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Estatística Aplicada a Administração D OC E N T E : E S P. E N I O J OS É B OL OGN I N I C U R S O: A D M I N I S T RA ÇÃ O C E N T R O U N I V E R SI TÁ RI O N ORT E PA U L I S TA – U N OR P A U L A 3 – S É R I E S E S TAT Í STI C AS E GR Á FI C OS E S TAT Í S TI COS 2016 2 O termo tabela é muito utilizado para cálculos financeiros, listagem de nomes e até banco de dados. Esta inovação mudou o antigo papel para uma simples planilha eletrônica, onde se é editável no computador. Também, pode ser um quadro resumido em um conjunto de observações, conforme se observa na Figura 1: Corpo Cabeçalho Coluna Indicadora Linhas Cédula Título TABELAS 3 Corpo - Sendo conj. de linhas e colunas, onde indicam a variável em estudo; Cabeçalho – É o indicador das colunas para tabelas na parte superior; Coluna - É a indicadora que específica o conteúdo das linhas; Linhas – São cruzadas com as colunas no sentido horizontal, para posicionar cada elemento entre linha e coluna; Cédula – É conhecido como ponto de origem de uma linha, com uma coluna para escrever variáveis; Título – É conhecido como cabeçalho da tabela, sendo localizada no topo. TABELAS 4 De acordo com livro do (TIBONI, 2010), Estatística Básica pg. 30, tem-se: Título No rodapé deve ser colocada a fonte (quando Houver) Cabeçalho (Variável A) Cabeçalho (Variável B) Conjunto de linhas indicando os valores da variável A Conjunto de linhas indicando os valores da variável B TABELAS 5 A série estatística são tabelas que apresentam distribuição, onde o conjunto de dados é a função que apresenta época, local e espécie. Pode-se observar a existência de três elementos: “Tempo, Espaço e Espécie”. Também, podemos classificar em “Histórica, Geográfica e Específica”. Apresentaremos alguns exemplos nos próximos slides! TABELAS 6 Fonte: Ministério da Saúde Podem ser descritas como valores variáveis, com determinados locais discriminados segundo intervalo de tempo variável. Ano Número de infectados com a dengue 1997 249.239 1998 507.715 1999 184.064 2000 227.957 2001 428.115 2002 794.219 2003 346.138 2004 117.519 2005 248.189 2006 345.922 2007 559.954 Casos notificados no Brasil nos últimos dez anos – 1997/2007 TABELAS 7 Duração Média dos estudos superiores 1994 Fonte: Revista Veja Também, podemos descrever como valores variáveis, em determinado instante e, sendo discriminadas em regiões! Países Número de Anos Itália 7,5 Alemanha 7,0 França 7,0 Holanda 5,9 Inglaterra Menos de 4 Séries Geográficas, Espaciais, Territoriais ou de Localização TABELAS 8 Fonte: IBGE Sendo descritas como valores variáveis, contendo tempo e local, onde são discriminadas em especificações ou categoriais! Espécies Quantidade (1.000 Cabeças) Bovinos 154.440,8 Bubalinos 1.423,3 Equinos 549,5 Asininos 47,1 Muares 208,5 Suínos 34.532,2 Ovinos 19.955,9 Caprinos 12.159,6 Coelhos 6,1 Rebanhos Brasileiros 1992 Séries Específicas ou Categóricas TABELAS 9 É o estudo em uma única tabela de variação de valores com mais de uma variável. Também, é a conjugação de duas ou mais séries. Neste caso, é obtida a tabela de dupla entrada e sua classificação, podendo ser na horizontal (linha) e vertical (coluna). Entretanto, quando classificadas estas séries, poderemos obter casos de que a mesma leva duas ou mais classificações, conforme se observa na Tabela: Terminais Telefônicos em Serviço 1991/1993 Fonte: Ministério das Comunicações Esta tabela é classificada como: “Série geográfica e histórica”. Este nome é de origem a geográfico-histórica