor depreciável do veículo será de R$78.000,00.
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Exercício 2
Uma sociedade empresária adquiriu um equipamento, por R$ 25.000, para uso em suas atividades. 
Para deixá-lo em condições de uso foi necessário gastar mais R$ 1.500.
• O equipamento ficou pronto para uso dia 02/01/2014, e a empresa estimou usar o 
equipamento por 5 anos.
• O valor residual estimado é de R$ 2.500, para qualquer método de depreciação adotado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014, operou por 2.600 horas e produziu 
1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de 2014, 
foi de:
a) R$ 4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$ 5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$ 5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$ 7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.
Assuntos da próxima aula:
1. Ativo Intangível;
2. Amortização;
3. Exaustão.
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