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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO- D. TRIBUTÁRIO I AV1 Qual a distinção entre imunidade e isenção? A distinção básica entre imunidade e isenção está em que a primeira atua no plano da delimitação da competência, e a segunda no plano do exercício da competência. Abaixo demostro mais algumas: Distinções: Para que desapareça uma imunidade, é preciso alterar a Constituição, já para que desapareça uma isenção, basta que a lei seja revogada. Só há que se falar em isenção se houve o exercício da competência tributária. A imunidade atua no plano da definição da competência tributária, tem previsão constitucional. A isenção atua no plano do exercício da competência tributária, é definida por lei infraconstitucional e é uma hipótese de exclusão do crédito tributário. A imunidade deve ser interpretada de maneira ampla ou restrita? Qual a justificativa? R: As normas de imunidades devem ser interpretadas ampliativamente. É assim que entende a doutrina e também é assim que vem aplicando o STF. Se o objetivo é proteger alguns direitos fundamentais, restringi-las poderia diminuir a proteção aos direitos fundamentais que estão pro trás de uma norma de imunidade. O que são as isenções heterônomas? Elas são possíveis no Brasil? Responda fundamentadamente. R: *As isenções heterônomas é aquela imposta por terceiro em relação ao ente que detém competência para tributar, constrangendo-o a deixar de tributar em determinadas hipóteses, ainda que com competência constitucional para tanto. O disposto no artigo 151, inciso III, da Carta Magna, revela que é vedado à União instituir isenções de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou seja, é defeso à União instituir isenções heterônomas. *No Brasil não é possível por vedação constitucional a União prevista no art 151, III, CF.
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