ou geográfico-temporal. Regiões 1991 1992 1993 Norte 342.938 375.658 403.494 Nordeste 1.287.813 1.379.101 1.486.649 Sudeste 6.234.501 6.729.467 7.231.634 Sul 1.497.315 1.608.989 1.746.232 Centro-Oeste 713.357 778.925 884.822 Séries Conjugadas (Tabela de Dupla Entrada) 10 É um conceito a ser lembrado neste capítulo 3, pois revela a importância de trabalhar com tabelas e histogramas. Neste caso, é o estudo de valores de suas amostras, porém representados em frequências. Estaturas de 100 Alunos da Escola X – 1995 Dados Fictícios Estaturas (cm) Nº de Alunos 140 |--- 145 2 145 |--- 150 5 150 |--- 155 11 155 |--- 160 39 160 |--- 165 32 165 |--- 170 10 170 |--- 175 1 TOTAL Σ = 100 Distribuição de Frequência 11 Anos Toneladas 1991 29.543 1992 30.712 1993 40.663 1. Classifique as séries: a) Produção de Borracha Natural 1991/1993 Fonte: IBGE Espécies Número (1.000 Cabeças) Galinhas 204.160 Galos, frangos, frangas e pintos 435.465 Codornas 2.488 b) Avicultura Brasileira 1992 Fonte: IBGE EXERCÍCIOS 12 c) Vacinação Contra a Poliomielite – 1993 Fonte: Ministério da Saúde d) Aquecimento de um Motor de Avião de Marca X Dados Fictícios Regiões Quantidade Norte 211.209 Nordeste 631.040 Sudeste 1.119.708 Sul 418.785 Centro- Oeste 185.823 Minutos Temperatura (ºC) 0 20 1 27 2 34 3 41 4 49 5 56 6 63 EXERCÍCIOS 13 Processos Quantidade (1.000 t) 1991 1992 1993 Oxigênio básico 17.934 18.849 19.698 Forno Elétrico 4.274 4.637 5.065 EOF 409 448 444 Produção Brasileira de Aço Bruto 1991/1993 Fonte: Instituto Brasileiro de Siderurgia. Exportação Brasileira 1985 – 1990 -1995 Fonte: Mic e Secex. Importadores 1985 % 1990 % 1995 % América Latina 13,0 13,4 25,6 EUA e Canadá 28,2 26,3 22,2 Europa 33,9 35,2 20,7 Ásia e Oceania 10,9 17,7 15,4 África e Oriente Médio 14,0 8,8 5,5 e) f) GRÁFICO ESTATÍSTICOS 14 É uma forma de apresentar os dados estatísticos, a fim de objetivar a produção, ou seja, sendo uma impressão mais rápida e viva do fenômeno em estudo. Sendo compreensíveis a séries. Requisitos Fundamentais: Simplicidade – É importante a simplicidade do gráfico eliminando traços, detalhes e erros; Clareza – Possibilita a interpretação correta dos valores; Veracidade – Expressa a verdade em estudo. DIAGRAMAS 15 São gráficos geométricos de, no máximo, duas dimensões; Para sua construção, em geral, fazemos uso do sistema cartesiano. É uma linha poligonal na representação estatística, ou seja, gráfico em linha é aplicação de representação de coordenadas cartesianas. Estes eixos cartesianos por duas retas perpendiculares, também um ponto de intersecção sendo a origem. Neste caso temos: O eixo das abscissas na horizontal (ou eixo dos x), enquanto que na vertical, eixo das ordenadas (ou eixo dos y), exemplo: GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA 16 Resumindo se o eixo x e o eixo y se encontrarem, então teremos um par ordenado como (x, y) no plano cartesiano. Portanto, é dado como Poligonal sendo um gráfico em linha ou em curva, representação: GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA 17 É comum querer chamar a atenção sombreando, hachura o gráfico no seguinte aspecto: GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA 18 É comum em um sistema de coordenadas a variação de dois fenômenos sendo denominada área de excesso: GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA 19 São retângulos dispostos verticalmente (em colunas de base e alturas proporcionais aos dados) ou horizontalmente (em barras com mesma altura e comprimentos proporcionais aos dados). Exemplo 1 em colunas: GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS 20 Exemplo 2: Gráfico em Barras. GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS 21 É estudado quando se quer representar dois ou mais dados para comparações: GRÁFICO EM COLUNAS OU EM BARRAS 22 É um formato de círculo em 360ºsendo apresentados os dados proporcionais em setores de uma regra de três simples e direta, exemplo:: GRÁFICO EM SETORES 23 GRÁFICO EM SETORES 24 GRÁFICO POLAR 25 GRÁFICO POLAR 26 É a representação sobre uma carta geográfica, por pontos, hachuras e cores. Exemplo: CARTOGRAMA 27 Constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva, exemplo: PICTOGRAMA 28 EXERCÍCIO PRÁTICO 1 29 Construímos um retângulo de comprimento qualquer escolhido para representar todo o fato, e fazemos uma regra de três para calcularmos o comprimento representativo de cada parte que o compõe. EXERCÍCIO PRÁTICO 1 30 Vamos fazer o retângulo base com 20 cm e calcularemos as suas partes por regra de três. Por exemplo, para a 1ª série, teríamos: EXERCÍCIO PRÁTICO 2 31 Se aproveitarmos o mesmo exemplo anterior, alunos do Grupo Escolar K, em 2005, o gráfico de setores será: EXERCÍCIO PRÁTICO 2 32 Se aproveitarmos o mesmo exemplo anterior, alunos do Grupo Escolar K, em 2005, o gráfico de setores será: LISTA DE EXERCÍCIOS 33 1. Na construção de um gráfico de setores, para uma população de 500 pessoas, o evento que tiver uma frequência igual a 200, será representado por um setor de quantos graus? a) 72 b) 200 c) 120 d) 144 e) 80 2. Os gráficos Pictóricos, apesar de não terem precisão de informações, são largamente utilizados em: a) livros b) Mapas c) censo demográfico d) Publicidade e) pesquisas LISTA DE EXERCÍCIOS 34 3. O tipo de diagrama de área que procura demonstrar a proporção de partes em um todo representado por um círculo é: a) gráfico de setores; b) gráfico de colunas compostas; c) Pictograma; d) Cartograma. 4. Qual dos fenômenos abaixo descritos seria, normalmente, representado graficamente por uma curva de frequência em forma de "U"? a) variação de pesos de um conjunto de pessoas; b) distribuição de rendas; c) mortalidade por faixa etária; d) QI de um grupo de pessoas; e) fenômenos econômico-financeiros. LISTA DE EXERCÍCIOS 35 5. Correlacione a segunda coluna com a primeira e registre a opção correta: 1. Número de vezes que um valor se repete 2. Representação geométrica dos fenômenos 3. Retângulos equidistantes colocados em eixo cartesiano, verticalmente, para representar fenômenos. 4. Representação de séries históricas, normalmente, que permite verificar a tendência geral do fenômeno. 5. Apresentação de dados agrupados em subintervalos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36 BÁSICA: CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 19--, 20--. SILVA, E. M. et al. Estatística: para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 19--. TIBONI, C. G. R. Estatística Básica: para os cursos de administração, ciências contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 20--. COMPLEMENTAR: HOFFMANN, R. Estatística para economistas. São Paulo: Pioneira, 19--. MARTINS, G. A; DONAIRE, D. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas, 19--. MORETTIN, P. A; BUSSAB, W. O. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 19--, 20--. FONSECA, J. S; MARTINS, G. A. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 19--. SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: Makron Books do Brasil, 19--.
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